quinta-feira, 30 de junho de 2011

A Alma do Mundo


Quando você conseguir superar graves problemas de relacionamentos, não se detenha na lembrança dos momentos difíceis, mas na alegria de haver atravessado mais essa prova em sua vida.

Quando sair de um longo tratamento de saúde, não pense no sofrimento que foi necessário enfrentar, mas na benção de Deus que permitiu a cura.

Leve na sua memória, para o resto da vida, as coisas boas que surgiram nas dificuldades.
Elas serão uma prova de sua capacidade, e lhe darão confiança diante de qualquer obstáculo.

Uns queriam um emprego melhor;
outros, só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta;
outros, só uma refeição.
Uns queriam uma vida mais amena;
outros, apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos;
outros, ter pais.

Uns queriam ter olhos claros; outros, enxergar.
Uns queriam ter voz bonita; outros, falar.
Uns queriam silêncio; outros, ouvir.
Uns queriam sapato novo; outros, ter pés.

Uns queriam um carro; outros, andar.
Uns queriam o supérfluo;
outros, apenas o necessário.
Há dois tipos de sabedoria:
a inferior e a superior.

A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe.
Tenha a sabedoria superior. Seja um eterno aprendiz na escola da vida.

A sabedoria superior tolera, a inferior julga;
a superior alivia, a inferior culpa;
a superior perdoa, a inferior condena.
Tem coisas que o coração só fala para quem sabe escutar!

(Chico Xavier)

terça-feira, 28 de junho de 2011

Sábio

Seja humilde e permanecerás integro. Curva-te e permanecerás ereto. Esvazia-se e permanecerás repleto. Gasta-te e permanecerás novo.

O sábio não se exibe e por isso brilha. Ele não se faz notar e por isso é notado. Ele não se elogia e por isso tem mérito. E, porque não está competindo, ninguém no mundo pode competir com ele.

Lao Tsé

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Preguiçosa?


"Belinha acordou às seis, arrumou as crianças, levou-as para o colégio e voltou para casa a tempo de dar um beijo burocrático em Artur, o marido, e de trocarem cheques, afazeres e reclamações.

Fez um supermercado rápido, brigou com a empregada que manchou seu vestido de seda, saiu como sempre apressada, levou uma multa por estar dirigindo com o celular no ouvido e uma advertência por estacionar em lugar proibido, enquanto ia, por um minuto, ao caixa automático tirar dinheiro.

No caminho do trabalho batucava ansiedade no volante, num congestionamento monstro, e pensava quando teria tempo de fazer a unha e pintar o cabelo antes que se transformasse numa mulher grisalha.

Chegando ao escritório, foi quase atropelada por uma gata escultural que, segundo soube, era a nova contratada da empresa para o cargo que ela, Belinha, fez de tudo para pegar, mas que, apesar do currículo excelente e de seus anos de experiência e dedicação, não conseguiu.

Pensou se abdômen definido contaria ponto, mas logo esqueceu a gata, porque no meio de uma reunião ligaram do colégio de Clarinha, sua filha mais nova, dizendo que ela estava com dor de ouvido e febre.

Tentou em vão achar o marido e, como não conseguiu, resolveu ela mesma ir até o colégio, depois do encontro com o novo cliente, que se revelou um chato, neurótico, desconfiado e com quem teria que lidar nos próximos meses.

Saiu esbaforida e encontrou seu carro com pneu furado. Pensou em tudo que ainda ia ter que fazer antes de fechar os olhos e sonhar com um mundo melhor. Abandonou a droga do carro avariado, pegou um táxi e as crianças.

Quando chegou em casa, descobriu que tinha deixado a porra da pasta com o relatório que precisava ler para o dia seguinte no escritório!

Telefonou para o celular do marido com a esperança que ele pudesse pegar os papéis na empresa, mas continuava fora de área.

Conseguiu, depois de vários telefonemas, que um motoboy lhe trouxesse os documentos.

Tomou banho, deu o jantar para as crianças, fez os deveres com os dispersos e botou os monstrinhos para dormir.

Artur chegou de uma reunião em São Paulo reclamando de tudo. Jantaram em silêncio.

Na cama ela leu metade do relatório e começou a cabecear de sono. Artur a acordou todo animado, a fim de jogo. Como aqueles momentos estavam cada vez mais raros no casamento deles, ela resolveu fazer um último esforço (...).

Deram uma meio rápida, meio mais ou menos, e, quando estava quase pegando no sono de novo, sentiu uma apalpadinha no seu traseiro com o seguinte comentário:

- Tá ficando com a bundinha mole, Belinha... deixa de preguiça e começa a se cuidar.

Belinha olhou para o abajur de metal e se imaginou martelando a cabeça de Artur até ver seus miolos espalhados pelo travesseiro!

(...)

Em seguida usou a técnica que aprendeu num livro de auto-ajuda: como controlar as emoções negativas.

Respirou três vezes profundamente, mentalizando a cor azul, e ponderou. (...) Resolveu agir com sabedoria.

No dia seguinte, não levou as crianças ao colégio, não fez um supermercado rápido, nem brigou com a empregada. Foi para uma academia e malhou duas horas. De lá foi para o cabeleireiro pintar os cabelos de acaju e as unhas de vermelho. Ligou para o cliente novo insuportável e disse tudo que achava dele, da mulher dele e do projeto dele.

E aguardou os resultados da sua péssima conduta, fazendo uma massagem estética que jura eliminar, em dez sessões, a gordura localizada.

Enquanto se hospedava num spa, ouviu o marido desesperado tentar localiza-lá pelo celular e descobrir por que ela havia sumido. Pacientemente não atendeu. E, como vingança é um prato que se come frio, mandou um recado lacônico para a caixa postal dele.

- A bunda ainda está mole. Só volto quando estiver dura.
Um beijo da preguiçosa..."

Extraído do livro "Este sexo é feminino", de Patrícia Travassos.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Começa o começo!

Quando eu era criança e pegava uma tangerina para descascar, corria para meu pai e pedia: - "pai, começa o começo!". O que eu queria era que ele fizesse o primeiro rasgo na casca, o mais difícil e resistente para as minhas pequenas mãos.

Depois, sorridente, ele sempre acabava descascando toda a fruta para mim. Mas, outras vezes, eu mesmo tirava o restante da casca a partir daquele primeiro rasgo providencial que ele havia feito.

Meu pai faleceu há muito tempo (e há anos, muitos, aliás) não sou mais criança. Mesmo assim, sinto grande desejo de tê-lo ainda ao meu lado para, pelo menos, "começar o começo" de tantas cascas duras que encontro pelo caminho. Hoje, minhas "tangerinas" são outras. Preciso "descascar" as dificuldades do trabalho, os obstáculos dos relacionamentos com amigos, os problemas no núcleo familiar, o esforço diário que é a construção do casamento, os retoques e pinceladas de sabedoria na imensa arte de viabilizar filhos realizados e felizes, ou então, o enfrentamento sempre tão difícil de doenças, perdas, traumas, separações, mortes, ificuldades financeiras e, até mesmo, as dúvidas e conflitos que nos afligem diante de decisões e desafios.

Em certas ocasiões, minhas tangerinas transformam-se em enormes abacaxis...

Lembro-me, então, que a segurança de ser atendido pelo papai quando lhe pedia para "começar o começo" era o que me dava a certeza que conseguiria chegar até ao último pedacinho da casca e saborear a fruta. O carinho e a atenção que eu recebia do meu pai me levaram a pedir ajuda a Deus, meu Pai do Céu, que nunca morre e sempre está ao meu lado. Meu pai terreno me ensinou que Deus, o Pai do Céu, é eterno e que Seu amor é a garantia das nossas vitórias.

Quando a vida parecer muito grossa e difícil, como a casca de uma tangerina para as mãos frágeis de uma criança, lembre-se de pedir a Deus:

"Pai, começa o começo!". Ele não só "começará o começo", mas resolverá toda a situação para você.

Não sei que tipo de dificuldade eu e você encontraremos pela frente. Sei apenas que vou me garantir no Amor Eterno de Deus para pedir, sempre que for preciso: "Pai, começa o começo!".

Autor desconhecido

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Aprender a conviver

Durante a era glacial muitos animais morriam por causa do frio.

Os porcos-espinho, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor.

Por causa disso, decidiram se afastar uns dos outros e voltaram a morrer congelados.

Então, precisavam fazer uma escolha: desaparecer da face da Terra ou aceitar os espinhos dos companheiros. Com sabedoria, decidiram ficar juntos para se agasalharem e sobreviver.

Aprenderam a conviver com as feridas que a relação com outras pessoas podem causar, e que o mais importante é aceitar o que o outro "pode" oferecer.

Portanto, precisamos entender que o melhor relacionamento, não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro e consegue admirar suas qualidades.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Barril de vinho

Nos Alpes Italianos existia um pequeno vilarejo que se dedicava ao cultivo de uvas para produção de vinho. Uma vez por ano, lá ocorria uma festa para comemorar o sucesso da colheita.

A tradição exigia que, nesta festa, cada morador do vilarejo trouxesse uma garrafa do seu melhor vinho, para colocar dentro de um barril que ficava na praça central.

Entretanto, um dos moradores pensou: "Porque deverei levar uma garrafa do meu mais puro vinho? Levarei uma cheia de água, pois no meio de tanto vinho o meu não fará falta". Assim pensou e assim fez.

No auge dos acontecimentos, como era de costume, todos se reuniram na praça, cada um com sua caneca, para pegar uma porção daquele vinho, cuja fama se estendia além das fronteiras do país.

Contudo ao abrir a torneira do barril, um silêncio tomou conta da multidão. Daquele barril saiu apenas água.

Como isso aconteceu?

Acontece que todos pensaram como aquele morador: "A ausência da minha parte não fará falta".

Nós somos muitas vezes conduzidos a pensar: "Tantas pessoas existem neste mundo que se eu não fizer a minha parte, isso não terá importância".

O que aconteceria com o mundo se todos pensassem assim?

Todos temos uma missão a cumprir, o melhor é tentar realizá-la da melhor maneira possível. Sempre amando, amparando e respeitando o próximo.

Autor desconhecido

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Hora de sorrir...

Suicídio frustrado

Tia Amparo, mulher de 93 anos, particularmente afetada pela morte recente do seu marido, decidiu suicidar-se e juntar-se a ele no além.
Pensando que o melhor seria acabar rápido com o assunto, foi buscar a velha pistola do exército que pertencera ao seu marido e tomou a decisão de disparar um tiro no coração, destroçado pela dor da perda.
Não querendo falhar o tiro num órgão vital e tornar-se um vegetal e um fardo para os seus familiares, telefonou ao seu médico para perguntar onde ficava exatamente o coração.

O médico respondeu-lhe:

- "Dona Amparo, que pergunta... seu coração está exatamente debaixo do seu seio esquerdo."

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Ser como cachorro

Se um cão fosse seu professor... Você aprenderia coisas assim:

Quando alguém que você ama chega em casa, corra ao seu encontro.
Nunca perca uma oportunidade de ir passear de carro.
Permita-se experimentar o ar fresco do vento no seu rosto.
Mostre aos outros que estão invadindo o seu território.
Tire uma sonequinha no meio do dia e espreguice antes de levantar.
Corra, pule e brinque todos os dias.
Tente se dar bem com o próximo e deixe as pessoas te tocarem.
Não morda quando um simples rosnado resolve a situação.
Em dias quentes, pare e role na grama, beba bastante líquidos e deite debaixo da sombra de uma árvore.
Quando você estiver feliz, dance e balance todo o seu corpo.
Não importa quantas vezes o outro te magoa, não se sinta culpado... volte e faça as pazes novamente.
Aproveite o prazer de uma longa caminhada. Se alimente com gosto e entusiasmo.
Coma só o suficiente.
Seja leal.
Nunca pretenda ser o que você não é.
Se você quer se deitar embaixo da terra, cave fundo até conseguir.

E o mais importante de tudo... Quando alguém estiver nervoso ou triste, fique em silêncio, fique por perto e mostre que você está ali para confortar. A amizade verdadeira não aceita imitações!

Autor desconhecido

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Você tem valor!

Você veio a este mundo repleto de valor.

Quando Deus nos criou, viu que isso era "muito bom". Você é a coisa mais interessante que Deus já criou. Você tem mais potencial do que qualquer outra criatura que Deus tenha feito.

Você pode não ter atingido ainda o seu potencial ou realizado as suas possibilidades, mas isso não diminui o seu valor. Durante toda sua vida, você terá um valor inerente como pessoa.

Na vida fazemos muitos julgamentos. Fazemos julgamentos sobre o que vestir, o que comer, aonde ir, que carreiras seguir e quem escolher para amigos, mas nenhum julgamento é tão importante como o que fazemos sobre nós mesmos.

Este único julgamento influencia tudo o que fazemos, afetando as nossas atitudes quanto à vida. Este julgamento se torna o catalisador que inicia e enriquece nossos relacionamentos. O relacionamento que temos com nós mesmos é o mais importante que teremos. As melhores coisas da vida vêm para aqueles que apreciam a si mesmos.

Algumas pessoas têm dificuldade em acreditar que sucesso, ou grandeza ou valor, podem acontecer nas suas vidas, ou nas vidas daquelas que estão ao seu redor.

Grandeza e sucesso emergem de pessoas que começam a aceitar a si mesmas e as habilidades que lhes foram dadas por Deus.

Você não pode fazer tudo, mas lembre que você pode fazer algo: "Eu sou apenas um, mas ainda sou um. Não posso fazer tudo,mas ainda posso fazer algo; e porque não posso fazer tudo, não recusarei fazer algo que posso fazer".

Você é alguém especial. Aceite isso. Celebre isso. Esse é o início de uma vida de sucesso.

Autor desconhecido