quarta-feira, 30 de abril de 2008

Pele


Alguns cuidados para tê-la sempre saudável

Alguns cuidados básicos devem ser tomados com a pele do rosto e do corpo para que ela esteja sempre bonita e saudável, não importando o sexo ou a idade. Esses cuidados acabam variando um pouco de acordo com a estação do ano em que estamos, mas alguns devem ser seguidos o ano inteiro.

Em qualquer época do ano, o uso diário de produtos com filtro solar, com fator de proteção 15 no mínimo, é indispensável, mesmo nos dias nublados e de chuva. Vivemos num país tropical, com um índice constantemente alto de ultravioleta que contribui para o envelhecimento precoce da nossa pele, além de aumentar os riscos de câncer da pele. Não podemos achar que tomamos sol só quando freqüentamos a praia ou a piscina. A maior parte da exposição ao sol que enfrentamos ao longo da vida ocorre durante atividades rotineiras, como quando andamos a pé ou de carro sob o sol.

O protetor solar deve ser repassado sempre que molharmos o rosto ou quando suarmos demais. Pessoas com peles mais oleosas devem optar por formulações mais leves, como géis e loções para evitar o aumento da oleosidade e até a formação de espinhas. Não podemos esquecer dos lábios, que também devem ser protegidos do sol e hidratados diariamente.



Nunca devemos dormir com maquiagem. O uso de substâncias demaquilantes ajuda a remover os restos da maquiagem, evitando o entupimento dos poros. É essencial lavar e tonificar o rosto pelo menos quando acordamos e antes de dormir. Quem tem acne ou pele muito oleosa pode utilizar sabonetes e tônicos com propriedades adstringentes e pessoas com peles mais ressecadas devem optar por loções de limpeza e tônicos mais hidratantes. A esfoliação deve ser realizada principalmente em peles mais espessas, normalmente uma vez por semana, para ajudar a remover as células mortas.

Os cravos e espinhas merecem uma atenção especial. Nunca devemos tentar espremê-los já que sempre acabamos machucando o local. O uso de bonés, faixas de cabelo, franjas e maquiagem para tentar esconder as lesões deve ser evitado, pois podemos piorar o quadro das espinhas.

Devem ser utilizadas substâncias secativas específicas para esta finalidade e, nos casos mais graves, dermatologistas e profissionais especialistas em beleza devem ser consultados.

Uma alimentação equilibrada, rica em vitaminas e fibras também ajuda a deixar a pele mais bonita. O fumo, o álcool e o estresse são verdadeiros venenos para a nossa pele, pois ajudam a liberar uma grande quantidade de radicais livres. Beber bastante água é fundamental! Podemos beber uma média de 1,5 a 2,0 litros de água por dia para mantermos o corpo sempre hidratado.

No inverno, o frio, a baixa umidade e o vento deixam a pele sem brilho e ressecada; os banhos ficam muito quentes e mais demorados, removendo a proteção natural da pele e promovendo até áreas de irritação e descamação. Para não termos problemas, devemos tomar banhos mais rápidos (até cinco minutos) e mornos, não utilizar buchas, esponjas e esfoliantes, optar por sabonetes neutros e evitar o uso de talco. O uso de hidratantes após o banho é ideal para diminuirmos o efeito de ressecamento promovido pelo sabonete.

No verão, o cuidado com o sol deve ser redobrado. Devemos sempre evitar a exposição ao sol entre as 10 e as 16 horas e, neste intervalo, o ideal é sempre escolher a sombra. O protetor solar deve ser passado no corpo todo meia hora antes da exposição ao sol e repassado sempre que necessário. Além do protetor solar devemos utilizar chapéus ou bonés e óculos escuros. A alimentação deve ser rica em verduras e frutas.

Alimentos mais pesados e frituras devem ser evitados e a ingestão de água deve ser constante. Devemos hidratar o corpo depois da exposição ao sol, dando preferência para loções e cremes que contenham hidratantes como vitamina E ou aloe, para repor a umidade perdida durante a exposição ao sol.

Prof Cristiane Ribeiro – Curso Superior de Estética e Cosmetologia

Betaterapia




Além de escolher um bom profissional para se submeter a uma cirurgia plástica, você precisa contar com a ajuda do seu organismo para ter uma cicatrização perfeita. Mas, nem sempre nosso corpo corresponde às expectativas e o resultado pode ser uma marca que vai “brigar” com sua nova silhueta.

“Não há como prever a formação de quelóides, ou seja, de uma cicatriz exagerada. Mesmo quem nunca teve o problema pode vir a ter”, explica a Dra. Silvana Moraes Gotardo, formada pela Unesp e com estágio no The Tampa General Hospital, na Flórida, EUA. Para auxiliar na prevenção de quelóides uma boa técnica que vem sendo utilizada com sucesso é a Betaterapia.

A Betaterapia é um tratamento auxiliar que segue os mesmos princípios da radioterapia e proporciona um melhor resultado da cicatrização, permitindo em até 97% dos casos, evitar a formação dos quelóides.

O tratamento é realizado com um aparelho de fonte radioativa, geralmente de estrôncio, que emite raios beta na camada da pele onde se localizam as células responsáveis pela formação de cicatrizes altas e irregulares.

Na aplicação, uma pequena placa de 1,5cm é colocada em contato com a cicatriz. Durante as aplicações, os raios vão inibindo a formação das células responsáveis pelo quelóide. Geralmente são realizadas dez sessões seguidas e o tempo de aplicação varia de acordo com o tamanho do corte.

Para tratar uma pequena área, do tamanho da placa usada no tratamento, são necessários três segundos de aplicação. Essa técnica pode ser aplicada em qualquer região do corpo. Para quem teme o uso de radiação, não tem com o que se preocupar. “O processo é totalmente seguro e sua penetração se limita à pele. É usada até no tratamento de crianças que se submetem à cirurgia plástica por causa de queimaduras”, complementa a médica.

Para garantir um bom resultado no tratamento é preciso ser rápido. O ideal é que a betaterapia seja utilizada no primeiro pós-operatório, isso quer dizer, no dia seguinte à cirurgia. “De nada adianta aplicar a betaterapia sobre um quelóide já formado. Nesse caso, existe uma série de tratamentos para amenizar o problema.

Fonte:
Clínica Drª Silvana M.T.M.Gotardo - www.betaterapia.com.br

Unhas Quebradiças



Por elas identifica-se alergias e deficiências alimentares

Mais do que sinônimo de vaidade, unhas bem cuidadas são sinais de saúde. Pelas unhas podemos saber se alguém tem problemas alimentares ou deficiência de algum nutriente no organismo.

Os problemas que podem ser facilmente detectados referem-se ao metabolismo, alergia, anemia ou deficiências de cálcio ou outros nutrientes essenciais.
Mas não só estes fatores que podem fazer com que as unhas se quebrem com facilidade.
Quem se expõe ao sol com frequência, ou costuma fazer uso de detergentes ou outros tipos de produtos de limpeza também estão as colocando em risco.

A utilização de esmaltes de qualidade duvidosa também pode ocasionar alguns tipos de problema nas unhas.
Apesar de não serem órgãos vitais, as unhas dizem muito mais do que podemos imaginar. Elas crescem um milímetro por semana e sua matéria-prima é a queratina. Como ocorre com a pele, as unhas dos dedos das mãos são um indicador do estado de saúde de uma pessoa.
veja abaixo os problemas mais comuns;

UNHAS FINAS E FRÁGEIS podem ser sinal de falta de ferro ou zinco no organismo, o que ocorre freqüentemente em pessoas que têm uma dieta vegetariana.

A PRESENÇA DE MANCHAS BRANCAS pode significar falta de selênio, encontrado nos peixes, frutos do mar e cereais.

AS UNHAS REDONDAS E CURVADAS podem revelar a falta de vitamina A

Soluções
O problema mais comum são as unhas quebradiças, e os principais responsáveis são a água e o abuso de esmalte. Massagear as unhas com azeite de oliva e comer ovos ajudam a fortalecê-las.

Dieta equilibrada
O fator básico para que suas unhas sejam fortes é a alimentação. Você deve ingerir todos os dias a quantidade certa de nutrientes indicada para a sua idade e sua estrutura corpórea.
O cálcio fortalece e dá consistência às unhas. Use e abuse do leite e de seus derivados, além de frutos do mar e peixes. O ferro é outro nutriente imprescindível para a beleza de suas mãos. Você o encontra nos vegetais de folhas escuras como o espinafre, a rúcula e o almeirão, e também nas frutas vermelhas e no fígado bovino.

Bibliografia: Editora Nova Cultural

terça-feira, 29 de abril de 2008

Sofrimento


Como você reage frente a ele?

Não se viam as plantas cobertas pela neve. - E o lavrador, dono do campo, comentou jovialmente: "Agora, crescem para dentro". - Pensei em ti; na tua forçosa inatividade - Diz-me: também cresces para dentro? (Josemaria Escrivá)

Situações negativas inesperadas nos assolam vez ou outra em nossas vidas. Aparecem sem aviso prévio, vão entrando porta adentro sem pedir permissão. E ficamos à mercê de surpresas desagradáveis... Mas, ainda assim há duas escolhas possíveis a se tomar: reclamar ou aprender. Com qual delas você mais se identifica?
Freud já nos disse que todo ser humano vive para buscar o prazer e para fugir do desprazer. Ou seja, fomos criados para a felicidade. E, atualmente, há muitas pesquisas científicas que desvendam esses mecanismos. Todas elas apontam que a busca de felicidade é a força que empurra cada um de nós adiante e que o estado constante de felicidade seria uma inércia no mundo porque não se desejaria mudar nada (‘se melhorar, piora’, não é mesmo?). Logo, se essa procura é a alavanca que move a humanidade para o progresso também pode nos mover para o desenvolvimento e enriquecimento interiores.

O que se pode aprender com situações de infelicidade que nos surgem, inesperadamente? Muitas coisas, entre elas o poder da gratidão. E tem justificativas para isso: pesquisas mostram que se escrevermos as coisas pelas quais somos gratos teremos um aumento no nível de felicidade que durará seis semanas. Ao encarar (e não diga ‘encarar de frente’, alguém encara de costas?) o sofrimento e identificar alguns aprendizados ali latentes, estaremos dando um passo na direção do autoconhecimento. E ele vai nos permitir entender quais nossos objetivos na vida, quais nossos valores. E, principalmente, o que havia no profundo de nosso coração que nem ao menos desconfiávamos...

Portanto, de situações de sofrimento podemos extrair grandes lições de vida. Veja, por exemplo, o caso do diamante. Você sabia que ele é um carvão que se saiu bem sob a ação do tempo e da pressão? Pois é, em não se tendo como escapar do sofrimento e menos ainda do tempo em que ele nos faz companhia, a melhor coisa a se fazer é a escolha certa: aprender e não reclamar. É o dia-a-dia de uma pessoa e a modo como ela reage às situações mais banais que definem seu nível de felicidade.

Além disso, se entendermos a palavra ‘problema’ como ‘desafio’ ou ‘oportunidade’ perceberemos que é nossa atitude que aumenta a dificuldade e não a situação em si. Por que o desafio você não controla, mas a sua interpretação sobre ele sim. Logo, a diferença está na sua atitude e é aí que fica fácil entender que vivemos num universo onde o que determina o fracasso ou o sucesso do ser humano é o que transita no mundo das idéias.

Precisamos admitir, é claro, que nem sempre somos senhores do desenvolvimento da nossa vida, MAS somos sempre senhores do sentido que lhe conferimos. É o poder da escolha (segundo a PNL ou a Ética) e o livre-arbítrio (segundo o Cristianismo). Além do mais, Epicteto já dizia: “As dificuldades são coisas que mostram o que os homens são”. O que as dificuldades têm exibido de você?

Além disso, em meio ao sofrimento, lembre-se de preservar a esperança, porque ela sim é indispensável. Porque uma pessoa é capaz de sobreviver até 30 dias sem comer, até 4 dias sem beber e até 4 minutos sem respirar, mas não sobrevive 1 minuto sem esperança (é nesse curto espaço de tempo que ela põe fim ao seu bem mais precioso).
Muitos aprendizados e muitas esperanças para você!

Mergulhe de cabeça

VOCÊ DESEJA MUDAR, entretanto sente-se acorrentada à sua rotina? Talvez você esteja interessada em voltar a estudar, namorar novamente ou mesmo trabalhar por uma causa na qual acredita; seu interesse pode ser em se aprofundar numa vida espiritual ou em expandir seu círculo de amizades. Num momento de frustração, você pode se perguntar: “Qual o problema comigo? Por que não consigo dar o primeiro passo?”

Bem, não seja tão dura consigo mesma. Uma hora ou outra todos nós somos pegos pela teia da acomodação (tendemos a deixar as coisas no seu estado atual)... ficamos acomodados num ponto em que as coisas não estão ruins – apenas não estão muito boas, no qual nos sentimos seguros – apenas não muito motivados. Pode ser que uma vez você tenha se sentido bem ao optar pelo caminho aparentemente mais cômodo, mas agora é como se estivesse assistindo a vida passar. Isso acontece! Quando uma voz interior sussurra: “A vida pode ser mais do que isso,” seu instinto pioneiro fica tentado a seguir em frente. Aproveite isso e mergulhe de cabeça.

Descubra o poder de um
“empurrãozinho do bem”
quando chega a hora
de uma mudança

Um estímulo pessoal. Sabe aquele tipo de “empurrãozinho” que você precisou para saltar do trampolim mais alto quando tinha 10 anos, para disputar uma partida com um grupo novo de conhecidos ou para se decidir por um emprego melhor em outro estado? Bem, esse estímulo pode vir na forma de uma chamada alerta (um divórcio, uma perda) ou vir de uma oportunidade inesperada (uma herança, uma oferta de trabalho), que reduzem seus medos e facilitam sua mudança. Contudo, você não precisa ficar esperando pelo destino. Crie seu próprio “empurrãozinho”.

Aqui estão algumas dicas para você movimentar sua vida – na direção do que é melhor para você.

Aproxime-se da calma: sente-se em silêncio, respire fundo algumas vezes e pergunte-se: “O que eu realmente quero?” Depois de 10 minutos ou mais, encare seu trabalho. Suas idéias estarão mais claras e você conseguirá ver as coisas sob uma perspectiva diferente.

Sonhe em detalhes: descreva claramente uma mudança que você gostaria de ver concretizada. Visualize a mudança, coloque no papel, converse sobre ela e, o mais importante, imagine como se sentirá quando “chegar lá.”

Crie uma lista de ônus/bônus: identifique possíveis “sacrifícios” e recompensas potenciais para realizar suas mudanças; além disso, inclua como você se sentirá caso obtenha sucesso e se nem ao menos tentar.

Faça uma avaliação realista: como seria se seus maiores receios realmente acontecessem? Como você classificaria cada “barreira” comparada a outros desafios que já superou? Menores, iguais ou maiores?

Detone seus bloqueios: escolha dois dos seus maiores sacrifícios e ache o que pode ser feito para eliminar ou reduzir seus impactos.

Encha o tanque: considere o que você precisará para manter-se em movimento. Apoio de um amigo, informação, treinamento, rede de segurança, fortalecimento da fé?

Fale consigo mesma... amigavelmente: diga apenas coisas que você diria para um bom amigo. “Você ficará bem.” Você é capaz.” “Vai valer a pena o esforço.” “Vá em frente.”

Uma vida gratificante não se constrói desejando, olhando ou pretendendo. Ela salta, fruto de esforço contínuo – daqueles que vão até o fim! Quando seu coração diz que é hora de mudanças, mas você ainda não se sente pronta para pular... dê a si mesma um “empurrãozinho” positivo. Mergulhe!

TENSÃO PRÉ-MENSTRUAL-


A sensação é de que o mundo vai acabar antes da menstruação..

Alguns estudos estimam que 70% das mulheres sofrem desse mal antes de seus períodos menstruais. Algumas têm problemas físicos como dores de cabeça, inchaço nos seios, ganho de peso. Outras têm distúrbios emocionais como depressão, ansiedade e mau humor. Muitas sentem-se irritadas, enquanto outras sentem-se incapacitadas por uma semana, alternando o andamento normal de suas atividades.

A menstruação não é, e não deve ser encarada como um problema na vida da mulher. Mas não dá para negar o fato de que a maioria sofre de alguns desses sintomas desagradáveis nesse período. O tratamento da TPM varia de acordo com a conduta do seu médico, que pode indicar diurético, hormônios ou vitaminas do complexo B para preveni-la.

DICAS PARA REDUZIR A TPM

Reduzir a ingestão de cafeína e álcool. A cafeína, contida no café, nos chocolates, em muitos refrigerantes e em alguns medicamentos, aumenta a ansiedade e instabilidade emocional. O álcool pode provocar dores de cabeça, fadiga e depressão.

Diminuir o sal nos alimentos. Isso reduz o inchaço causado pela retenção de água no corpo.

Fazer exercícios. O exercício ajuda a reduzir as cólicas menstruais e melhora o humor. O ideal é praticar exercícios moderados, como caminhar, andar de bicicleta ou nadar. Ioga, meditação, acupuntura e outras atividades físicas apresentam benefícios, principalmente a redução do estresse e das cólicas menstruais.

Saudades

Saudade é solidão acompanhada,
É quando o amor ainda não foi embora,
Mas o amado já...

Saudade é amar um passado
Que ainda não passou,
É recusar um presente que nos machuca,
É não ver o futuro que nos convida...

Saudade é sentir que existe
O que não existe mais...

Saudade é o inferno dos que perderam,
É a dor dos que ficaram para trás,
É o gosto de morte na boca dos que continuam...

Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
Aquela que nunca amou.

E esse é o maior dos sofrimentos:
Não ter por quem sentir saudades,
Passar pela vida e não viver.

O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.

(Texto de Pablo Neruda)

Gengibre


Especiaria cai bem em várias receitas e beneficia a saúde

Quente, leve e gorduroso. Estas são as características do gengibre, que estimula a digestão e é um excelente tônico cardíaco, além de aliviar a constipação intestinal.

Mas não é de hoje que ele começou a fazer parte da "farmácia natural" das donas de casa que aderem aos remédios caseiros. O gengibre foi introduzido no Brasil no século XVI. De acordo com o Dr Vasant Lad, que publicou um guia prático de medicina ayurvédica, ele é indicado em programas de desintoxicação e pode ser utilizado como aperitivo, para acalmar a mente, para febre e no auxílio da digestão.

Na medicina ayurvédica, o gengibre trata a obesidade, age na doença asmática, resfriados e rinite.

Na culinária, a utilização desta especiaria é muito difundida, já que ele é versátil e pode ser utilizado tanto em pratos picantes como nos doces. O seu sabor varia conforme o uso.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Quando os outros vão fazer o que dizem?



Lá vão os executivos montanha acima isolar-se num resort para fazer um workshop sobre gerenciamento


Por três dias eles vão debater temas vitais e anotar solenemente as questões que consideram fundamentais.

Finalmente, tendo à mão “a missão, a visão e os valores”, descerão de volta ao vale, onde os empregados os esperam para receber “os mandamentos”, na verdade pequenos cartões contendo os princípios essenciais que toda empresa deve adotar a partir daquele momento. Os homens vão guardá-los no bolso – e se sentarão sobre eles - e as mulheres os enfiarão em suas bolsas atulhadas.



Não muito tempo depois, ao se reunirem em torno de um bebedouro ou uma máquina de café, os empregados vão puxar seus cartões e sussurrar: Vou colocar esses valores em prática assim que os chefões fizerem isso!”

“Vamos nós mesmos tomar a iniciativa de fazer o que dizemos, primeiro”

Cuidado! As coisas mais fáceis de identificar são a incoerência e a falta de integridade das pessoas: Como por exemplo, o gerente que diz: “Estou aqui para ajudá-los a alcançar suas metas pessoais”, e então passa uma tremenda descompostura em um dos colaboradores na frente de todos.


Ou o executivo que afirma: “O poder agora está nas mãos de vocês. Este é nosso programa!”, para acrescentar logo em seguida: “Mas, antes de fazerem qualquer coisa, falem comigo”.

Ou ainda alguém da equipe que diz: “Eu valorizo os meus colegas do jeito que eles são... Mas seria tão bom se ele fossem só mais um pouquinho como eu...”

Sem falar na empresa que orgulhosamente anuncia no saguão o seu lema: “As pessoas são o nosso maior patrimônio!”, mas a verba reservada ao treinamento é a última a entrar no orçamento e a primeira a ser cortada.

Então vamos voltar à pergunta de abertura deste texto: “QUANDO OS OUTROS VÃO FAZER O QUE DIZEM?”. E se nós mudássemos um pouco esta pergunta, que tal: “COMO POSSO COLOCAR EM PRÁTICA OS PRINCÍPIOS QUE EU DEFENDO?”

Vamos nós mesmos tomar a iniciativa de “fazer o que dizemos”, primeiro.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Estilo de Vida e Diabetes



A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que até 2030 o diabetes atinja 366 milhões de pessoas no mundo. Atualmente, a doença atinge 171 milhões de pessoas em todo o planeta, e só no Brasil há um contingente estimado em 15 milhões de portadores da doença

Estima-se que a cada dez segundos uma pessoa morra de complicações decorrentes do diabetes e duas desenvolvam a doença. O pior é que não há previsão de cura para esse mal, pelo menos por enquanto. Se as notícias não são boas, resta o consolo de que, com o controle adequado da doença, o diabético pode viver bem e por muito tempo.

Considera-se normal o indivíduo com glicemia (nível de glicose no sangue) menor ou igual a 100 miligramas (mg) de açúcar por decilitro (dl) de sangue, a qualquer hora do dia. A doença é identificada exatamente quando



um exame de sangue revela que os níveis de glicemia estão alterados. Os índices são medidos em dois dias diferentes, na pessoa em jejum por, no mínimo, oito horas. Se a glicemia está acima de 126 miligramas/decilitro, o diagnóstico é confirmado.

“O bom desempenho físico, para diabéticos ou não, está associado a uma boa alimentação e à prática regular de exercícios, para manter um estilo de vida ativo”

A doença tem dois tipos. O diabetes tipo 1, também conhecido como diabetes insulino-dependente, é normalmente diagnosticado em crianças ou pacientes jovens, cujo pâncreas produz pouca ou nenhuma quantidade de insulina. No diabetes tipo 1 existe a dependência absoluta de insulina para o controle da glicose, pois existe uma destruição das células do pâncreas.


O diabetes do tipo 2, responde por 90% dos casos da doença e acomete os pacientes adultos, porém vem aumentando entre os jovens. No diabetes tipo 2, a deficiência de insulina é apenas relativa. O paciente produz a substância de forma insuficiente ou a produz normalmente, mas o organismo tem dificuldades para responder a ela. Essa condição é conhecida como resistência à insulina, e costuma estar associada à obesidade e hereditariedade. Como o organismo diabético tem dificuldades em responder à insulina, o aproveitamento dos nutrientes sólidos obtidos dos alimentos fica prejudicado.

Basicamente, o tratamento do diabetesconsiste em evitar a elevação da glicemia no sangue. A insulina é uma substância que ajuda o organismo a usar a glicose para a produção de energia. A insulina é produzida pelo pâncreas para controlar os níveis de açúcar no sangue. Além de tratamento medicamentoso, é preciso que o diabético adquira novos hábitos alimentares, adotando uma alimentação balanceada e saudável.

Os pacientes com sobrepeso precisam reduzir o peso, pois esse é um fator importante para prevenir o aparecimento da doença. Muitas vezes apenas esse fator é suficiente para controlar o nível de glicemia. Exercícios físicos praticados de forma moderada e com regularidade contribuem para o bom funcionamento dos órgãos e combatem o sedentarismo, muito prejudicial aos diabéticos e às pessoas em geral.

O diabético precisa ser acompanhado por um médico endocrinologista e deve se submeter a exames de sangue periodicamente, como forma de controlar seu nível glicêmico. Com base nos resultados, o médico fará a prescrição individualizada de medicamentos e de alimentação, pois o organismo de cada pessoa responde de forma diferente aos diversos grupos de alimentos. Por isso, é necessário o acompanhamento de um nutricionista. De modo geral, os diabéticos são orientados a fracionar a alimentação em seis refeições durante o dia, mas é preciso fazer ajustes caso a caso, de acordo com a maior ou menor propensão ao aumento da glicemia.

O açúcar refinado é o grande vilão para os diabéticos, pois se converte rapidamente em glicose e não oferece nenhum nutriente além de calorias. Entretanto, isso não significa que todos os carboidratos devem ser eliminados da alimentação, pois eles são fonte indispensável de energia. É preciso dar importância à quantidade e à qualidade daquilo que se come.

O diabetes tipo 2 é uma doença possível de ser prevenida. É importante que as pessoas evitem a obesidade, que provoca a resistência à insulina e obriga o pâncreas a trabalhar mais que o necessário.

O cuidado com a alimentação é fundamental para quem sofre de diabetes. A preferência por alimentos integrais, ricos em fibras, vitaminas e minerais, deve fazer parte da alimentação de todas as pessoas que desejam evitar problemas de saúde e que dão importância à sua qualidade de vida.

Mesmo que não haja restrição alimentar, o bom desempenho físico, para diabéticos ou não, está associado a uma boa alimentação e à prática regular de exercícios, para manter um estilo de vida ativo. Em muitos casos, é necessário uma mudança no estilo de vida – o que exige perseverança e determinação.

Insulina é o hormônio da saúde




A insulina é um hormônio sintetizado no pâncreas, que promove a entrada de glicose nas células e também desempenha papel importante no metabolismo de lipídeos e proteínas.


Existem algumas patologias relacionadas à função da insulina no corpo, como: diabetes, resistência à insulina e hiperinsulinemia. Conheça agora um pouco mais sobre a importância deste hormônio para nossa saúde.

Atuação no organismo

Os carboidratos que ingerimos através dos alimentos (pão, massas, açúcares, cereais) são mais rapidamente convertidos em glicose quando precisamos de energia. Entre as refeições, o fígado libera a glicose estocada para a corrente sanguínea e dessa forma mantém os níveis normais



de glicose no sangue.

Para a glicose penetrar em cada célula do corpo é necessário que haja insulina circulante, que faz com que o hormônio chegue aos receptores de insulina nas células.

Quando a glicemia (taxa de glicose no sangue) aumenta após uma refeição, a quantidade de insulina também aumenta para que o excesso de glicose possa ser rapidamente absorvido pelas células.

“Os níveis de insulina aumentam proporcionalmente com o grau de obesidade. Com isso, muitas pessoas obesas demonstram resistência à insulina, diabetes e outras doenças associadas”

Alguns estudos verificaram que a insulina tem uma função essencial no sistema nervoso central para incitar a saciedade, aumentar o gasto energético e regular a ação da leptina, que é um hormônio também relacionado à saciedade (Schwartz, 2000).


Os níveis de insulina aumentam proporcionalmente com o grau de obesidade. Com isso, muitas pessoas obesas demonstram resistência à insulina, diabetes e outras doenças associadas. Estas seqüelas podem usualmente ser corrigidas com a redução de peso.

Veja a seguir como age a insulina em algumas patologias:

Diabetes tipo I

As células do pâncreas são incapazes de produzir insulina e se não há insulina circulante a absorção de glicose fica prejudicada e ocorre o aumento de glicose no sangue. Neste caso é necessário injetar insulina subcutânea para que possa ser absorvida pelo sangue.

Diabetes tipo II

As células musculares e adiposas são incapazes de utilizar toda a insulina secretada pelo pâncreas. Assim, a glicose no sangue é pouco aproveitada por essas células.

Hiperinsulinemia

Algumas das causas da hiperinsulinemia são: obesidade, sedentarismo e consumo elevado de carboidratos refinados, que provoca aumento de glicose no sangue e conseqüentemente aumento na produção de insulina.

Resistência à insulina

Ocorre dificuldade de penetração da glicose nas células e dessa forma é produzido mais insulina, já que este é o seu papel, levar glicose à célula, só que devido a essa dificuldade este hormônio não atua de forma ideal, não desempenha sua função por completo. Esse excesso de insulina pode gerar um estado de pré-diabetes ou diabetes mesmo.

O que podemos fazer?

Ter uma alimentação saudável, consumir alimentos de grupos variados, na quantidade adequada de acordo com a necessidade calórica de cada um, praticar exercícios físicos regularmente, pode contribuir e muito para que a insulina desempenhe seu papel de forma correta no organismo.

Referências

SCHWARTZ M.V.- Staying slim with insulin in mind. Science 289: 2066-7, 2000.

Alimentação sem carboidrato é a melhor saída?



Quem já não se viu tentada em fazer uma dieta rica em proteínas, onde não é permitido o consumo de nenhum alimento rico em carboidrato? Parece delicioso comer somente carnes, ovos, bacon, leite e seus derivados, que também são ricos em gordura.


Você deve estar se perguntando: mas como é possível emagrecer comendo somente alimentos ricos em gordura? É possível sim, já que você restringe os carboidratos que são a fonte de energia primária para o corpo. Com isso, o organismo passa a utilizar principalmente proteína e gordura como substrato energético (aminoácidos e corpos cetônicos), fazendo uma modificação no metabolismo normal dos carboidratos.

Isso pode acarretar algumas conseqüências como comprometimento renal e deficiência de alguns nutrientes devido à baixa ingestão de


legumes, verduras e frutas, além de aumento nos níveis de colesterol sangüíneo que leva a um maior risco de doença cardiovascular.

As frutas e legumes fornecem carboidratos por isso deveriam ser retiradas da alimentação? E os outros nutrientes que são fundamentais como vitaminas e minerais, por exemplo, não devem ser consumidos? De acordo com as leis da Nutrição, uma alimentação balanceada deve ter boa qualidade, quantidade suficiente, adequação e harmonia. Uma alimentação restrita em frutas, verduras, legumes e cereais não pode ser considerada equilibrada e balanceada.

Para emagrecer com saúde nada melhor do que a boa reeducação alimentar!

Outras pessoas dizem que os “carboidratos” (e não alimentos ricos em carboidratos) não podem ser consumidos após as 18:00h. O metabolismo pode se tornar mais lento quando se está dormindo, pois não há um gasto calórico tão grande, mas o organismo faz a digestão, absorção e metaboliza esse nutriente da mesma forma.

O que ainda é constatação e não apresenta elementos contraditórios em relação à saúde, é que para emagrecer com saúde nada melhor do que a boa reeducação alimentar, que não traz nenhum problema associado e promove o bom funcionamento do organismo.

Deve-se consumir carboidratos, proteínas, lipídeos, vitaminas e minerais sempre. Isso significa comer numa refeição, os seguintes alimentos: legumes, verduras, cereais, leguminosas e carnes. Além de leite e derivados.

A partir daí deve-se levar em conta o que realmente é importante: o simples fato de emagrecer privando o organismo de seus nutrientes necessários ou ter um emagrecimento sadio com uma alimentação variada e na medida certa de acordo com a necessidade de cada um. A escolha é sua.

Atenção ao nÍvel de insulina



A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que controla o nível de açúcar (glicose) na corrente sanguínea. É uma substância que interfere diretamente no processamento metabólico dos nutrientes. Sem a sua ação, o organismo poderia ficar desnutrido, apesar da ingestão adequada de alimentos. Seu déficit provoca o diabetes mellitus e o diabetes tipo II

Sempre que alimentos calóricos como carboidratos ou gorduras são ingeridos, a insulina se encarrega de transportar o produto final para as células. A glicose irá para as células musculares e a gordura para as células adiposas. Esses dois tecidos compõem 65% do peso corporal.

As células do pâncreas produtoras de insulina podem diminuir sua capacidade de produção e algumas pessoas se tornam diabéticas. Nesse caso, precisam controlar a quantidade de glicose circulante no sangue. Isso é feito com medicamentos e dietas para diminuir ou aumentar os níveis



de insulina no organismo.

Entretanto, não são apenas as pessoas com diabetes que devem fazer esse controle. Mesmo quem não tem essa disfunção precisa fazer o exame de glicose sempre que fizer um check-up.

O controle do diabetes não se resume ao exame preventivo. É indispensável controlar a alimentação, já que a insulina causa diversos efeitos no organismo e está envolvida em vários processos fisiológicos.

A insulina é um dos hormônios que intermediam as reações de estresse e é um dos agentes que podem provocar a obesidade. Quando a sua produção é estimulada através da ingestão indiscriminada de açúcares e carboidratos, o organismo fica exposto a condições que, somadas ao sedentarismo e às tensões do dia-a-dia, poderão determinar o estresse ou a obesidade.

“Não são apenas as pessoas com diabetes que devem fazer esse controle. Mesmo quem não tem essa disfunção precisa fazer o exame de glicose sempre que fizer um check-up”

Superestimuladas por dietas muito calóricas, as células do pâncreas passam a produzir insulina em quantidades descontroladas, até romperem suas membranas e perderem as suas funções, determinando o surgimento de diabetes.


Em 20% da população, o diabetes é causado por fatores hereditários. Porém os hábitos alimentares são os maiores responsáveis pela manifestação e evolução da doença. O diabetes tipo II ocorre, em geral em indivíduos mais idosos, obesos e sedentários.

A insulina é um fator secundário ao surgimento de estresse, mas é determinante para o seu desenvolvimento. Associada a outros hormônios, como a adrenalina e o cortisol, a insulina compõe um coquetel que provocará as reações indesejadas do estresse: ansiedade, irritação, apreensão, insegurança, tensão e exaustão.

Quanto mais calorias são ingeridas, maiores são as condições geradoras de estresse, de ganho de peso, de sobrecarga nas células do pâncreas e de manifestação de obesidade e diabetes. Obviamente, a insulina possui uma função fisiológica importante no organismo, mas o seu descontrole conduz a patologias muito sérias.

Todavia, é um equívoco cortar todas as fontes de carboidratos e açúcares. Restringir demais o consumo de calorias pode trazer conseqüências indesejáveis, tais como mau humor, irritação, depressão e sensação de frio. Está comprovado que os carboidratos integrais e os açúcares existentes em frutas e legumes são muito mais benéficos para o organismo. Dessa forma, a dieta não irá sobrecarregar o pâncreas nem superestimular a produção de insulina. Nesse caso, como em muitas outras situações na vida, o equilíbrio sempre é a melhor solução.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Juventude Eterna

Essa história que eu vou contar agora aconteceu com uma mulher inteligente que estava fazendo uma palestra.

Diz ela:
"Mês passado participei de um evento sobre o Dia da Mulher.
Era um bate-papo com uma platéia composta de umas 250 mulheres de todas as raças, credos e idades. E por falar em idade, lá pelas tantas, fui questionada sobre a minha e, como não me envergonho dela, respondi.
Foi um momento inesquecível...
A platéia inteira fez um "oooohh" de descrédito.
Aí fiquei pensando: "pô, estou neste auditório há quase uma hora exibindo minha inteligência, e a única coisa que provocou uma reação calorosa da mulherada foi o fato de eu não aparentar a idade que tenho?
Onde é que nós estamos?"

Onde não sei, mas estamos correndo atrás de algo caquético chamado "juventude eterna".
Estão todos em busca da reversão do tempo.

Acho ótimo, porque decrepitude também não é meu sonho de consumo, mas cirurgias estéticas não dão conta desse assunto sozinhas.
Há um outro truque que faz com que continuemos a ser chamadas de senhoritas mesmo em idade avançada.
A fonte da juventude chama-se mudança.

De fato, quem é escravo da repetição está condenado a virar cadáver antes da hora.
A única maneira de ser idoso sem envelhecer é não se opor a novos comportamentos, é ter disposição para guinadas.
Eu pretendo morrer jovem aos 120 anos.
Mudança, o que vem a ser tal coisa?

Minha mãe recentemente mudou do apartamento enorme em que morou a vida toda para um bem menorzinho.
Teve que vender e doar mais da metade dos móveis e tranqueiras, que havia guardado e, mesmo tendo feito isso com certa dor, ao conquistar uma vida mais compacta e simplificada, rejuvenesceu.

Uma amiga casada há 38 anos cansou das galinhagens do marido e o mandou passear, sem temer ficar sozinha aos 65 anos. Rejuvenesceu.

Uma outra cansou da pauleira urbana e trocou um baita emprego por um não tão bom, só que em Florianópolis, onde ela vai à praia sempre que tem sol. Rejuvenesceu.

Toda mudança cobra um alto preço emocional.
Antes de se tomar uma decisão difícil, e durante a tomada, chora-se muito, os questionamentos são inúmeros, a vida se desestabiliza.
Mas então chega o depois, a coisa feita, e aí a recompensa fica escancarada na face.

Mudanças fazem milagres por nossos olhos, e é no olhar que se percebe a tal juventude eterna. Um olhar opaco pode ser puxado e repuxado por um cirurgião a ponto de as rugas sumirem, só que continuará opaco porque não existe plástica que resgate seu brilho. Quem dá brilho ao olhar é a vida que a gente optou por levar.
Olhe-se no espelho...
(Texto de Martha Medeiros)

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Máscaras Caseiras: da feira ao rosto, sem tocar o bolso



Ter uma pele saudável e bonita sem precisar recorrer às maquiagens é o sonho de qualquer mulher. Na busca por uma boa aparência, elas são capazes .de gastar fortunas em cosméticos, que muitas vezes não fazem o efeito esperado e podem até prejudicar seu rosto

Muitos fatores que fazem parte do dia-a-dia podem se tornar inimigos da pele, entre eles, vento, sol, poeira, maquiagem mal tirada, excesso de cosméticos e o uso de produtos impróprios. Não há como evitar que a pele sofra alterações por conta disso.

No entanto, uma máscara facial caseira, feita e aplicada da forma correta, pode ser a salvação. Essas receitas criadas na época de nossas avós são grandes aliadas até os dias de hoje. E o melhor de tudo: a pele fica renovada em apenas 30 minutos, sem sair de casa e sem gastar quantias exorbitantes.




É importante frisar que pele nenhuma vive apenas de máscaras. Outros cuidados devem ser tomados para manter a aparência jovem e o rosto bonito. Os rituais diários de limpeza, tonificação e hidratação são indispensáveis.

Veja algumas receitas de máscaras caseiras recomendadas para cada problema de pele. Além de apresentarem bons e imediatos resultados, elas são econômicas. Ótima opção para quem quer melhorar o visual antes de uma festa ou apenas relaxar depois de um dia estressante de trabalho.

“A camomila ajuda a combater olheiras e a aparência de cansaço”

Segundo a consultora em estética Jaqueline Costa, de São Paulo, “antes de aplicar uma máscara caseira, é bom fazer uma compressa de dez minutos com chá de camomila gelado. Ele ajuda a acalmar a pele e faz com que os princípios ativos das máscaras ajam melhor. Além disso, a camomila ajuda a combater olheiras e a aparência de cansaço”. A especialista aconselha o uso semanal das máscaras caseiras.


A mulher tem que saber exatamente o que está fazendo com a sua pele e quais as condições dos produtos que utilizará. Alguns ingredientes podem causar irritações, alergias e até manchar a pele. Checar o prazo de validade e aspecto dos componentes da máscara também é fundamental. “Evite tudo o que é muito ácido, principalmente na época do verão, como limão, laranja e abacaxi. O resultado pode ser catastrófico e a pele tende a ficar manchada”, diz Jaqueline. A esteticista aconselha a usar as máscaras de 15 a 20 minutos e retirá-las com água fria. Em seguida, é recomendável aplicar um hidratante leve, não oleoso e não gorduroso.

Conheça algumas receitas e escolha qual é a mais adequada para você:

Pele mista e com acne: misture meio pepino fatiado com meia colher de maisena no liqüidificador. Equilibra e revitaliza a pele.

Antiidade: meio mamão papaia amassado, misturado com uma colher de sobremesa de mel. Auxilia também no tratamento de peles com manchas. Hidrata, rejuvenesce e ajuda a atenuar linhas de expressão.

Pré-festa: duas claras de ovo bem batidas. Melhora o aspecto na hora. Ótima para situações inesperadas ou up antes de uma festa.

Peles bronzeadas: meio copo de água de coco, uma colher de sobremesa de maisena e uma colher de sobremesa de mel. Deixa a pele mais luminosa, suave e hidratada. Ajuda a manter o bronzeado. Serve também como relaxante.

Esfoliantes: duas colheres de aveia com meia colher de mel. Ajuda a remover as células mortas. Clareia a pele e colabora na penetração de outros componentes.

Tira-olheiras: compressa de chá de camomila seguida da máscara de papaia e mel (antiidade) colocada ao redor dos olhos.

Fecha-poros: cinco morangos amassados com duas colheres de mel e uma fatia de mamão papaia.

Pele Seca: esmague uma banana e misture com uma colher de mel. Ótima para peles secas no inverno.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

PACIÊNCIA


Ah! Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados... Muita gente iria gastar boa parte do salário nessa mercadoria tão rara hoje em dia.
Por muito pouco a madame que parece uma 'lady' solta palavrões e berros que lembram as antigas 'trabalhadoras do cais'... E o bem comportado executivo?
O 'cavalheiro' se transforma numa 'besta selvagem' no trânsito que ele mesmo ajuda a tumultuar...

Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento, o jeito do chefe é demais para sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido uma 'mala sem alça'. Aquela velha amiga uma 'alça sem mala', o emprego uma tortura, a escola uma chatice.
O cinema se arrasta, o teatro nem pensar, até o passeio virou novela. Outro dia, vi um jovem reclamando que o banco dele pela internet estava demorando a dar o saldo, eu me lembrei da fila dos bancos e balancei a cabeça, inconformado...
Vi uma moça abrindo um e-mail com um texto maravilhoso e ela deletou sem sequer ler o título, dizendo que era longo demais.

Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida, sem tempo para Deus.

A paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a paciência sintética dos calmantes está cada vez mais em alta.
Pergunte para alguém, que você saiba que é 'ansioso demais' onde ele quer chegar?
Qual é a finalidade de sua vida?
Surpreenda-se com a falta de metas, com o vago de sua resposta.

E você?
Onde você quer chegar?
Está correndo tanto para quê?
Por quem?
Seu coração vai agüentar?
Se você morrer hoje de infarto agudo do miocárdio o mundo vai parar?
A empresa que você trabalha vai acabar?
As pessoas que você ama vão parar?
Será que você conseguiu ler até aqui?

Respire... Acalme-se...
O mundo está apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do dia
vai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciência...

NÃO SOMOS SERES HUMANOS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL.
SOMOS SERES ESPIRITUAIS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA HUMANA.
(Arnaldo Jabor)

Um pouco de poesia pra esta sexta feira com tanta chuva

Houve um tempo em que a minha
janela se abria para um chalé.

Na porta do chalé brilhava
um grande ovo de louça azul.

Neste ovo costumava pousar
um pombo branco.

Ora, nos dias límpidos,
quando o céu ficava da mesma
cor do ovo de louça,
o pombo parecia pousado no ar.

Eu era criança,
achava essa ilusão maravilhosa e
sentia-me completamente feliz.

Houve um tempo em que a minha
janela dava para um canal.

No canal oscilava um barco.
Um barco carregado de flores.
Para onde iam aquelas flores?
Quem as comprava?

Em que jarra...em que sala,
diante de quem brilhavam,
na sua breve experiência?
E que mãos as tinham criado?

E que pessoas iam sorrir de
alegres ao recebê-las?

Eu não era mais criança,
porém minha alma ficava
completamente feliz.

Houve um tempo em que a minha
janela se abria para um terreiro,
onde uma vasta mangueira
alargava sua copa redonda.

À sombra da árvore, numa esteira,
passava quase o dia todo sentada
uma mulher, cercada de crianças.

E contava histórias.

Eu não podia ouvir, da altura da janela,
e mesmo que a ouvisse, não entenderia,
porque isso foi muito longe,
num idioma difícil.

Mas as crianças tinham tal expressão
no rosto, e às vezes faziam com as mãos
arabescos tão compreensíveis, que eu
participava do auditório, imaginava os
assuntos e suas peripécias e me sentia
completamente feliz.

Houve um tempo em que na minha janela
havia um pequeno jardim seco.

Era um tempo de estiagem,
de terra esfarelada,
e o jardim parecia morto.

Mas todas as manhãs vinha um pobre
homem com um balde e em silêncio,
ia atirando com a mão umas gotas
de água sobre as plantas.

Não era uma rega:
era uma espécie de aspersão ritual,
para que o jardim não morresse.

E eu olhava para as plantas,
para o homem, para as gotas de
água que caíam de seus dedos magros
e meu coração ficava
completamente feliz.

Mas, quando falo dessas pequenas
felicidades certas, que estão diante
de cada janela, uns dizem que essas
coisas não existem, outros que só
existem diante das minhas janelas
e outros finalmente, que é preciso
aprender a olhar, para
poder vê-las assim.
(Cecília Meirelles)

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Você sofre com a falta de atitude de alguém?


Quantas vezes você esperou que alguém tivesse uma atitude numa determinada situação e se decepcionou porque a pessoa
nada fez?


Todos sabemos que criar expectativas é o melhor caminho para a decepção, como também sabemos que não podemos
fazer nada esperando um reconhecimento. Mas, qual
ser humano não espera ser valorizado não só por aquilo
que faz, mas, principalmente
por aquilo que é? Sim, nós mesmas devemos nos aprovar, reconhecer e aceitar. Mas, há relações sem troca?

O ser humano precisa de quatro condições básicas para viver: atenção, apreciação / reconhecimento, afeição / amor
e aceitação.




Se recebemos isso, principalmente daqueles que nos rodeiam ou da pessoa amada, nos sentimos felizes. Quando não recebemos, nos sentimos sem valor algum e, assim, tudo se torna sem sentido.

Claro que não podemos nem devemos colocar nosso valor enquanto pessoa nas mãos de alguém. Mas, quem não espera um abraço
num momento de dor? Uma mão estendida quando nos sentimos perdidos? Uma palavra amiga que nos faça sentir que somos compreendidos em nossos sentimentos? E quando não recebemos
é inevitável que nos sintamos desamparadas.

“Sofremos pela nossa própria falta de atitude em aceitarmos que tal situação se mantenha”.

O que mais queremos é que a pessoa que amamos esteja ao nosso lado incondicionalmente, que chegue o mais perto possível daquilo que sentimos em nosso coração e, quase sempre, suas atitudes, ou a falta delas, se fazem tão distantes de nós e daquilo que precisamos, que apenas constatamos o quanto estamos sozinhas num caminho que acreditamos que seria trilhado
a dois.


Pedimos e esperamos tão pouco, que até esse pouco algumas pessoas não são capazes de nos dar: um abraço, uma atenção,
uma palavra de carinho, compreensão. E nos sentimos sozinhas, muitas se sentem literalmente abandonadas. E é nesse momento
que algumas pessoas comem mais e mais, como que para
preencher um vazio que parece ser insaciável, onde comida
alguma consegue preencher.

Algumas pessoas dizem amar e sequer percebem o pedido de socorro daqueles que gritam por amor e atenção. E esse grito acaba por se transformar em diversas formas de amenizar uma dor, seja comendo, bebendo, dormindo, enfim, tentando fugir do que tanto
dói. Na verdade, são pessoas que não ouvem ao outro porque não conseguem ouvir nem seu próprio sussurro numa noite silenciosa. Ignoram ao outro na mesma proporção que ignoram a si mesmas.

Algumas pessoas ao longo do tempo se tornam agressivas como uma forma, ainda que inconsciente, de se defenderem. Mesmo desejando uma palavra amiga, só sabem dar palavras agressivas. Nem sempre o que expressamos em palavras representa o que sentimos verdadeiramente. E é assim que vamos machucando aqueles que nos são tão caros. Às vezes machucamos para sempre. Por mais que se possa perdoar, a cicatriz permanecerá.

E assim, choramos em lágrimas e choramos adoecendo. Sentimos
a dor em nossa alma e quando olhamos ao lado e vemos que há alguém ao nosso lado - e ainda assim nos sentimos completamente sozinhas - nos sentimos mais desvalorizadas, menosprezadas e
mais machucadas ficamos.

Sós no amor que expressamos, na dor que sentimos. Sós na
atenção esperada e no desprezo recebido. Sofremos, sim, quando esperamos atenção que nunca recebemos. Em palavras que nunca se transformam em atitudes que se concretizam. E passam minutos, horas, dias e meses que se transformam em anos e continuamos a permitir que nosso sofrimento se estenda. Por quê? Pela falta de atitude do outro?

Não! Sofremos pela nossa própria falta de atitude em aceitarmos
que tal situação se mantenha. Sofremos quando não temos
coragem de dizer “basta”! Sofremos quando insistimos em manter um relacionamento por medo de ficarmos sós, mesmo já estando sozinhas por anos. Sofremos quando não nos sentimos amadas,
não recebemos atenção, não nos sentimos importantes. Quando nossas necessidades e nossos sentimentos não são respeitados.

Mas, com certeza, sofremos muito mais quando nos sentimos incapazes de dar tudo isso a nós mesmas, independente da situação externa. Enquanto esperar que o outro enxugue suas lágrimas, te
dê um abraço ou uma palavra de esperança, te faça acreditar que você é importante, estará apenas estendendo seu sofrimento até
um ponto em que não terá mais forças para sair de onde está
nesse momento. Por isso a hora de reagir é agora.

Converse com a pessoa que ama e, se perceber que ela é incapaz de te dar o que tanto precisa, ao menos nesse momento, reavalie
se alguém merece todo seu sofrimento, sem sequer se dar conta
do quanto te faz sofrer. O outro pode, se quiser, mudar, mas não podemos nos permitir sofrer tanto, dilacerar nossa alma por quem não percebe nosso real valor.

Olhe bem dentro de você e lembre de quantas situações difíceis já conseguiu superar. Essa mesma força ainda está dentro de você. Busque-a, ainda que esteja muito escondida no meio de tanta dor. Encontre sua força, sua coragem, sua determinação, sua esperança e faça algo por você. Apenas e simplesmente por você!

Afinal, a musculação emagrece ou não? Aumenta ou diminui o peso?


Muitas pessoas preocupadas em emagrecer – e até médicos – acreditam que a musculação atrapalha o processo de emagrecimento, pois embora haja uma perda da porcentagem de gordura, há também um aumento da massa magra (massa muscular), podendo não apresentar perda de peso na balança


Saiba que emagrecer saudavelmente não significa necessariamente perder peso e sim aumentar a massa magra e diminuir a gordura, que é o que a musculação faz. Afinal, você prefere emagrecer e ficar flácida e fraca ou emagrecer enrijecendo os músculos, ganhando assim um corpo mais bonito, forte, saudável e atraente?

Na verdade, o ideal é mudar a composição corporal, perdendo ou não peso na balança (devendo ser feita uma avaliação de cada caso).



Em relação ao gasto calórico, numa caminhada moderada de 1 hora você pode eliminar de 200 a 300 kcal. Já em 30 minutos intensos de musculação, pode-se gastar a mesma quantidade de kcal (dependendo de cada metabolismo).

Estudos asseguram e a prática comprova que a musculação acelera o metabolismo do seu praticante, favorecendo a queima de gorduras pelo organismo. Apesar de na musculação você não queimar gordura como fonte de energia, durante o esforço (onde usa-se o fósforo, a creatina e a glicose anaeróbia), existe um processo chamado gliconeogênese, que é a utilização de gordura para repor as calorias perdidas durante o treino. Com o metabolismo acelerado, você continua queimando a gordura por muito tempo depois da atividade física.

“O melhor a fazer é associar a dieta aos exercícios aeróbios, a musculação e aos alongamentos”

Após o exercício aeróbio nosso organismo leva cerca de 1 hora para voltar ao normal, onde eliminamos entre 10 e 15 calorias. Quem faz musculação tem o metabolismo 12% mais acelerado no pós-treino e até 15 horas depois esta taxa continua 7% mais alta.

Vimos que a musculação aumenta a massa magra. Esta massa magra acelera o metabolismo de 17 a 25 vezes mais do que a massa de gordura. Assim sendo, quanto maior a massa muscular, mais acelerado será o seu metabolismo e o seu gasto calórico.

Para você ter uma idéia, 1 kg a mais de músculos (que não é muito fácil de se conseguir) consome 15 kcal extras por dia. A longo prazo ( mais ou menos 10 meses) se você conseguir ganhar 2kg de músculos, poderá perder 8400 calorias. Você poderá eliminar de 2 kg a 3 kg de gordura em 12 semanas, fazendo musculação 3x por semana. É claro que a dieta alimentar também é necessária, tornando o resultado mais rápido.

Sem dúvida, o melhor que se tem a fazer é associar a dieta aos exercícios aeróbios, a musculação e aos alongamentos, num programa adequado as suas necessidades, biótipo e condicionamento físico, tornando indispensável uma avaliação e acompanhamento de profissionais como nutricionistas, professores de Educação Física e médicos.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Atividades físicas para ganho de massa muscular



Um dos principais motivos que levam um indivíduo a praticar atividades físicas hoje em dia é a obtenção e ou manutenção da saúde.

Sabemos dos benefícios que a prática regular de exercícios físicos nos traz sendo eles: melhora da irrigação sanguínea, diminuição dos batimentos cardíacos, aumento do metabolismo basal e da oxigenação celular, diminuição de ocorrências de diabetes, hipertensão arterial e obesidade entre tantos outros.

A aquisição de massa muscular ou apenas a força muscular em si deve ser um dos pontos principais na escolha da atividade física a se praticar, pois quando se tem isto é possível realizar atividades do cotidiano tranquilamente, ter uma velhice mais independente,



aumento da disposição corporal, do gasto de calorias, saúde física e mental, coordenação motora, agilidade, entre outras.


“A aquisição de massa muscular ou apenas a força muscular em si deve ser um dos pontos principais na escolha da atividade física a se praticar”

Eis algumas modalidades onde a prática regular e constante dos exercícios físicos proporcionam o aumento da massa muscular ou massa magra. São eles:


Ginástica Natural: atividade física onde se imita os movimentos dos animais. Utilizando o peso do corpo ganha-se força e resistência muscular trabalhando com contrações estáticas e exercícios isométricos, o qual exigem a permanência na posição por vários segundos. Esta é uma opção bacana de minimizar a sensação de obrigação aumentando o prazer de fazer uma atividade física.

Bicicleta: atividade física com variação de carga e esforço. Trabalha principalmente pernas e glúteos, exigindo também dos braços, abdômen, peito e costa indiretamente. Pode ser praticada ao ar livre como em parques ou ruas ou ainda em trilhas com subidas e descidas alucinantes. Para as grandes cidades, praticar ciclismo indoor como as aulas de spinning, com variações de carga e intensidade é uma boa pedida.

Ginástica localizada: exercício basicamente localizado com utilização de cargas como pesinhos e caneleiras onde trabalha-se também coordenação motora, agilidade, melhora a condição cardiopulmonar, circulação sanguínea e condicionamento físico. Por usar carga na maioria de seus exercícios consegue-se definição muscular, massa magra e força.

Pilates: exercícios de solo ou em aparelhos onde se trabalha o corpo todo num sincronismo impressionante. Esta atividade exige demasiadamente do praticante, porém dentro do limite de cada um. Com a sua prática se consegue músculos fortes, alongados, firmes e definidos, articulações mais saudáveis, melhor capacidade de respiração, sendo também uma modalidade anti-stress.

Movimentos isométricos: ao realizar os movimentos de exercícios mais comuns basta manter por três a cinco segundos na máxima contração, assim você isola a musculatura fazendo com que ela ganhe mais resistência, tônus e força. Mantendo-se nesta contração o esforço extra e o stress das fibras causados por esta simples atitude intensificam a hipertrofia, tendo como resultado o crescimento muscular.

Boxe: esporte que envolve coordenação motora, agilidade, habilidade, velocidade, onde se adquire força principalmente nos braços pois os movimentos de socos fortalecem e definem a musculatura também de peito e costa. Desenvolve o condicionamento físico pois é uma atividade intensamente aeróbica também.

Musculação: tipo de exercício resistido onde geralmente são realizados com pesos, com variáveis de amplitude, carga, tempo de contração e velocidade controláveis, podendo ser aplicada de forma isométrica (contração mantida), isocinética (com velocidade angular constante) ou isotônica (com alternância de contrações concêntricas e excêntricas), contínua ou intervalada, suave ou intensa, com recursos aeróbicos ou anaeróbicos. Com tantas variáveis torna-se uma atividade física versátil sendo utilizada em diferentes objetivos. Esta é a atividade física com maior efeito no quesito ganho de massa muscular , sendo hoje eleita como uma das atividades físicas mais completas tanto para a obtenção da forma física, da estética quanto para a manutenção da saúde em qualquer fase da vida.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Enxaqueca: Como acabar com este mal?



A cabeça pulsa, olhos fogem da claridade e perfumes provocam náuseas. Um simples toque do telefone mais parece uma sirene. É mais ou menos assim que se sente 12% da população mundial que sofre de enxaqueca.


A Sociedade Internacional de Cefaléia reconhece mais de 150 tipos de dor de cabeça - também conhecida como cefaléia. A enxaqueca, ou migrânea, é uma delas. Nesse caso, a dor costuma ser latejante e, em 60% das pessoas, localiza-se em apenas um dos lados do crânio. Muitas vezes, vem acompanhada por náuseas, vômitos e sensibilidade à luz, ruídos e cheiros fortes.

Esses são alguns dos sintomas que a universitária Carla Fernanda Siqueira sente pelo menos uma vez por mês. "A enxaqueca atinge de uma forma que chega a ser impossível levantar da cama.



Quero passar o dia toda deitada e, de preferência, no escuro, pois fico muito tonta e tudo me irrita", conta a estudante.

De acordo com a neurologista Célia de Paula Roesler, membro das Sociedades Brasileira e Internacional de Cefaléia e co-autora do livro Dor de cabeça - Um guia para entender as dores de cabeça e seus tratamentos, "a enxaqueca é uma disfunção química cerebral hereditária, caracterizada pela pouca produção das substâncias serotonina e endorfina [que atuam como calmantes do Sistema Nervoso Central] e pela liberação de muita noradrenalina [de ação estimulante]".

Mulheres
“Segundo Olzon, toda enxaqueca tem cura, desde que tratada de maneira correta”

Esse tipo de dor de cabeça atinge mais o sexo feminino que o masculino, uma vez que mulheres estão sujeitas a desequilíbrios hormonais capazes de interferir na química cerebral. "A relação é de três a quatro vítimas mulheres para cada homem", afirma o clínico Paulo Olzon Monteiro da Silva.


"A melhor explicação para essa diferença é o fato de a região cerebral que produz a dor de cabeça ser a mesma da menstruação. O cérebro do homem só fabrica testosterona, enquanto o das mulheres sofre duas modificações por mês. Durante uma fase produz estrógeno [estimulante do Sistema Nervoso Central] e, na outra, progesterona [calmante]. Essa mudança afeta o sistema límbico, que estimula a produção dos hormônios sexuais, podendo desencadear as crises de enxaqueca", prossegue Olzon.

Essas crises podem ser classificadas em três categorias: leves, moderadas e graves. Em geral, as leves são resolvidas com medidas simples, como uma boa noite de sono. Já as moderadas e graves exigem auxílio médico.

Segundo Olzon, toda enxaqueca tem cura, desde que tratada de maneira correta, e isso passa pelo uso de fármacos indicados por especialistas. "O tratamento evoluiu muito nos últimos anos, especialmente com a chegada dos triptanos, uma classe de remédios que age diretamente no mecanismo da doença. Antes, eram empregados analgésicos comuns para aliviar as dores", diz o médico.

A neurologista Célia Roesler explica que, em muitos casos, é preciso tomar medicação para o resto da vida. No entanto, com cuidados adequados, é possível ao menos diminuir as crises em freqüência, intensidade e duração, mesmo que não se chegue à cura. "Normalmente, os resultados começam a aparecer só a partir do segundo ou terceiro mês”, conclui a especialista.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Equilíbrio Financeiro


Porque os casais devem falar de dinheiro e negócios

Apesar de morar sob o mesmo teto, tomar café juntos, almoçar, dormir, criar os filhos, ir à igreja, demonstrando que aparentemente tudo está certo, bonito e saudável, muitos casais vivem juntos, mas levam vidas financeiras separadas.

Um grande número de casais não fala sobre dinheiro, foge do assunto. O marido, por não querer dar satisfação, por arrogância, por achar que isso é coisa de homem ou até para esconder uma outra vida financeira.

A esposa, por não demonstrar interesse, não gostar de finanças e achar que tudo vai bem assim como está....

Existe uma história que reflete bem o que acontece na vida real:

"Eva e seus três filhos sofreram muito a perda do marido. Bom pai, atencioso, querido por todos. Ao entrar em contato com a seguradora, ficou estarrecida ao saber que não teria direito a nada, pois há muito tempo ele havia deixado de pagar o seguro.

A família gastou durante o período em que Adão ficara hospitalizado e depois gastou outro tanto no enterro, afinal ele merecia o melhor, e infelizmente nessas horas quem faz a festa são algumas funerárias inescrupulosas.

Eva resolve saber sobre as finanças da família, verifica as contas junto aos bancos e descobre que algumas estão no vermelho e o pouco dinheiro aplicado não durará mais que um ano.

Notícias ruins andam juntas e rápido. Ela sabe que eram sócios em uma empresa, mas poucas vezes compartilhava o que acontecia nos negócios com o marido, ou sobre os outros sócios, esses assuntos sempre foram tratados como superficiais.

Ao procurar ajuda junto aos outros sócios, Eva descobre que a empresa do ex-marido é uma bomba relógio, com dívidas, empréstimos, impostos atrasados, pronta para explodir em suas mãos.

Eva descobre, da pior maneira possível, que o mundo desabou, nada será igual como era antes, que infelizmente foi expulsa do paraíso."

A mulher é mais forte que o homem, tanto é, que sobrevive muito mais facilmente à morte do cônjuge. Infelizmente, em muitos casos, as finanças da família não sobrevivem por muito tempo.

Seria pedir muito para essa guerreira que administra a casa, os filhos, a família, cuida de tantos interesses, muitas vezes trabalhando fora, ficar mais atenta com as finanças da família?

Todas as mulheres têm capacidade para tal, não é preciso entender de matemática financeira ou mercado de capitais, mas é importante saber como andam as finanças em casa.

Saiba onde o dinheiro está sendo aplicado, quais investimentos são feitos, como andam as coisas na empresa, converse com o marido, filhos, busque as informações.

Não seja refém das circunstâncias. Apesar da vida não ser um conto de fadas, não deixe que seja um filme de terror, a vida continua e você vai precisar de dinheiro.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Sobre a Vida

1- A vida é viver - não é uma coisa, é um
processo. Não existe forma de conhecer de conhecer o que é a vida, a não ser vivendo, estando vivo, fluindo, discorrendo com ela. Se buscas o significado da vida em algum dogma, numa determinada filosofia, numa teologia, fique certo de que perderás o que é a vida e seu significado. A vida não está te esperando em nenhum lugar, em nenhuma parte, está sucedendo-te. Não se encontra no futuro como uma meta a ser alcançada, está aqui e agora, neste mesmo momento, em teu respirar, na circulação do teu sangue, e nas batidas de teu coração. Qualquer coisa que sejas é tua vida e se te colocas a buscar significado em outra parte, tu a perderás.

2.-A vida é insegurança. A cada momento te diriges para uma insegurança maior. É um apostar. Nunca se sabe o que vai acontecer. E é belo que nunca se saiba. Se fosse prescindível, não valeria a pena viver a vida. Se tudo fosse como se gostaria que fosse e se tudo fosse uma certeza, não serias um homem, serias uma máquina. Só existem certezas e seguranças para as máquinas.

3.- A vida é um mistério; quanto mais a conheces, mais bela se torna. Chega um momento quando, de repente, começas a vivê-la, começas a fluir com ela.

4.- A vida não é uma tecnologia, nem uma ciência. A vida é uma arte,... tens que senti-la. É como caminhar numa corda bamba.

5.- A melhor forma de perder a vida é ter um certo controle sobre ela

6.- Depende de ti. A vida em si mesma é um tela em branco, se converte em qualquer coisa que tu pintes nela. Podes pintar infelicidade, podes pintar felicidade. A escolha é tua. Esta liberdade é tua glória.

7.- Minha mensagem é muito simples: viva a vida tão perigosamente como te seja possível. Viva a vida totalmente, intensamente, apaixonadamente, porque a vida é o único Deus.
(Osho)

A insatisfação com a própria imagem



Uns quilos a mais, um nariz meio torto, seios pequenos, algumas manchas na pele. O que ocorre quando estas marcas da normalidade passam a ser percebidas como defeitos grotescos na aparência?


Em alguns casos, o que se vê é o surgimento de uma busca desenfreada por dietas, cirurgias reparadoras , cremes de beleza e tratamentos estéticos que são vistos como as únicas soluções para amenizar a insatisfação com o próprio corpo.

Embora a busca pela perfeição da forma corporal seja encarada com naturalidade pela sociedade contemporânea, deve-se alertar para os perigos desta busca que pode atingir níveis patológicos e comprometer a saúde física e mental dos indivíduos.



Em um momento em que a conquista do corpo perfeito nos é imposta como elemento essencial para o alcance da felicidade, cresce entre nós um sentimento de insatisfação com a própria imagem. Este contexto propicia o desenvolvimento de inúmeras patologias, entre as quais destaca-se o Distúrbio Dismórfico Corporal (DDC).

“Deve-se estar atento para o momento em que a preocupação com o corpo torna-se excessiva e passa a prejudicar a vida afetiva e social do indivíduo.”

Este caracteriza-se por uma preocupação excessiva com um defeito mínimo ou imaginário na aparência.
O indivíduo possui a sensação de que algum aspecto de seu corpo é feio ou repugnante, ainda que aqueles ao seu redor julguem que sua aparência não seja tão anormal.

O indivíduo com DDC realiza uma peregrinação por consultórios médicos, centros de estética, academias de ginásticas e spas, onde diversos tratamentos se sucedem. Não são raros os casos daqueles que fazem repetidas cirurgias plásticas, passam por dezenas de dietas e tratamentos de beleza. Entretanto, após cada uma destas tentativas (ainda que bem sucedidas) a sensação de insatisfação com a própria imagem persiste, apontando que o problema não é de ordem física e sim psicológica.

Além dos danos físicos que podem advir das sucessivas intervenções às quais se submete o indivíduo com DDC, há também prejuízos nos campos social e afetivo. Isto porque a vergonha e o incômodo sentidos em função de um pequeno defeito na aparência acabam levando o indivíduo a restringir sua vida social na tentativa de esconder-se dos outros e, assim, evitar um julgamento negativo.

O DDC é um distúrbio tratável e recomenda-se que o indivíduo procure um psicólogo ou psiquiatra para que seja corretamente diagnosticado e tratado. Parte da intervenção consiste em ajudar o indivíduo a desenvolver uma avaliação mais realista das qualidades e defeitos do próprio corpo, podendo estabelecer uma relação mais satisfatória consigo mesmo.

É importante frisar que o diagnóstico de DDC não se aplica a todos aqueles que sentem ou já sentiram alguma forma de insatisfação com a própria imagem visto que, num mundo tão exigente, a satisfação total com a aparência é dificilmente atingida. Ainda assim, deve-se estar atento para o momento em que a preocupação com o corpo torna-se excessiva e passa a prejudicar a vida afetiva e social do indivíduo.


quinta-feira, 10 de abril de 2008

A Culpa de Todos Nós - Parte I



“A verdade sai do erro. Por isso nunca tive medo de errar, nem dele me arrependi seriamente.”
Jung



Essa frase do Jung nos faz
refletir sobre muitas coisas.
Quase sempre chegamos na verdade quando erramos. É
isso mesmo! Mas, quantos
erros precisamos cometer
até chegarmos na verdade?
Isso não importa, o
que deve importar mesmo
é a experiência adquirida
e o crescimento obtido.




“Com a culpa sempre vem a necessidade, ainda que inconsciente, de autopunição”

Mas, nem sempre temos essa consciência e, na maior parte do tempo, os erros cometidos são transformados em culpas. Alguns passam a vida errando, se culpando. Outros sendo vítimas dos erros dos outros, e culpando-os.

Outros não fazem nada ou em tudo que fazem, são culpados. E outros ainda, para justificarem seus próprios erros, nos culpam.
Que loucura, não?

Culpa é o sentimento de ser indigno, mau, ruim, carrega remorsos e censuras. A culpa é o resultado de muita raiva guardada que se volta contra nós mesmos. Poderíamos resumir assim:

Raiva + mágoas reprimidas = culpa = autopunição

Esse sentimento que corrói nossa alma e que muitas vezes nos impede de sermos nós mesmos tem muitas variáveis que dificulta esgotar o assunto. Mas podemos refletir sobre alguns aspectos que nos proporcione uma maior compreensão dos motivos desse sentimento que nos faz sofrer tanto.

Características de quem sente culpa:

- Preocupação excessiva com a opinião dos outros;
- Sente-se mal quando recebe algo, pois na verdade não se considera digno de aceitar o que os outros dão;
- Fala repetidamente sobre o que motivou a sentir culpa;
- Raiva reprimida;
- Dificuldade em assumir responsabilidade pelos próprios atos;
- Sente-se rejeitado;
- Busca responsáveis pelo próprio sofrimento;
- Sente-se vítima em algumas, ou muitas, situações;
- Geralmente se pune ficando doente, ou sendo vítima freqüente
de acidentes;
- Dificuldade em expressar os reais sentimentos;
- Não consegue falar “não”;
- Necessidade em agradar;
- Sempre fazendo algo pelos outros e raramente para si mesmo;
- Dificuldade em fazer algo só para si;
- Não consegue administrar o tempo, pois está sempre sobrecarregado;
- Baixa auto-estima;
- Falta de amor-próprio.

Você pode se identificar com essas características ou ter outras. O importante é reconhecer que a culpa traz muitas conseqüências em nosso modo de ser e agir. Perceba como se sente, elevando, assim, seu autoconhecimento para mudar o que te faz sofrer.

A culpa pode ser gerada por:

- Religião;
- Injustiça;
- Morte;
- Manipulação;
- Crítica;
- Acusações;
- Repressão;
- Rigidez;
- Inflexibilidade;
- Julgamento;
- Controle;
- Dependência;
- Superproteção;
- Raiva contida;
- Medo;
- Rejeição;
- Abandono;
- Mentira;
- Prazer;
- Expectativa;
- Comparações;
- Necessidade de agradar;
- Próprio nascimento;
- Comodismo/ falta de atitude;
- Preconceito;
- Segredos, principalmente entre os familiares.

Aqui estão algumas causas do sentimento de culpa. A origem de
sua culpa pode ser outra. Ou várias. Procure ter a consciência
exata da origem do seu sentimento de culpa. Explore um pouco
mais sobre o que gerou em você a culpa. Comece perguntando-se:
o que me faz sentir culpa? Faça uma lista de todas as culpas que você sente, por maior que possa ser a lista, faça!

Isso o ajudará a compreender melhor seus sentimentos e conflitos gerados pela culpa. Analise as situações em que aconteceram os fatos e se você efetivamente tinha condições de agir diferente de como agiu. Depois continue sua análise. Onde, quando e por que começou cada uma delas?

Quais são as situações que me sinto culpado pelo que fiz ou deixei
de fazer? Quais eram meus valores em relação ao assunto quando agi daquela forma? Se fosse hoje minha atitude seria diferente? Como? Quem fazia ou faz com que eu me culpe? Busque a relação da culpa atual com seu histórico de vida.

O objetivo desse exercício não é buscar mais culpados, mas
explorar os motivos pelos quais ainda se culpa e se responsabilizar por seus atos e mudar o que pode ainda ser mudado, libertando-se desse sentimento que aprisiona e impede o crescimento.

Conseqüências da culpa:

- medo
- sofrimento
- autopunição
- remorso
- estagnação
- doença – segundo alguns estudos, a culpa está presente em praticamente a maioria das pessoas portadoras de câncer
- tristeza/depressão
- submissão
- prisão emocional
- solidão
- dificuldade em impor limites, dizer não;
- fuga através do álcool, drogas
- compulsão alimentar
- conflitos internos e nas relações
- dificuldade em sentir prazer
- destruição da auto-estima e amor-próprio

Como podemos perceber as conseqüências das culpas são muitas. Isso ocorre porque com a culpa sempre vem a necessidade, ainda que inconsciente, de autopunição. É certo que a culpa pode representar um sinal que algumas pessoas precisam para alertá-las que estão ultrapassando o limite da falta de respeito pelo outro, ou
a indicação que é preciso mudar algum padrão de comportamento que, do contrário, poderá continuar machucando aqueles que lhes são mais caros.

Mas, da mesma forma, o mais indicado sempre é responsabilizar-se e não se culpar. A culpa faz com que permanecemos no papel de vítimas e esse traz apenas estagnação e repetição de padrão, não proporcionando mudança muito menos crescimento, enquanto a responsabilidade faz com que acreditemos ser capaz de mudar o
que quisermos.