sexta-feira, 30 de novembro de 2007

A importância do trabalho interdisciplinar



Todos sabemos que a maioria dos casos de obesidade é motivada por fatores psicológicos.

Mesmo os casos em que há algum distúrbio orgânico, deve ser considerado também o fator emocional. Quando tratada apenas por médicos e esse ignora o fato, pode acontecer da pessoa emagrecer inicialmente, mas após algum tempo retornar ao peso anterior, pois a causa emocional não foi tratada, o que poderá levar a pessoa a comer novamente compulsivamente.

Os médicos em geral enfocam a parte orgânica e, dependendo da formação, raramente perguntam quando o peso começou a se alterar, se começou após uma crise


financeira, o término de uma relação afetiva, conflitos internos, fatores esses que podem contribuir para o aumento de peso.

Quando o seu peso começou a alterar? Qual foi o motivo?
Não é só a falta de conhecimento que faz com que uma pessoa engorde, pois há muita informação disponível para todos, mas é como se houvesse uma força dentro dela que enfraquece sua força de vontade, rouba-lhes o ânimo, a perseverança, determinação, impedindo de colocar em prática tudo aquilo que sabe.

Essa força é a motivação inconsciente, pois o inconsciente exerce um forte poder sobre as atitudes, atos e motivações e cabe a cada um identificar a origem da compulsão alimentar, que também pode ser auxiliado por um psicólogo.

As causas podem ser muitas. Por exemplo, há casos de pessoas que presenciaram a mãe dando a seu irmão, do qual não gostavam por ciúmes, frutas, legumes, verduras e passaram para estes a rejeição que tinham do irmão. Esse é apenas um exemplo dos diversos fatores que podem fazer com que uma pessoa tenha dificuldade para mudar seus hábitos alimentares, que quase sempre estão relacionados com alguma causa emocional. Por isso, a importância do trabalho ser feito por diversos profissionais, onde cada um complementa o trabalho do outro, contribuindo para um melhor resultado.

As propagandas insistentes sobre bolos, chocolates, balas, comidas com aparências irresistíveis levam as pessoas a acreditarem que tais alimentos são indispensáveis. Desde pequenos, por exemplo, somos condicionados a adoçar o leite, o café, o chá e raramente vemos o mesmo em relação à verduras e legumes. Há também muitas propagandas que enfatizam o valor de muitos remédios prometendo emagrecer com facilidade, obtendo rapidamente um corpo esbelto e levando a doce ilusão de que ao consumí-los rapidamente conseguirão seus objetivos.

Esses condicionamentos podem interferir em qualquer programa de reeducação alimentar. E, de ilusão em ilusão, passam a consumir todos os indicados. Não obtendo resultados ou conseguindo por apenas um tempo, se frustram, contribuindo por diminuir cada vez mais a auto-estima, deixando de acreditar serem capazes.

Eliminar alguns quilinhos, todos sabem na teoria, mas fazer isso com seriedade, responsabilidade, sabedoria, progressiva e lentamente é uma ciência que poucos sabem. Segue abaixo algumas dicas básicas para eliminar os quilinhos indesejados:

Deite, feche os olhos, relaxe cada músculo do seu corpo e imagine provar suas refeições com alegria, saúde, sem doces;
Caso não goste de verduras, legumes, frutas, siga o mesmo procedimento acima e deixe que seu inconsciente lhe traga informações sobre as circunstâncias em que você passou a não gostar desses alimentos. Ou ainda, procure informações como era sua alimentação quando criança pode ser que você descubra algum fato importante;
Ao fazer sua alimentação, preste atenção no aroma de cada alimento;
Observe também sua mastigação, fazendo-a lentamente;
Evite comer assistindo televisão ou lendo, pois isso fará com que coma sem perceber a quantidade;
Crie condições para você comer, prepare uma mesa arrumada, mesmo que seja só para você;
Durante a refeição evite pensar ou falar sobre as preocupações que estão te afligindo, pois não será nesse momento que você irá resolvê-las;
Utilize um prato pequeno para não cair na tentação de que deve acrescentar um pouco mais.
Evite ir ao supermercado ou fazer suas compras com fome, pois poderá comprar mais que o necessário.

Essas dicas não substituem a orientação da nutricionista, mas poderão lhe dar recursos psicológicos para trabalhar sua mente de modo benéfico para alcançar o resultado desejado, pois o pensamento tem influência em todo o corpo e organismo. O fato de estar atento à sua alimentação poderá fazê-la comer menos e ser mais moderada, contribuindo muito para o controle da compulsão alimentar.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Como a Psicologia pode Ajudá-la?


A psicologia é uma ciência não assim tão nova, mas um pouco confusa para o entendimento geral.

É inevitável a associação do psicólogo com problemas. Problemas estes, que geralmente estão relacionados a dores não muito bem compreendidas e de difícil assimilação...

A cabeça entende os problemas, administra-os, procura soluções inteligentes e plausíveis, mas o coração. Ah, o coração... Este é o maior sabotador da inteligência e grande delator da fragilidade humana...

A razão entende, aceita toda e qualquer adversidade, mas e as emoções, como ficam?



Como aquietar e serenar uma "coisa" que se sente? Se é sentimento, como medi-lo, decifrá-lo, conduzi-lo?Como explicá-lo, acalmá-lo e curá-lo? Não existe "amorômetro", "sofrerômetro", "ansiômetro" que consiga diagnosticar com precisão o grau, o tamanho e a dimensão das inquietações emocionais que o ser humano está exposto ao longo da sua vida.

Perante estas inquietações, o mais sábio dos mortais é capaz de se render e se desconhecer a ponto de se perder e, quando ele se perde, o comportamento muda. As atitudes ficam vulneráveis e vão se moldando ao novo e estranho contexto das emoções. É neste momento que o psicólogo entra em ação.

As emoções acabam sendo os condutores da vida e se não estiverem equilibradas, organizadas e entendidas entrarão num turbilhão conflitante bloqueando uma ação mais coerente e sensata.

Neste sentido, o psicólogo atua como um grande sensor, administrando os verbos "sentir" e "agir" e, assim, obriga o outro a "pensar", racionalizar sobre as emoções. Fazemos isso entendendo quais são os mecanismos e possíveis desencadeadores da instabilidade emocional, não há mistério. É preciso, apenas, preparar o medicamento adequado.

Cada psicólogo tem os medicamentos próprios de acordo com a linha que escolheu para atuar; medicamentos estes que não estão à disposição em nenhuma farmácia. O psicólogo empresta sua sensibilidade, grau de empatia, colo, discernimento, ouvido, coração e técnica (sim, ele estudou para isto) para chegar ao objetivo maior.



Quando procurar um psicólogo?



Muitas pessoas têm vontade de fazer psicoterapia, mas o preconceito e a vergonha de perguntar, as impedem muitas vezes de procurar um profissional. Quantas coisas de que realmente gosta você tem feito nos últimos dias? Ou está sempre buscando agradar aos outros, esquecendo-se

de si mesmo? O quanto você se conhece? Essas são apenas algumas perguntas que muitos ficam confusos ao responder, pois tendemos a não nos conhecer interiormente.

Quando diante de alguma dificuldade, a maioria tende a procurar alguém, um bom amigo, uma cartomante, ou seja, alguém que ouça e ajude. Outros preferem ouvir música, jogar bola, dançar, tomar uma cervejinha com os amigos. Realmente tudo isso pode ser útil para superar as dificuldades, porém o alívio proporcionado é apenas momentâneo e superficial, quando não representa apenas uma fuga. Você já reparou que quando procuramos alguém para desabafar, o outro sempre tenta contar a sua própria história e ficamos com a sensação de que não fomos ouvidos? E naquele momento você precisava de alguém que o ouvisse com atenção e pensasse junto para aliviar a dor e ajudá-lo a trilhar um novo caminho. É nisto que o processo psicoterapêutico se difere.

A Psicologia, com suas técnicas científicas, pode realmente ajudar as pessoas a viverem melhor, pois o objetivo maior é o autoconhecimento. É preciso deixar claro que quando se procura um profissional, ele não está lá para dar conselhos, julgar, dizer se você está certo ou errado, mas sim para pensar junto e ajudá-lo a chegar na verdade, em quem você realmente é. O importante é procurar um profissional com sensibilidade para entender sua dor e que lhe faça sentir acolhido.

A origem de todas as dificuldades geralmente encontra-se na educação rígida da infância, naquilo que nos fizeram acreditar ainda crianças, na falta de demonstração de amor e confiança. Tudo isso gera adultos inseguros, sem auto-estima, auto-respeito e amor-próprio e com muito medo de se conhecerem.
Assim, afastam-se cada vez mais de quem são realmente.

Acreditam na falsa ilusão que, ao olharem profundamente para dentro de si mesmos, descobrirão algo muito feio de se ver, o que na verdade é exatamente o contrário. Quando se conhecem, descobrem-se muito melhores do que um dia os fizeram acreditar e passam a se respeitar, acreditar em si mesmos e a se amar e isso faz toda a diferença!

Infelizmente, o preconceito mistura-se com a ignorância, fazendo com que muitos deixem de se beneficiar do trabalho terapêutico. Participar deste processo ainda é considerado "coisa de louco" quando, na realidade, a alienação de si mesmo é que se torna um dos grandes geradores de conflitos.

Lembre-se que procurar ajuda terapêutica é um sinal de coragem e maturidade. Não de fraqueza, como muitos acreditam.
Dentro do contexto do trabalho terapêutico os sentimentos (que é o que temos de mais valioso) são respeitados acima de tudo. É uma hora em que toda atenção está voltada totalmente para você, fazendo com que se obtenha resultados mais profundos e duradouros. O psicólogo clínico pode, e muito, contribuir para que cada um chegue às causas de determinados comportamentos, levando a um conhecimento maior do seu próprio 'eu' e principalmente, resgatando sua auto-estima e amor-próprio.

Será que a hora de procurar é essa?

Deixe de lado o Preconceito e procure um Psicologo



Embora já estejamos no século XXI, muitas pessoas têm vontade de fazer psicoterapia, mas o preconceito e a vergonha as impedem de procurar um profissional. Ainda há pessoas que se sentem infelizes, angustiadas e nada fazem para mudar, valendo-se da crença "sou assim mesmo...". E o pior, acreditam que não podem mudar. Mesmo cada um tendo o direito de ser como quiser, todos podemos buscar viver melhor, mas muitas vezes isso envolve mudanças.

É preciso diminuir o preconceito que ainda existe e para isso só há uma forma: informação. Na realidade o preconceito existe apenas por falta de conhecimento.



Você já reparou que quando procuramos alguém para desabafar, o outro sempre tenta contar a sua própria história e ficamos com a sensação de que não fomos ouvidos? Isso acontece porque o outro pode pensar que a experiência dele vai lhe ajudar. E realmente pode ajudar. Mas o que acontece mesmo é que todos estão tão ansiosos para falar que nem percebem o momento e a dificuldade de quem os procura. E naquele momento você precisava de alguém que o ouvisse com atenção e pensasse junto para aliviar a dor e ajudá-lo a trilhar um novo caminho. É nisto que o processo terapêutico se difere.

A Psicologia, com suas técnicas científicas, pode realmente ajudar as pessoas a viverem melhor, pois o objetivo maior é o autoconhecimento. É preciso deixar claro que quando se procura um profissional, ele não está lá para dar conselhos, julgar, dizer se você está certo ou errado, mas sim para pensar junto e ajudá-lo a chegar na verdade de quem você realmente é.

O importante é procurar um profissional com sensibilidade para entender sua dor e que lhe faça sentir acolhido. Lembre-se que, procurar ajuda terapêutica é um sinal de coragem e maturidade. Mas infelizmente, o preconceito mistura-se com a ignorância, fazendo com que muitos deixem de se beneficiar do trabalho terapêutico, pois participar deste processo ainda é considerado "coisa de louco", quando na realidade, a alienação de si mesmo é que se torna o maior gerador de conflitos. Parabéns a todos os profissionais da área, que de alguma forma auxiliam as pessoas na busca do verdadeiro "eu".

Abaixo segue algumas informações básicas:

Crenças para não procurar psicólogo (a):
- preconceito
- "não sou louco" / "é frescura"
- falta de informação
- valor elevado
- "é caro" / "é só para rico"
- medo
- de mudar, fazer o que o profissional quer
- sou suficiente, não preciso de ninguém
- vergonha
- não gostou ou não adiantou quando procurou

Causas mais frequentes que faz com que as pessoas procurem:
- separação
- perda ente querido
- dificuldades nas relações
- pesadelos
- doenças (depressão, infarto, alcoolismo, pele, adicção, medos, fobias, pânico, câncer, HIV+, etc)
- autoconhecimento

Causa real:
Necessidade se encontrar - "self", o verdadeiro EU, sua essência.

Procurar um psicólogo quando sentir:
- angústia
- tristeza profunda e prolongada
- doenças freqüentes
- conflitos nos relacionamentos
- agressividade
- pesadelos freqüentes
- necessidade excessiva de agradar
- não saber lidar com as próprias emoções
- não conseguir se controlar
- insegurança
- elevar autoconhecimento

Benefícios autoconhecimento:
- redução aspectos negativos
- maior controle emocional
- consciência maior das origens dos comportamentos
- ausência conflitos emocionais
- sentimentos mais facilmente identificados
- melhor relação consigo mesmo e com os outros
- equilíbrio razão X emoção
- necessidade de aprovação, reconhecimento e/agradar diminuem
- sintomas doenças tendem diminuir
- auto-estima e amor-próprio aumentam

"Dizem que sou louco por pensar assim, se eu sou muito louco, por eu ser feliz, mais louco é quem me diz e não é feliz, não é feliz..."

Balada do Louco


Negar os sentimentos não é o melhor


É muito comum após uma separação lembrar-se muito mais dos momentos bons e esquecer-se das causas que fizeram o relacionamento não mais existir.

Depois de analisar alguns fatos, obter algumas respostas, algumas pessoas podem chegar a conclusão que é melhor voltar a um passado infeliz - mas seguro - do que enfrentar um futuro incerto, apesar de quase sempre, muito melhor. Essa voz que lhe diz para ligar, procurá-lo, passar por cima de suas mágoas e


sentimentos, fazendo-a olhar esse passado com lágrimas nos olhos, pode estar apenas representando seu medo de acreditar em si mesma e ser capaz de superar essa dor.

“Negar o que está acontecendo ou sentindo com medo de sofrer demais não ajudará em nada.”

Separar-se não significa não haver mais nenhuma possibilidade de voltar atrás e reconciliar-se. Significa simplesmente que por enquanto a relação acabou e esta é a única certeza que possui. Algumas vezes acontece que, depois de uma separação, o casal volta a unir-se, superando as dificuldades e, acima de tudo, aprendendo com cada uma delas.


Porém, viver na esperança e na expectativa de que isso aconteça pode ser muito destrutivo. É essencial viver esse momento como uma verdadeira separação, a fim de que todo o sofrimento tenha algum sentido de ter existido e tenha deixado algum aprendizado e que algumas mudanças possam ocorrer.

Se haviam brigas constantes, desentendimentos, tristeza, a separação não deveria ser vivida com uma sensação de alívio? E se em lugar do alívio, exista a angústia, opressão? Será que isso indica que houve um engano? Mesmo que a relação não estivesse sendo como gostaria, agora falta uma parte de si mesma que sentia como se existisse dentro de você e que foi embora, não há mais um ponto de referência que o outro proporcionava.

Houve a quebra de vínculos profundos e, quanto mais longa foi a relação e mais intimamente os momentos eram partilhados, mais intensa parece ser a falta que faz. Mesmo quando havia sofrimento durante o relacionamento, infelizmente é muito difícil existir uma separação sem dor.

Parece ser difícil passar desapercebido esse momento. Os sentimentos que antes eram possíveis de se disfarçar, agora parecem ficar mais expostos como nunca. A separação de fato machuca tanto que na escala das causas de estresse vem imediatamente após a morte de uma pessoa significativa.

Tanto isso é verdade que quando esse vínculo é rompido, é necessário um trabalho interior que requer uma enorme quantidade de energia psíquica para recuperar o equilíbrio perdido, tanto que psiquicamente, passamos por um período de luto, da mesma forma de quando perdemos uma pessoa querida pela morte real.

De fato, muitas pessoas têm a sensação de assistir a um enterro, sem flores nem acompanhamentos, no qual se está só com seu luto. Algumas pessoas nesse momento precisam estar na companhia de alguém que as ouçam e suportem com elas sua dor, mas quase sempre a pessoa não se sente uma companhia muito agradável, evitando qualquer contato com outras pessoas, para ter a liberdade de chorar, chorar e chorar.
“A culpa também é outro sentimento que pode nos fazer querer voltar para refazer o que não fizemos.”


Não imaginávamos que ficaríamos tão mal! Mas ficamos. Algumas pessoas olham fotos de momentos vividos juntos, lêem cartas, mensagens que foram trocadas. Outras, no entanto, rasgam tudo, querem se livrar de tudo aquilo que as façam lembrar do passado, afinal os objetos são terríveis testemunhas do que se deseja esquecer.

O que é ideal? Guardar e rever tudo que foi conquistado junto ou se livrar de tudo o mais rápido possível? Faça o que te faça sofrer menos. É comum, nos dias seguidos da separação, rever fotos e tudo que possa lhe garantir que tudo aquilo existiu de fato, mas prolongar esse período pode trazer muito mais dor.

A culpa também é outro sentimento que pode nos fazer querer voltar para refazer o que não fizemos. Algumas pessoas tendem a assumir toda a carga da responsabilidade para si devido a um sentimento de inferioridade, por não ter sido capaz de manter a relação. Outras tendem a agir ao contrário, não se responsabilizando por nada do que ocorreu.

Nem sempre a busca por culpados é o melhor caminho. É melhor entender o que aconteceu, evitando apontar o dedo para quem quer que seja. Foram preciso duas pessoas para começar a relação e também para terminá-la. Por mais que um dos dois não quisesse que isso ocorresse.

Mas não se deve deixar-se esmagar por condenações, com certeza cada um naquele momento fez o melhor que conseguiu fazer. Ter uma visão clara do que ocorreu não é uma conquista imediata e, para que as primeiras reações emotivas possam ser compreendidas, leva algum tempo.

Não é possível determinar quanto tempo, pois cada pessoa reage de maneira diferente, principalmente devido ao seu histórico de vida. Pessoas que quando crianças viveram a experiência do abandono, com certeza encontrarão mais dificuldades para enfrentar esse momento, pois o abandono da infância irá se somar ao atual, podendo fazê-la reviver o último com muito mais intensidade e sofrimento.

Por outro lado, aquelas que viveram uma infância com afeto, sem perdas, terão mais recursos para enfrentar a separação. Seja o que for que esteja sentindo nesse momento, saiba ser compreensiva consigo mesma como seria com alguém que lhe pedisse colo. Dê a si mesma carinho, atenção e ouça cada um de seus sentimentos, sem desprezá-los ou ignorá-los, para que aos poucos comece a reconstruir esses sentimentos que pensava nunca mais sentir.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Mudar...

Quantos de nós não desejamos mudar algo em nossas vidas? Quando nos sentimos insatisfeitos com o trabalho, a casa que moramos, com a pessoa com que convivemos, com nossos próprios comportamentos, com nosso corpo ou apenas para nos permitirmos "crescer". É hora de repensar. Devemos ficar atentos e perceber o que deve ser mudado. Dificilmente ocorrem mudanças rapidamente, mas o processo deve ser começado em algum momento. Nada de deixar para amanhã ou para segunda-feira, a hora de começar é agora.
Conversar consigo mesmo é o primeiro passo significativo para realizar alguma mudança. Identifique o que quer mudar e como poderá começar. Talvez você queira mudar algo, mas sente-se inseguro, inadequado ou até despreparado para enfrentar uma mudança. Será? Muitas vezes temos a oportunidade de fazer uma mudança em nossa vida e nos desencorajamos ou somos desencorajados pelos outros. Resistimos por medos e pela crença de que não somos capazes e pelo excesso de críticas que recebemos e pelas cobranças que nos fazemos.

De todos os pensamentos negativos, o mais comum é: "não sou capaz". Às vezes isso se dá por falta de amor-próprio e baixa auto-estima ou algum tipo de culpa, que só gera insegurança e medos. Lembre-se que a culpa só faz com que permaneça na posição de vítima e desencadeia o processo de autopunição. Pare com isso! Assuma sim, a responsabilidade de sua vida e também de suas mudanças.

O importante é aprendermos - ou reaprendermos - a amar a nós próprios. Auto-aprovação e auto-aceitação são as chaves para as mudanças positivas em todas as áreas de nossa vida. Parte da auto-aceitação é se libertar da necessidade da aprovação e da opinião dos outros. Muitas das coisas que acreditamos sobre nós mesmos não tem o menor fundamento. Às vezes nos recusamos a investir esforços na criação de uma vida melhor porque não acreditamos que merecemos. Aceite o que é bom, quer você agora ache que mereça ou não. Você pode começar a desenvolver sua auto-aprovação e auto-aceitação começando a cuidar mais de você.

Quando surge a insegurança, a dúvida, busque dentro de você o que deseja. Visualize mentalmente como quer que aconteça e crie coragem, vá em frente! Ter responsabilidade por nossa própria vida pode assustar. Mas quando estamos na direção daquilo em que acreditamos, quando ouvimos nossa voz interior, nos sentimos mais confiantes e seguros. Com certeza exige-se esforço, há riscos, desafios, mas muitas recompensas. Surge um novo despertar de sonhos, de esperanças, certeza e até de um novo 'eu'.

É preciso permitir-se que o melhor aconteça e ir à busca de crescimento, desenvolvimento, reconhecendo as próprias conquistas e aprendendo a celebrar cada uma delas. É claro que os obstáculos podem surgir, porém veja-os apenas como desafios que o fortalecem mais. Você tem o direito de escolher as opções que podem tornar sua vida melhor e mais feliz todos os dias, deixando para trás e dizendo NÃO para tudo aquilo que lhe causa tristeza, infelicidade e doença em sua vida.

A liberdade de mudar todos nós temos, é preciso se dar a permissão para fazer o que se quer, tornando sua vida naquilo que gostaria que fosse, ou o mais próximo disso. Muitas vezes isso inclui realizar mudanças em pequenos detalhes de sua vida diária, ou ainda mudanças radicais. Lembre-se: "a liberdade de mudar é liberdade de crescer".

Você quer ficar relembrando as injustiças e o sofrimento do passado, ou prefere começar imediatamente a trilhar seu novo caminho para chegar aonde gostaria de ir? Isso requer que você dê o primeiro passo. Vamos lá?

Largue o papel de vítima

Você está constantemente se perguntando “por que tudo acontece comigo?”


Já acorda de mal com o mundo e com as pessoas que fazem parte dele? Está sempre pensando no que mais falta te acontecer depois de tudo que já passou? Já perdeu a esperança de acreditar que pode melhorar? Sente que tudo que faz não é reconhecido? Está sempre se lamentando de tudo e de todos?

Todos os acontecimentos e pessoas parecem apenas te prejudicar?

A vida às vezes nos coloca em situações que realmente machucam muito, mas será que ficar se lamentando pelos cantos, ligando para um e para outro, buscando alívio em remédios, bebida, comida, enfim, em fugas inconscientes, podem fazer realmente mudar os fatos? Podem no máximo servir como paliativos durante um tempo, mas com certeza e através de outros motivos, o sofrimento pode voltar. Será que não está na hora de pensar sobre o significado de tudo isso?

Você está constantemente se perguntando “por que tudo acontece comigo?” Todos os acontecimentos e pessoas parecem apenas te prejudicar?
E qual o aprendizado que esses acontecimentos podem estar querendo te trazer? Sim, sempre há o que aprender, ainda que aconteça a pior tragédia, a maior decepção. Por que não olhar para tudo que te fizeram ou te machucaram e parar de fugir ao se colocar como vítima? Com certeza manter o papel de vítima onde ninguém te ama ninguém te quer, não altera absolutamente nada.


O papel de vítima, aquele em que dizemos, “oh, meu Deus, por que comigo?” faz com que permanecemos no mesmo lugar, como se estivéssemos numa porta giratória e que não conseguimos sair. Mesmo que o mundo lá fora continue em toda velocidade, dentro de você tudo se mantém igual. Passam-se anos e continua a sentir os mesmos sentimentos, como se o fato de chorar e se lamentar fosse o suficiente para parar de sofrer.
Com certeza chorar pode aliviar, mas depois de algum tempo chorando, só acentuará o sofrimento. Beber pode aliviar, comer também, mas adianta? Ou só faz acentuar dentro de você cada vez mais o sentimento de não ser capaz? E depois vem a culpa e conseqüentemente, a autopunição.

Pessoas que se consideram vítimas geralmente dão mais do que recebem, pois em algum momento da vida, aprenderam a dar, confiar e sacrificarem-se pelos outros. Estão sempre computando o mundo entre o bem e o mal, o que deram e o que receberam e o resultado dessa conta é que sempre deram muito mais, ou ainda, receberam apenas a parte ruim. São pessoas que se sobrecarregam, porque nunca conseguem dizer “não”. Ao se sacrificarem, acabam sempre manipulando ou controlando quem as cercam.

As pessoas sempre acreditam que não devem entrar em contato com aquilo que as machucam, mas só entrando em contato com nossas dores é que podemos nos libertar delas. Enquanto buscar respostas no externo, em conselhos, em comida, bebida e outro tantos paliativos, não encontrará respostas, pois elas estão sempre muito mais perto, estão dentro de cada um de nós. Nada a fará mudar enquanto você não se permitir se libertar de tudo que a faz permanecer no mesmo lugar.


Seus esforços constituem uma tentativa, consciente ou inconsciente, de obter o que quer que seja desesperadamente. O sacrifício por tudo que fazem pode representar um pedido de que alguém perceba seu real valor, porque ela mesma não o reconhece. Não há permissão para encontrar a si mesma nem para lutar por aquilo que deseja.
Um bom exercício para perceber esse processo é perceber quais evoluções obteve nos últimos anos. Você continua reclamando dos mesmos problemas há quanto tempo? O que mudou? Depois pergunte para si mesma como estará daqui a cinco anos, se continuar agindo com os mesmos comportamentos. Estará como gostaria de estar? Se a resposta for não, faça uma reflexão de quais padrões estão se repetindo em sua vida e o que gostaria de mudar. O que fazer para chegar ao resultado que deseja? Será que se continuar plantando sementes de feijão, irá colher arroz? Com certeza não.

Vítima? Do quê? Para quê? Qual o objetivo de estar sempre se lamentando por tudo que acontece ao invés de estar refletindo sobre os aprendizados? Enquanto seu sofrimento seja por qual motivo for, não for capaz de transformar seus sentimentos, podem ser destruidores para você mesma. Pare de acreditar que só será reconhecida através do seu sofrimento. É preciso entender que você pode se dar, mas sem se perder! Nesse momento perceberá que sua vida depende de você e que nada a fará mudar enquanto não se permitir se libertar de tudo que a faz permanecer no mesmo lugar.

Você tem buscado respostas dentro ou fora de você?

Para resolver o problema só existe um caminho: atingir a sua origem. As respostas, acredite, estão dentro de você.



Será que você é uma daquelas pessoas que está há anos tentando eliminar alguns quilos e não consegue? Já fez todas as dietas, leu todos os livros, participou de muitas reuniões de auto-ajuda, infinitos programas, enfim, fez de tudo? E depois de algum tempo, tudo voltava a ser como era ou até pior?

Essa pode ser a sua realidade, mas será que no meio de tantas tentativas na busca de um resultado rápido e milagroso, já parou para pensar que a resposta não está no externo? Não está fora? Em vez de olhar e buscar fora por que não começar a buscar


dentro de você? É preciso começar a perceber que o poder de conseguir realizar qualquer mudança existe dentro de você e, quanto mais procurar fora, mais distante ficará de encontrar.

Quando você se determinar que nada, mas nada mesmo, poderá te impedir de conseguir o que deseja e que isso só depende exclusivamente de você, com certeza conseguirá. Mas enquanto ficar parando cada vez que alguém jogar uma pedra em sua frente, ou seja, ficar ouvindo cobranças, críticas, dos outros e suas, ficará realmente difícil dar algum passo para frente.
O que mais dificulta uma pessoa conseguir o que deseja é ficar presa ao passado. Poucos foram valorizados pelo que eram ou receberam elogios, apesar dos esforços e conquistas. Segundo pesquisas, nos primeiros dezoito anos de vida chegamos a ouvir, em média, entre 65 e 130 mil frases e mensagens destrutivas dos pais, professores e adultos importantes. Como o inconsciente arquiva tudo que é comunicado de forma mais repetitiva nos primeiros anos de vida, a pessoa passa a acreditar nisso como se fosse verdade.

Não é possível modificar o que passou, mas é possível fazer muito diferente no que está por vir.
Esse pode ser um dos fatores que fazem uma pessoa não acreditar que pode conseguir o que deseja. Ficando assim com a auto-estima muito baixa e com a ansiedade muito alta por resultados, na ânsia por mudar essa realidade que a fizeram acreditar, mas que não corresponde à verdade. E só conseguirá mudar esse padrão, quando começar a se questionar quem ela é realmente.

Se há muitas experiências negativas, tentativas frustradas e você acredita que tudo será igual, lembre-se que se ficar olhando para trás, não conseguirá olhar para frente e não irá valorizar nada do que faz e conquista no momento presente. Assim, mais fácil será cair novamente. O passado pode nos fazer compreender muitas coisas, mas depois disso é preciso se desprender desse passado que machuca tanto e deixá-lo no lugar dele: no passado. Não é possível modificar o que passou, mas é possível fazer muito diferente no que está por vir.
Outro ponto importante é perceber o quanto você tem se culpado. Se você se culpa pelo que fez, como fez, do que não fez, se tudo é motivo, deve saber que a culpa não vai trazer nenhum benefício a você. Muito pelo contrário, só rancor, ressentimento, raiva. A culpa traz autopunição e você poderá vir a ganhar alguns quilinhos ao invés de perder. As pessoas têm o hábito de avaliarem e julgarem o que fizeram no passado com valores do presente.

A primeira coisa é parar de se condenar, se criticar. Isso faz mais mal que alguns alimentos. Que tal começar parando de brigar com você? Pode ser que no começo sinta um pouco de dificuldade, pois sempre teve em sua vida alguém brigando com você. Mas agora será diferente. Nada de brigas! E, independente do grau de influência dessas experiências, procure ser muito compreensiva consigo mesma.

Pegue um papel e uma caneta e comece a escrever todos os motivos que estão te impedindo de conseguir o que deseja. Depois verá quantos são externos e quantos dependem exclusivamente de você. Por exemplo: você diz que todos em sua casa comem muito e você não consegue mudar seus hábitos em função disso. Ou seja, algo externo a impede de conseguir.

Será que depende mesmo deles ou de você? O que tem haver eles não desejarem mudar, com sua necessidade e desejo de mudança? É preciso entender que a necessidade é sua, não deles. Muitas falam que o marido não coopera, no trabalho os amigos estão sempre comendo, é preciso ter em mente que quem está insatisfeito e precisa mudar padrões de comportamentos é você, mais ninguém! Diminua sua necessidade (se é que existe) de querer agradar a todos e procure agradar mais a você mesma. VOCÊ é mais importante que tudo!


Mas se as cobranças externas estão te incomodando, demonstre que não gosta e tenha cuidado para que essas cobranças não se tornem internas dentro de você. Não se deixe influenciar nem se contaminar com o que ouve; se não pararem de falar, pare você de ouvir. Diminua sua necessidade (se é que existe) de querer agradar a todos e procure agradar mais a você mesma. VOCÊ é mais importante que tudo! E se olhar bem dentro de você e se permitir perceber a força que há, tenho certeza que começará a acreditar que você pode tudo e muito mais!

A busca por respostas

Observar os próprios comportamentos é um dos caminhos para o autoconhecimento.

É muito comum quando se deseja eliminar alguns quilinhos (ou muitos) observar o que se fez de errado, criticar o que não se conseguiu ou a forma como fez, supervalorizar o que falta conseguir, sem sequer perceber ou valorizar tudo que foi conquistado. E, principalmente, querer encontrar uma resposta milagrosa preferencialmente, rápida, certo?

Sim, a maior parte das pessoas age assim, mas não está nada certo. Está errado mesmo! Observar os próprios comportamentos é um dos caminhos para o autoconhecimento.


Porém, enquanto a busca for apenas no externo, acreditando que o outro terá a tão sonhada poção mágica e a obrigação pela realização desse milagre, cada vez mais as pessoas irão se frustrar, pois poderão ser encontradas algumas orientações, apoio, sugestões, mas com certeza, as respostas que procuram no externo sobre os próprios comportamentos, geralmente se encontram dentro de cada um de nós.

Não espere que alguém traga a resposta,
não se acomode com desculpas que você não é capaz.
Cada um sabe de suas dores e como diz um ditado antigo dos índios Pueblos: “não julgue o caminho de outro homem até que tenha caminhado uma milha com seus mocassins”. Isso nos confirma a capacidade que todos temos de sabermos o que nos dói, como nos dói e principalmente, como nos curarmos. Hipócrates dizia: “aquilo que te fere é aquilo que te cura”. Ou seja, temos mesmo a resposta para nossas dores. E, muitas vezes, ainda que causada por algo ou alguém externo, é dentro de nós que dói.


Outros exemplos são as interpretações dos sonhos, onde muitas vezes nada entendemos, mas o melhor intérprete é sempre o próprio sonhador. Outra pessoa pode pensar junto, mas as melhores interpretações são feitas pela própria pessoa que sonhou, ainda que não entenda sobre o assunto.
Tudo isso para ilustrar que nosso inconsciente tem o poder e a sabedoria de participar de todo o processo de busca por soluções. As pessoas tendem a se acomodarem e exigirem que alguém as salvem. Estão sempre esperando que alguém chegue com a tábua salvadora e as livrem de mais sofrimentos. Claro que é bom contar com ajuda de alguém quando nos sentimos perdidos. Mas ficamos perdidos exatamente por nos distanciarmos de quem somos.

Tanto é que quanto mais você se aproxima das pessoas, mas se afasta de você. E, quanto mais está perto de você, mas distante estará das outras pessoas. Quando perto dos outros, acabamos por nos deixar contaminar com as críticas, opiniões, julgamentos que fazem a nosso respeito. Muitas vezes, colocamos todo nosso valor e, quando não, nosso referencial interno no outro. Assim, nos abandonamos e nos perdemos.

O que explica de certa forma, nossa excessiva dependência, não só pelo outro, mas como também, pela comida, pelo álcool, principalmente quando não há o outro, ou se há, nos faz sentir tão sós como se não houvesse ninguém. E, buscamos preencher esse vazio, que inconscientemente nós mesmos permitimos que assim se tornasse, na busca desenfreada por algo, não importando muitas vezes o que irá preencher, apenas sentimos que tem que ser preenchido.

Sim, com certeza deve ser preenchido, mas com recursos próprios. Mas, e quando estamos confusos, em dúvida, sem sabermos ao certo que caminho seguir? Ainda assim, continue com você. Aproxime-se de seus sentimentos, suas dores, converse com você, abrace a si mesmo. Vergonha? Como ter vergonha de abraçar um ser tão especial? Ou você confia mais no outro do que em si mesmo? Pode ser! Se for isso, é hora mesmo de repensar, reavaliar valores, mudar algumas crenças, pois só assim conseguirá alcançar algum objetivo, seja ele qual for.


Não espere que alguém traga a resposta, não se acomode com desculpas que você não é capaz, que não tem mais forças para lutar, que quer desistir, que está com vergonha de recomeçar. Pare agora mesmo de se tratar como se tudo dependesse de algo acontecer para você ser feliz! Comece a se sentir feliz nesse momento! Respire fundo, levante a cabeça, arregace as mangas e vá á luta! Está cansada, sem forças? Tome um banho quente, como algo gostoso.

Quando puder, dê uma caminhada próxima da natureza, pois ela é nossa maior fonte de energia e pense o que quer para você. Avalie seus sentimentos, pergunte se está feliz com sua vida como está. Se não está feliz, o que você pode fazer para mudar? Não aceite respostas que farão com que você dependa da vontade de outra pessoa.

Dependa só de você, isso fará aos poucos que reconquiste sua confiança e saiba que você ainda é a pessoa com quem mais pode contar nesse mundo. Dependerá só de você se irá decepcionar-se ou não. Trate-se com amor, carinho, respeito. Tudo aquilo que sempre sonhou receber de alguém. Você pode se dar isso! Ou não? A resposta está dentro de você...

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Fique sabendo, porque é difícil largar o vício do cigarro?

Imagine quantas pessoas se propõem, em algum momento, a parar de fumar. Agora, imagine quantas pessoas conseguem alcançar seu objetivo. Parar de fumar não é fácil!

Muitos fatores contribuem para que o objetivo de parar de fumar não seja alcançado por um considerável número de pessoas, veja alguns exemplos:

O nosso cérebro tem receptores para a nicotina e quanto mais nicotina na corrente sanguínea, mais receptores são produzidos, aumentando a necessidade de consumo desta substância.



Quimicamente ficamos dependentes e isto dificulta o parar de fumar. Fumar produz um alívio temporário para os estados de ansiedade, ou seja, ajuda o fumante a “relaxar”.

O cigarro pode funcionar como válvula de escape para as frustrações e pressões do cotidiano.
Fumar ajuda a controlar o peso, porque, muitas vezes, os fumantes substituem refeições por cigarro.
Fumar combina com café, bebidas e companhia de outros fumantes.

Algumas pessoas sentem prazer em fumar e outras se mantêm ocupadas com o cigarro.

Isto torna mais difícil o parar de fumar.

Todos esses fatores, assim como muitos outros, podem contribuir para a continuidade do ato de fumar, mas também sabemos que a ação da mídia e as novas leis de restrição em diversos ambientes contribuíram para uma diminuição do vício.
O ato de fumar é uma forma de controle das ansiedades que vivemos no mundo atual, mas de fato esse controle é só aparente e momentâneo.

O importante é lembrar que todos estes falsos benefícios do cigarro podem ser alcançados de outras maneiras, tais como: prática de esportes, convívio com outras pessoas, tratamento das ansiedades, ou seja, ações em prol do desenvolvimento de aspectos mais voltados à qualidade de vida.

Medo da segunda feira

Porque as pessoas temem tanto este dia!

O domingo está acabando, a segunda feira está anunciada com um peso daqueles trazendo á tona os problemas a semana que teimam em tirar você do eixo. Existem especialistas que já estudam o caso: a síndrome de segunda feira.
Mas, pensando friamente, será que ela existe mesmo? Ou será uma invenção da nossa cabeça? De acordo com psicólogos, muita gente acorda na segunda predisposta a deparar-se com o pior, já que tem em mente que haverá a semana inteira pela frente, até chegar o próximo final de semana...
Depois de encarar o sábado e o domingo intensamente, relaxando corpo e mente, a segunda feira vem para nos levar de encontro às responsabilidades. Escola, trabalho, rotinas de casa, seja qual for a maratona, ela parece ainda mais ferrenha na segunda.

Hoje já existem grupos espalhados pelo Brasil que tentam fazer da segunda feira, um dia melhor. Estes grupos costumam levar para este dia da semana, atividades que não fazem em nenhum outro dia, como reuniões de amigos, partidas de futebol ao final do expediente de trabalho, churrascos, jantares entre amigas... "isso nos dá disposição pra enfrentar o resto da semana", relata Adriana Costa, que criou com mais 5 amigas o que batizaram de a "Confraria da Segunda feira". Na data, se reúnem e contam umas às outras experiências do final de semana e ainda fazem planos para o resto dela. Uma das participantes, Eliana Gomes, acredita que é melhor que terapia "A gente se diverte, eu relaxo, e acordo todas as segundas feliz porque teremos o nosso encontro"
Alguns psicólogos afirmam que procurar fazer algo que descontraia na segunda feira pode ser uma ótima saída. Em contrapartida há alguns terapeutas holísticos afirmam que o estímulo deve ser interno, e não externo "A pessoa deve buscar dentro de si uma razão para encarar a segunda feira de frente. Procurar estímulos externos pode funcionar como uma válvula de escape", adverte Ana de Castro, especialista em terapia floral.
Seja qual for a tática que você vai adotar, a dica é tentar se motivar para que a sua semana comece de uma maneira positiva, e você consiga levar essa energia positiva e bem estar para todos, no resto da semana...

Signos e a Comida

O que preparar para os nativos de cada signo.
Pessoas de cada signo apresentam personalidades diferentes, e essas diferenças ficam ainda mais evidentes na cozinha!
Existem brincadeiras que contam histórias que "mandaram que pessoas de diferentes signos fossem comprar comida, e, enquanto o ariano optou pela praticidade do drive thru, o canceriano foi pedir uma receita pra vovó e o virginiano ficou em dúvida com as inúmeras opções que o restaurante oferecia", essa é a mais pura verdade.

Nossa equipe descobriu os pratos preferidos de cada signo. E se você já está planejando o jantar para agradar aquele signo em especial, já pode anotar as receitas!

Áries: Os agitados arianos gostam de coisas rápidas e práticas e têm tendência a preferir salgados a doces. Sabores picantes e condimentos agradam (e muito) aos nativos do
signo. Se for preparar um jantar para eles, tenha essas dicas em mente: ariano não tem muita paciência pra esperar, gosta de pratos com uma boa apresentação, é exigente em relação a tudo
(especialmente com aquilo que vai ingerir) e tem um excelente e apuradíssimo paladar.

Touro: Os nativos deste signo têm tendência a engordar, e geralmente tem uma estrutura forte, e gostam de comer. Adoram sabores refinados e são fãs de doces. Dificilmente você verá taurinos que apreciem comidas ácidas, ou azedas (portanto, nem pensar naquela torta de
limão!) Em compensação, são fanáticos por um bom molho

Gêmeos: Se você conhece um geminiano, pode notar que ele adora misturar ingredientes
que muitas vezes parecem não combinar entre si. Na cozinha, inventar é a ordem deste signo,
que sempre bola algum tempero completamente diferente. Versátil, o geminiano aprecia qualquer
tipo de comida, e não costuma se empanturrar. O segredo deles é comer em pequenas quantidades
e repetidas vezes. Para receber um geminiano, capriche num prato colorido, que traga uma
mistura de sabores irreverente. Sobremesas frias combinam mais com este signo.

Câncer: Nada melhor para um canceriano que convidá-lo para comer uma comidinha caseira, daquelas típicas da fazenda, ou da casa da vovó! Os nativos deste signo geralmente têm gostos que carregam consigo desde a infância, e não são vulneráveis em relação à comida.
Raras vezes você verá um canceriano fazendo uma refeição sozinho. Eles gostam do afeto
durante os almoços e uma receita que ele goste preparada com carinho e servida com uma dose
de atenção é a fórmula do sucesso.

Leão: Leoninos gostam de ser bajulados até mesmo diante das refeições. Um prato servido exclusivamente pra ele torna sua auto estima ainda maior. Amante dos exageros, os leoninos se esbaldam com condimentos, brilho, e não abrem mão de uma bebida gostosa para acompanhar almoços e jantares.
Com estômago de ferro, os leoninos geralmente se excedem na hora de comer, mas gostam de experimentar de tudo um pouco.

Virgem: Virginianos são atentos à qualidade dos alimentos que ingerem e perfeccionistas quando fazem ou experimentam um prato. Não dê muitas opções para o virginiano, senão ele pode ficar confuso e não saber o que escolher. Aposte em receitas
certeiras que contêm ingredientes que fazem bem à saúde.



Libra: Os librianos são mestres em convidar inúmeros amigos para sair. Bares onde se
pode petiscar à vontade são seus locais preferidos. Enquanto o símbolo do signo é a balança, o equilíbrio às vezes passa longe da dieta alimentar do libriano. Eles também geralmente dispensam a sobremesa e não gostam de comidas muito ácidas ou temperadas.

Escorpião: Nativos do signo de escorpião gostam de coisas quentes... até mesmo na cozinha! Temperos são escolhidos a dedo, e escorpianos não hesitam em inovar quando a ordem é provar novos pratos e testar receitas diferentes. Quem tem um amigo, namorado ou parente deste signo, sabe que eles adoram pratos caprichados e condimentos exóticos. Dizem que o nativo deste signo quando está deprimido acaba perdendo a fome e dispensando qualquer tipo de
comida. O escorpiano também tem algumas manias, como de vez em quando se alimentar da mesma coisa todos os dias.

Sagitário: Em eterna guerra contra a balança, o sagitariano é conhecido por se exceder à mesa e adorar orgias gastronômicas. Quando ele acorda de bom humor, pode comer até um leão, mas tem dias que dá na telha de fazer dieta, e o sagitariano fica a base de saladas.
Uma coisa é certa: nativos de Sagitário não abrem mão do café da manhã.

Capricórnio: Com estômago resistente, o capricorniano tem gosto pra lá de estranho.
Ama sentar à mesa e comer tanto o trivial quanto o sofisticado. Gostos amargos são presentes nos pratos dos nativos de Capricórnio. Dê um chocolate a ele que já o conquistou!

Aquário: Aquele jeito desligado do aquariano muda um pouco na mesa. Ele seleciona o que vai comer e escolhe temperos e comidas ácidas ou fortes para acompanhar seu prato. O aquariano adora contrastes de quente e frio. Sobremesas como Petit Gateau, que unem os dois sabores, agradam em cheio aos nativos deste signo.

Peixes: Dispersos, os nativos de Peixes geralmente desatentos até na hora de comer. Eles alternam a alimentação saudável com coisas cheias de gorduras e têm tendência a engordar quando descontam as emoções na comida. Instáveis e emotivos, eles dificilmente dão o braço a torcer de que o prato que você preparou está uma delícia. Quer agradar? Um sorvetinho cai muito bem para os nativos do signo.

Gelatina...

Fortalece as unhas, hidrata a pele...conheça todos os seus benefícios.
Sobremesa leve que faz bem à saúde. Parece difícil encontrar uma que caiba nesta classificação, concorda? Pois a gelatina se encaixa nesta categoria, e com louvor!
De acordo com nutricionistas, o produto, que é extraído do colágeno, contém uma série de fragmentos de proteínas. Quando a idade começa a chegar, nosso organismo diminui a produção de colágeno, sendo que precisamos dele para uma boa manutenção do tônus muscular. Os dados deixam qualquer um de cabelo em pé: pra você ter uma idéia, quando chegamos nos 50, o corpo produz apenas 35% do colágeno necessário.

Daí, os músculos começam a apresentar flacidez, os cabelos perdem o brilho... e se olhar no espelho fica cada vez mais desesperador!!

É aí que entra a ação da sobremesa em questão: a gelatina. A ciência moderna a define como uma proteína purificada, de origem animal, isolada através de hidrólise parcial das proteínas do colágeno, encontradas naturalmente. A verdade é o nosso organismo precisa de 10 dos chamados aminoácidos essenciais, que são consumidos através dos alimentos. A gelatina contém 9 deles, é composta por proteínas, sais minerais e água.
Se estes motivos te fizeram pensar em preparar uma gostosa gelatina.

Eu quero!

52% das crianças impõe aos pais o que eles devem, ou não, comprar.

Quem nunca viu a cena de uma criança se jogando no chão do supermercado até que a mãe cumprisse suas exigências? Mais do que nunca os pequenos estão tendo grande poder de decisão nas compras familiares. Só pra você ter uma idéia, de acordo com uma pesquisa feita por uma empresa britânica, 52% das crianças influenciam os pais em tudo aquilo que eles irão consumir. E nesta lista entram desde brinquedos até o carro do papai.

"Fui fazer um test drive com minha esposa e levei o meu filho de 5 anos. Ele entrou no carro e disse que não tinha gostado da cor. Começamos a reparar e acabamos entrando naquele que ele gostava. Quando vimos, estávamos comprando o carro que nosso filho queria!!", relata Tomás Albuquerque Neto, pai de primeira viagem de João Augusto.

Assim como Tomás, muitos outros pais entram na onda dos filhos e acabam cedendo aos pedidos das crianças. De acordo com analistas, isso acontece porque muitas vezes eles passam muito tempo no trabalho, longe dos filhos, e querem compensar essa ausência de alguma maneira. "Trabalho fora e minha pequena fica o dia inteiro com a minha mãe. Quando eu chego, se ela pede qualquer coisa, eu me sinto na obrigação de satisfazer as vontades dela, por ter passado tanto tempo fora", conta Maria cecília Prado, mãe de Rafaela.

Os especialistas afirmam que este poder de compra interfere na maneira com a qual as empresas estão se comunicando com o consumidor, já que as crianças são atraídas pelo gosto, emoção, imagem e aceitação entre os amigos.

Chás

Quente ou gelado, chá de hortelã traz inúmeros benefícios.

Esteja na Inglaterra às cinco da tarde, ou na casa da vovó às dez da noite, toda hora é hora de tomar um chá. Os sabores variam de acordo com a personalidade e necessidade de cada um, mas um dos maiores clássicos, que está sempre em alta, independente de qualquer fator, é o chazinho de hortelã.

Ele exerce ação tônica e estimulante sobre o aparelho digestivo, traz propriedades antisépticas, ligeiramente anestésicas e expectorantes; além de ser um calmante poderoso, bom para cólicas e resfriados e combater cólicas e gases. Além disso com sabor intenso e refrescante, o chá de hortelã pode ser servido quente ou gelado. É composto por vitaminas A, B e C, cálcio, fósforo, ferro e potássio.

Sua origem está na lenda da ninfa Menta, que amava o Deus Plutão. Este amor despertou o ciúme de Perséfone, que também amava Plutão. Cega de ciúme e traída, Perséfone transformou Menta na planta hortelã. Deste então a hortelã ganhou adeptos em todas as partes do mundo.

Existem também algumas curiosidades místicas em torno da erva. Ela é citada como a erva da amizade, do amor e da hospitalidade. Seu perfume favoreceria a compreensão, decisão, ordem integridade e consciência ecológica.

Cozinha Sustentável

Como diminuir a quantidade de lixo produzido na sua cozinha

Sustentabilidade. Palavrinha que tá na moda, e provavelmente você deve estar cansado de escutar.
A sustentabilidade é "prover o melhor para as pessoas e para o ambiente tanto agora como para um futuro indefinido". Segundo o Relatório de Brundtland, sustentabilidade é: "suprir as necessidades da geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas". Digamos que não é um trabalho tão fácil, mas que pode ser feito. A começar pela sua cozinha!

Você sabia que pode diminuir a quantidade de lixo que produz na cozinha com medidas simples e econômicas?

Pois é, pra começar, no supermercado: quando for às compras, tente escolher frutas, verduras e legumes sem tocá-los. Quando você os escolhe com as mãos você está reduzindo a vida útil dos alimentos: portanto, pegue com a mão apenas o que vai levar pra casa!



Procurar por frutas da época é essencial: elas são mais baratas, e você contribui para o não desperdício.

Se conseguir levar suas sacolas às compras, seria uma ótima alternativa para não utilizar os saquinhos plásticos

Quando for escolher os produtos que vai levar, prefira aqueles que têm embalagens recicláveis.

Não desperdice alimentos. Compre e cozinhe apenas o necessário.

Gere menos lixo

O que fazer com o óleo de cozinha usado

- Não jogue-o pelo ralo, pois além de danificar os encanamentos, é prejudicial ao meio ambiente
-Reutilize-o para a fabricação doméstica de sabão ou envie para uma entidade que o reaproveite.
-a decomposição do óleo de cozinha usado emite na atmosfera metano, um dos principais gases causadores do efeito estufa, responsável pelo aquecimento global. Portanto, fique ligado!

domingo, 25 de novembro de 2007

Sedentarismo e dependência

Uma das grandes causas da obesidade é o sedentarismo

A maioria das pessoas não quer acreditar devido ao comodismo e
à dependência que se criou dos veículos e dos aparelhos eletrodomésticos. Hoje em dia não se vai a lugares, mesmo que sejam perto de casa ou do trabalho, a pé. Há o hábito (dependência) de ir de carro.
As desculpas são muitas e algumas até com certa razão. Por exemplo, a insegurança de andar a pé. Por outro lado usar demasiadamente o carro tem como conseqüência o sedentarismo que faz tanto mal à saúde das pessoas.


Não bastasse o mal individual, ainda temos o congestionamento que o excesso de automóveis causa, a poluição e os acidentes. E ainda não está livre de ser assaltado. Portanto a segurança é relativa.

“Para mudar o quadro de sedentarismo, só mudando nossas crenças”
Quanto aos aparelhos eletrodomésticos acontece a mesma coisa. Com a invenção do controle remoto não se levanta da cadeira para mudar o canal de televisão ou do DVD, do som, do vídeo, abrir o portão etc.


O sistema delivery também contribui bastante para o sedentarismo, pois basta telefonar que o alimento é entregue na residência ou trabalho.

Um dos fatores modernos de mudança de comportamento atual é o computador, que está fazendo com que as pessoas fiquem praticamente o dia inteiro sentadas, dependendo da profissão. Ainda temos a internet e os jogos. O namoro ficou virtual, sem gasto calórico. Os jogos só dependem de manuseio, também nada de gasto calórico.

Pois bem, com essas mudanças e incorporações de novos costumes estabeleceu-se o sedentarismo criando mesmo uma dependência ao carro, moto, televisão, DVD, vídeo, elevador, celular, controles remotos e finalmente ao computador.

Dá para se imaginar viver atualmente sem computador? Nem pensar. O resultado inevitável é o acréscimo da obesidade. Quem não gasta caloria ingerindo alimentos acima de suas necessidades irá engordar. Cada dia se contrai menos os músculos fazendo uma economia calórica em torno de 250 calorias, mas a alimentação continua a mesma. Com isso a balança sobe no homem moderno.

Os tipos de processos de emagrecimento são muitos, isso prova que nenhum está totalmente correto.

Até aqui falamos da dependência de aparelhos eletrodomésticos, de veículos, de computadores, mas se acrescentarmos também a dependência por determinados alimentos como, por exemplo, o chocolate, os lanches, as batatas fritas, as massas, os doces em geral, aí sim teremos a obesidade.

Como vimos, sedentarismo vira conseqüência de dependência que se instala por repetição de comportamentos. Para mudar isso, só mudando nossas crenças, ou seja, acreditar que obesidade deve ser combatida com exercícios físicos, alimentação saudável, em quantidade adequada e balanceada.

Bumbum nota 10!

Com a chegada do verão, a maior parte das mulheres deseja colocar um biquíni sem “neuras” ou preocupações. Se o bumbum estiver durinho e empinado melhor ainda


Mas para isto é preciso muito trabalho, principalmente se a genética não ajuda muito.
Se você não cuidar bem desta parte que sem dúvida é a preferência nacional de homens
e mulheres, ela acaba virando depósito de gordura e flacidez.

Para evitar que isto ocorra, a dieta e os exercícios são essenciais. Manter-se ativa ajuda muito, mas para levantar o que já está caindo, é preciso muita determinação.

Fatores que podem ser os inimigos do seu bumbum:- Idade: a partir dos 30 anos começa a diminuir a quantidade de


colágeno e de massa muscular. Se você não faz dieta e exercícios, poderá acumular muita gordura em todo o corpo, principalmente no bumbum.

- Maus hábitos: manter uma alimentação incorreta ou não fazer uma dieta balanceada, sedentarismo ou falta de atividade física, fumar, beber e usar roupas inadequadas como calcinhas muito apertadas que marcam a pele podem destruir um bumbum bonito.

“Manter-se ativa ajuda muito, mas para levantar o que já está caindo, é preciso muita determinação”
Insista na dieta, nos exercícios e experimente também massagens como drenagem linfática que podem auxiliar na retenção de líquido e na circulação.


Em relação aos exercícios, o ideal é treinar 6x por semana sendo que você poderá fazer este treino localizado 3x por semana em dias alternados e deverá fazer também treinos aeróbios 6x por semana.

Nos dias deste treino localizado faça treinos aeróbios moderados de 30 minutos depois dos exercícios localizados, nos outros dias faça treinos mais puxados como aulas de spinning, jump, step ou treinos intervalados (alternando a intensidade) na esteira, transport ou bike de 40 a 60 minutos.

Veja abaixo uma seqüência de exercícios localizados para fazer 3x por semana.

1) Agachamento fechado.

Em pé, flexione as pernas, levando o bumbum para trás, mantendo o tronco reto e estenda (mas não totalmente) as pernas para cima novamente. Faça 3 séries de 20 repetições.

2) Elevação de quadril.

Deitada de barriga para cima, pernas flexionadas. Eleve o quadril e desça novamente sem encostar no chão. Faça 2 séries de 30 repetições.


3) Agachamento afundo + glúteo solo.

- Agachamento afundo:

Em pé, pernas afastadas no sentido antero-posterior. Coloque a perna direita na frente. Flexione as duas pernas e estenda-as novamente. Segure um pesinho ou halter de 3 kg em cada mão. Se não conseguir manter o equilíbrio deixe os pesinhos e segure em algum lugar.
Faça 1 série de 20 repetições e depois vá para o glúteo solo (abaixo). Depois volte novamente para o agachamento afundo com a mesma perna na frente e para cima no glúteo solo fazendo 3 séries de cada exercício.


- Glúteo solo:

Deite no colchonete, fazendo 6 apoios. Eleve a perna direita (a perna que estava na frente no exercício anterior) para cima e desça novamente. Faça 3 séries de 20 repetições alternadas com 3 séries de 20 repetições do agachamento afundo e depois mude o lado ou a perna, fazendo também 3 séries de 20 repetições de cada exercício para o outro lado.


4) Unilateral banco: (pode ser feito numa cadeira)

Coloque as caneleiras (de acordo com a sua condição física, de 2 kg para iniciantes a 6 kg para avançados). Deixe uma das pernas em cima, apoiada no banco e desça a outra sem encostar no chão. Suba novamente. Faça 3 séries de 15 repetições e mude o lado.

5) Posterior solo:

Em 6 apoios novamente, estenda uma das pernas atrás. Eleve-a e baixe-a, fazendo 10 repetições, depois flexione-a e estenda-a para trás fazendo mais 10 repetições, somando 20 repetições. Troque o lado. Faça 2 séries de 20 repetições de cada lado.

6) Lateral deitada:
Deitada de lado. Eleve a perna de cima e desça-a novamente. Faça 10 repetições. Depois flexione-a a frente do corpo e estenda-a na diagonal, fazendo mais 10 repetições. Faça 3 séries de 20 repetições de cada lado.

Bom treino!

ExercÍcios em casa – adapte o material com criatividade

Não é somente nas academias e clubes que se pode realizar atividades físicas

É possível treinar dentro de casa, mesmo sem material específico como caneleiras, halteres e colchonetes. Usando a criatividade e adaptando os materiais que você tem em sua casa, é possível montar um treino legal para atingir bons resultados e tonificar a musculatura corporal, ganhar condicionamento físico e melhorar sua disposição para o dia-a-dia.

“Usando a criatividade e adaptando os materiais que você tem em sua casa, é possível montar um treino legal para atingir bons resultados”
Siga atentamente as dicas abaixo para realizar este circuito por 30 minutos de três à quatro vezes na semana. Ao trocar de exercício evite grandes pausas, deixando seu treino o mais contínuo possível. Caso sinta necessidade de descanso, poderá fazer entre uma série e outra ou nos intervalos dos abdominais onde estará deitada.


Alongamento

- Em pé, pernas estendidas, leve o tronco à frente tentando encostar as mãos no chão, alongando a parte posterior das pernas e a coluna, respeite seus limites para não se machucar;
- Em pé, segure um dos pés de encontro ao glúteo, alongando assim o joelho e a parte anterior da coxa. Troque de lado;
- Em um degrau, apóie metade dos pés e force os calcanhares que estão livres para baixo, alongando a parte posterior das pernas e a panturrilha;
- Em pé, entrelace os dedos estendendo os braços à frente e curvando as costas para alongá-las;
- Em pé, agora entrelace os dedos, mas com os braços voltados para trás, alongando o peito;
- Puxe a cabeça para o lado alongando o pescoço. Troque de lado;
- Faça movimentos de rotação da cabeça de um lado para outro.

Circuito

Faça um aquecimento de 5 minutos caminhando, dando voltas na quadra em que reside. Se você mora em edifício poderá caminhar por 4 minutos e o restante subir e descer as escadas;

Agachamento afastado: em pé, pernas afastadas com a ponta dos pés voltadas na diagonal, flexione as pernas mantendo a coluna reta e tomando cuidado para não arrebitar o bumbum. Volte na posição inicial e intercale o movimento subindo e descendo 15 vezes e depois segurando na posição de flexão contando até 10. Faça por 1 minuto, sempre devagar e respirando normalmente;


Flexão de braço: deitada de barriga para baixo, apóie os joelhos no edredom ou travesseiro fino, mantenha as mãos apoiadas também no chão, mas afastadas. Flexione e estenda os braços, sem trancos, mantendo a coluna reta sempre num mesmo prolongamento do glúteo e contraindo sempre o abdômen. Faça por 30 segundos pausadamente;

Bíceps rosca direta: em pé, segure uma lata de óleo ou quilo de feijão ou outra coisa que tenha em casa na mão e mantenha na lateral do corpo. Flexione e estenda o braço contando 10 repetições e depois troque de lado, deixando o cotovelo parado. Faça por 1 minuto;


Abdominal alterando pernas: deitada, mãos apoiadas embaixo dos quadris e abdômen sempre contraído, mantenha as duas pernas elevadas e desça-as alternadamente por 1 minuto. Faça sempre pausadamente;

Agachamento afundo: em pé, pernas afastadas no sentido antero-posterior, ou seja, uma na frente e outra para trás, mantendo o alinhamento dos ombros para que tenha equilíbrio. Flexione as duas pernas, formando um ângulo de 90 graus nos joelhos e estenda-as novamente. Troque a posição das pernas e repita depois de 10 movimentos. Faça por 1 minuto;


Remada unilateral: usando a cama ou sofá e um peso na mão, apóie um dos joelhos e uma das mãos, mantendo a coluna sempre reta e o braço solto na direção do chão. Flexione o cotovelo contraindo as costas, trazendo assim o peso para perto do corpo estendendo o braço depois, voltando na posição inicial. Faça 15 repetições de cada lado por 1 minuto;


Abdominal: deitada sobre um edredom ou travesseiro fino, encaixe os pés num móvel. Desça o tronco até a metade contraindo a musculatura e volte à posição inicial (sentada). Faça por 30 segundos, mas sempre com movimentos lentos, cuide para não tensionar demais o pescoço;


Tríceps banco: usando um banco, cama ou sofá de sua casa, sente-se na ponta, mantendo as mãos apoiadas e bem próximas ao corpo, pernas estendidas apoiando os calcanhares no chão, afaste o glúteo do apoio e desça flexionando os cotovelos. Volte na posição inicial estendo o cotovelo e repita por 20 segundos.

Polichinelos: em pé, pernas unidas e braços ao longo do corpo, ao mesmo tempo que dá um salto afastando as pernas na lateral, eleve os braços tocando-os no alto da cabeça e volte na posição inicial. Faça o movimento de maneira ritmada por 1 minuto;

Celulite? Nem pensar!

Um terror para quase 100%
das mulheres, a celulite não é considerada um problema estético
e, sim, uma doença.

Ela é descrita como sendo depósitos irregulares de gordura, formando saliências e depressões nas regiões dos glúteos, coxas, abdome e braços. A sua principal causa é o depósito de tecido adiposo e pouco músculo.

Acomete os tecidos subcutâneos
e conjuntivos, entre a pele e o músculo, causando nódulos, acúmulo de líquidos, alterações nas células gordurosas e até dor, afetando os pequenos vasos sangüíneos e linfáticos.



Mulheres em geral, jovens e de meia idade, magras ou com excesso de peso são as mais atingidas, sendo que homens também apresentam, mas em uma freqüência menor.

“É muito difícil eliminar a celulite, mas você pode preveni-la ou amenizá-la”
A celulite está ligada a fatores hereditários e sua principal causa
está no hormônio chamado estrógeno. Em épocas onde há aumento na produção desse hormônio como gravidez, amamentação,
menstruação, pré-menopausa e
no uso de anticoncepcionais, a
celulite se agrava.


A falta de atividade física e uma dieta inadequada também colabora para o aparecimento desta inconveniente companheira.

O melhor a ser feito é praticar exercícios e mudar os hábitos alimentares. Quanto mais você demorar para iniciar o tratamento, mais difícil é a sua recuperação e seu o combate. Uma pessoa que faz exercícios periódicos tem menos chance de ter celulite, desenvolvendo-a se tiver uma dieta desbalanceada, problemas hormonais ou se estiver geneticamente pré-disposta.
Exercícios que estimulam a circulação sangüínea e a oxigenação, como os aeróbios, ajudam muito, mas a atividade que dá melhor resultado é a musculação, pois esta ajuda a eliminar gorduras localizadas e a aumentar a massa muscular - fazendo com que o músculo tome o lugar da gordura. Com a musculação, você define
os músculos, deixando o seu corpo mais bonito e delineado.

Para o combate da celulite é indicada a prática de:
- Exercícios aeróbios três vezes por semana de 30 a 50 minutos;
- Exercícios com peso (musculação), três vezes por semana;
- Drenagem linfática de uma a duas vezes por semana;
- Alongamentos antes e depois das atividades.

Você pode alternar os exercícios aeróbios (corrida, caminhada,
step, bicicleta ergométrica, spinning e hidroginástica) para que possam ser trabalhadas partes diferentes do corpo. As aulas de circuito ou condicionamento físico, localizada, Body Pump
também são boas alternativas.

É muito importante ter o acompanhamento de um professor
para dividir adequadamente o seu programa de atividades. O planejamento alimentar também é fundamental. Se você fizer exercícios, mas comer indisciplinadamente será difícil alcançar
os seus objetivos. Tratamentos como ultra-som, endermólise, mesoterapia ajudam, dependendo do grau da celulite, mas só
devem ser feitos sob orientação médica.

Previna a celulite com a alimentação balanceada e a atividade
física. Esta é, sem dúvida, a fórmula mais fácil e saudável.

Não saia da linha na Happy Hour!

Final de expediente, você está cansado e com vontade de esquecer os problemas
do dia. De repente, surge o convite da turma para jogar conversa fora no barzinho.

Com certeza, você não vai hesitar em aceitar a proposta de se divertir. Porém, quando chega no ponto de encontro e todos começam a fazer os seus pedidos... chopp, cerveja, whisky, batata frita, provolone à milanesa. E você que passou o dia seguindo à risca o plano alimentar na maratona do emagrecimento? O que vai pedir? Em meio às tentações, o que é permitido? E principalmente quanto é liberado?
A primeira dica é fazer uma breve refeição antes da curtição. Uma fruta e um iogurte já são suficientes para que você não chegue com muita fome ao local e queira exagerar no pedido.

Tomar um chopp ou uma cerveja faz parte de qualquer happy hour. Afinal, ficar só olhando seus amigos se deliciarem não é fácil. Entretanto, é bom lembrar que as bebidas alcóolicas são ricas em calorias então, não perca as contas nas latinhas, beba no máximo duas.

Os petiscos também não ficam atrás, pois são normalmente frituras, ou seja, altamente calóricos e gordurosos. Mas não desanime! Existe sim, algumas opções mais saudáveis, como por exemplo: palmito, cubos de queijo minas, kani kama.

Clique nos links a seguir e veja exemplos de bebidas e alimentos indicados ou não, para quem está na busca do peso desejado, com seus valores calóricos por porção.

Bebidas liberadas e as que devem ser controladas

BEBIDAS INDICADAS PORÇÃO CALORIAS
Água - -
Água de coco 1 caixinha (200 mL) 38 Kcal
Chá gelado diet 1 lata (340 mL) 4 Kcal
Refrigerante dietético 1 lata (350 mL) 2 Kcal
Suco natural (com adoçante) 1 copo (250 mL) 35 Kcal


Bebidas Não Indicadas para a Happy Hour

BEBIDAS NÃO INDICADAS PORÇÃO CALORIAS
Cerveja 1 lata (350 mL) 154 Kcal
Chopp 1 copo (300 mL) 123 Kcal
Licor 1 cálice (30 mL) 103 Kcal
Refrigerante 1 lata (mL) 144 Kcal
Whisky 1 dose (50 mL) 125 Kcal


Petiscos liberados e os que devem ser controlados

PETISCOS INDICADOS PORÇÃO CALORIAS
Azeitona verde 10 unidades (50 g) 83 Kcal
Brotinho de mussarela 1 unidade (55 g) 151 Kcal
Canapé de carpaccio 2 unidades (30 g) 90 Kcal
Kani kama 4 unidades (60 g) 50 Kcal
Palmito 5 unidades (250 g) 45 Kcal
Picles 2 pires (100 g) 14 Kcal
Queijo minas em cubos 1 pires (50 g) 116 Kcal


Petiscos Não Indicados para o Happy Hour

PETISCOS NÃO INDICADOS PORÇÃO CALORIAS
Amendoim 1 xícara de chá (100 g) 564 Kcal
Batata frita 1 porção pequena (100 g) 229 Kcal
Mini Quibe frito 5 unidades (125 g) 181 Kcal
Castanha de caju 1 xícara de chá (120 g) 700 Kcal
Polenta frita 4 fatias (100 g) 247 Kcal
Provolone à milanesa 10 cubos (50 g) 200 Kcal
Salame 13 fatias (78 g) 196 Kcal

Cerveja: dá ou não barriga?

As mesas de bar sempre rendem ótimas polêmicas. E de uns tempos para cá uma, nova tem se juntado à política, futebol, religião etc. Cerveja dá ou não barriga?


A resposta ainda não está totalmente definida. Pesquisas indicaram que a afirmação de que a cerveja é responsável pela barriga existente principalmente nos homens não passa de lenda. Para alguns pesquisadores europeus o problema é apenas genético. Outros, também do velho continente, acreditam que apenas o consumo moderado de cerveja não altera o peso nem a massa corporal.

No Brasil a questão também não está completamente definida. Para o endocrinologista Dr. Alfredo Halpern, a cerveja não tem influência no aumento da barriga.


“Não existe uma relação do tipo da bebida com o aumento da gordura corporal. É o estilo de vida de cada um que contribui para o aparecimento da tão conhecida barriga de cerveja”, explica Halpern.

“Geralmente, os acompanhamentos da cerveja são os principais vilões pelo acúmulo
de gordura”
Já para Fernanda Giannecchini, nutricionista da Clínica Onodera Estética, a "cerveja é uma bebida fermentada que, quando consumida em excesso, leva à formação de gases e conseqüente distenção abdominal, dando origem à famosa barriguinha de cerveja".


Num ponto, porém, os dois têm a mesma opinião. Geralmente, os acompanhamentos da cerveja são os principais vilões pelo acúmulo de gordura. “O problema maior é que a cerveja sempre vem acompanhada de tira-gostos normalmente ricos em gordura. Isso aumenta as calorias e, conseqüentemente, aumenta a barriga”, alerta Fernanda.

Segundo Halpern, o consumo excessivo do líqüido junto com outros alimentos proporciona uma dilatação do estômago, que passa a exigir cada vez mais um volume maior de alimentos. “O excesso de peso adquirido, principalmente nos homens, tende a se concentrar na região da cintura e do abdômen, resultando na famosa barriga de cerveja, mas não que ela influencie”.

Para o comerciante Jair de Oliveira, 32 anos, a cerveja foi a grande culpada por ele ter adquirido a tão famosa barriga. “Eu bebo pelo menos duas vezes por semana e mesmo praticando atividades físicas e correndo, não consigo perdê-la”.

Segundo o personal trainer Eduardo Fazioli, tomar algumas cervejinhas em um dia da semana, somente, não vai causar estragos no corpo de ninguém. “Uma cerveja não faz mal, mas muitas, sim. Pior ainda é se a pessoa beber todos os dias e com acompanhamentos”.

Como perdê-la

Perder a “barriga de cerveja” não é uma tarefa fácil. Para o endocrinologista a gordura que fica dentro da região abdominal é mais perigosa e muito mais difícil de perder. “É muito mais fácil perder aquelas que ficam sob a pele, responsável pelos pneuzinhos e pelas celulites, do que a tão famosa barriga de cerveja”.

Responsável pela atividade física de diversas pessoas, o personal Eduardo também cobra uma maior responsabilidade alimentar das pessoas. “Para perder qualquer tipo de barriga é necessário uma reeducação alimentar e atividades físicas durante toda a semana”, afirma.

O mais indicado é procurar orientação de um profissional e fazer exames antes de começar qualquer tipo de atividade. “Para quem não tem tempo de ir para a academia ou condições, o mais fácil e prático é a caminhada. O que não pode é ficar sem fazer atividades”,

sábado, 24 de novembro de 2007

A rigidez que limita

Você se considera ou convive com alguém rígido, inflexível?



A rigidez, inflexibilidade, a imposição constante de regras, limita as relações e impede a busca por outros caminhos, acreditando que aquele escolhido é o único certo.

O excesso de rigidez faz com que criemos um padrão mental de comportamento, podendo provocar um

sentimento de autopunição que só traz sofrimento, aos outros e a si próprio. Podemos encontrar pessoas rígidas em todos os lugares, mas, se observarmos mais atentamente, podemos encontrar muitas vezes essa rigidez dentro de nós mesmos.
Por exemplo, quem quer eliminar uns quilinhos é muito comum colocar-se metas. Sim, é importante saber onde se quer chegar, mas fazer disso um tormento, com expectativas elevadas só a fará encontrar insatisfação e frustração.

“A rigidez está muito relacionada com a repressão da expressão de emoções e conflitos não resolvidos.”
Se a meta é eliminar um quilo em uma semana e só conseguir quinhentos gramas, ignorando tudo que foi feito para alcançar tal resultado, poderá fazer com que desista logo no início, reforçando o sentimento de não ser capaz. Ou seja, em função do excesso de rigidez, tudo que não for atingido conforme o programado é desprezado, como se houvesse a necessidade de se punir de algo que não foi realizado conforme as próprias regras.


Pessoas rígidas em geral sofrem de dor de cabeça, enxaqueca, impondo-se a si mesmas um grande sofrimento para atenderem a exigências interiores inconscientes. Estão quase o tempo todo tensas, não se “desarmam”, como se estivessem constantemente em perigo. Mas caso sejam questionadas se sofrem de conflitos internos não resolvidos, elas o negam, dificultando a resolução destes.

Muitas vezes são pessoas que provêm de famílias que atribuem grande valor a normas rígidas de comportamento, sendo punidas quando essas regras não eram cumpridas e onde a expressão emocional, quer de afeto ou agressividade era reprovada e reprimida. O bloqueio da expressão afetiva ou a repressão da agressividade podem gerar um sintoma físico como a dor de cabeça ou enxaqueca, como meio de expressar no corpo os afetos e sofrimentos não expressos verbalmente. Seria como se a pessoa não agredisse aos outros, mas a si mesma.

Ou seja, a rigidez está muito relacionada com a repressão da expressão de emoções e conflitos não resolvidos, podendo ainda estar relacionada com a repressão sexual. As crises de cefaléias ou enxaquecas podem ser muitas vezes utilizadas como desculpa para fugir da relação sexual, assim como o próprio excesso de peso.

Diante da incapacidade de comunicar com palavras o que sente, o corpo adoece como forma inconsciente de manifestar seu sofrimento. A repressão de qualquer sentimento é maléfica para a mente e o organismo, devendo ser evitada.

Excluídas as causas orgânicas, a dor de cabeça, enxaqueca ou dores musculares, podem se manifestar em função de uma tensão em face dos problemas do dia-a-dia e da relação insatisfatória e rígida que a pessoa mantém consigo mesma e com os outros. Ou seja, há uma contração de toda a musculatura, principalmente do pescoço, da nuca e da face. “A repressão de qualquer sentimento é maléfica para a mente e o organismo, devendo ser evitada.”



Pode ser desencadeada também pelo estresse em função da sobrecarga que a própria pessoa se impõe, assim como da ansiedade crônica. Além disso, os estados crônicos de tensão ou estresse contribuem decisivamente para aumentar a pressão arterial, e a pressão alta pode causar a cefaléia, tornando uma verdadeira bola de neve. É claro que todos nós convivemos diariamente com algum grau de tensão física e emocional, mas existem pessoas que são rígidas 24 h e devem ficar atentas a esse comportamento.

Ser flexível não quer dizer perder a personalidade, ser volúvel ou fazer tudo o que outras pessoas querem, mas ser mais acessível à compreensão das coisas e pessoas, principalmente a si mesmo. É saber ouvir mais atentamente antes de interromper como se fosse dono da verdade ou como se houvesse apenas um caminho a seguir.

Podemos encontrar pessoas presas durante anos a conceitos e crenças antigas que apenas mobilizam e limitam o crescimento, onde não se permitem ampliar seu campo de visão ou de conhecimento, por acreditarem estar absolutamente certas naquilo que acreditam. A pessoa rígida não é só rígida com os outros, mas principalmente consigo mesma.

Impor regras, limites, horários, seguindo um padrão rígido de comportamento desgasta qualquer pessoa ou relação. Irritar-se por que o outro chegou cinco minutos atrasado ou não fez exatamente como você esperava, pode fazê-lo ter que lidar com sua frustração, mas como em geral nega seus próprios sentimentos, prefere impor que apenas seu jeito de ser ou pensar é o certo.

Pessoas rígidas estão sempre se impondo limites, muitas vezes porque na verdade, não se sentem capazes de ultrapassarem os seus próprios, sempre se escondendo atrás de regras que as fazem permanecer no mesmo lugar, onde tudo é conhecido e seguro, ainda que extremamente limitador. Atrás de toda rigidez encontra-se a não aceitação da naturalidade da vida, que por si só muda a cada momento, buscando se adequar para que haja um maior desenvolvimento e crescimento do ser humano e que não consegue ser alcançado onde há limites.

A culpa de todos

“A verdade sai do erro. Por isso nunca tive medo de errar, nem dele me arrependi seriamente.”
(Jung)

Essa frase do Jung nos faz
refletir sobre muitas coisas.
Quase sempre chegamos na verdade quando erramos. É
isso mesmo! Mas, quantos
erros precisamos cometer
até chegarmos na verdade?
Isso não importa, o
que deve importar mesmo
é a experiência adquirida
e o crescimento obtido.


“Com a culpa sempre vem a necessidade, ainda que inconsciente, de autopunição”
Mas, nem sempre temos essa consciência e, na maior parte do tempo, os erros cometidos são transformados em culpas. Alguns passam a vida errando, se culpando. Outros sendo vítimas dos erros dos outros, e culpando-os.


Outros não fazem nada ou em tudo que fazem, são culpados. E outros ainda, para justificarem seus próprios erros, nos culpam.
Que loucura, não?

Culpa é o sentimento de ser indigno, mau, ruim, carrega remorsos e censuras. A culpa é o resultado de muita raiva guardada que se volta contra nós mesmos. Poderíamos resumir assim:

Raiva + mágoas reprimidas = culpa = autopunição

Esse sentimento que corrói nossa alma e que muitas vezes nos impede de sermos nós mesmos tem muitas variáveis que dificulta esgotar o assunto. Mas podemos refletir sobre alguns aspectos que nos proporcione uma maior compreensão dos motivos desse sentimento que nos faz sofrer tanto.

Características de quem sente culpa:

- Preocupação excessiva com a opinião dos outros;
- Sente-se mal quando recebe algo, pois na verdade não se considera digno de aceitar o que os outros dão;
- Fala repetidamente sobre o que motivou a sentir culpa;
- Raiva reprimida;
- Dificuldade em assumir responsabilidade pelos próprios atos;
- Sente-se rejeitado;
- Busca responsáveis pelo próprio sofrimento;
- Sente-se vítima em algumas, ou muitas, situações;
- Geralmente se pune ficando doente, ou sendo vítima freqüente
de acidentes;
- Dificuldade em expressar os reais sentimentos;
- Não consegue falar “não”;
- Necessidade em agradar;
- Sempre fazendo algo pelos outros e raramente para si mesmo;
- Dificuldade em fazer algo só para si;
- Não consegue administrar o tempo, pois está sempre sobrecarregado;
- Baixa auto-estima;
- Falta de amor-próprio.

Você pode se identificar com essas características ou ter outras. O importante é reconhecer que a culpa traz muitas conseqüências em nosso modo de ser e agir. Perceba como se sente, elevando, assim, seu autoconhecimento para mudar o que te faz sofrer.

A culpa pode ser gerada por:

- Religião;
- Injustiça;
- Morte;
- Manipulação;
- Crítica;
- Acusações;
- Repressão;
- Rigidez;
- Inflexibilidade;
- Julgamento;
- Controle;
- Dependência;
- Superproteção;
- Raiva contida;
- Medo;
- Rejeição;
- Abandono;
- Mentira;
- Prazer;
- Expectativa;
- Comparações;
- Necessidade de agradar;
- Próprio nascimento;
- Comodismo/ falta de atitude;
- Preconceito;
- Segredos, principalmente entre os familiares.

Aqui estão algumas causas do sentimento de culpa. A origem de
sua culpa pode ser outra. Ou várias. Procure ter a consciência
exata da origem do seu sentimento de culpa. Explore um pouco
mais sobre o que gerou em você a culpa. Comece perguntando-se:
o que me faz sentir culpa? Faça uma lista de todas as culpas que você sente, por maior que possa ser a lista, faça!

Isso o ajudará a compreender melhor seus sentimentos e conflitos gerados pela culpa. Analise as situações em que aconteceram os fatos e se você efetivamente tinha condições de agir diferente de como agiu. Depois continue sua análise. Onde, quando e por que começou cada uma delas?

Quais são as situações que me sinto culpado pelo que fiz ou deixei
de fazer? Quais eram meus valores em relação ao assunto quando agi daquela forma? Se fosse hoje minha atitude seria diferente? Como? Quem fazia ou faz com que eu me culpe? Busque a relação da culpa atual com seu histórico de vida.

O objetivo desse exercício não é buscar mais culpados, mas
explorar os motivos pelos quais ainda se culpa e se responsabilizar por seus atos e mudar o que pode ainda ser mudado, libertando-se desse sentimento que aprisiona e impede o crescimento.

Conseqüências da culpa:

- medo
- sofrimento
- autopunição
- remorso
- estagnação
- doença – segundo alguns estudos, a culpa está presente em praticamente a maioria das pessoas portadoras de câncer
- tristeza/depressão
- submissão
- prisão emocional
- solidão
- dificuldade em impor limites, dizer não;
- fuga através do álcool, drogas
- compulsão alimentar
- conflitos internos e nas relações
- dificuldade em sentir prazer
- destruição da auto-estima e amor-próprio

Como podemos perceber as conseqüências das culpas são muitas. Isso ocorre porque com a culpa sempre vem a necessidade, ainda que inconsciente, de autopunição. É certo que a culpa pode representar um sinal que algumas pessoas precisam para alertá-las que estão ultrapassando o limite da falta de respeito pelo outro, ou
a indicação que é preciso mudar algum padrão de comportamento que, do contrário, poderá continuar machucando aqueles que lhes são mais caros.

Mas, da mesma forma, o mais indicado sempre é responsabilizar-se e não se culpar. A culpa faz com que permanecemos no papel de vítimas e esse traz apenas estagnação e repetição de padrão, não proporcionando mudança muito menos crescimento, enquanto a responsabilidade faz com que acreditemos ser capaz de mudar o
que quisermos.

As Dificuldades da Mulher Moderna

Nesta semana será comemorado o Dia Internacional da Mulher e este é um bom momento para refletir sobre a realidade enfrentada pelas mulheres de nosso tempo


Após as lutas por igualdade de direitos travadas no último século, a mulher contemporânea acumula funções que antes eram delegadas apenas aos homens. As responsabilidades e a carga de trabalho tornam-se cada vez maiores e a mulher sente-se angustiada frente a tantas demandas. Além disto, muitas mulheres enfrentam enorme sentimento de culpa, ao perceberem que alguns setores de sua vida não recebem tanta atenção como deveriam.


Família, trabalho, saúde e beleza são áreas da vida em que a mulher geralmente se cobra perfeição. Além das expectativas que ela impõe a si mesma, há também as pressões externas: os filhos querem dedicação exclusiva, o marido deseja uma mulher atraente e atenciosa, o chefe espera uma profissional competente, etc... Para corresponder a tantas cobranças a mulher moderna tem que fazer um esforço sobre-humano e ainda assim, na grande maioria dos casos, não obtém o sucesso desejado.

“Mais importante do que ser uma super-mulher livre de falhas, é saber encarar suas obrigações com tranqüilidade”
Frente a este contexto, resta a pergunta: o que fazer para levar uma vida livre de culpas em um mundo com tantas pressões? O ideal é se conscientizar de que a perfeição é raramente atingida e que a mulher (assim como os homens) possui limites que devem ser respeitados.


Saber coordenar o investimento de energia em diferentes setores da vida é uma capacidade que permite que a mulher cuide de si, de sua família e de seus afazeres de maneira satisfatória, mesmo que não obtenha a perfeição em nenhuma delas. A aceitação das limitações pessoais possibilita que mulher reconheça a necessidade de dividir responsabilidades com outras pessoas e lhe permite pedir ajuda sempre que necessário. Tudo isto contribui para que se possa viver de maneira menos angustiada e mais equilibrada.

Assim, com a chegada do Dia Internacional da Mulher, liberte-se das expectativas irrealistas e deixe de cobrar-se a perfeição. Reconhecer os próprios limites é uma forma de respeitar a si própria e permite que você viva de maneira mais coerente e realista, não exigindo de si mais do que é capaz de oferecer.

Mais importante do que ser uma super-mulher livre de falhas, é saber encarar suas obrigações com tranqüilidade e poder cuidar de maneira equilibrada dos diversos setores de sua vida.

Você sabe quais são as vantagens de se comer peixe?

Não tem quem não saiba que o peixe é um alimento nutritivo e deve ser consumido, pelo menos, duas vezes por semana, intercalando com outros tipos de carnes como, bovina, suína e aves. Mas, apesar da grande extensão do litoral brasileiro, a ingestão de peixes no Brasil ainda é muito pequena.
Para que a alimentação fique mais rica e nutritiva, deve ser incentivado o consumo de peixe visando a diminuição da ingestão de ácidos graxos saturados e o aumento de poliinsaturados ômega 3, vitaminas e minerais.

A seguir, você conhecerá as principais vantagens para a saúde obtidas através dos nutrientes presentes nos peixes.

Os peixes são ricos em proteínas de alta qualidade.

Por serem ricos em aminoácidos essenciais (substâncias não produzidas pelo nosso organismo), os peixes possuem proteínas com valor nutritivo ligeiramente superior às das carnes vermelhas (como as de boi e porco). Além disso, as proteínas dos peixes são de alta digestibilidade, favorecendo o processo de digestão.

Em geral, os peixes possuem menos gordura que a maioria das carnes bovinas e suínas.

A porcentagem de lipídeos (gorduras) da maioria dos peixes encontra-se entre 0,2 a 23,7%. Essa quantidade varia de acordo com a espécie, sexo, idade, tipo de alimentação, estação do ano (verão ou inverno) entre outros fatores. Assim, eles podem ser classificados em:


.Baixo teor de gordura: menor que 2%

.Médio teor de gordura: de 2 a 5%

.Alto teor de gordura: acima de 5%

Os peixes de carne clara como, por exemplo, bacalhau, badejo, corvina, carpa, dourado, garoupa, linguado, pescada; apresentam menor quantidade de lipídeo que os de carne escura como, por exemplo, atum, anchova, arenque, bagre, cavala, sardinha, salmão, tainha.

Os peixes são ricos em ômega 3.

O tipo de gordura predominante nos peixes é a poliinsaturada diferentemente das carnes vermelhas, as quais contêm uma alta proporção de gordura saturada. A do tipo saturada, quando consumida em grande quantidade, pode ser prejudicial para o coração.

Dentre as "famílias" de gordura poliinsaturada, destaca-se o ômega 3, devido aos grandes benefícios proporcionados à nossa saúde, como: diminuição dos riscos de doenças cardiovasculares e acidente vascular cerebral (derrame), redução da pressão arterial, ação anti-inflamatória, diminuição das taxas de triglicérides e colesterol total no sangue.

O ômega 3 está presente, em maior quantidade, nos peixes de águas salgadas e frias, como: atum, arenque, bacalhau, sardinha e salmão. Os de águas doces, também apresentam ômega 3, mas em quantidade muito inferior quando comparados aos primeiros.

Os peixes são boas fontes de vitaminas e minerais.

Eles apresentam boas concentrações de vitaminas lipossolúveis (solúveis em gorduras), como A, E e, principalmente, D. Também são ricos em vitaminas hidrossolúveis (solúveis em água) como niacina - presente nas reações químicas de liberação de energia em nosso corpo - e ácido pantotênico - essencial no metabolismo de proteínas, carboidratos e gorduras.

Além disso, os peixes contêm vários minerais importantes como, sódio, potássio, magnésio, cálcio, ferro, fósforo, iodo, flúor, selênio, manganês e cobalto.


Os peixes são versáteis.

Outra grande vantagem dos peixes em relação às carnes de boi e porco é a facilidade em seu preparo: os frescos cozinham em pouquíssimo tempo e podem ser usados em diversas preparações, como: ao molho, empanado, assado, ensopado, cozido, grelhado, frito e até mesmo cru - desde que seja proveniente de um fornecedor que possua boas condições higiênico-sanitárias e seja de sua confiança.

Também podem ser adquiridos em conserva (enlatados), resfriados, congelados, salgados (bacalhau) e defumados (arenque, salmão ou truta).

Por causa de todas as vantagens descritas, incluir ou aumentar o consumo de peixes é uma boa atitude para obter os benefícios que os seus nutrientes essenciais fornecem.