quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Caminhada: o exercício mais fácil para quem vai viajar


A caminhada é, sem dúvida, o exercício mais comum nas férias de quem vai viajar

Além de fácil, barato e gostoso, você pode queimar as calorias da comilança dos hotéis, as beliscadas fora de hora e ainda aproveita para conhecer e apreciar (caso você viaje para um lugar que ainda não conhece) vários e novos lugares.

A caminhada trabalha os glúteos, os músculos das coxas, pernas, abdome e, se feito de maneira adequada, também fortalece os ombros e braços. Mas o principal músculo trabalhado na caminhada é o coração, aumentando o condicionamento cardiovascular.



Postura e técnica adequada durante a caminhada

- Mantenha os ombros e o pescoço relaxados.

- A postura deve ser ereta e elegante.

- Ande com o queixo para cima, olhando para frente e não para baixo.

- Os movimentos dos braços contrabalançam os movimentos das pernas, movimentando-se de forma contrária.

- Mantenha os cotovelos flexionados num ângulo de 90 graus. Para aumentar a intensidade dos braços, aumente o tamanho da braçada.

- O tronco dá uma base forte para as pernas trabalharem rapidamente. Ele se move pouco e mantém o abdome sempre contraído.

- Ao dar o passo, o calcanhar deve ser o primeiro a apoiar o chão com o peso do corpo, depois apóie todo o pé e por último os dedos. Quando o peso é transferido, a parte posterior da coxa impulsiona a passada.

- Respire profundamente. Respire usando o abdome, enchendo-o de ar na inspiração e soltando o ar na expiração. Você utiliza mais oxigênio, aumentando a sua capacidade pulmonar. Desta forma você trabalha o diafragma.

- Mantenha o quadril em linha reta e voltado para frente.

- Deixe o quadril, joelhos e pés alinhados.


Dores mais comuns depois de uma caminhada

- Canelas doloridas.

Algumas pessoas têm dores fortes nas canelas e até chegam a desistir das caminhadas, mas isto melhora com os alongamentos e depois que você fortalece esta parte. O músculo tibial anterior trabalha bastante na caminhada para ajudar a erguer os pés. A maioria das pessoas sem prática tem este músculo fraco.

Para alongar, sente-se numa cadeira, cruze uma das pernas sobre a outra e puxe a ponta do pé para baixo, forçando os dedos para baixo, alongando a canela. Segure a posição por 30 segundos e troque o lado.

Para fortalecer, fique em pé e levante os dedos dos pés para cima, tirando-os do chão.

Faça três séries de 30 repetições com os dois pés simultaneamente.

- Calcanhares doloridos.

Se você não tem nenhuma lesão, provavelmente esta dor é causada pelo uso de sapato, na verdade de tênis inadequado. É importante usar tênis adequado que forneça o suporte necessário. O tênis deve ter sistema de amortecedor apropriado para caminhadas.

- Coluna.

Mantenha a postura ereta, evite carregar pesos e tenha sempre os músculos abdominais contraídos para evitar sobrecarga na coluna.


Programas de caminhada

- Para iniciantes.

Faça caminhadas em ritmo constante e velocidade de leve a moderada, de acordo com o seu nível de condicionamento. O tempo também deve estar adequado à sua condição física. Se você conseguir caminhe pelo menos 20 minutos. Controle a freqüência cardíaca que deve estar entre 60% e 70% da F.C. máxima (220 – a sua idade).

- Para quem já está acostumado a caminhadas.

Você poderá fazer um treino intervalado, alternando a intensidade da caminhada entre moderada e forte. Exemplo: 3 minutos fortes (com subidas ou num ritmo forte), 2 minutos moderados (no plano, mas com velocidade rápida) alternadamente até completar o tempo total do exercício. Você pode ainda correr 3 minutos, andar 2 minutos continuamente até completar o tempo total de pelo menos 30 minutos.


Alongamentos que você deverá fazer antes e depois das caminhadas

- Em pé, segure um dos pés de encontro ao bumbum, alongando a parte anterior da coxa. Troque o lado.

- Em pé, pernas estendidas, leve o tronco à frente, como se fosse encostar as mãos no chão, alongando a parte posterior das coxas, pernas e coluna.

- Suba num degrau, apóie a metade dos pés e force os calcanhares para baixo, alongando a parte posterior das pernas ou panturrilhas.

- Em pé, estenda os braços à frente entrelaçando os dedos e curvando as costas. Você irá alongar os braços e as costas.

- Passe os braços para trás do corpo, cruzando os dedos e alongando o peito.

- Puxe o pescoço para o lado, alongando-o. Troque o lado.

- Gire a cabeça para um lado e depois para o outro lado.

- Eleve o braço para cima e para a lateral, alongando a lateral do corpo.

- Puxe um dos braços para trás, segurando-o pelo cotovelo, alongando o tríceps. Troque o lado.

- Passe um dos braços pela frente do corpo e, com a mão do outro braço, puxe o cotovelo e o braço, alongando o ombro.

- Sentada, estenda as duas pernas e leve o tronco à frente alongando as coxas, pernas e coluna.

- Idem o exercício acima, mas com as pernas afastadas, alongando a parte interna das coxas.

- Deite de barriga para cima, flexione as duas pernas e deixe-as cair para um dos lados. Abra os braços e olhe para o lado contrário das pernas. Assim, você alonga a coluna e a lateral do corpo.
Troque o lado. Segure cada posição por 30 segundos.

E mais: aproveite a paisagem e curta as suas férias.

Aproveite bem o carnaval: hidrate-se!


Já se sabe que para curtir toda a festa é fundamental se hidratar, bebendo líquidos importantes que irão manter o seu corpo hidratado e suportando bem os agitos do carnaval. Mas você sabe como se hidratar?

Muita gente só lembra de beber água quando está morrendo de sede. Isto é certo? Não, claro
que não. Deve-se beber água
o dia todo, de 2 a 3 litros por
dia. Para quem não possui esse hábito, é bom começar bebendo até oito copos de água por dia, que correspondem a dois litros
de água.

Quando o gasto do organismo é maior devido à prática de atividade física, por exemplo, é fundamental estar atento à questão da hidratação.



Com a perda maior de líquidos, o organismo passa a não desenvolver bem suas funções e pode ocorrer a desidratação,
estado de perda excessiva de água pelo organismo, acompanhada da perda de sais minerais e orgânicos.

“Água é a melhor parceira para este carnaval!”

A desidratação ocorre principalmente quando além da perda de líquidos pela transpiração, ocorre a perda de líquidos através de diarréia e vômitos. Mais um motivo para você evitar aqueles alimentos mais gordurosos ou expostos por muito tempo num determinado local.


Verifique também a data de validade dos alimentos e opte sempre por alimentos frescos e feitos na hora.

Mas, voltando à hidratação, com o carnaval é impossível não se soltar e dançar bastante e isso pede também a ingestão freqüente
de líquidos. A água é a melhor bebida, sem comentários. Nosso corpo precisa da água, que é constituinte do organismo.

Além dela, pode-se ingerir outros líquidos que também favorecem
a hidratação, como sucos de frutas, água de coco e outros isotônicos industrializados, que repõem líquidos e eletrólitos perdidos durante
a transpiração.

É importante ter cuidado ao tomar isotônicos, lembrando que não
é qualquer pessoa que pode tomá-los. Devem evitar essa bebida: gestantes e lactantes devido justamente à presença de eletrólitos, hipertensos devido à presença de sódio, diabéticos devido à presença de sacarose, celíacos pela possibilidade de possuir glúten
e pessoas com doenças renais, quando é difícil manter a estabilidade desses nutrientes no organismo, sendo difícil também eliminar tais substâncias.

E quem pensa que vai estar bem hidratado com aquela cervejinha
ou caipirinha, cuidado! Se você não sabe, as bebidas alcoólicas não possuem o poder de hidratar, já que possuem álcool. Além disso,
são diuréticas, aumentam a excreção de urina, prejudicando ainda mais a hidratação do organismo.

Por isso, não se engane. Você pode beber a sua cervejinha, mas com moderação e não se esqueça da água para complementar. Assim você curte o seu carnaval até o fim, sem ter que parar a
festa no meio por estar fraco e desidratado. Bom carnaval!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Carnaval


Você sabe que nos dias de carnaval é muito importante cuidar da alimentação. Afinal, a combinação calor, aglomeração, repouso de menos e agitação de mais pode ser explosiva para qualquer ser humano.

Nunca é demais lembrar que para curtir esse período são necessários alguns cuidados. A ingestão de alimentos variados, com a presença de condimentos fortes, alto teor de gordura, frituras ou muito açúcar, aumenta a incidência de doenças causadas por alimentos.

Passar naquela barraquinha apetitosa da madrugada? Lembre-se que os alimentos expostos quase sempre estão em temperaturas inadequadas para a sua conservação. Com isso pode haver a proliferação de bactérias que causam diarréia, náuseas, vômitos e até intoxicações mais


graves. Para sua segurança, observe a higiene do local, dos utensílios, do alimento e do vendedor. Na dúvida, não consuma.

A alimentação balanceada, necessária para a conservação da saúde, deve conter nutrientes indispensáveis, como carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas, sais minerais, fibras e líquidos. Por falar em líquidos, beba muita água para ficar hidratado. O álcool, além de todos os malefícios conhecidos, é altamente calórico. Evite bebidas alcoólicas. A sua disposição e alegria deve ser espontânea, uma demonstração do caráter festivo dos brasileiros.

“A palavra satisfação significa “ação que satisfaz”, ou seja, para sentir satisfação é necessário partir para a ação. Para produzir efeito, a ação precisa ter sentido, utilidade e eficácia”

O sono é uma necessidade essencial do ser humano, como a água e os alimentos. Portanto, uma noite em claro exige reposição, com mais horas de sono no dia seguinte. O carnaval é uma manifestação de alegria e descontração, mas é bom que exista a quarta-feira de cinzas para tudo voltar ao normal. Não se deve levar muito a sério as fantasias do carnaval. É bom estar ocupado, produzindo e fazendo as coisas acontecerem.


Reorganizar-se e incluir na rotina diária algumas atividades prazerosas é uma fórmula bem mais saudável que a agitação dos quatro dias de folia. Cada um de nós sabe o que gosta, que relaxa e descansa. Selecionar alguns itens desta lista e praticá-los diariamente fortalece o ânimo e a disposição para o dia a dia. Podem ser prazeres muito simples, como uma caminhada, um banho relaxante, ouvir ou tocar música, sentar na sua poltrona preferida, apreciar uma paisagem. É importante dar oportunidade para a mente e o corpo descarregarem as tensões que prejudicam o bem-estar e a satisfação.

A palavra satisfação significa “ação que satisfaz”, ou seja, para sentir satisfação é necessário partir para a ação. Para produzir efeito, a ação precisa ter sentido, utilidade e eficácia. O ser humano está sempre buscando sentido para a vida e para o que faz. Quem não encontrar este sentido pode se tornar uma pessoa deprimida e sem vontade de viver.

Neste carnaval reserve um pouco de energia e tempo livre para repensar vários aspectos de sua vida, visando aumentar a sua satisfação no dia a dia.
Não se esqueça que a vida é dinâmica e exige constante adaptação. Cuide-se bem e bom carnaval!

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Dicas anti-estresse


O estresse é um mal típico do mundo moderno, da vida agitada e cheia de tensões. Vai muito além de um simples cansaço físico e mental. É causado pela ação de defesas orgânicas decorrentes de estímulos físicos, psicológicos ou psicossociais

Constitui uma adaptação do organismo e produz uma sucessão de transformações físicas e químicas acionadas pelo sistema nervoso. Assim, o comportamento e a saúde são influenciados pela forma como lidamos com os agentes estressantes.

Esses agentes podem ter origem em estímulos diversos – uma diminuição de temperatura, trânsito congestionado, falta de dinheiro, uma reunião social ou de trabalho – que force o organismo a uma reação. Situações antagônicas, como o casamento ou a separação, também podem ser fatores estressantes.


O estresse pode provocar desde uma simples dor de cabeça até um infarto. Por outro lado, pode ser positivo quando nos ajuda a atingir um alto índice de eficiência. Algumas pessoas realizam melhor o seu trabalho quando estão sob pressão. Ao alcançar seus objetivos conseguem relaxar, e isso produz um aumento das reservas físicas e emocionais que serão utilizadas em outros desafios.

“O estresse pode provocar desde uma simples dor de cabeça até um infarto. Por outro lado, pode ser positivo quando nos ajuda a atingir um alto índice de eficiência”

O estresse é negativo quando a pessoa permanece ligada e não consegue relaxar mesmo após ter vencido os desafios. Os efeitos do estresse comprometem a saúde, a qualidade de vida e os momentos felizes. Por isso é fundamental encontrar uma
saída, aprendendo a gerenciar os fatores estressantes.


Dica 1 – A falta de tempo pode exercer pressões que produzem estresse. A preocupação em fazer o dia render, diminuindo os intervalos entre os compromissos, é um fator comum de estresse na vida moderna. É necessário programar melhor as atividades, marcando os compromissos em horários não muito próximos, com tempo suficiente para enfrentar possíveis imprevistos sem desesperar. Estabelecer prioridades e respeitar o planejamento estabelecido para o dia tem um bom efeito para o controle do estresse.

Dica 2 – A competição é um dos grandes estímulos para a sociedade e para o indivíduo. Devemos lutar por nossos objetivos e sonhos, porém sem o desgaste de comparar as conquistas e perdas pessoais com as dos outros. É importante não confundir competição com competência. Competência é querer fazer bem aquilo que se faz e competição é desejar ser melhor do que os outros.

Dica 3 – A essência da qualidade de vida e da felicidade está na relação afetiva com os outros, todos aqueles com que convivemos. Ser aceito e querido é muito importante para diminuir os efeitos nocivos do estresse. Assumir novas posturas diante das pessoas pode ser a chave para estabelecer laços afetivos saudáveis.

Dica 4 - Atividades físicas regulares ajudam a combater fatores de risco à saúde, facilitam a descarga de tensões, proporcionam relaxamento e diminuem o estresse. Não é necessário treinar para ser atleta e sim procurar um estilo de vida mais ativo, exercitar-se sempre que possível. Este é um fator fundamental no combate ao estresse. Segundo os cardiologistas, trinta minutos diários são suficientes para condicionar o organismo e trazer benefícios à saúde. Basta vencer a inércia. Depois de começar, fica difícil imaginar a vida sem atividade física.

Cada um de nós reage de maneira diferente diante das diversas fontes de tensões. Quanto maior o auto-conhecimento, maior a probabilidade de dar respostas eficazes às situações geradoras de tensão. É indispensável aumentar as formas viáveis e saudáveis de lidar com o estresse, já que ele sempre estará presente na nossa vida.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

4 passos para ser mais disciplinado


Em algum momento você sentiu que certas pessoas possuem grande facilidade para alcançar seus objetivos e que isso nem sempre acontece com você?

Você já parou para pensar por que isso acontece ou já perguntou a essas pessoas se realmente elas têm facilidade ou costumam usar algum método para conseguir o que desejam?

Pode-se pensar que Einstein, por ter sido um gênio, teve grande facilidade para chegar às suas descobertas científicas. Entretanto, o que poucas pessoas sabem é que sua genialidade de nada adiantaria se ele não tivesse dedicado horas a fio ao estudo das questões que deram origem à Teoria da Relatividade.

O tempo dedicado à realização de


um objetivo é na verdade um esforço contínuo que caracteriza as pessoas disciplinadas.

“O verdadeiro emagrecimento é um processo contínuo e prolongado, que envolve educação alimentar. Não é feito apenas para entrar naquela calça jeans ou no vestido da próxima festa”

Por que muitas vezes não conseguimos o que desejamos?
O fracasso pode ser atribuído em grande parte à falta de disciplina. Para que os desejos se tornem realidade é necessário desenvolver e executar estratégias de forma disciplinada. Um fato animador é que disciplina se aprende e pode ser utilizada habitualmente na vida. Para isso é necessário seguir algumas regras:


Assuma seus problemas. Atribuir as causas dos seus fracassos a outras pessoas em nada contribuirá para a solução dos seus problemas. Um acontecimento ou uma outra pessoa podem realmente estar na origem dos problemas, mas a solução só virá de você mesmo. Se você não está satisfeito, é preciso fazer todo o possível para superar as dificuldades e vencê-las. As escolhas que você faz na vida são de sua inteira responsabilidade.

Comece devagar. As transformações são lentas e ninguém se modifica de um dia para o outro. Estabeleça metas modestas e quando estiver bem preparado exija mais de si.

Diga não às exceções. Se cedermos a todo o momento, as exceções acabam se tornando regra e as metas não são atingidas. É necessário manter coerência entre o que é proposto e o que é efetivamente realizado. Caso contrário será muito difícil manter ações disciplinadas e bem sucedidas.

Habitue-se à disciplina. Para isso é necessário reconhecer a importância que ela exerce para alcançar as metas estabelecidas. Vivendo o presente com método, o futuro que desejamos poderá ser alcançado mais facilmente. A disciplina deve se tornar um hábito e um meio para nossas conquistas.

Para muitas pessoas pode parecer que a disciplina signifique carregar um pesado fardo todos os dias. Isso é um equívoco, já que para alcançar o que desejamos precisamos ser disciplinados, senão correremos o risco de seguir caminhos longos e penosos, com maior probabilidade de frustração.

Ao enfocarmos o emagrecimento, percebemos que a disciplina é um fator importante para que ele aconteça. Ao iniciar um programa alimentar não pense apenas em perder peso, mas sim em emagrecer de verdade.

O verdadeiro emagrecimento é um processo contínuo e prolongado, que envolve educação alimentar. Não é feito apenas para entrar naquela calça jeans ou no vestido da próxima festa. Não existem fórmulas prontas para reverter atitudes e modo de pensar. Acredite em seu poder de mudança e não dispense a ajuda profissional de médicos, psicólogos e nutricionistas, se achar isso necessário para adotar e manter um estilo de vida mais saudável e com disciplina.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

COMO ESTÁ SUA VIDA?


Se você encontrasse com uma
amiga que não vê há muito tempo
o que contaria sobre sua vida?

O que tem acontecido de significativo? Você teria
para contar mais problemas, decepções, frustrações.
Enfim, faria muitas lamentações
ou contaria muitas conquistas, crescimento, mudanças? Ao pensar em sua vida, como a descreveria agora?

Pense nisso. E daqui para frente,
o que espera que aconteça? E o que você está efetivamente fazendo para alcançar aonde
quer chegar?


Se suas respostas foram baseadas em dúvidas, incertezas, inseguranças, sempre com pensamentos negativos, duvidando que seja capaz de conseguir algumas coisas que deseja, como espera conseguir mudar sua realidade? O que está fazendo para mudar algumas situações que dependem exclusivamente de você? Ou você está aceitando tudo, conformada, pensando: “já que está tudo ruim mesmo, o que se pode fazer?” Saiba que é possível fazer muitas coisas para alcançar o que quer que deseje. Desde que saiba o que quer, ou também poderá começar pelo que já sabe que não quer.

“É a harmonia consigo mesma e com aqueles que convive que lhe trará paz interior e preencherá
seu vazio”

Ao olhar para trás deve ter muitas experiências ruins, que não deseja
mais passar, mas que também trouxeram muitos aprendizados.
O que aprendeu de significativo em
sua trajetória de vida?


Algumas pessoas olham para o passado e conseguem perceber as lições, ainda que a custo de muito sofrimento valorizam o aprendizado e sabem aprender com a experiência passada. Outras só se lamentam sobre o corrido, repetindo o mesmo padrão por anos, sem aprenderem absolutamente nada.

Essas se colocam no papel de vítimas, onde só conseguem se lamentar sem nada fazer para mudar. O que deixou de fazer há três, cinco, 10 anos atrás e que até hoje está sofrendo as conseqüências? Não terá sofrido o suficiente para perceber que algo diferente deve ser feito? Mas, o quê fazer? Isso somente você poderá responder.

Quem sabe poderá começar pensando em ser mais flexível? Mais aberta às mudanças? Ou você sofre da síndrome de Gabriela, lembra-se? “Eu nasci assim, eu fui sempre assim, vou morrer assim...” Você só consegue pensar que não há mais como mudar. Afinal, já se passaram tantos anos? Você já se sente “velha” para aprender? Nada disso! Velho é quem pára de aprender, não se atualiza. E hoje vivemos em constante processo de mudança, quando pensamos em algo, já mudou!

Enquanto continuar acreditando que as coisas devem ser feitas sempre da mesma maneira, possivelmente tudo continuará tendo o mesmo resultado. É preciso estar em constante aprendizado, aberta a mudanças, seja sobre o que for. Seja em relação ao trabalho, a educação dos filhos, fazer a comida, se relacionar, amar. Enfim, tudo muda em fração de segundos e devemos acompanhar esse processo se desejarmos evoluir, crescer. Do contrário, encontraremos estagnação e, muitas vezes, sofrimento.

Você pode começar analisando algumas situações e, que, na correria, se esquece de dar uma paradinha para avaliar suas relações. É final de ano e o momento é propício para fazer um balanço de sua vida. Responda a si mesma às seguintes perguntas:

- O que tem feito por você?

- Tem dito “não” quando essa deve ser a resposta? Ou ainda continua sempre querendo agradar a todos?

- Tem tido momentos de lazer, tem feito algo para se divertir?
O que gosta de fazer e não faz há muito tempo?

- Há quanto tempo você não dá um sorriso ou uma gostosa gargalhada?

- Como se sente em relação ao seu trabalho?

- E em relação à educação de seus filhos, caso os tenha?

- E como está sua relação com seus pais?

- E sua relação afetiva, sexual, como está?

- Tem sido rígida consigo mesma e com os outros?

- Tenta manter o controle sobre tudo e todos? Quando na verdade não consegue ter controle nem sob suas emoções?

- Sente muito mais o abandono do outro do que o abandono que faz a si mesma?

- Está em constante busca de aprovação e reconhecimento por se sentir sem valor?

- Está sempre se culpando do que acontece aos outros?

- Tem medo de perder a pessoa amada quando já se perdeu de si mesma?

- Consegue identificar seus sentimentos ou está sempre em constante movimento para não entrar em contato com o que está dentro de você?

- Está constantemente se frustrando por criar muitas expectativas?

Analise com calma todas essas questões e reavalie sua vida, suas relações. As dúvidas, os medos, mágoas, ressentimentos, culpa, frustrações, críticas, cobranças, são todos obstáculos ao crescimento. Transforme tudo isso.
“É o amor por si mesma e o respeito por seus valores e sentimentos que a fará se sentir uma pessoa de valor”

Não, não há receita nem fórmula mágica. Mas é certo que para as mudanças ocorrerem depende muito mais de você. Cultive dentro
de você a esperança, a fé, mesmo quando tudo parecer estar perdido.

É a harmonia consigo mesma e com aqueles que convive que lhe trará paz interior e preencherá seu vazio. É o amor por si mesma
e o respeito por seus valores e sentimentos que a farão se sentir uma pessoa de valor. E isso com certeza ninguém poderá lhe dar. Mas, também, ninguém poderá lhe tirar. É uma conquista absolutamente sua e, que, com certeza, fará toda diferença em
sua vida.

Depois de todas essa reflexões e prováveis mudanças, talvez a história que irá contar quando encontrar sua amiga seja bem diferente.

Amor e auto-imagem

A Sagrada Escritura nos apresenta para relacionamento com o próximo: “AMARÁS O TEU PRÓXIMO COMO A TI MESMO” (Lv.: 19,18). Acontece que se não amarmos a nós mesmos não poderemos amar nossos semelhantes


O que vemos atualmente é justamente isso. Pessoas obesas que não se amam e conseqüentemente também não se relacionam bem com os demais e isso vira um círculo vicioso. Não se dá bem com alguém e come para compensar a complicação desse relacionamento. É falta de auto-estima.

O amor para com a própria pessoa depende da forma de como ela se vê, é a sua auto-imagem. Essa vai sendo construída pela relação com o ambiente na qual a pessoa vive e cresce. Todas as ações são acompanhadas de emoções e sentimentos que influem no retrato de cada um. Quem está satisfeito



realmente com sua imagem pessoal avança na vida com segurança emocional. Caso contrário, enfrenta problemas na sua convivência com pessoas e consigo mesmo.

“Um dos métodos de se construir uma
auto-imagem positiva é através da visualização”

Normalmente as pessoas não se conhecem e têm medo de buscar esse autoconhecimento pelo medo das descobertas. Para o obeso que quer emagrecer e melhorar seus relacionamentos, é preciso que forme
uma auto-imagem positiva. Que se ame.

Um dos métodos de se construir uma auto-imagem positiva é através da visualização. É “ver” de forma ativa uma imagem mental adequada quando se fecha os olhos. No caso da obesidade é ver-se com um corpo magro, compatível com a estrutura, vestido adequadamente, inclusive vendo as cores da roupa, ouvindo o que os outros falam (só elogios, claro) e como está se sentindo acontecendo tudo isso.

A imagem do novo corpo formado mentalmente cria no cérebro as mesmas representações que a percepção física real do mesmo objeto e produz os mesmos efeitos emocionais análogos que as entradas sensoriais.

Toda nova informação, quando penetra na mente, tende a substituir outra antiga relacionada com o mesmo assunto. A última é que geralmente permanece. Resumindo, a pessoa deve arranjar tempo para si, fazer o possível para não ser perturbado durante a visualização, ver a própria imagem o mais detalhadamente possível, ouvir o que os outros dizem e sentir a sensação do resultado. Repetir duas vezes ao dia.

A auto-imagem atual não se baseia na “realidade” (território), mas em como se imagina (mapa). O que se mudar por aprendizado reflexivo a auto-imagem irá tornar realidade em pouco tempo. É mais fácil de buscar.

Quem se ama, fará o emagrecimento e conseqüentemente terá melhores relacionamentos na vida.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Separação, a única saída?



Quando a vida afetiva está desgastada parece que isso se reflete em tudo na vida e é comum muitos sentirem dificuldade em eliminar alguns quilos, principalmente por não se sentirem amados, desejados. É momento de parar e refletir o que está acontecendo.

Quando a vida do casal torna-se insuportável, uma alternativa sadia pode ser a separação. Se vocês já não se falam mais a não ser o necessário, não há respeito, cumplicidade, amizade, é preciso fazer uma análise e indagar o que ainda têm em comum, além de morar sob o mesmo teto.

Caso as duas partes concluam que nada mais de sadio as une e que não é mais possível melhorar a vida em comum, pois ambos passam o tempo brigando ou sonhando com o afastamento, a separação pode ser a última opção saudável, ainda que dolorosa. Se após uma consulta séria a seu coração, ainda tiver dúvidas, procure bons motivos para vocês continuarem juntos e defina o que ambos precisam fazer para reformular o relacionamento.

Tente definir os motivos que o levaram a unir-se àquela pessoa ou a conviver tanto tempo com ela. Indague-se, por exemplo, "por que fiquei com esta pessoa até agora?", talvez você descubra coisas boas do relacionamento e motivos para tentar mantê-lo.

Entretanto, se a resposta de sua análise profunda for pela separação, não tema, siga em frente, mas siga consciente de que a separação não é uma saída mágica, nem simples. Separar-se de forma saudável, sem culpas, manipulações ou preconceitos, não é fácil. Existem casais que conversam e chegam à conclusão de que o melhor é dissolver sua união, mas não conseguem. A separação ainda é uma experiência extremamente dolorosa e desgastante.

O desejo de separar-se raramente acontece de repente. Só fica claro quando não há mais respeito, confiança, admiração, nem amor ou atração e acontece a traição. Ou ainda, quando se sente que não é mais possível realizar os desejos com o outro, quando não há mais sonhos em comum, quando não há mais saudade, vontade de estar junto.

Pode até ser que uma das partes não perceba ou finja que não percebe, mas a outra, aos poucos, vai dando sinais do desgaste, pois ninguém deixa de amar de uma hora para outra. O gesto da separação pode parecer repentino, mas o desejo já estava presente há muito tempo, por mais que não tenha sido verbalizado.

Saber que sobreviverá à separação não impede de ficar indeciso, sentir medo e a dor da perda. Qualquer decisão tomada na vida, implica em ganhar algumas coisas e perder outras, abrir certas portas e cerrar outras. Enfrentar perdas, contudo, é um dos maiores problemas do ser humano. Por isso, a perda de um relacionamento, de uma possibilidade de vida em que se acreditou um dia, precisa ser elaborada. Para elaborarmos essa perda com menos sofrimento, precisamos pensar nas vantagens que teremos com a decisão, a curto e longo prazo.

O que não podemos é ficar anos na indecisão. Quando finalmente conseguimos nos decidir e tomamos as atitudes necessárias para cumprir a decisão, é comum sentirmos um certo alívio, pois, com isto, acabam as brigas, as discussões intermináveis e as agressões, não só com o outro, mas principalmente, consigo mesmo.

Muitos casais se surpreendem ao descobrir que o ato da separação não provoca sofrimento; isso acontece quando já sofreram ao longo dos anos e quando a decisão se concretiza, o alívio é maior que a dor. Mas também há aqueles que sofrem, e muito, após a separação, pois sequer imaginavam.

Também são comuns sentimentos como culpa e rejeição. A perda torna-se dolorosa. Além da perda física do outro, perde-se a relação, os planos futuros, tudo o que se acreditou um dia e a expectativa de viver pra sempre junto daquela pessoa. Podemos e devemos nos permitir sentir a tristeza, mas sem exageros, para não cairmos em depressão. A forma de evitar isso é a consciência clara de que tudo tem limites. Apesar de não ser fácil aceitar essa realidade, ninguém pode impor viver ao lado de quem não se quer mais para dividir a vida.

A ruptura é um processo que ocorre em diversos níveis. No plano externo, precisamos comunicar nosso desejo ao outro, mas o mais difícil é o processo interno, psíquico. Nesse plano, o processo de elaboração da perda começa antes da decisão e, em geral, termina muito depois da separação. Para evitar a sensação de perda, a frustração e o luto, sentimentos inevitáveis, desenvolvemos mecanismos de defesa como a agressividade, a fuga pelo trabalho e a total desvalorização do outro. Muitas pessoas colocam-se em constante movimento, ocupando todo seu tempo e negando seus desejos e emoções mais autênticas, o que não contribui em nada para a superação da perda.

É possível, porém, aproveitar este momento de elaboração para transformar a crise em algo enriquecedor, encarando como uma oportunidade de reconstrução de nosso próprio "eu". Ao elaborar todas as raivas, culpas e tristezas e assumindo nossas responsabilidades, adquiri-se a capacidade de perdoar a si mesmo e ao outro.

O passado não pode ser mudado, mas podemos aprender com ele. Assim, nossa auto-estima, que estava baixa, aos poucos tende a crescer e readquirimos confiança para dar os próximos passos. Em conseqüência do crescimento pessoal, podemos fazer um balanço de nossos sentimentos mais íntimos e experiências passadas, não para ficar chorando, mas para aprender e crescer ainda mais.

Os momentos de solidão são inevitáveis, mas podem ser vividos com dignidade e serenidade. Eles oferecem uma oportunidade de nos conhecermos mais e mais, de nos tornarmos responsáveis por nós mesmos, termos confiança em nossa capacidade de pensar, discernir e ir em frente. Reestruturando nossa auto-imagem, reaprenderemos a nos amar, sem esperar mais do outro.

É importante lembrar que a separação é uma alternativa positiva quando a relação não tem mais nada de sadio, mas não deve ser uma postura de vida, que nos leva a pensar em ir embora a todo o momento que surge uma dificuldade. Se após uma consulta séria ao seu coração a resposta for negativa, ou seja, continuar junto, peça perdão pelos seus erros, reconheça sua parte, repense tudo e recomece. Mas se a resposta for pela separação, pois não há mais amor, siga em frente, acreditando acima de tudo em você mesmo.

Convivência em família



O segredo da qualidade de vida e da saúde está nas relações afetivas interpessoais. Incluem-se nessas relações não apenas o casal, a família e os amigos próximos, mas todos aqueles com quem convivemos

A família é a célula básica da sociedade, o ambiente onde se desenvolvem as estruturas psíquicas, onde a criança forma sua identidade e amadurece emocionalmente. A família estabelece as funções e a hierarquia entre seus membros. É o espaço de confrontação de gerações e onde homens e mulheres manifestam suas diferenças e relações de poder.

Nem sempre é fácil o entendimento entre os membros da família. A rápida evolução da sociedade freqüentemente gera conflitos dentro da família e fora dela. É compreensível e natural


que os jovens e os adultos tenham uma visão de mundo diferente. O conflito entre gerações sempre existiu. Seria surpreendente se um adolescente pensasse como uma pessoa madura. Os jovens têm impulsos de rebeldia quando começam a formar seus próprios valores. Todavia, com o passar dos anos compreendem que os pais tinham razão em muitas coisas com as quais não concordavam no passado.

A experiência de vida e o amor dos pais pelos filhos são fatores importantes para o bom relacionamento familiar. Compete aos pais facilitar esse relacionamento com flexibilidade e espírito jovial. Educar com liberdade e ensinar a administrá-la com responsabilidade é a melhor forma para desenvolver a confiança e consolidar a amizade entre pais e filhos.

“É necessário respeito mútuo e reconhecer que as pessoas são únicas e diferentes. São essas diferenças que as tornam especiais”

Alguns conflitos são inevitáveis, mas muitos podem ser solucionados com um bom diálogo e respeito mútuo. A comunicação entre pais e filhos exige escuta atenta, livre expressão de sentimentos e busca ativa de entendimento mediante negociação e compromisso. Não é fácil desenvolver a habilidade de comunicação, mas trabalhar para isso produz recompensas imediatas e a longo prazo.


A forma de comunicação tem um impacto muito grande na saúde física e mental dos membros da família, pois influencia na maneira como as pessoas lidam com as emoções. Pode afetar as atitudes, a auto-estima e a reação a situações estressantes. Se o prazer do relacionamento afetivo saudável for substituído por conflitos sem solução adequada, a família será sem dúvida infeliz.

Atualmente, um dos maiores conflitos entre pais e filhos se dá no aspecto material. O pai e a mãe que não dedicam muito tempo e atenção aos filhos, acabam tentando compensar sua ausência com recompensas materiais. Esses pais desconhecem que as crianças não desenvolvem suas relações apenas em termos de tempo, mas também pela forma como se desenvolvem essas relações.

Os pais que têm dificuldade de demonstrar afeto reforçam ainda mais os conflitos. A criança que percebe o sentimento de culpa ou a dificuldade dos pais em demonstrar afeto poderá manipular e fazer chantagem emotiva para obter mimos ou regalias.

Hoje, as famílias não são formadas apenas por pais, mães e filhos. Há diferentes núcleos. Existem mães e pais solteiros, filhos que precisam conviver com novos parceiros dos pais, avós que criam netos, casais separados com filhos e até casais homossexuais que adotam crianças.

Pais saudáveis são aqueles que vêem a educação e os conflitos familiares como algo que requer sabedoria, dedicação e amor para lidar com tão complicada tarefa. Os relacionamentos saudáveis não acontecem de forma mágica. É necessário respeito mútuo e reconhecer que as pessoas são únicas e diferentes. São essas diferenças que as tornam especiais. Há necessidade de reflexão e tranqüilidade para manter o equilíbrio de forças antagônicas que existem nas relações familiares.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Algumas dicas que podem te ajudar a identificar ou lidar com sua raiva


- Quando estiver com raiva, procure escrever tudo que estiver sentindo, mas tome cuidado para que não seja lido por alguém que você não queira. Depois se quiser, rasgue e jogue fora.
- Pode também falar tudo que sente em voz alta, como se estivesse falando com a pessoa na sua frente. Ou pode deitar, relaxar e fazer o mesmo mentalmente.
- Feche as janelas de sua casa ou do seu carro e dê um sonoro grito.
- Eleve sua auto-estima e autoconfiança respeitando mais seus limites e fazendo todos os dias algo por você.

Tudo isso são paliativos, o melhor mesmo é identificar seus sentimentos. Para isso, você poderá ainda fazer o seguinte exercício:

Quando perceber que vai ter um ataque de compulsão alimentar, desencadeado por irritação, frustração, humilhação, raiva, procure deixar para comer cinco minutos mais tarde ou, se já estiver comendo, pare e reflita. Se quiser, ainda, escreva as respostas:

- O que estou pensando e sentindo?
- O que exatamente me deixou com raiva nessa situação?
- O que eu gostaria de fazer?
- Quem é responsável pelo quê?
- Como eu poderia ter agido em determinada situação?
- O que eu realmente gostaria de mudar?
- Recebo afeto e atenção e temo que, se mudar meu jeito, impor limites, falar não, vão deixar de gostar de mim?
- Preciso de aprovação e reconhecimento constantes das pessoas por que na verdade não confio em mim?

As respostas não são tão simples, mas, com certeza, estão dentro de você e exigem muita reflexão e o desejo interno de querer mudar.

Você engole sua raiva?



A maneira como nos tratamos muitas vezes tem raízes, e como tais, podem ser muito mais profundas do que sequer imaginamos.


As razões podem ser muitas e se não forem por disfunções orgânicas, hormonais, ou sejam, se não forem encontradas causas orgânicas, podem ser emocionais. Você já deve ter se perguntado infinitas vezes qual o motivo para comer em excesso, o por quê da falta de controle.

Mas, diante de tantas respostas ficou sem nenhuma, pois não consegue mudar, não é mesmo? Sabemos que temos em nossa mente conteúdos conscientes e inconscientes, e este último é responsável por 95% das nossas ações. Assim sendo, não há como ignorar o quanto somos


influenciados por aspectos que nem temos consciência.

Para buscar a origem de qualquer dificuldade, entre elas a da compulsão alimentar, o mais indicado é fazer uma psicoterapia. Mas é possível também a própria pessoa buscar as razões de seus comportamentos, desde que, é claro, esteja disposta a encontrar. Para se tornar consciente do que até então é inconsciente é preciso muita reflexão e uma busca pela verdade.

“É preciso entender que o problema está no sentimento que está tentando reprimir ao comer.”
O conflito sempre surge quando sentimos e fazemos de conta que não estamos sentindo nada, isso em relação a qualquer sentimento, mas em especial com os negativos. Quando negamos e reprimimos algum sentimento é porque nem sempre sabemos como lidar com determinado sentimento, apesar dele continuar dentro de nós.

Assim, surgem os comportamentos que não temos controle, porque quem está no comando é o inconsciente. Por isso muitas pessoas reagem às emoções comendo em excesso e dizem não saber por que se comportam desse modo.

Dentre vários motivos para comer compulsivamente está a raiva, a qual pode ser provocada por diversos fatores como: vergonha, decepção, frustração, desprezo, humilhação. Quem nunca ouviu uma piadinha ou uma crítica pelo excesso de peso e não pode ou não conseguiu responder?

E a dificuldade em comprar uma roupa bonita de acordo com seu peso, quando as que têm em casa não servem mais? Não é para sentir raiva? E as críticas e as cobranças da família, do marido? Claro que sente raiva. E todo aquele sacrifício para eliminar algumas gramas e, ao contar toda feliz você ouve: “mas só isso?”.

Como não sentir raiva quando somos humilhadas, desrespeitadas? Mas, como somos ensinadas que não devemos sentí-la. Ou pior ainda, demonstrá-la, então a engolimos e reprimimos para os outros e, principalmente, para nós mesmas.

Sempre que existir o sentimento de impotência, real ou imaginário, para mudar uma situação da qual não consegue se defender nem sair dela é natural sentir raiva. Para conseguir lidar com toda essa situação, engole a raiva comendo. Ao comer mais e mais, passa a se recriminar pela conseqüência: aumento de peso.
“Você é do tipo que engole a raiva comendo?”

Com isso, sente culpa, mas a culpa na verdade não é por comer, mas sim pela raiva que sentiu, negou e também, por ter se permitido passar por alguma situação que a machucou. E o que passa a incomodar não é mais o que fizeram, nem a raiva sentida. Ao ser reprimida, foi tirada da consciência, ficando assim guardada no inconsciente, o que agora aparece como verdadeiro problema é o aumento do peso.

Algumas pessoas também podem somatizar e tornar físico, desenvolvendo gastrite, úlcera, fortes dores no estômago, tudo em conseqüência da raiva e dos demais sentimentos que foram reprimidos.

Outro problema muito comum e gerador de raiva é não saber impor limites, ter dificuldade em dizer a palavrinha mágica: “não!”. Pessoas que procuram se mostrar sempre dóceis, simpáticas, sempre disponíveis para os outros, por dentro podem estar remoendo sua raiva por terem feito coisas que não queriam ter feito.

Reprimir a raiva é um modo de se proteger de algo que gostaríamos de evitar. Mas, enquanto a raiva for reprimida e não se buscar a origem, o conflito interno permanece. É preciso entender que o problema não está na compulsão alimentar e, em conseqüência, no excesso de peso, mas sim em qual sentimento está tentando reprimir ao comer.

O que pode estar por trás de tudo isso? Uma enorme necessidade de ser aceita, receber carinho, admiração, reconhecimento, aprovação. Isso se dá porque, em geral, as pessoas não se amam e não acreditam em si mesmas, precisando mostrar o quanto podem ser úteis e, assim, aceitam fazer tudo, ainda que vá contra a vontade delas, aceitam ouvir tudo sem se defenderem com o intuito, inconsciente, de receberem aprovação, reconhecimento, amor.

Seja um bom autor da sua história


“Quando eu crescer quero ser bombeiro”, diz o menino de quatro anos de idade. “Eu quero ser professora” diz a menina ainda bem pequena. Ao se tornarem adultas, muitas pessoas não ouvem mais sua criança interior

Não direcionam seus esforços para a realização dos seus sonhos. Vão se distanciando dos seus desejos e mais tarde sentem-se frustradas. Para realizar os sonhos, é preciso defini-los com toda clareza. Em seguida, estabelecer um plano de trabalho objetivo, de preferência por escrito, registrando-o num diário, agenda ou computador. Quando assinamos um contrato, ele é feito por escrito. Porque não fazer um contrato de responsabilidade com a própria vida também por escrito?

Para liberar a energia necessária para a realização de um sonho é preciso que ele seja da própria


pessoa. A tentativa de realizar expectativas ou sonhos alheios não funciona. Só é possível comprometer-se com objetivos se eles forem pessoalmente desejados. A sua vida, hoje, é o que você determinou para ela. Não adianta ficar culpando os pais, os chefes, o governo, a falta de tempo ou de motivação. Você é o responsável pela sua vida. Muitas pessoas aproveitam os primeiros dias de janeiro para tomar decisões e estabelecer metas para o ano que se inicia, em diversas esferas da vida. Faça isso também.


“Só é possível comprometer-se com objetivos se eles forem pessoalmente desejados. A sua vida, hoje, é o que você determinou para ela”

As emoções exercem influência em nossa história de vida e em nossas escolhas. Os seres humanos são movidos pelas emoções. Há quatro emoções básicas que regem a nossa vida: raiva, medo, tristeza e alegria. As emoções podem ser vividas de maneiras distintas, dependendo da forma como as administramos. Elas podem nos paralisar ou nos impulsionar rumo aos nossos sonhos.


Todos sentimos medo e tristeza durante vários momentos da vida. É um indicativo de que algo deve ser enfrentado para permitir o nosso crescimento. Isso deve ser feito com estratégia, conhecimento e segurança. De nada adianta viver fugindo de nossos medos. Os fatos tristes da vida não acontecem para trazer uma amargura sem fim. É necessário aprender com eles, dando novo significado ao presente, sem esquecer que o passado não pode ser modificado.

A raiva é um sentimento bastante comum e normal. Só não é normal descarregar essa raiva nas pessoas com quem convivemos. Ela pode ser usada para dar um novo sentido para a vida. Exemplo: uma criança que convive com pais que não se dão bem, e que brigam o tempo todo, pode sentir muita raiva dessa situação. Ela tem duas escolhas: transferir sua raiva para as pessoas, tornando-se agressivo também, ou escolher nunca mais passar pela mesma situação, transformando-se numa pessoa que consegue manter bons relacionamentos no decorrer da vida.

A alegria sempre vale a pena. Entretanto, é necessário discernimento para não acabar sendo inconveniente. A alegria usada de forma adequada torna os ambientes saudáveis, evita doenças psicossomáticas e pode dar soluções interessantes para os problemas.

Só você poderá escolher entre vários caminhos para realizar os seus sonhos. Administre seus pensamentos e suas emoções, pratique a arte de ouvir. Seja um bom autor da sua história, fazendo escolhas coerentes com os seus objetivos de vida.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Anticoncepcional engorda mesmo?



Quarenta anos depois da invenção da pílula, muitas mulheres ainda se queixam de ganhar peso e inchar ao fazer uso do medicamento. Vamos esclarecer de uma vez: afinal


Você notou que as suas roupas ficaram apertadas depois de iniciar a primeira cartela de pílula? Sua irmã, prima, colega de trabalho ou amiga da amiga algum dia comentou sobre esse efeito indesejável ou outro, como aumento de apetite? A probabilidade de ter ouvido queixas - ou as sentido na própria pele - sobre o método, tão popular quanto controverso, é bastante alta. Mas, como os dois lados de uma moeda, a verdade em relação ao anticoncepcional é relativa. Pílula engorda? Sim e não, muito
pelo contrário. Não, não é loucura.
Depende de inúmeros fatores, alguns relativos às formulações, outros ao organismo, à forma de ministrar o comprimido pelo médico e, até mesmo, o modo como ele é tomado.

"Em medicina, um mais um não é igual a dois. Isso quer dizer que um tipo pode ser perfeito para uma paciente e péssimo para outra", afirma a ginecologista e obstetra Vera Lúcia Delascio Lopes, da Pro-Matre Paulista e membro da Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Estado de São Paulo.

Avanços reais

Desde que foi descoberta, nos anos 60, a pílula evoluiu muito, para alívio de todas nós. Das superdoses de hormônios, que produziam uma grande lista de efeitos colaterais - sem falar nos riscos de complicações circulatórias e doenças cardiovasculares - até a nova geração de pílulas, que reduziu a quantidade dos hormônios para 10%, o dia-a-dia das usuárias do método melhorou muitíssimo. "Com a microdosagem da nova geração de contraceptivos, efeitos como edema, náusea e dor de cabeça diminuíram muito", atesta a ginecologista Ceci Mendes Carvalho Lopes, chefe do Setor de Planejamento Familiar da Clínica Ginecológica do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

"Substâncias sintéticas, como a ciprosterona e a drospirenona (semelhante à progesterona produzida pelo organismo da mulher), presentes nas fórmulas de uma nova geração de anticoncepcionais aliviam os sintomas da TPM, regulam a oleosidade da pele, melhoram a textura e o brilho dos cabelos", acrescenta. Já o desogestrel, progestogênio, garante ação contraceptiva, ainda que seja tomada com até 12 horas de atraso, contra as três horas garantidas pelas fórmulas convencionais.

A drospirenona também tem leve efeito diurético; assim, ajuda na eliminação do sal e provoca menos retenção de líquidos. Vale dizer que, do ponto de vista da contracepção, essas verdadeiras pílulas da beleza equivalem às outras disponíveis.


O complô do sobrepeso


Mesmo com as conquistas alcançadas nos tubos de ensaio, os anticoncepcionais não atingiram a perfeição. As reações adversas do consumo de todas as marcas são semelhantes e incluem, em diferentes graus, dor de cabeça, dores nos seios, enjôo e dor abdominal. Além disso, a maioria das pílulas causa alguma retenção de líquido. "Ainda há dificuldade de controlar certas reações", reconhece a médica Ceci Mendes. Mas o fato de você engordar tomando pílula se deve a um conjunto de fatores. Um deles é o aumento de apetite, comum na segunda metade da cartela. "O ciclo do anticoncepcional é dividido em duas etapas: do 1º ao 15º dia é a fase estrogênica; e do 16º em diante, a fase progesterônica, cujos hormônios se assemelham aos da gravidez. Daí a vontade acentuada de comer doce, como acontece com as gestantes", descreve a ginecologista.

Também é na segunda metade da cartela que ocorre a retenção hídrica. "A situação é agravada para mulheres que têm a resistência à insulina aumentada, pois atingem facilmente o pico da glicemia e, quando a taxa cai, vem a necessidade de comer doce. Algumas pacientes engordam de 1 kg a 1,5 kg. Depois da menstruação, e ao retomar a pílula, esse processo tende a melhorar," diz Ceci Mendes.

Conforme a formulação, os sintomas indesejáveis podem diminuir. "Hoje as pílulas com menor dosagem hormonal são as mais usadas, por minimizarem efeitos colaterais. A palavra final, de qualquer forma, deve ser a do médico", conclui a ginecologista Vera Delascio.

Escolha consciente

A máxima "cada caso é um caso" aqui cabe muito bem. Exemplo? Se você tem propensão à enxaqueca, não deve tomar drospirenona - a substância tende a causar dores de cabeça.

É possível que mulheres com histórico de hipertensão e diabetes, problemas circulatórios ou cardiopatias tenham o desenvolvimento de doenças acelerado com o uso de pílula. E há certos tipos que podem aumentar feridas preexistentes no colo do útero. O melhor a fazer, portanto,

é conversar com o ginecologista. Ele analisá o seu perfil, considerando idade, hábitos de vida, hereditariedade e solicitará exames, como Papanicola u e dosagem hormonal. Eles servirão para detectar possíveis defeitos de coagulação e prevenir complicações, como tromboses e embolias. Ao final, a chance de conviver em paz com a cartela (e com a balança) aumentará.

Relógio hormonal

Todos nós, mulheres e homens, temos implantado no nosso corpo uma espécie de relógio natural, conhecido como ritmo circadiano. Ele é regido pelo hipotálamo, que controla algumas das atividades mais importantes do organismo, entre elas o sono, a temperatura corporal e a função celular. No nosso caso, o relógio que define a produção de hormônios, ou o ritmo circadiano hormonal, tem funcionamento vespertino, entre 5 h e 7 h da noite (período de mais produção hormonal).

Partindo do princípio que o anticoncepcional oral copia o modelo de funcionamento dos ovários, a forma de ingerir a pílula deve respeitar esse conjunto harmonioso de reações. Ou seja, se você tomála ainda na parte da manhã, por exemplo, está invertendo o ritmo, o que certamente contribui negativamente para o bem-estar geral do seu organismo.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Não sinta medo

Não sinta medo para não atrair críticas. Se tem certa maneira de comportar-se que sabe que está certa, mas os outros julgam errada, não tenha medo.
Se tiver, atrairá uma onda de críticas e maledicências.
Se não tiver medo, ninguém terá coragem de falar de você.
O medo irradia forças negativas, que atraem críticas.
Se você não teme, paralisa a crítica dos outros, que se sentem tolhidos e dominados por sua força mental positiva.

Limites

Qual o seu limite para sonhar e realizar objetivos em sua vida? Nenhum.
O limite é você quem impõe.
Você é a única pessoa que pode colocar restrições nos seus desejos.
Veja que as grandes realizações do nosso século, acontecerem quando alguém resolveu vencer o impossível.
Nas navegações, encontramos um Colombo determinado a seguir viagens pelo mar, mesmo estando cansado de ouvir que o mar acabava e estava cheio de monstros terríveis.
Santos Dummont, foi taxado de louco tantas vezes que nem mais ligava para os comentários até fazer subir seu 14 Bis.
Ford foi ignorado por banqueiros e poderosos que não acreditavam em carros em série.
Desistir de nossos projetos ou aceitar palpites infelizes em nossas vidas é mais fácil do que lutar por eles.
Renunciar, chorar, aceitar a derrota é mais simples pelo simples fato de que não nos obriga ao trabalho e ser feliz, dá trabalho.
Ser feliz é questão de persistência, de lutas diárias, de encantos e desencantos, quantas pessoas ainda passaram pela sua vida e te magoaram? Centenas.
Quantos passarão pela sua vida só para roubar tua energia? Centenas.
Quantos estarão preocupados com você? Outras centenas.
A questão é como você vai encarar essas situações, como ficarão seus projetos. Eles resistirão?
O objetivo você já tem: ser feliz!
Como alcançar você já sabe: lutando!
Resta saber o quanto feliz você realmente quer ser. Lembre-se: não há limites para sonhar, não se limite, vá à luta!
O impossível é apenas algo que alguém ainda não realizou!
(Texto de Paulo Roberto Gaefke)

Massas engordam. Mito ou Verdade?


Quem resiste a uma deliciosa massa nesse friozinho? Mas de repente vem aquela dúvida: será que vou engordar? Vamos abordar este delicioso tema, explicando um pouco sobre os diversos tipos de massas e dar o segredo, para que você possa comer sem culpas

Não há certezas sobre a origem do macarrão, uma linha acredita que sua origem seja chinesa outra acredita que o macarrão seja de origem italiana, por ter sido encontrado em ruínas da Pompéia, na Itália, por volta do ano IV a.C.

O fato é que o macarrão passou a ser adorado pelos italianos, que deram nome a vários tipos de acordo com seus formatos. A palavra macarrão refere-se principalmente às massas em forma de “tubo”. O penne, por exemplo, tem esse nome por se assemelhar a uma pena. As variedades mais comuns são as seguintes: espaguete, fettuccini, fusili, talharim, rigatoni, farfalle e penne.



As massas podem ser feitas com ingredientes diversos, como: farinha de trigo comum, sêmola, semolina de trigo, farinha de trigo integral, derivados de cereais, leguminosas, raízes, tubérculos. E podem ser classificadas como secas, frescas, instantâneas ou pré-cozidas, de acordo com a sua forma de preparação.

“Opte por massas integrais, que foram elaboradas com farinha integral, ricas em nutrientes e fibras que colaboram com o funcionamento intestinal”

O macarrão é uma das massas mais consumidas no Brasil, pois afinal, a famosa macarronada de domingo é comum na casa de milhões de pessoas. O macarrão é consumido após ser cozido, acompanhado de diversos tipos de molhos.


Tipos de macarrão

- Macarrão comum: Elaborado com farinha de trigo e água. Não contém colesterol, pois não há adição de ovos.

- Macarrão com ovos: É adicionado 3 ovos para cada quilo de farinha.

- Macarrão de sêmola: Elaborado com farinha de trigo especial ou sêmola, tornando o produto mais claro. Não contém colesterol, pois não há adição de ovos.

- Macarrão caseiro: Feito de forma artesanal, onde a massa é laminada, tendo maior porosidade e absorvendo melhor o molho.

- Macarrão grano duro: É utilizado um trigo chamado trigo durum, este tipo de macarrão fica mais “soltinho”. Não contém colesterol, pois não há adição de ovos.

- Macarrão integral: Elaborado com farinha de trigo integral, contém mais fibras em sua composição. Assim como o macarrão comum, de sêmola e o grano duro, não contém colesterol, pois não há adição de ovos.

O ponto ideal de cocção do macarrão é aquele denominado “al dente”, quando a massa não fica nem muito dura, nem muito mole. As massas levam em média dez minutos para cozinhar, sendo que a massa fresca cozinha mais rapidamente do que a seca.

Na hora da compra, escolha as de cor homogênea, sem manchas. Evite as opacas. Verifique a data de vencimento e o estado da embalagem. Pequenos furos nos pacotes podem significar a presença de gorgulhos (bichinhos que se alimentam de farinhas).

Informação nutricional

As massas são ricas em carboidratos. Muitos praticantes de atividade física utilizam a massa como sua primeira fonte de energia. Apesar de sua má fama, 100g de macarrão cozido fornecem aproximadamente 109kcal. Comparando com o arroz, que em 100g fornece 164kcal, o macarrão ainda tem menos calorias.

O problema é o molho ou ingredientes que são acrescidos. O segredo para manter a forma e poder saborear uma massa deliciosa, é saber escolher o molho e demais ingredientes utilizados na preparação, e comer uma quantidade moderada. Os molhos à base de queijo são mais calóricos e possuem mais gordura, por isso dê preferência aos molhos de tomate.

Outra dica importante é optar por massas integrais, que foram elaboradas com farinha integral, ricas em nutrientes e fibras que colaboram com o funcionamento intestinal.

Veja a seguir alguns tipos de massas, com molhos diferentes e a quantidade de calorias:

- Macarrão ao sugo (molho de tomate), 1 prato raso (200g) = 274kcal
- Macarrão à bolonhesa (molho de tomate com carne moída), 1 prato raso (200g) = 302kcal
- Macarrão com molho branco, 1 prato raso (200g) = 358kcal
- Macarrão ao alho e óleo (alho dourado no azeite ou no óleo), 1 prato raso (200g) = 438kcal
- Macarrão à putanesca (molho de tomate, azeitona preta e aliche ou alcaparras), 1 prato raso (200g) = 290kcal
- Macarrão parisiense (molho branco, ervilha, presunto), 1 prato raso (200g) = 438kcal
- Lasanha quatro queijos, 1 pedaço médio (150g) = 257kcal
- Lasanha presunto queijo, 1 pedaço médio (150g) = 256kcal
- Canelone de ricota (molho branco), 1 unidade média (30g) = 127kcal
- Capeleti de carne (molho de tomate), 1 colher de servir (45g) = 141kcal
- Capeleti de frango (molho rosê), 1 colher de servir (45g) = 176kcal
- Nhoque à bolonhesa, 1 colher de servir (65g) = 200kcal
- Ravioli de queijo (molho branco), 1 colher de servir (45g) = 174kcal
- Ravioli de carne (molho de tomate), 1 colher de servir (45g) = 156 kcal

Agora você já pode optar pelo prato menos calórico, sem ter que se privar de uma massa maravilhosa nos almoços de domingo ou em qualquer ocasião.

Gastrite: a vilã do estômago



Helicobacter pylori. Este é o nome da bactéria que causou dores, como soluços, perda de apetite, náuseas, sensação de estômago cheio e até vômitos na psicóloga Isabelle Prado, 28 anos

“Era uma sensação horrorosa. Cheguei a pensar que não passaria nunca. Até que eu mudei o meu hábito alimentar e procurei um especialista e as dores se tornaram raras”, conta a psicóloga.

Segundo o gastroenterologista Ademar Yamanaka, esta infecção pode contribuir para o desenvolvimento de doenças como gastrite, úlcera e câncer de estômago. É útil ter noções de como funciona o aparelho digestivo para entender como a infecção pode ocorrer.

“Quando o alimento é deglutido ele


passa pelo esôfago e entra no estômago. O ácido produzido pelo estômago ajuda no processo de triturar os alimentos. A parte mais estreita e inferior do estômago é chamado de antro. O antro contrai freqüentemente e vigorosamente empurrando o alimento para o intestino delgado. O duodeno é a primeira parte do intestino delgado, imediatamente após o estômago. O estômago é recoberto por uma camada de muco protetora contra o próprio ácido produzido pelo estômago”, explica o especialista.

“Para tratar corretamente os dissabores da gastrite, primeiro a pessoa precisa descobrir quem foi o “bandido” que os originou”

É de conhecimento que o álcool, a aspirina e drogas antiinflamatórias destroem esta camada protetora de muco. “Isto permite que o ácido danifique as células do estômago. O H. pylori é uma frágil bactéria cujo meio ambiente é no muco protetor do estômago. Os produtos decorrentes do metabolismo da bactéria, como enzimas por elas produzidas atacam as células do estômago. Como há uma infecção, o organismo procura defender-se movendo glóbulos brancos (células de defesa) para o estômago e o organismo produz anticorpos contra o H. pylori”, esclarece o médico.

A infecção do H. pylori geralmente ocorre quando o indivíduo ingere a bactéria pela alimentação, líquidos ou utensílios contaminados. “É uma das infecções mais comuns no mundo, superada apenas pela cárie dentária. A taxa de infecção aumenta com a idade, ocorrendo mais freqüentemente em pessoas de idade mais avançada. Também é comum em pessoas jovens em países em desenvolvimento como o Brasil onde as condições de saneamento básico são deficientes”, afirma Yamanaka.

Alimentação

Se a bactéria encontra um ambiente favorável - má alimentação e predisposição genética para doenças gástricas - ela pode se tornar mais perigosa. “A infecção se intensifica e destrói as membranas da mucosa, reduzindo a espessura de revestimento da parede estomacal”, explica o gastroenterologista.

Sem essa proteção, as substâncias ácidas (ácido clorídrico e pepsina) produzidas pelo estômago para ajudar no processo digestivo penetram na mucosa irritada e favorecem o aparecimento de lesões (as úlceras). “Estima-se que a H. pylori seja responsável direta por 70% a 85% dos casos de úlceras estomacais” diz Yamanaka.

Tratamentos

Para tratar corretamente os dissabores da gastrite, primeiro a pessoa precisa descobrir quem foi o “bandido” que os originou. “Se a culpa está na alimentação [repleto de comidas gordurosas e apimentadas], vale apelar para os antiácidos [quando sentir o mal-estar] e seguir uma dieta que exclua café , frutas cítricas, condimentos e refrigerantes”, aconselha o médico.

E se o problema for mesmo a bactéria Helicobacter pylori? Então não há como escapar dos antibióticos - sempre receitados por um especialista da área de gastrologia. “Caso o estopim seja mesmo a ansiedade [ou algum outro problema de fundo psicológico], nada melhor do que procurar o apoio de um psicoterapeuta. Até métodos alternativos - como a fitoterapia e a acupuntura - costumam dar resultado”, afirma Yamanaka.

Lidando com os vícios I


Quando crianças, funcionamos como uma esponja recebendo e armazenando informações no dia-a-dia. Elas podem chegar através dos pais, parentes, amigos de quem convivemos

Uma criança ouve as informações e seu consciente, de acordo com a idade, mal analisa e seu inconsciente apenas grava sem contestações. Para o inconsciente não existe passado nem futuro, tudo que está gravado funciona somente como presente.

Essa esponja pode então receber vícios de comportamento dos adultos e os levará para o resto da vida caso não queira modificá-los. O que nos interessa nesta matéria são os vícios sobre alimentação que podem colaborar para o ganho de peso.



“Evitar refeições é prejudicial para o estômago, pois nele pode acumular ácido e dar origem a gastrite ou úlcera”

Um dos primeiros é o de ficar em jejum pela manhã ou até grande parte do dia, indo só se alimentar no almoço ou até mais tarde ainda. Se um casal tem esse vício o filho poderá adquiri-lo quando crescer. Para justificar esse hábito arranjam-se desculpas como falta de tempo.


Evitar refeições é prejudicial para o estômago, pois nele pode acumular ácido e dar origem a gastrite ou úlcera. Outro problema é que se o organismo não recebe alimento por muito tempo, ele economiza a queima de calorias propiciando assim o acúmulo de gorduras o que ajuda a pessoa engordar. Para não ganhar peso ou para emagrecer é necessário comer pouco e várias vezes ao dia.

Os que demoram muito para comer durante o dia podem apresentar o vício de comer bastante à noite, que se torna a principal refeição. E como fator de piora, às vezes a preguiça de preparar uma refeição saudável faz com que se coma o mais prático: pizza, massa, doce etc. Normalmente o prático não é o mais saudável.

Usando a regra anterior de comer pouco e várias vezes ao dia, diminuirá o consumo à noite. Mesmo assim quem necessita comer mais à noite deve deixar alimentos saudáveis já preparados como saladas lavadas prontas para temperar apenas, gelatina diet para tirar o desejo de doce e massa só de vez em quando.

Ainda com a dificuldade de não ter horário para comer em casa e ter que comer na rua, a dica é evitar salgadinhos e lanches. Hoje em dia existem muitos restaurantes do tipo self-service nos quais se pode montar um prato bastante saudável com verduras e legumes somados a um tipo de carne magra, peixe ou frango assados, grelhados ou cozidos para fugir das frituras. De sobremesa deve ser uma fruta. O ideal é até evitar aquela bala de brinde. A criança convivendo com esses hábitos poderá adquiri-los.


quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Delícias que vem do mar



Encontrados de diversas maneiras
na culinária, os frutos do mar são geralmente utilizados em pratos requintados e elaborados, além de estarem presentes em pratos da culinária nordestina e oriental

Se você é um dos apreciadores do delicioso sabor dos frutos do mar veja a matéria a seguir.

Classificação

Os frutos do mar estão divididos em duas classes principais: moluscos e crustáceos. Os moluscos apresentam conchas (valvas) ou não. Podem ter uma ou duas conchas, são eles: ostras, mexilhões, vieiras, mariscos, vôngoles, polvos e lulas. Os crustáceos possuem uma carapaça dura, são eles: lagostas, lagostins, siris, caranguejos e camarões.

Propriedades nutricionais



São excelentes fontes de ômega 3, que são gorduras que trazem benefícios à saúde, como diminuição do risco de doenças cardiovasculares, normalização dos níveis de colesterol e triglicérides na corrente sanguínea, além de atuarem no sistema imunológico.

Os frutos do mar são ricos ainda em proteínas, vitaminas e sais minerais. Entre eles, podemos citar a vitamina A, as vitaminas do complexo B, vitamina D e E e os minerais como cálcio, iodo, potássio e zinco.

“Os frutos do mar são ricos em proteínas, vitaminas e sais minerais, como vitamina A, vitaminas do complexo B, D, E, cálcio, iodo, potássio e zinco”

Por outro lado, são fontes de colesterol e sódio e por isso devem ser consumidos com moderação. Os frutos do mar possuem um potencial alergênico e são muito suscetíveis a deterioração e contaminação.

Cuidados na hora da compra e consumo

Na hora da compra, a menos que sejam comprados diretamente de onde foram pescados, os frutos do mar devem ser provenientes de lugares que possuam um rigoroso controle de qualidade. Exceto caranguejos e camarões, os frutos do mar devem ter cheiro característico, cheiro de água salgada, maresia.

Mariscos, mexilhões e ostras devem ser comprados com as conchas fechadas, devem estar brilhantes e com água incolor e límpida nas conchas. Devem estar com cheiro agradável e carne úmida, bem aderente à concha. A cor deve ser acinzentada nas ostras e amarelada nos mexilhões. Após a fervura do cozimento, as conchas que não abrirem devem ser descartadas.

Na compra de camarões frescos, fique atento nos seguintes detalhes: a casca e a cabeça devem estar intactas, a cor deve ser clara e o cheiro agradável. Por ser facilmente perecível devem ser preparados no dia da compra. Se forem congelados, devem estar limpos, sem a cabeça e as cascas, em embalagens hermeticamente fechadas, e devem ser utilizados logo após o descongelamento.

Polvos e lulas frescos possuem a pele lisa e úmida, olhos vivos e salientes nas bordas, carne consistente e elástica e cheiro característico. Escolha os mais claros. Isso indica que estão mais frescos.

Saiba um pouco mais sobre alguns frutos do mar

Ostra: Tem o corpo mole, protegido por uma concha dura, grossa, cinza escura. Possui sabor suave, levemente salgado. A cor da carne pode variar do bege ao cinza e a textura pode ser macia ou firme. Pode ser consumida crua, com suco de limão e pimenta, cozida, ensopada, como moqueca, frita ou grelhada. A ostra é uma boa fonte do mineral zinco.

Mexilhão: Sua concha é de cor negra azulada. Pode ser servido cru, ao vinagrete ou utilizado como ingrediente de algumas preparações como paella e caldeirada.

Polvo: Tem cerca de meio metro, com oito longos tentáculos. Sua carne é saborosa, porém elástica. Em função disso, o cozimento deve ser lento. O polvo também é utilizado no preparo de diversos pratos.

Lula: Está presente em vários pratos, como em moquecas, risotos, lula à dorê, paella, ou somente ao vinagrete. Sua carne é de textura firme.

Lagosta: Considerada como um dos melhores frutos do mar, quando crua tem cor esverdeado-escuro e depois de cozida torna-se vermelho brilhante. Tem cinco pares de patas e pode chegar a pesar 1,5kg. A lagosta é excelente fonte de vitamina B12 e ácido fólico.

Caranguejo: Vive em mangues, tem o corpo protegido por uma carapaça e cinco pares de patas. Pode ser encontrado inteiro, fresco ou já limpo e fora da casca. Como a lagosta e o camarão, o caranguejo possui um pigmento esverdeado chamado astaxantina, que ao sofrer aquecimento, fica vermelho (astaceno).

Camarão: Pequeno crustáceo, muito saboreado em diversos pratos. Existem inúmeras variedades de camarão: branco, cinza, rosa, sete barbas, pistola, entre outros. Pode ser encontrado fresco ou congelado. Na hora da compra, fique atento para a carne que deve ser firme.

Veja as calorias de alguns frutos do mar:

Frutos do mar
Quantidade
Calorias
Siri
1 unidade (16g)
15 kcal
Camarão frito pequeno
5 unidades (25g)
39 kcal
Camarão cozido grande
1 unidade (30g)
24 kcal
Ostra
1 unidade (30g)
40 kcal
Mexilhão
1 xícara (200g)
158 kcal
Vieira
1 prato sobremesa (100g)
82 kcal
Marisco
1 prato sobremesa (100g)
186 kcal
Polvo 1 colher de sopa (22g) 19 kcal
Lula cozida 1 pires (100g) 92 kcal
Lula frita 1 pires (100g) 190 kcal
Caranguejo 1 colher de sopa (20g) 17 kcal
Lagosta 1 unidade (100g) 98 kcal
Lagostim 1 unidade (25g) 22 kcal

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Meditação

Sabia que 60% das visitas ao médico poderiam ser evitadas com ela?

O ano acaba de começar e você já se sente sem energia pra nada? Saiba que muitos estão no mesmo barco! De acordo com a terapeuta holística Ana Clara Batista, nas festas de fim de ano muitos ficam agitados e ansiosos demais, e quando este periodo cessa, a pessoa parece estar sem energia para os afazeres diários. "A doença sempre surge como um alerta e é preciso aprendermos a escutar o nosso corpo. Quando adoecemos o corpo está nos dizendo que há algo errado na nossa vida", alerta Ana Clara. E nestes casos, o ideal é procurar o equilíbrio, e a meditação é uma das alternativas mais eficazes.
De acordo com os especialistas, meditar é estar com o corpo relaxado e a mente alerta, calar a mente para ouvir a alma, integrando corpo, mente e espírito.

A meditação é praticada em diversas religiões: budistas, hinduístas, católicos.. todos comprovam a eficácia do método que traz bem estar e melhora da saúde, em consequência de alterações químicas e fisiológicas cientificamente comprovadas. Em muitos países a meditação é recomendada no tratamento de hipertensos e de pacientes que sofrem de dores crônicas.

A Universidade de Harvard, nos Estados Unidos fez uma pesquisa que mostra que, em média de 60% a 90% das consultas médicas poderiam ser evitadas se as pessoas utilizassem a capacidade mental para combater de forma natural o estresse, tensões e medos que desencadeiam problemas físicos.

A prática diária da meditação reduz a ansiedade, a depressão, a irritabilidade, a frequência das ondas cerebrais, o ritmo respiratório e a frequência dos batimentos cardíacos. Os benefícios não páram por aí: meditar aumenta a imunidade, a serotoni,a a criatividade, dá mais estabilidade emocional e concentração. "Quem medita é capaz de reduzir a dor crônica em mais de 50%, enquanto aumenta a produtividade e melhora o humor" salienta Jon Kabat Zinn, da Universidade de Massachusetts.
Uma dica para quem tem dificuldade de meditar é aprender a vivenciar o momento presente "Quando estiver escovando os dentes, escove. Quando estiver dirigindo, dirija. Concentre-se sempre no que está fazendo", sugere a terapeuta.

Portanto, o ideal é que você escolha o tipo de meditação mais adequado para você (que pode ser com música, dança, caminhada..) e comece a sua prática.