quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Habilidade e Sabedoria


Uma velha senhora foi para um safári na África e levou seu velho vira-lata com ela.

Um dia, o velho cão estava caçando borboletas, de repente, deu-se conta de que estava perdido. Vagando a esmo, procurando o caminho de volta, o velho cão percebe que um jovem leopardo o viu e caminha em sua direção, com intenção de conseguir um bom almoço.

O cachorro velho pensa: "Oh, oh! Estou mesmo enrascado!". Ele então olhou à volta e viu ossos espalhados no chão por perto. Em vez de se apavorar mais ainda, o velho cão se ajeitou junto ao osso mais próximo, e começou a roê-los, dando as costas ao predador.

Quando o leopardo estava a ponto de dar o bote, o velho cachorro exclama bem alto:

- Cara, este leopardo estava delicioso! Será que há outros por aí?

Ouvindo isso, o jovem leopardo com um arrepio de terror, suspendeu seu ataque, já quase começado, e se esgueirou na direção das árvores.

- Caramba! - pensou o leopardo - essa foi por pouco! O velho vira-lata quase me pega!

Um macaco, numa árvore ali perto, viu toda a cena e logo imaginou como fazer bom uso do que vira, em troca de proteção para si, informaria ao predador que o vira-lata não havia comido leopardo algum. E assim, foi rápido em direção ao leopardo. Mas o velho cachorro o vê correndo na direção do predador em grande velocidade, e pensa:

- Aí tem coisa.

O macaco logo alcança o felino, cochicha-lhe o que interessa e faz um acordo com o leopardo. O jovem leopardo fica furioso por ter sido feito de bobo, e diz:

- Aí, macaco! Suba nas minhas costas para você ver o que acontece com aquele cachorro abusado!

O velho cachorro viu um leopardo furioso vindo em sua direção, com um macaco nas costas, e pensou:

- E agora, o que é que eu posso fazer?

Mas, em vez de correr, pois sabia que suas pernas doídas não o levariam longe, o cachorro senta, mais uma vez dando as costas aos agressores, e fazendo de conta que ainda não os viu, e quando estavam perto o bastante para ouvi-lo, o velho cão diz:

- Cadê o safado daquele macaco? Estou com fome! Eu o mandei buscar outro leopardo para mim!

Moral da história: não mexa com cachorro velho. Idade e habilidade se sobrepõem à juventude. Sabedoria só vem com idade e experiência.

Em momentos de crise, só a imaginação é mais importante que o conhecimento.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Relaxe e viva!


Tem gente que se ocupa tanto com o trabalho e com afazeres que não tem um dia em que fique relaxado, dando um tempo para si. Relaxe! Não sinta culpa por não fazer nada. Pergunte-se: "O que me deixaria feliz?"; e faça.

Para aproveitar bons momentos, administre seu tempo e evite desperdício em tarefas diárias. Por exemplo, às vezes 10 minutos são suficientes para uma reunião de trabalho.

Em momentos de estresse, pare e respire fundo. Dê uma volta e pense em coisas boas da sua vida; ou tente não pensar absolutamente nada. Tente repor as más energias com as boas, ou tente esvaziar sua mente por alguns minutos.

Pelo menos por um dia da semana não faça nada que não te agrade! Abra mão de fazer algumas tarefas que você não gosta. Dê a si um tempo livre! Não faça jantar, por exemplo, e peça comida num disque-entrega. Nesse tempo faça o que você gostaria: pule na cama, brinque com seus animais de estimação, visite amigos, convide amigos, assista um filme, ou apenas relaxe deitado sem fazer nada.

Esse tempo próprio para fazer nada ou fazer só o que gosta é essencial para manter sua mente saudável e para você aproveitar a sua vida o máximo que puder. Isso não deve ser esquecido nunca: viver a vida. Da forma mais leve possível - e isso só você pode se dar.

Pense no hoje e faça hoje. Deixe o amanhã para amanhã.

Viva um dia de cada vez!

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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Sua natureza


Um mestre do Oriente viu quando um escorpião estava se afogando e decidiu tira-lo da água, mas quando o fez o escorpião o picou.

Pela reação de dor, o mestre o soltou e o animal caiu de novo na água e estava se afogando de novo.

O mestre tentou tirá-lo novamente e novamente o animal o picou.

Alguém que estava observando se aproximou do mestre e lhe disse:

- Desculpe-me mas você é teimoso! Não entende que todas às vezes que tentar tirá-lo da água ele irá picá-lo?

O mestre respondeu:

- A natureza do escorpião é picar, e isto não vai mudar a minha, que é ajudar.

Então, com a ajuda de uma folha o mestre tirou o escorpião da água e salvou sua vida.

Não mude sua natureza se alguém te faz algum mal; apenas tome precauções.

Alguns perseguem a felicidade, outros a criam.

Quando a vida te apresentar mil razões para chorar, mostre-lhe que tens mil e uma razões pelas quais sorrir.

"Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam, é problema deles."

Se...


Se não puderes ser um pinheiro, no topo de uma colina,
Sê um arbusto no vale mas sê
O melhor arbusto à margem do regato.
Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore.
Se não puderes ser um ramo, sê um pouco de relva
E dá alegria a algum caminho.

Se não puderes ser uma estrada,
Sê apenas uma senda,
Se não puderes ser o Sol, sê uma estrela.
Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso...
Mas sê o melhor no que quer que sejas.

(Pablo Neruda)

T3 Duplex

Vende-se Apartamento T3 Duplex, a 5 minutos do centro de Aveiro.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Sobre o amor e apelidos


"O verdadeiro amor nunca se gasta. Quando mais se dá, mais se tem".

(Saint Exupery)

Minha tese é a seguinte: o que falta para qualquer relacionamento dar certo é o apelido. O homem e a mulher - ou o homem e o homem e a mulher e a mulher, ninguém aqui tem preconceito - devem providenciar apelidos um para o outro assim que o relacionamento der sinais de que vai ser sério. Não valem apelidos já existentes, de infância. Os dois devem se dar apelidos novos, só deles. Pichuchinha. Gongonzongo. Não importa que sejam ridículos.

O apelido é uma forma de você tomar posse de outra pessoa. Dos dois anularem suas identidades anteriores e assumirem outras, só deles. Por isso a troca de apelidos entre namorados deveria ter a solenidade de um batizado, sem padre nem testemunhas. Deveria ser um sacramento secreto, um ritual particular de apropriação mútua, para toda a vida. Uma união só é indissolúvel com apelidos. O único amor verdadeiro é o amor com apelido.

Sei não. Romeu e Julieta... Não tiveram tempo de ser "Ro" e "Juju".

O Duque e a Duquesa de Windsor? "Bobsky" e "Bubsky". Li em algum lugar.

O importante é não esperar para se darem apelidos. Achar que com o tempo os apelidos virão. É um erro pensar que uma união feliz produz apelidos carinhosos. É o contrário: apelidos carinhosos produzem uniões felizes.

Claro, há sempre o perigo de um apelido entre casais ser usado para chantagem. Um homem chamado de "Tiquinho" em segredo pela mulher jamais se separará dela com medo que ela espalhe o apelido e explique sua origem.

E há casos pungentes.
- Bem, posso lhe pedir um favor?
- Qual é?
- Em vez de "Chururuca"...
- Sim?
- Pode ser "Morenão"?
- "Morenão"?!
- Ninguém vai ficar sabendo.
- Mas você nem moreno é!
- Eu sei. Mas eu prefiro "Morenão".
- Tá bem.

Ela passaria a chamá-lo de "Morenão" quando estivessem sozinhos. Mas com uma ressalva:
- Sem efeito retroativo.

(Luís Fernando Veríssimo)

Deveres de uma Sogra


Adorar as noras e os genros (no exercício do cargo) mesmo que seja tudo fingimento; depois da separação, dá pra ficar amiga.

Jamais telefonar para noras e genros.

Jamais ficar amiguinha.

Jamais perguntar aos filhos como vai o casamento; essa pergunta é considerada invasão.

Jamais se oferecer para nada, mas deixando claro como é boa e generosa, disposta a qualquer sacrifício pelas crianças.

Jamais ir à casa dos filhos, a não ser quando convidada com insistência; bancar a preguiçosa que não gosta de sair de casa, mas se for, não ir à cozinha nem abrir a geladeira.

Elogiar efusivamente a nova decoração.

Jamais sugerir trocar o sofá de lugar.

Jamais convidar os filhos para almoçar ou jantar com as (os) respectivas(os), só os três.

Guardar a distância regulamentar de três ou quatro bairros - e mudar-se para mais longe, se for o caso. Tem a piada: nunca tão perto que possa ir de chinelos, nem tão longe que precise fazer uma mala.

Direitos de uma sogra: Nenhum.

(Danuza Leão)

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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Melhore seu humor sorrindo

Doze candidatos ao sacerdócio estavam para ser ordenados.

Na prova final deveriam formar uma fila, totalmente despidos, enquanto uma linda bailarina, boazona e exótica, totalmente nua, realizaria na frente de cada um deles, uma excitante dança oriental.

No "pirilau"de cada candidato, foi amarrado um sininho e, foi alertado que, quem fizesse o sino soar, não seria ordenado padre e estaria reprovado.

Esse facto demonstraria que ainda não tinha alcançado o estado de pureza espiritual que a função requer.

A bela dançarina inicia a sua excitante dança na frente do primeiro candidato.

Ele suportou galhardamente e não teve nenhum tipo de reacção.

A mesma coisa aconteceu com o segundo, o terceiro, o quarto...

O Bispo estava maravilhado.

Quando a dançarina chegou ao último candidato, o sininho começou a badalar que nem um alucinado, a ponto de se soltar do "pirilau" e cair no chão.

O candidato a padre, totalmente envergonhado inclinou-se de rabo para o ar para pegar o sininho e.....

...Todos os outros sininhos começaram a tocar!!!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Batatas


Um professor pediu para que os alunos levassem batatas e uma bolsa de plástico para a aula. Ele pediu para que separassem uma batata para cada pessoa de quem sentiam mágoas, escrevessem os seus nomes nas batatas e as colocassem dentro da bolsa.


Quase todas as bolsas ficaram muito pesadas. A tarefa era a seguinte: Durante uma semana os alunos tinham que levar a bolsa com as batatas para todos os lados.


As batatas foram apodrecendo naturalmente com o tempo. O fato de ficar atento à bolsa, para não esquecê-la em nenhum lugar, fazia com que os alunos deixassem de prestar atenção a outras coisas que eram importantes para eles. O incômodo de carregar a bolsa, o tempo todo, acabou mostrando o tamanho do peso que tem a mágoa.

Quando damos importância aos problemas não resolvidos ou às promessas não cumpridas, nossos pensamentos enchem-se de mágoa, aumentando o estresse e roubando nossa alegria.

Perdoar e deixar esses sentimentos irem embora é a única forma de trazer de volta a paz e a calma.
Para não carregar essa bolsa cheia de mágoas, jogue fora suas "batatas" e deixe o ressentimento de lado.
Faz bem para você, para a vida e para quem está perto de você.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Respeite as diferenças...


Conta-se que vários bichos decidiram fundar uma escola. Reuniram-se e começaram a escolher as disciplinas. O pássaro insistiu para que o vôo entrasse. O peixe, para que o nado fizesse parte do currículo também. A toupeira achou que cavar buracos era fundamental. O coelho queria de qualquer jeito a corrida.

E assim foi...

Incluíram tudo, mas cometeram um grande erro. Insistiram para que todos os bichos praticassem todas as disciplinas. O coelho foi magnífico na corrida, ninguém corria como ele. Mas queriam ensiná-lo a voar. Colocaram-no numa árvore e disseram: - Voa, coelho! Ele saltou lá de cima e quebrou as pernas. Não aprendeu a voar e acabou sem poder correr também. O pássaro voava como nenhum outro, mas o obrigaram a cavar buracos como uma toupeira. Quebrou o bico e as asas, e depois não conseguia voar tão bem, nem cavar buracos.

Moral da história:

Todos nós somos diferentes. Cada um tem uma coisa de bom. Não podemos forçar os outros a serem parecidos conosco. Desta forma, acabaremos fazendo com que eles sofram, e no final, não serão nem o que nós queríamos, nem o que eles eram em sua essência.

domingo, 20 de novembro de 2011

Talento


"Quando a gente ouve falar em talento pensa logo em artista, em gente famosa...
Talentoso não é só quem aparece em jornais, revistas e tv.
Talento é como impressão digital:
Cada um tem o seu e nunca é igual ao do outro.

Muita gente fala que não tem
Talento pra nada.
Se a gente achar que só os gênios ou os ganhadores do Oscar tem talento, fica difícil ver talento em nós mesmos.

Talento não tem que ser notícia, nem recorde, nem ibope.
Talento é aquela coisa que a gente faz com naturalidade e faz bem feito!
Tem gente que nasceu pra cuidar de casa. Você acha pouco?
Administrar uma família exige talento...

Tem gente que passa a vida feliz, só consertando carros. Mexer num motor exige talento...
Eu vejo talento nas mínimas coisas.

O sorriso de um balconista, por exemplo, me chama a atenção pra um talento raro hoje em dia:
O talento de ser gentil e atencioso.
Eu conheço gente que não tem habilidade nenhuma na cozinha, mas que tem um talento enorme pra reunir pessoas em volta de uma mesa.
Aí os jantares ficam inesquecíveis.
Eu valorizo muito o talento, por menos visível que ele seja.

Você não precisa subir num palco pra mostrar que tem talento.
Por trás de um grande espetáculo, tem muito talento em jogo.
Do diretor...
Ao funcionário encarregado de abrir e fechar as cortinas.

Tenha orgulho do seu talento, mesmo que ele não vire notícia.
Mesmo que ele pareça tolo aos olhos dos outros.
Você é único no que faz.
Principalmente se faz com dedicação e humildade."

(Lena Gino)

sábado, 19 de novembro de 2011

TAXI x AVIÃO!

Um avião sofre uma pane e o piloto é obrigado a fazer uma aterragem de
emergência, mas graças à sua habilidade, consegue pousar em segurança no meio de uma avenida. Passado o pânico, os passageiros batem palmas e começam a sair do avião. Tudo parecia resolvido, quando um táxi desgovernado bate no avião. No interrogatório com o motorista, o delegado questiona:

- O piloto evita uma catástrofe e o senhor consegue bater no avião parado? Como é que o senhor não viu esse jato no meio da avenida?
- Doutor, eu peguei um casalzinho lá no shopping, eles entraram no táxi e
começaram no maior amasso e eu 100% de atenção no trânsito.
- Sim, prossiga...
- Ele tirou a blusa dela e começou a chupar os peitos da moça e eu vendo
pelo espelho, mas com 90% de atenção no trânsito.
- Continue...
- Ele enfiou a mão nas pernas da moça e puxou a calcinha dela, e eu com 80% de atenção no trânsito.
- E.....
- Ela abriu o zipe e caiu de boca no bilau do rapaz, daí foi para 50% a minha atenção no trânsito!
- Ok! E então?
- Naquele pega-pega e chupa-chupa, ela tirou o bilau da boca e apontou na direção da minha nuca. Nisso o rapaz gritou:
- OLHA O JATO!!!
- Baixei a cabeça e nem vi a cor do avião... Doutor!! Como é que eu ia saber que era a porra do jato e não o jato da porra?

Resumindo: O taxista foi libertado!

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Você é...


Você é os brinquedos que brincou, as gírias que usava, você é os nervos a flor da pele no vestibular, os segredos que guardou, você é sua praia preferida, Garopaba, Maresias, Ipanema, você é o renascido depois do acidente que escapou, aquele amor atordoado que viveu, a conversa séria que teve um dia com seu pai, você é o que você lembra.

Você é a saudade que sente da sua mãe, o sonho desfeito quase no altar, a infância que você recorda, a dor de não ter dado certo, de não ter falado na hora, você é aquilo que foi amputado no passado, a emoção de um trecho de livro, a cena de rua que lhe arrancou lágrimas, você é o que você chora.

Você é o abraço inesperado, a força dada para o amigo que precisa, você é o pelo do braço que eriça, a sensibilidade que grita, o carinho que permuta, você é as palavras ditas para ajudar, os gritos destrancados da garganta, os pedaços que junta, você é o orgasmo, a gargalhada, o beijo, você é o que você desnuda.

Você é a raiva de não ter alcançado, a impotência de não conseguir mudar, você é o desprezo pelo o que os outros mentem, o desapontamento com o governo, o ódio que tudo isso dá, você é aquele que rema, que cansado não desiste, você é a indignação com o lixo jogado do carro, a ardência da revolta, você é o que você queima.

Você é aquilo que reinvidica, o que consegue gerar através da sua verdade e da sua luta, você é os direitos que tem, os deveres que se obriga, você é a estrada por onde corre atrás, serpenteia, atalha, busca, você é o que você pleiteia.

Você não é só o que come e o que veste. Você é o que você requer, recruta, rabisca, traga, goza e lê. Você é o que ninguém vê.

(Martha Medeiros

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Felicidade e Riscos


Feliz é aquele que saboreia quando come, enxerga quando olha, dorme quando deita, compreende quando reflete, aceita-se e aceita a vida como ela é.

Há quem diga que felicidade depende, antes de tudo, de bastar-se a si próprio; de não depender de ajuda, de opinião e, sobretudo, de não se deixar influenciar por ninguém.

Será mesmo? Você pode imaginar uma pessoa assim?

Lao Tzé dizia: "Grande amor, grande sofrimento; pequeno amor, pequeno sofrimento; não amor, não sofrimento".

Pode imaginar você um homem sem paixão, sem desejos? A felicidade, entendida assim, não seria apenas um engôdo, algo contra a natureza humana?

Evidentemente! Sem amor, sem paixão, que sentido teria a existência?

A felicidade é proporcional ao risco que se corre. Quem se protege contra o sofrimento, protege-se contra a felicidade.

Quem se torna invulnerável, torna sem sentido a existência.

O homem feliz aceita ser vulnerável. O homem feliz aceita depender dos outros, mesmo pondo em risco sua própria felicidade.

É a condição do amor e de todas as relações humanas, sem o que a vida não teria sentido.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Melhore seu humor sorrindo...

SUPOSITÓRIO NO BURRO



RIR FAZ BEM
Ia um homem montado num burro quando a dada altura o burro estacou.
Pensou o homem: Este burro fdp estacou e eu é que vou ter que levar a carga toda.
Vou falar com o mecânico. Se ele sabe fazer um carro andar, também deve saber pôr um burro a mexer-se. E dirigiu-se à oficina:

- Ó Sr. Manuel, o meu burro parou, estacou e eu preciso da sua ajuda!

- Sr. António, vou dar-lhe dois supositórios, um de pimenta-de-cheiro e outro de malagueta.
Você mete o primeiro no cú do burro. Se ele continuar a não andar, você mete o de malagueta.
Mas cuidado que ele pode acelerar demais...

-Tá bem Sr. Manuel, vou seguir seus conselhos...

No outro dia...

- Então Sr. António, o burro pegou?

- Se pegou?! Olhe, eu pus o primeiro supositório no cú do burro... e se não boto o de malagueta no meu, nunca mais agarrava o bicho!

sábado, 5 de novembro de 2011

Xícaras


Um grupo de ex-alunos, todos muito bem estabelecidos profissionalmente, se reuniu para visitar um antigo professor da universidade. Em pouco tempo, a conversa girava em torno de queixas de estresse no trabalho e na vida como um todo.

Ao oferecer café aos seus convidados, o professor foi à cozinha e retornou com um grande bule e uma variedade de xícaras - de porcelana, plástico, vidro, cristal; algumas simples, outras caras, outras requintadas; dizendo a todos para se servirem.

Quando todos os estudantes estavam de xícaras em punho, o professor disse: se vocês repararem, pegaram todas as xícaras bonitas e caras, e deixaram as simples e baratas para trás. Uma vez que não é nada anormal que vocês queiram o melhor para si, isto é a fonte dos seus problemas e estresse. Vocês podem ter certeza de que a xícara em si não adiciona qualidade nenhuma ao café. Na maioria das vezes, são apenas mais caras e, algumas vezes, até ocultam o que estamos bebendo.

O que todos vocês realmente queriam era o café, não as xícaras, mas escolheram, conscientemente, as melhores xícaras... e então ficaram todos de olho nas xícaras uns dos outros.

Agora pensem nisso: a vida é o café, e os empregos, dinheiro e posição social são as xícaras. Elas são apenas ferramentas para sustentar e conter a vida... e o tipo de xícara que temos não define, nem altera, a qualidade de vida que vivemos... a nossa felicidade!

Às vezes, ao nos concentrarmos apenas na xícara, deixamos de saborear o café que Deus nos deu. Deus côa o café, não as xícaras...

Saboreie o seu café!

Pense nisso! Bom final de semana.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Ser mulher


Eu sou feita de carne, osso, curvas, sangue, desejos e vontades, sonhos, amores... de fases e ciclos. Sou o movimento de ser... ser simplesmente eu.

Sou feita de agua, de ar, fogo e terra, sou a noite e também o dia, amo profundamente mas não provoque o meu o outro lado, que ele existe e é tão poderoso quanto meu amor.

Tenho mil nomes, muitas faces e infinitas possibilidades, quando me vejo em cada mulher, em cada fêmea, em cada quadril, a cada ventre que cria e re-cria sua história todo mês, em rubro e rosa.

Movimento da vida, movimento da morte, o ciclo do renascimento. Giros e rodopios, ondulações, movimentos que trazem o equílibrio traduzindo o Amor em nossos corpos... Verto-me em prazer. Êxtase...

Bolinhas de sabão, brincar na lama, guerra de mamona, ficar apenas largatixando no sol, ser bicho, uivar para a Lua, apurar nosso faro, correr pelos campos, pular nos galhos, gargalhar...

Aspirar a plenitude. Sou criança, sou jovem, sou velha, mãe, guerreira, filha, cozinheira, neta, dançarina.
Sou a espada e a flor. A borboleta das metamorfoses, do ballet das mudanças... Sou Completa, inteira...

Danço para criar... crio o meu mundo, curo minhas dores, meus sonhos, meus amores. Nesta dança sou aprendiz e sou a mestra...

Sou Mulher,
Sou a Loba,
Sou a Bruxa,
Sou a Fada,
Sou tudo tudo, e também posso ser nada...
Me desfaço no som, e me recrio a cada passo,
Sou Inteira,
Sou Rubra,
Sou Rosa,
Sou a Deusa,
Sou eu mesma, do meu jeito, dos meus feitos, dentro e fora do meu peito.
Sou Sagrada.
Sou Mulher.

(Jad le Morgain)

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Aproveite o hoje


Depois de ter realizado uma de suas expedições à Antártida, o navegador Amir Klink escreveu o seguinte, no diário de bordo:


"Já ancorado na Antártida, ouvi ruídos que pareciam de fritura. Será que até aqui existem chineses fritando pastéis?

Eram cristais de água doce congelada que faziam aquele som quando entravam em contato com a água salgada. O efeito visual era belíssimo. Pensei em fotografar, mas falei pra mim mesmo: Calma, você terá muito tempo pra isso.


Daí, nos 367 dias que se seguiram, adivinhe o que aconteceu? O fenômeno dos cristais de água doce entrando em contato com a água salgada não se repetiu. Isso só fez provar que algumas oportunidades são únicas na vida.


É como diz o monge budista, Dalai Lama: 'Só existem dois dias no ano em que nada pode ser feito: um se chama ontem e o outro, amanhã'. Portanto, hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e, principalmente, viver! Aproveite a semana para exercitar a sua capacidade de viver intensamente o dia de hoje!"

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Melhore seu humor sorrindo...

O BRASIL EXPLICADO EM GALINHAS!

Pegaram o cara em flagrante, roubando galinhas de um galinheiro e o
levaram para a delegacia.
D - Delegado
L - Ladrão

D - Que vida mansa, heim, vagabundo? Roubando galinha para ter o que
comer sem precisar trabalhar. Vai para a cadeia!
L - Não era para mim não. Era para vender.
D - Pior, venda de artigo roubado. Concorrência desleal com o comércio
estabelecido. Sem-vergonha!

L - Mas eu vendia mais caro.
D - Mais caro?
L - Espalhei o boato que as galinhas do galinheiro eram bichadas e as
minhas galinhas não. E que as do galinheiro botavam ovos brancos
enquanto as minhas botavam ovos marrons.
D - Mas eram as mesmas galinhas, safado.
L - Os ovos das minhas eu pintava.
D - Que grande pilantra... (mas já havia um certo respeito no tom do
delegado...)

D - Ainda bem que tu vai preso. Se o dono do galinheiro te pega...
L - Já me pegou. Fiz um acerto com ele. Me comprometi a não espalhar
mais boato sobre as galinhas dele, e ele se comprometeu a aumentar os
preços dos produtos dele para ficarem iguais aos meus. Convidamos
outros donos de galinheiros a entrar no nosso esquema. Formamos um
oligopólio. Ou, no caso, um ovigopólio..

D - E o que você faz com o lucro do seu negócio?
L - Especulo com dólar. Invisto alguma coisa no tráfico de drogas.
Comprei alguns deputados e senadores do PT. Dois ou três ministros do
PMDB, PDT, PSB. Consegui exclusividade no suprimento de galinhas e
ovos para programas de alimentação do governo e superfaturo os preços.

O delegado mandou pedir um cafezinho para o preso e perguntou se a
cadeira estava confortável, se ele não queria uma almofada. Depois
perguntou:

D - Doutor, não me leve a mal, mas com tudo isso, o senhor não está milionário?
L - Trilionário. Sem contar o que eu sonego de Imposto de Renda e o
que tenho depositado ilegalmente no exterior.
D - E, com tudo isso, o senhor continua roubando galinhas?
L - Às vezes. Sabe como é.
D - Não sei não, excelência. Me explique.
L - É que, em todas essas minhas atividades, eu sinto falta de uma
coisa. O risco, entende? Daquela sensação de perigo, de estar fazendo
uma coisa proibida, da iminência do castigo. Só roubando galinhas eu
me sinto realmente um ladrão, e isso é excitante. Como agora fui
preso, finalmente vou para a cadeia. É uma experiência nova.
D - O que é isso, excelência? O senhor não vai ser preso não.
L - Mas fui pegado em flagrante pulando a cerca do galinheiro!
D - Sim. Mas primário, e com esses antecedentes...



Luis Fernando Veríssimo.

Ainda há tempo


Há tempo de rever velhos conceitos que carregamos durante décadas e não nos damos conta de que já estão ultrapassados.

Ainda há tempo de terminarmos aquele curso que interrompemos, por falta de dinheiro ou de paciência ou porque alguém nos disse que não deveríamos fazê-lo.

Ainda há tempo de parar de fumar, de fazer exercício e de aprender a nadar.

Ainda há tempo de olhar para a vida sob outra ótica e melhorarmos a sua qualidade, deixando de lado as preocupações que nos atormentam na hora de dormir.

Ainda há tempo de ensinarmos nosso filho a andar de bicicleta e a jogar xadrez, de contarmos histórias, tempo de escutarmos os mais velhos.

Ainda há tempo de amar, de chorar, gargalhar, de sair na chuva sem culpa por chegar molhado e sem medo do resfriado.

Ainda há tempo de comprar um cachorro, de ouvir Jimmy Hendrix e de tomar um cuba-libre; tempo de sentar na calçada e atravessar a madrugada sem pensar em nada.

Ainda há tempo de escrever um livro, de fazer uma horta e de comer jabuticaba do pé; tempo de cantar no chuveiro e assistir uma ópera.
Ainda há tempo de saltar de pára-quedas, de voar de asa-delta, de fazer serenata, de namorar e beijar na boca.

Ainda há tempo para ser poeta, de estudar filosofia e conhecer a Vila Madalena; tempo de ir com a amada comer feijoada e trocar confidências.

Ainda há tempo de comprar uma moto, de fazer rapel ou andar de jipe; tempo de ter dezoito ou noventa anos com saúde e honestidade.

Ainda há tempo de fazer um spaghetti, de abrir um vinho, comer pastel na feira e de encarar uma fila de banco no dia cinco de cada mês.

Ainda há tempo de tomar café no aeroporto de madrugada e de ler a manchete fresquinha do jornal de domingo.

Ainda há tempo de sair mais cedo do escritório pra jogar boliche ou andar de kart.
Tempo de sair da janela e ir lá embaixo enfrentar o tráfego só pra chegar em casa mais cedo.

Ainda há tempo de acreditar em Deus, de aceita-lo,de pedir pelo bem de todos, de abrir o coração e reconhecer que erramos e pedir perdão.

Ainda há tempo de corrigir erros do passado, praticar a humildade e fazermos aquilo que, no fundo, sabemos que tem que ser feito, surpreender.

Ainda há tempo de limpar a gaiola do passarinho, de levar o cachorro pra passear e conversar com seu vizinho.

Ainda há tempo de dar o real valor a você aos que lhe amam.
Há tempo de saber que a vida é como uma roda em movimento ladeira abaixo. Se parar, ela irá cair; se não for dirigida ou contida, irá destruir quem encontrar em seu caminho.

Portanto o ainda não existe, tudo depende de nós e sempre haverá um tempo para a vida.

O tempo não parar. Aproveite enquanto ainda há tempo.

(Nelson Sganzerla)

domingo, 30 de outubro de 2011

Sorte ou Azar?


Conta-se que há muito tempo, um homem ganhou um cavalo. Na época isto era um símbolo de riqueza. Seus vizinhos disseram:

- Mas que homem de sorte... E ele, imperturbável, respondeu:

- Talvez, depende...

Um dia, o cavalo fugiu. Os vizinhos disseram:

- Mas que homem de azar, teve a alegria para depois perdê-la. E o homem, mais uma vez respondeu:

- Talvez, depende...

Algum tempo se passou e um dia o cavalo retornou, agora acompanhado de vinte e cinco outros cavalos selvagens... Os vizinhos, todos admirados, então disseram:

- Mas não é que o homem é mesmo um homem de sorte...

O homem, sempre tranqüilo e imparcial, respondeu:

- Talvez, depende...

Certa manhã, seu filho foi domar um dos cavalos selvagens e este o derrubou, quebrando-lhe a perna. Então os vizinhos responderam num só coro:

- Mas que homem de azar...

E como sempre, o homem respondeu:

- Talvez, depende...

Aconteceu que algumas semanas depois estourou a guerra e todos os jovens foram convocados, morrendo todos. Seu filho, no entanto, estava de perna enfaixada e não precisou ir... Todos os vizinhos, mais uma vez, disseram:

- Quem homem de sorte...

Os acontecimentos em sua vida diária têm somente o significado que você atribui a eles. Visto de outra maneira, não há sorte nem azar, boas notícias nem más notícias; há somente notícias e fatos. Você tem o poder de escolher suas percepções. Você exercita esse poder de escolha em qualquer circunstância, todos os dias de sua vida. Quando você considerar a importância dessa observação para sua própria vida, creio que entenderá porque penso que essa é uma verdade profunda.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Melhore seu humor sorrindo...

Macho, mas mesmo macho, ... é assim.

Um homem de 55 anos vai ao médico fazer o famoso exame do "TOQUE RECTAL" para controlo da próstata.

Entra no consultório com uma arma na mão, vira-se para o médico e diz:


- “És tu que me vais meter o dedo no cu?”

- “Sim, sou eu”, diz o médico já a tremer.


Nisto o homem coloca a arma na secretária do médico repete:

- “És mesmo tu que me vais meter o dedo no cu?”

- “Sim, sou eu”, responde o médico quase em pânico!


E o homem diz:

- “Se vires que estou a gostar DÁ-ME UM TIRO..!”

Ser Lago


O velho mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo de água e bebesse.


- Qual é o gosto? - perguntou o Mestre.
- Ruim - disse o aprendiz.


O mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago. Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago.


Então o velho disse:
- Beba um pouco dessa água.


Enquanto a água escorria do queixo do jovem o mestre perguntou:
- Qual é o gosto?
- Bom! disse o rapaz.
- Você sente o gosto do sal? perguntou o Mestre.
- Não - disse o jovem.


O mestre então sentou ao lado do jovem, pegou em suas mãos e disse:
- A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido de tudo o que está a sua volta. É dar mais valor ao que você tem do que ao que você perdeu. Em outras palavras: É deixar de ser copo, para tornar-se um lago.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

HARVARD X STANFORD

Creio que poucos têm conhecimento deste episódio.

Malcolm Forbes conta que uma senhora, usando um vestido de algodão já desbotado, e seu marido trajando um velho terno feito à mão, desceram do trem em Boston, EUA, e se dirigiram timidamente ao escritório do presidente da Universidade Harvard. Eles vinham de Palo Alto, Califórnia e não haviam marcado entrevista.
A secretária, num relance, achou que aqueles dois com aparência de caipiras do interior, nada tinham a fazer em Harvard.
– Queremos falar com o presidente – disse o homem em voz baixa.
– Ele vai estar ocupado o dia todo – respondeu rispidamente a secretária.
– Nós vamos esperar.
A secretária os ignorou por horas a fio, esperando que o casal finalmente desistisse e fosse embora. Mas eles ficaram ali, e a secretária, um tanto frustrada, decidiu incomodar o presidente, embora detestasse fazer isso.
– Se o senhor falar com eles apenas por alguns minutos, talvez resolvam ir embora – disse ela.
O presidente suspirou com irritação, mas concordou. Alguém da sua importância não tinha tempo para atender gente desse tipo, mas ele detestava vestidos desbotados e ternos puídos em seu escritório.
Com o rosto fechado, ele foi até o casal.
– Tivemos um filho que estudou em Harvard durante um ano – disse a mulher. Ele amava Harvard e foi muito feliz aqui, mas, um ano atrás ele morreu num acidente e gostaríamos de erigir um monumento em honra a ele em algum lugar do campus.
– Minha senhora – disse rudemente o presidente – não podemos erigir uma estátua para cada pessoa que estudou em Harvard e morreu, se o fizéssemos, este lugar pareceria um cemitério.
– Oh, não – respondeu rapidamente a senhora. Não queremos erigir uma estátua. Gostaríamos de doar um edifício à Harvard.
O presidente olhou para o vestido desbotado da mulher e para o velho terno do marido, e exclamou:
– Um edifício! Os senhores têm sequer uma pálida ideia de quanto custa um edifício? Temos mais de sete milhões e meio de dólares em prédios aqui em Harvard.
A senhora ficou em silêncio por um momento, e então disse ao marido:
– Se é só isso que custa para fundar uma universidade, por que não termos a nossa própria? O marido concordou. O casal Leland Stanford levantou-se e saiu, deixando o presidente confuso. Viajando de volta para Palo Alto, na Califórnia, eles estabeleceram ali a Universidade Stanford, em homenagem a seu filho, ex-aluno da Harvard.


"A única instituição que se confunde com o Homem, é seu caráter!"
Por isso não generalize, nem emita pareceres e conceitos precipitados sem conhecer toda a verdade, mas acima de tudo, jamais confunda um homem com a Instituição que ele pretende representar, ainda que ele considere esta possibilidade.

Melhore seu humor sorrindo...

Velhinha morre e vai ao encontro de São Pedro.
Ela pergunta:
- Por que existem duas portas ali, uma azul e outra vermelha?
São Pedro então lhe diz:
- A azul leva ao Céu, a vermelha desce ao Inferno.
Você pode escolher para onde quer ir. Nisso, ouve-se uma gritaria e um barulho
de furadeira atrás da porta azul.
- Mas o que é isto? Pergunta a velhinha.
Nada não; é um cara que acabou de chegar e estão lhe furando as costas para
por as asas.
A velhinha fica indecisa quando de repente, ouve-se nova gritaria por trás da
porta azul.
- E esta gritaria agora, o que é?
-Nada não; é que estão furando a cabeça do cara para por a aureola.
-Nossa, que horror! Eu não quero ir pro céu, vou pro Inferno mesmo.
- Mas, minha senhora, lá o Diabo vai lhe foder!
- Deus te ouça, pelo menos os buracos já estão prontos!

Melhore seu humor sorrindo...

DIÁRIO DE UMA CINQUENTONA!!!



Mulheres... nunca estão satisfeitas, haja paciência, compreensão e,
muita boa vontade, para tentar entendê-las...!


DIA 1
Celebramos hoje o 25º Aniversário de Casamento. Tentamos reviver a
nossa lua-de-mel, mas ele não conseguiu...

DIA 2
Hoje ele contou-me o seu grande segredo: Está impotente! Grande
novidade... Ele, realmente pensa que eu ainda não sabia...

DIA 3
Este casamento vai mal... Uma mulher tem seus direitos e suas necessidades...

DIA 4
Estou entusiasmada... Li no jornal, que há uma nova droga no mercado,
que pode resolver nosso problema. Chama-se Viagra.
Ele vai substituir o Prozac pelo Viagra, na esperança que levante algo
mais do que só o entusiasmo...

DIA 5

Uma bênção dos céus!

DIA 6

A vida é maravilhosa!

DIA 7

Tenho de confessar: O Viagra tem sido muito bom! Nunca fui tão feliz!

DIA 8

Acho que ele exagerou na dose do Viagra neste fim de semana... Já
começo a ficar um pouco assada e dolorida nas partes baixas...

DIA 9

Não tenho tempo para escrever... Ele pode apanhar-me a qualquer hora...

DIA 10

O.k., admito, estou escondida! É que não há mulher que aguente
tanto!!! O que hei de fazer? Estou toda moída e esfolada...

DIA 11

JÁ NÃO AGUENTO MAIS!!! É o mesmo que ir para a cama com uma
furadeira Black & Decker! Acordei, esta manhã, vestida com 2 calças
jeans e colada à cama!

DIA 12

Quem me dera que ele fosse maricas...

Deixei de me maquilhar, tomar banho, escovar os dentes... Mas, mesmo assim, ele vem atrás de mim.

Até bocejar se transformou em perigo iminente!

DIA 13
Cada vez que fecho os olhos, lá vem mais um ataque... Vivo com um
míssil Scud colado ao rabo...! Já mal consigo andar...

DIA 14

Já fiz de tudo para ele me deixar em paz, mas não adianta... Até já me vesti como uma freira, mas ainda foi pior... Ele adorou....Socooooorro!!!

DIA 15

Vou acabar por matá-lo... São umas dores infernais quando me sento...
O cão e o gato fogem dele e os amigos nem se atrevem a aparecer cá em casa...

DIA 16

Hoje, sugeri-lhe que largasse o Viagra e voltasse a tomar o Prozac...
ele quase me encheu de "trolha"!!!

DIA 17

Coloquei Prozac na caixa do Viagra, mas parece que não fez
efeito... Lá vem ele outra vez, a querer apanhar me a jeito!!!

DIA 18

GRAÇAS A DEUS!!!! O Prozac começou finalmente a fazer efeito!
O meu marido agora passa o dia inteiro sentado à frente da TV, com o
controle remoto na mão, à espera de que eu lhe faça tudo...

COMIDINHA, CERVEJINHA, FUTEBOL, FILMES, NOVELAS...

Ah! Que vida calma e maravilhosa....

Mestre Zen


Era uma vez um grande samurai que se dedicava a ensinar a arte zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.

Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua falta de escrúpulos apareceu por ali. Queria derrotar o samurai e aumentar sua fama. O velho aceitou o desafio e o jovem começou a insultá-lo.

Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível. No final do dia, já exausto e humilhado, o guerreiro retirou-se. E os alunos, surpresos, perguntaram ao mestre como ele pudera suportar tanta indignidade.

- Se alguém chega com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente?
- A quem tentou entregá-lo, respondeu um dos discípulos.
- O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos. Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem o trouxe consigo.

A sua paz interior depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma.

Só se você permitir...

(Fábula retirada do livro "O livro de Ouro da Sabedoria".)

sábado, 22 de outubro de 2011

Melhore seu humor sorrindo...

Beber e dirigir.

Eu gostaria de dividir minha experiência com você...

No último sábado saí com uns amigos para tomar uns drinks e perdi a conta de quantos whiskys tomei.

Sabendo o quanto estava bêbado, eu fiz algo que nunca havia feito antes em toda a minha vida: peguei um ônibus.

Cheguei em casa salvo, sem nenhum incidente... O que me deixou perplexo foi que eu nunca havia dirigido um ônibus antes.

Melhore seu humor sorrindo...

Em Lisboa
Ministro brasileiro em visita oficial a ministro português. Concluída a
parte formal, o português convidou o brasileiro para jantar em sua
residência.. O ministro daqui espantou-se com a bela vivenda do de lá, em
bairro chiquérrimo, com piscina, vasto jardim e garagem repleta de
carrões.
- Com um ordenado que não chega a cinco mil euros, como é que você
conseguiu tudo isto? Já eras rico antes de entrar para o governo? O
ministro português sorriu, chamou o brasileiro para uma janela:
- Estás a ver aquela auto-estrada?
- Sim.
- Pois ela foi construída por 100 milhões, mas, na verdade, só custou
90..., entendeu?

- Sim.

Em Brasília
Semanas depois, o brasileiro retribuiu a cortesia e convidou-o para jantar
em sua residência: um palacete com 3000 m2, varandas voltadas para o
poente, jardins orientais, piscinas em cascata, quadra de tênis, campo de
futebol- society, heliporto e um corpo de 55 empregados. Pasmado, o
português não
acreditava no que viam seus olhos e gaguejou:
- Como é possível um homem público manter uma mansão assim?
O brasileiro levou-o à janela:
- Está vendo aquela rodovia?
- Não.

Aprenda com os Cães


Se um cão fosse seu professor, você aprenderia coisas assim:

Quando alguém que você ama chega em casa, corra ao seu encontro.

Nunca perca uma oportunidade de ir passear de carro.

Permita-se experimentar o ar fresco do vento no seu rosto.

Mostre aos outros que estão invadindo o seu território.

Tire uma sonequinha no meio do dia e espreguice antes de levantar.

Corra, pule e brinque todos os dias.

Tente se dar bem com o próximo e deixe as pessoas te tocarem.

Não morda quando um simples rosnado resolve a situação.

Em dias quentes, pare e role na grama, beba bastante líquidos e deite debaixo da sombra de uma árvore.

Quando você estiver feliz, dance e balance todo o seu corpo.

Não importa quantas vezes o outro te magoa, não se sinta culpado...volte e faça as pazes novamente.

Aproveite o prazer de uma longa caminhada.

Se alimente com gosto e entusiasmo.

Coma só o suficiente.

Seja leal.

Nunca pretenda ser o que você não é.

Se você quer se deitar embaixo da terra, cave fundo até conseguir.

E o mais importante de tudo... Quando alguém estiver nervoso ou triste, fique em silêncio, fique por perto e mostre que você está ali para confortar.

A amizade verdadeira não aceita imitações!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Faça Algo!


Um filósofo muito antigo, Aristóteles, já dizia: "Felicidade é ter o que fazer".

Tem gente que não consegue ficar parado e sempre acha alguma coisa pra fazer, porque sabe disso e assim encontra a felicidade nas ações.

Quando estamos em ação participamos da história da humanidade, da construção do mundo, do futuro.

Quem não atua, além de triste nunca encontra seu papel, sua missão na construção do novo mundo.

E daí nascem as crises que afetam a auto-estima e produz seres opacos que simplesmente são levados pelas ondas para qualquer direção.

Para ser alguém na história não existe outra maneira que não seja o fazer.

É fazendo, que nos estruturamos como agentes positivos da humanidade.

É agindo que nos tornamos alguém.


Não basta orar.
A fé move montanhas mas enquanto reza empurre a montanha.

Todas as pessoas dispostas ao trabalho estão inseridas no sistema positivo de criação de um novo mundo.

O trabalhador da limpeza, da plantação, da colheita, do torno, da máquina, do transporte, da gerência, da venda, da compra, do hospital, todos estão envolvidos nesta cadeia de trabalho produtiva.

Então, você tem que estar dentro dessa cadeia de alguma forma.

Não precisa necessariamente ser profissional remunerado, mas precisa fazer alguma coisa pelos outros.

Ache o que fazer pois quanto mais você faz mais você ganha em felicidade.

Felicidade é ter o que fazer.

Use a sua energia para fazer bem o bem.

(Irineu Toledo)

Melhore seu humor sorrindo...

Se tiverem fôlego, (antes de morrer de rir) leiam até o final.

Eu chorei de tanto rir...

Crônica-"cavadinha" vai se arriscar?

Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, me render à depilação na virilha. Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve.

Mas acho que pentelho não pesa tanto assim. Disseram que meu namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa. Eu imaginava que ia doer, porque elas ao menos me avisaram que isso aconteceria. Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética.

- Oi, queria marcar depilação com a Penélope.

- Vai depilar o quê?

- Virilha.

- Normal ou cavada?

Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era pra fazer, quis fazer direito.

- Cavada mesmo.

- Amanhã, às... Deixa eu ver...13h?

- Ok. Marcado.

Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves, porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique. Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui. Assim que cheguei, Penélope estava esperando. Moça alta, mulata, bonitona. Oba, vou ficar que nem ela, legal. Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado. Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor. De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas. Por trás delas ouvia gemidos, gritos, conversas. Uma mistura de Calígula com O Albergue. Já senti um frio na barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um botão. Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.

- Querida, pode deitar.

Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca. Mas a Penélope mal olhou pra mim. Virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha. Ali estavam os aparelhos de tortura. Vi coisas estranhas. Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça. Meu Deus, era O Albergue mesmo. De repente ela vem com um barbante na mão. Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a amarrou bem forte.

- Quer bem cavada?

_..é... é, isso.

Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail, nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes.

- Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer mais ainda.

- Ah, sim, claro.

Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei. De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).

- Pode abrir as pernas.

- Assim?

Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada perna pra um lado.

- Arreganhada, né?

Ela riu. Que situação. E então, Pê passou a primeira camada de cera quente em minha virilha Virgem. Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar. Foi rápido e fatal. Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas minha ossada havia sobrado na maca. Não tive coragem de olhar. Achei que havia sangue jorrando até o teto. Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o Samu. Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo supernatural. Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa. Eu havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.

- Tudo ótimo. E você?

Ela riu de novo como quem pensa "que garota estranha". Mas deve ter

aprendido a ser simpática para manter clientes. O processo medieval

continuou. A cada puxada eu tinha vontade de espancar Penélope. Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer. Todas

recomendam a todos porque se cansam de sofrer sozinhas.

- Quer que tire dos lábios?

- Não, eu quero só virilha, bigode não.

- Não, querida, os lábios dela aqui ó.

Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios? Putz, que idéia. Mas topei. Quem está na maca tem que se fuder mesmo.

- Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.

Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho de Penélope e dá uma conferida na Abigail.

- Olha, tá ficando linda essa depilação.

- Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto.

Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a respiração das duas. Estavam bem perto dali. Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo. "Me leva daqui, Deus, me teletransporta". Só voltei à terra quando entre uns blábláblás ouvi a palavra pinça.

- Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?

-Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada.

Estava enganada. Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe de arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida. E quis matá-la. Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.

- Vamos ficar de lado agora?

- Hein?

- Deitar de lado pra fazer a parte cavada.

Pior não podia ficar. Obedeci à Penélope. Deitei de ladinho e fiquei

esperando novas ordens.

- Segura sua bunda aqui?

- Hein?

- Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda.

Tive vontade de chorar. Eu não podia ver o que Pê via. Mas ela estava de cara para ele, o olho que nada vê. Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena? Nem minha ginecologista. Quis chorar, gritar, peidar na cara dela, como se pudesse envenená-la. Fiquei pensando nela acordando à noite com um pesadelo. O marido perguntaria:

- Tudo bem, Pê?

- Sim... sonhei de novo com o cu de uma cliente.

Mas de repente fui novamente trazida para a realidade. Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu Twin Peaks. Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação. Sei que ela deve ver mil cus por dia. Aliás, isso até alivia minha situação. Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos? E aí me veio o pensamento: peraí, mas tem cabelo lá?

Fui impedida de desfiar o questionamento. Pê puxou a cera. Achei que a bunda tivesse ido toda embora. Num puxão só, Pê arrancou qualquer coisa que tivesse ali. Com certeza não havia nem uma preguinha pra contar a história mais. Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo. Sons guturais, xingamentos, preces, tudo junto.

- Vira agora do outro lado.

Porra.. por que não arrancou tudo de uma vez? Virei e segurei novamente a bandinha. E então, piora. A broaca da salinha do lado novamente abre a cortina.

- Penélope, empresta um chumaço de algodão?

Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos. Era dor demais,

vergonha demais. Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quem? Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito. Só mesmo Penélope. E agora a vizinha inconveniente.

- Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.

- Máquina de quê?!

- Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.

- Dói?

- Dói nada.

- Tá, passa essa merda...

- Baixa a calcinha, por favor.

Foram dois segundos de choque extremo. Baixe a calcinha, como alguém fala isso sem antes pegar no peitinho? Mas o choque foi substituído por uma total redenção. Ela viu tudo, da perereca ao cu. O que seria baixar a calcinha? E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.

- Prontinha. Posso passar um talco?

- Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.

- Tá linda! Pode namorar muito agora.

Namorar...namorar... eu estava com sede de vingança. Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso. Mas doía e incomodava demais. Queria matar minhas amigas. Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso. Queria fazer passeatas, criar uma lei antidepilação cavada.

Filha da puta foi a mulher que inventou a "cavadinha".

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Melhore seu humor sorrindo...

Algures no Alentejo, na época da cobrição.
Jaquinita, jovem vizinha, e amiga lá da casa há muitos anos, assiste espantada ao acto, em vias de ser consumado entre um viril touro de 330 quilos, e uma vaca. Manuelito, inspirado pelo momento, não resiste e segreda ao ouvido da sua jovem vizinha:
- Gostava tanto de poder fazer aquilo Jaquinita...
A miúda responde prontamente:
- E porque é que na fazes? A vaca é tua!



Um alentejano está estendido debaixo de uma figueira de barriga para o ar e de boca aberta.

Cai-lhe um figo na boca e ele fica na mesma posição.
- Por que é que não comes o figo? - Pergunta-lhe o companheiro.
- Estou à espera que caia outro, para me empurrar este para baixo.



Estavam dois alentejanos sentados e diz um para o outro:
- Ei compadre, tem a mão inchada!
Responde o outro:
- Mais vale uma mão inchada do que uma enxada na mão!



Estavam dois alentejanos encostados a um chaparro, um deles volta-se para o outro e pergunta:
- Compadre, eu tenho a braguilha aberta?
O outro responde:
- Não, Compadre, não tem.
Responde o primeiro:
- Porra, então mijo amanhã!



Dois alentejanos, zangados há muito tempo, passam um pelo outro, num caminho.
Um deles leva um bovino à frente.

Diz o outro:
- Atão, vais passear o boi?
O outro, muito admirado:
- Atão essa agora, compadre? A gente nã se fala há tanto tempo, e vem agora cá com conversas! Além do mais enganou-se isto nã é um boi, é uma vaca.
Resposta do primeiro:
- Ê cá nã falê consigo. Foi com a vaca!



Uns lisboetas de viagem ao Alentejo vêem um alentejano junto a uma paragem de autocarro e, tentando entrar no gozo, perguntam:
- Comadres, a que horas chega aqui o autocarro da Rodoviária?
- A gente aqui na chama Rodoviária, é cameneta da carrera!
- Mas compadre, a Rodoviária é a transportadora nacional!
- Já lhe disse, a gente aqui chama cameneta da carrera!
Já irritado, o lisboeta vira-se e pergunta:
- E como é que chamam aos filhos da p _ ta?
- A gente aqui nã os chama, eles vem cá teri!



Um alentejano anda a regar a horta. Começa a chover mas ele continua a regar. Passa um vizinho que lhe pergunta:
- Atão compdri está a choveri e vomeçê continua a regari?
Responde o agricultor:
- Ê cá nã preciso de favores de ninguém!



Um alentejano vai a Lisboa comprar o seu Mercedes último grito...
Na viagem de regresso, entra na Auto-Estrada do Alentejo, liga o rádio e ouve: "Atenção! Louco desvairado em sentido contrário na Auto-Estrada do Alentejo!"
E diz o Alentejano:
- F _ da-se....! Não é um, são uma porrada delis!






Dois alentejanos foram à caça. Um deles, olha para o ar e vê um homem a fazer asa delta. O outro saca a arma e dispara! O amigo diz:
- Ó compadre, que pássaro era aquele?!
- Nã sei compadre, mas o sacana já largou o homem que levava!!!




Dizia uma comadre para outra:
- Ó comadre eu sou extremamente asseada, mudo de roupa interior três vezes por dia.
Diz-lhe então a outra:
- Eu também fui assim até aos dois anos, mas depois nunca mais foi necessário.




Dois alentejanos:
- Atão compadre, nã quêra lá ver que hoje de manhã fui dar com dois caracóis no mê quintali!
- Ah sim!? E atão o que é que você fez?
- Ah compadre! Um ainda o apanhei mas o outro... conseguiu fugir!

sábado, 1 de outubro de 2011

Melhore seu humor sorrindo...



Ganda Barraca Sra. Doutora...

O Estagiário


ERA O DIA EM QUE FAZIA 32 ANOS, O MEU HUMOR


NÃO ESTAVA LÁ GRANDE COISA.

NAQUELA MANHÃ, AO ACORDAR, DIRIGI-ME À COZINHA PARA TOMAR O CAFÉ, NA
EXPECTATIVA DE QUE O MEU MARIDO DISSESSE:

FELIZ ANIVERSÁRIO, QUERIDA!

MAS ELE NÃO DISSE NEM BOM DIA...

AÍ, PENSEI: É ESTE O HOMEM QUE EU MEREÇO !?

MAS CONTINUEI A IMAGINAR: AS CRIANÇAS CERTAMENTE SE LEMBRARÃO...

QUANDO ELAS CHEGARAM PARA O CAFÉ, NÃO DISSERAM NEM UMA PALAVRA.

SAÍ BASTANTE DESANIMADA, MAS SENTI-ME UM POUCO MELHOR QUANDO CHEGUEI AO
ESCRITÓRIO E O MEU ESTAGIÁRIO ME DISSE:
BOM DIA, DRA., FELIZ ANIVERSÁRIO!

FINALMENTE ALGUÉM SE TINHA LEMBRADO! TRABALHEI ATÉ AO MEIO DIA, QUANDO O ESTAGIÁRIO ENTROU NO MEU GABINETE E ME DISSE:

SABE, DRA. ... ESTÁ UM DIA LINDO LÁ FORA, E JÁ QUE É O DIA DO SEU
ANIVERSÁRIO, PODERÍAMOS ALMOÇAR JUNTOS, SÓ EU E A SENHORA. O QUE ACHA?

FOMOS A UM LUGAR BASTANTE SIMPÁTICO, DIVERTIMO-NOS MUITO E, NO CAMINHO DE VOLTA, ELE SUGERIU:

DRA.! COM ESTE DIA TÃO LINDO, ACHO QUE NÃO DEVEMOS VOLTAR JÁ PARA O
ESCRITÓRIO. QUE TAL IRMOS ATÉ AO MEU APARTAMENTO, QUE FICA NO CAMINHO,
PARA TOMARMOS UMA BEBIDA?

FOMOS ENTÃO PARA O APARTAMENTO DELE, E ENQUANTO EU SABOREAVA UM MARTINI, ELE DISSE: SE NÃO SE IMPORTA, VOU ATÉ AO MEU QUARTO VESTIR UMA ROUPA MAIS CONFORTÁVEL.

TUDO BEM..., - RESPONDI -. FIQUE À VONTADE...

DECORRIDOS MAIS OU MENOS CINCO MINUTOS, ELE SAIU DO QUARTO COM UM BOLO ENORME, SEGUIDO DO MEU MARIDO, DOS MEUS FILHOS, DE AMIGAS, E DE TODO O PESSOAL DO ESCRITÓRIO... TODOS A CANTAR



"PARABÉNS A VOCÊ"!

E LÁ ESTAVA EU, NUA, SEM SOUTIEN, SEM CUECAS,



SENTADA NO SOFÁ DA SALA...

É POR ISSO QUE EU DIGO....

"OS ESTAGIÁRIOS SÓ FAZEM MERDA!!!..."

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Pássaro ou árvore


Há momentos na vida em que somos pássaros.

Queremos voar, mas nossas asas são curtas e não nos permitem chegar além do horizonte.

O que podemos está sempre aquém do que desejamos.


Há momentos na vida em que temos longas asas. Podemos alçar extensos vôos, mas nossos limites são determinados pelo peso das bagagens que a vida nos dá.

São malas que atendem por diversos nomes: Bom senso, juízo, medo.

Há os que se livram de seu peso e conseguem voar muito alto.

Alguns atingem destinos fantásticos; muitos conhecem o sabor do desastre.


Mas há momentos na vida em que deixamos de voar. É quando nos tornamos árvores, quando nos percebemos enraizados a terra, presos no espaço e no tempo.

Não nos damos conta desta mudança, que nos tira as asas e nos empresta galhos e ramos. Apenas descobrimos que somos assim.

Mas quando deixamos de procurar a luz, ou desistimos de cavar em busca de energia, paramos de crescer. Mas não há árvores assim.

As árvores perseguem seu destino, que é crescer e se alimentar.

Assim como há pássaros que só buscam voar.


Saber o momento do vôo ou o instante de se enraizar é a grande sabedoria humana.

Saber viver intensamente o momento de polinizar as flores, ou o momento de deixar ao vento e a chuva que espalhem nossas sementes, eis o destino da vida.


Se você é pássaro, voe em busca de seu sonho.

Se você se descobriu árvore, cresça o mais alto que puder e deixe a terra cuidar de suas sementes.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Não perca tempo

Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!

(Fernando Pessoa)

Você é...

Você é...

Você é os brinquedos que brincou, as gírias que usava, você é os nervos a flor da pele no vestibular, os segredos que guardou, você é sua praia preferida, Garopaba, Maresias, Ipanema, você é o renascido depois do acidente que escapou, aquele amor atordoado que viveu, a conversa séria que teve um dia com seu pai, você é o que você lembra.

Você é a saudade que sente da sua mãe, o sonho desfeito quase no altar, a infância que você recorda, a dor de não ter dado certo, de não ter falado na hora, você é aquilo que foi amputado no passado, a emoção de um trecho de livro, a cena de rua que lhe arrancou lágrimas, você é o que você chora.

Você é o abraço inesperado, a força dada para o amigo que precisa, você é o pelo do braço que eriça, a sensibilidade que grita, o carinho que permuta, você é as palavras ditas para ajudar, os gritos destrancados da garganta, os pedaços que junta, você é o orgasmo, a gargalhada, o beijo, você é o que você desnuda.

Você é a raiva de não ter alcançado, a impotência de não conseguir mudar, você é o desprezo pelo o que os outros mentem, o desapontamento com o governo, o ódio que tudo isso dá, você é aquele que rema, que cansado não desiste, você é a indignação com o lixo jogado do carro, a ardência da revolta, você é o que você queima.

Você é aquilo que reinvidica, o que consegue gerar através da sua verdade e da sua luta, você é os direitos que tem, os deveres que se obriga, você é a estrada por onde corre atrás, serpenteia, atalha, busca, você é o que você pleiteia.

Você não é só o que come e o que veste. Você é o que você requer, recruta, rabisca, traga, goza e lê. Você é o que ninguém vê.

(Martha Medeiros)

sábado, 20 de agosto de 2011

Abra a porta


Numa terra em guerra, havia um rei que causava espanto.

Cada vez que fazia prisioneiros, não os matava, levava-os a uma sala, que tinha um grupo de arqueiros em um canto e uma imensa porta de ferro do outro, na qual haviam gravadas figuras de caveiras.

Nesta sala ele os fazia ficar em círculo, e então dizia:

- Vocês podem escolher morrer flechados por meus arqueiros, ou passarem por aquela porta e por mim lá serem trancados.

Todos os que por ali passaram, escolhiam serem mortos pelos arqueiros.

Ao término da guerra, um soldado que por muito tempo servira o rei, disse-lhe:

- Senhor, posso lhe fazer uma pergunta?
- Diga, soldado.
- O que havia por trás da assustadora porta?
- Vá e veja.

O soldado então a abre vagarosamente, e percebe que a medida que o faz, raios de sol vão adentrando e clareando o ambiente, até que totalmente aberta, nota que a porta levava a um caminho que sairia rumo a liberdade.

O soldado admirado apenas olha seu rei que diz:

- Eu dava a eles a escolha, mas preferiram morrer a arriscar abrir esta porta.

Quantas portas deixamos de abrir pelo medo de arriscar? Quantas vezes perdemos a liberdade, apenas por sentirmos medo de abrir a porta de nossos sonhos?

(Autor desconhecido)

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Carregue menos


Um consultor estava dando uma palestra sobre gerenciamento de tensão: Como controlar e administrar os problemas do dia-a-dia no trabalho e fora dele.

De repente, ele levantou um copo d'água e perguntou para a platéia:

- Quanto vocês acham que pesa este copo d'água?

As respostas variaram de vinte a quinhentos gramas. O especialista, então, fez o seguinte comentário:

- Não importa o peso absoluto. Tudo depende do tempo que fico segurando o copo d'água.
Se eu seguro por um minuto, tudo bem.
Se fico segurando durante uma hora, meu braço vai doer.
Se eu ficar com o copo na mão o dia inteiro, vocês vão ter que chamar uma ambulância...
O peso é o mesmo, mas quanto mais tempo passo segurando o copo, mais pesado ele vai ficando...

Se a gente carrega as nossas cargas de preocupação o tempo todo, mais cedo ou mais tarde não vamos mais ser capazes de suportá-las porque o fardo vai ficar cada vez mais pesado.

O que a gente tem que fazer é deixar essa carga em algum lugar e descansar um pouco, antes de voltar e carregá-la novamente.

Experimente deixar o peso do trabalho em algum canto antes de voltar pra casa.

Aproveite ao máximo o tempo precioso que você tem com a sua família e com os seus amigos.

Cada momento desse, vivido com leveza e descontração, é único!

E deixa a vida muito mais leve!

(Autor Desconhecido)

terça-feira, 26 de julho de 2011

Os dois vasos


Uma velha senhora chinesa possuía dois grandes vasos, cada um suspenso na extremidade de uma vara que ela carregava nas costas.

Um dos vasos era rachado e o outro era perfeito. Este último estava sempre cheio de água ao fim da longa caminhada da fonte até a casa, enquanto aquele rachado chegava meio vazio. Por longo tempo a coisa foi em frente assim, com a senhora que chegava em casa com somente um vaso e meio de água.

Naturalmente o vaso perfeito era muito orgulhoso do próprio resultado e o pobre vaso rachado tinha vergonha do seu defeito, de conseguir fazer só a metade daquilo que deveria fazer. Depois de dois anos, refletindo sobre a própria amarga derrota de ser ‘rachado', o vaso falou com a senhora durante o caminho: "Tenho vergonha de mim mesmo, porque esta rachadura que eu tenho me faz perder metade da água durante o caminho até a sua casa..."

A velhinha sorriu e respondeu: "Você reparou que lindas flores tem somente do teu lado do caminho? Eu sempre soube do teu defeito e, portanto, plantei sementes de flores na beira da estrada do teu lado. E todo dia, enquanto a gente voltava, tu as regavas. Por dois anos pude recolher aquelas belíssimas flores para enfeitar a mesa. Se tu não fosses como és, eu não teria tido aquelas maravilhas na minha casa."

Cada um de nós tem o próprio defeito. Mas o defeito que cada um de nós tem é que faz com que nossa convivência seja interessante e gratificante. É preciso aceitar cada um pelo que é... E descobrir o que tem de bom nele.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Coragem de camundongo


Conta uma antiga fábula que um camundongo vivia angustiado com medo do gato. Um mágico teve pena dele e o transformou em gato.

Mas aí ele ficou com medo de cão, por isso o mágico o transformou em cão.

Então ele começou a temer a pantera e o mágico o transformou em pantera.

Então ele começou a temer os caçadores. A essa altura o mágico desistiu.

Transformou-o em camundongo novamente e disse:
- Nada que eu faça por você vai ajudá-lo, porque você tem apenas a coragem de um camundongo. É preciso coragem para romper com o projeto que nos é imposto. Mas saiba que coragem não é a ausência do medo; é sim, a capacidade de avançar, apesar do medo; caminhar para frente e enfrentar as adversidades, vencendo os medos...

É isto que devemos fazer. Não podemos nos derrotar, nos entregar por causa dos medos. Assim, jamais chegaremos aos lugares que tanto almejamos em nossas vidas!

(Autor Desconhecido)

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Respostas pra vida


O dia mais belo: hoje.
A coisa mais fácil: errar.
O maior obstáculo: o medo.
O maior erro: o abandono.
A raiz de todos os males: o egoísmo.
A distração mais bela: o trabalho.
A pior derrota: o desânimo.
Os melhores professores: as crianças.
A primeira necessidade: comunicar-se.
O que traz felicidade: ser útil aos demais.
O pior defeito: o mau humor.
A pessoa mais perigosa: a mentirosa.
O pior sentimento: o rancor.
O presente mais belo: o perdão.
o mais imprescindível: o lar.
A rota mais rápida: o caminho certo.
A sensação mais agradável: a paz interior.
A maior proteção efetiva: o sorriso.
O maior remédio: o otimismo.
A maior satisfação: o dever cumprido.
A força mais potente do mundo: a fé.
As pessoas mais necessárias: os pais.
A mais bela de todas as coisas: o amor!

(Madre Teresa de Calcutá)

terça-feira, 12 de julho de 2011

Cobra e vagalume

Era uma vez uma cobra que começou a perseguir um vagalume que só vivia para brilhar.

Ele fugia rápido com medo da feroz predadora e a cobra nem pensava em desistir.

Fugiu um dia e ela não desistia, dois dias e nada...

No terceiro dia, já sem forças o vagalume parou e disse à cobra:

- Posso fazer três perguntas?
- Não costumo abrir esse precedente para ninguém - disse a cobra - mas já que vou te comer mesmo, pode perguntar...
- Pertenço a sua cadeia alimentar?
- Não.
- Te fiz alguma coisa?
- Não.
- Então por que você quer me comer?
- Porque não suporto ver você brilhar.

Autor desconhecido

quinta-feira, 30 de junho de 2011

A Alma do Mundo


Quando você conseguir superar graves problemas de relacionamentos, não se detenha na lembrança dos momentos difíceis, mas na alegria de haver atravessado mais essa prova em sua vida.

Quando sair de um longo tratamento de saúde, não pense no sofrimento que foi necessário enfrentar, mas na benção de Deus que permitiu a cura.

Leve na sua memória, para o resto da vida, as coisas boas que surgiram nas dificuldades.
Elas serão uma prova de sua capacidade, e lhe darão confiança diante de qualquer obstáculo.

Uns queriam um emprego melhor;
outros, só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta;
outros, só uma refeição.
Uns queriam uma vida mais amena;
outros, apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos;
outros, ter pais.

Uns queriam ter olhos claros; outros, enxergar.
Uns queriam ter voz bonita; outros, falar.
Uns queriam silêncio; outros, ouvir.
Uns queriam sapato novo; outros, ter pés.

Uns queriam um carro; outros, andar.
Uns queriam o supérfluo;
outros, apenas o necessário.
Há dois tipos de sabedoria:
a inferior e a superior.

A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe.
Tenha a sabedoria superior. Seja um eterno aprendiz na escola da vida.

A sabedoria superior tolera, a inferior julga;
a superior alivia, a inferior culpa;
a superior perdoa, a inferior condena.
Tem coisas que o coração só fala para quem sabe escutar!

(Chico Xavier)

terça-feira, 28 de junho de 2011

Sábio

Seja humilde e permanecerás integro. Curva-te e permanecerás ereto. Esvazia-se e permanecerás repleto. Gasta-te e permanecerás novo.

O sábio não se exibe e por isso brilha. Ele não se faz notar e por isso é notado. Ele não se elogia e por isso tem mérito. E, porque não está competindo, ninguém no mundo pode competir com ele.

Lao Tsé

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Preguiçosa?


"Belinha acordou às seis, arrumou as crianças, levou-as para o colégio e voltou para casa a tempo de dar um beijo burocrático em Artur, o marido, e de trocarem cheques, afazeres e reclamações.

Fez um supermercado rápido, brigou com a empregada que manchou seu vestido de seda, saiu como sempre apressada, levou uma multa por estar dirigindo com o celular no ouvido e uma advertência por estacionar em lugar proibido, enquanto ia, por um minuto, ao caixa automático tirar dinheiro.

No caminho do trabalho batucava ansiedade no volante, num congestionamento monstro, e pensava quando teria tempo de fazer a unha e pintar o cabelo antes que se transformasse numa mulher grisalha.

Chegando ao escritório, foi quase atropelada por uma gata escultural que, segundo soube, era a nova contratada da empresa para o cargo que ela, Belinha, fez de tudo para pegar, mas que, apesar do currículo excelente e de seus anos de experiência e dedicação, não conseguiu.

Pensou se abdômen definido contaria ponto, mas logo esqueceu a gata, porque no meio de uma reunião ligaram do colégio de Clarinha, sua filha mais nova, dizendo que ela estava com dor de ouvido e febre.

Tentou em vão achar o marido e, como não conseguiu, resolveu ela mesma ir até o colégio, depois do encontro com o novo cliente, que se revelou um chato, neurótico, desconfiado e com quem teria que lidar nos próximos meses.

Saiu esbaforida e encontrou seu carro com pneu furado. Pensou em tudo que ainda ia ter que fazer antes de fechar os olhos e sonhar com um mundo melhor. Abandonou a droga do carro avariado, pegou um táxi e as crianças.

Quando chegou em casa, descobriu que tinha deixado a porra da pasta com o relatório que precisava ler para o dia seguinte no escritório!

Telefonou para o celular do marido com a esperança que ele pudesse pegar os papéis na empresa, mas continuava fora de área.

Conseguiu, depois de vários telefonemas, que um motoboy lhe trouxesse os documentos.

Tomou banho, deu o jantar para as crianças, fez os deveres com os dispersos e botou os monstrinhos para dormir.

Artur chegou de uma reunião em São Paulo reclamando de tudo. Jantaram em silêncio.

Na cama ela leu metade do relatório e começou a cabecear de sono. Artur a acordou todo animado, a fim de jogo. Como aqueles momentos estavam cada vez mais raros no casamento deles, ela resolveu fazer um último esforço (...).

Deram uma meio rápida, meio mais ou menos, e, quando estava quase pegando no sono de novo, sentiu uma apalpadinha no seu traseiro com o seguinte comentário:

- Tá ficando com a bundinha mole, Belinha... deixa de preguiça e começa a se cuidar.

Belinha olhou para o abajur de metal e se imaginou martelando a cabeça de Artur até ver seus miolos espalhados pelo travesseiro!

(...)

Em seguida usou a técnica que aprendeu num livro de auto-ajuda: como controlar as emoções negativas.

Respirou três vezes profundamente, mentalizando a cor azul, e ponderou. (...) Resolveu agir com sabedoria.

No dia seguinte, não levou as crianças ao colégio, não fez um supermercado rápido, nem brigou com a empregada. Foi para uma academia e malhou duas horas. De lá foi para o cabeleireiro pintar os cabelos de acaju e as unhas de vermelho. Ligou para o cliente novo insuportável e disse tudo que achava dele, da mulher dele e do projeto dele.

E aguardou os resultados da sua péssima conduta, fazendo uma massagem estética que jura eliminar, em dez sessões, a gordura localizada.

Enquanto se hospedava num spa, ouviu o marido desesperado tentar localiza-lá pelo celular e descobrir por que ela havia sumido. Pacientemente não atendeu. E, como vingança é um prato que se come frio, mandou um recado lacônico para a caixa postal dele.

- A bunda ainda está mole. Só volto quando estiver dura.
Um beijo da preguiçosa..."

Extraído do livro "Este sexo é feminino", de Patrícia Travassos.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Começa o começo!

Quando eu era criança e pegava uma tangerina para descascar, corria para meu pai e pedia: - "pai, começa o começo!". O que eu queria era que ele fizesse o primeiro rasgo na casca, o mais difícil e resistente para as minhas pequenas mãos.

Depois, sorridente, ele sempre acabava descascando toda a fruta para mim. Mas, outras vezes, eu mesmo tirava o restante da casca a partir daquele primeiro rasgo providencial que ele havia feito.

Meu pai faleceu há muito tempo (e há anos, muitos, aliás) não sou mais criança. Mesmo assim, sinto grande desejo de tê-lo ainda ao meu lado para, pelo menos, "começar o começo" de tantas cascas duras que encontro pelo caminho. Hoje, minhas "tangerinas" são outras. Preciso "descascar" as dificuldades do trabalho, os obstáculos dos relacionamentos com amigos, os problemas no núcleo familiar, o esforço diário que é a construção do casamento, os retoques e pinceladas de sabedoria na imensa arte de viabilizar filhos realizados e felizes, ou então, o enfrentamento sempre tão difícil de doenças, perdas, traumas, separações, mortes, ificuldades financeiras e, até mesmo, as dúvidas e conflitos que nos afligem diante de decisões e desafios.

Em certas ocasiões, minhas tangerinas transformam-se em enormes abacaxis...

Lembro-me, então, que a segurança de ser atendido pelo papai quando lhe pedia para "começar o começo" era o que me dava a certeza que conseguiria chegar até ao último pedacinho da casca e saborear a fruta. O carinho e a atenção que eu recebia do meu pai me levaram a pedir ajuda a Deus, meu Pai do Céu, que nunca morre e sempre está ao meu lado. Meu pai terreno me ensinou que Deus, o Pai do Céu, é eterno e que Seu amor é a garantia das nossas vitórias.

Quando a vida parecer muito grossa e difícil, como a casca de uma tangerina para as mãos frágeis de uma criança, lembre-se de pedir a Deus:

"Pai, começa o começo!". Ele não só "começará o começo", mas resolverá toda a situação para você.

Não sei que tipo de dificuldade eu e você encontraremos pela frente. Sei apenas que vou me garantir no Amor Eterno de Deus para pedir, sempre que for preciso: "Pai, começa o começo!".

Autor desconhecido

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Aprender a conviver

Durante a era glacial muitos animais morriam por causa do frio.

Os porcos-espinho, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor.

Por causa disso, decidiram se afastar uns dos outros e voltaram a morrer congelados.

Então, precisavam fazer uma escolha: desaparecer da face da Terra ou aceitar os espinhos dos companheiros. Com sabedoria, decidiram ficar juntos para se agasalharem e sobreviver.

Aprenderam a conviver com as feridas que a relação com outras pessoas podem causar, e que o mais importante é aceitar o que o outro "pode" oferecer.

Portanto, precisamos entender que o melhor relacionamento, não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro e consegue admirar suas qualidades.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Barril de vinho

Nos Alpes Italianos existia um pequeno vilarejo que se dedicava ao cultivo de uvas para produção de vinho. Uma vez por ano, lá ocorria uma festa para comemorar o sucesso da colheita.

A tradição exigia que, nesta festa, cada morador do vilarejo trouxesse uma garrafa do seu melhor vinho, para colocar dentro de um barril que ficava na praça central.

Entretanto, um dos moradores pensou: "Porque deverei levar uma garrafa do meu mais puro vinho? Levarei uma cheia de água, pois no meio de tanto vinho o meu não fará falta". Assim pensou e assim fez.

No auge dos acontecimentos, como era de costume, todos se reuniram na praça, cada um com sua caneca, para pegar uma porção daquele vinho, cuja fama se estendia além das fronteiras do país.

Contudo ao abrir a torneira do barril, um silêncio tomou conta da multidão. Daquele barril saiu apenas água.

Como isso aconteceu?

Acontece que todos pensaram como aquele morador: "A ausência da minha parte não fará falta".

Nós somos muitas vezes conduzidos a pensar: "Tantas pessoas existem neste mundo que se eu não fizer a minha parte, isso não terá importância".

O que aconteceria com o mundo se todos pensassem assim?

Todos temos uma missão a cumprir, o melhor é tentar realizá-la da melhor maneira possível. Sempre amando, amparando e respeitando o próximo.

Autor desconhecido