quarta-feira, 27 de maio de 2009

Osteoartrose

ARTICULAÇÕES

Articulação é definida como a ligação ou a união de dois ou mais ossos, permitindo o movimento entre as partes articuladas.

Algumas articulações são quase rígidas e permitem pouco movimento, porém a grande maioria permite aos ossos se movimentarem um em relação ao outro.

Vários critérios podem ser usados para classificar o grande número de articulações do corpo. Dois deles são os mais usados:

* De acordo com o tecido que conecta as articulações;
* De acordo com o movimento realizado pelas articulações.

OSTEOARTROSE

Introdução

A osteoartrose, doença articular degenerativa, é seguramente a afecção reumatológica de maior importância clínica, não só por ser o mais freqüente dos reumatismos como pela incapacidade funcional que acarreta um forte impacto sócio-econômico. Em 1992, a Organização Mundial de Saúde (OMS), considerou que, a denominação "doença articular degenerativa" deveria ser abandonada e passar a ser adotada a denominação "doença articular degradativa".

Os casos de osteoartrose são maiores após os 60 anos e aos 75 anos acomete cerca de 70 a 85% dos indivíduos, com variáveis graus de sinais clínicos.

É uma doença caracterizada por mecanismos de degradação conduzidos por células e por processos de reparação da cartilagem.

O tratamento da artrose adquire uma importância adicional pelos seguintes fatos:

* O número crescente de idosos em nosso país, estimando-se para cerca de 30 milhões nos próximos 20 anos;
* A incapacidade de função e as implicações sócio-econômicas, no Brasil, são responsáveis por 7,5% de todos os afastamentos do trabalho;

FATORES DE RISCO

* A idade: Durante muitos anos, a artrose tem sido relacionada com um processo ligado ao envelhecimento. Os casos novos de artrose aumentam com a idade até um ponto máximo que se situa ao redor dos 80 anos. A partir desta idade, o número de casos novos se estabiliza e até diminui.
* Sexo: As relações entre o sexo e a artrose não estão claramente estabelecidas e são variáveis segundo o tipo de articulação. Ainda que homens e mulheres sejam afetados igualmente pela artrose da bacia, existe um claro predomínio feminino na omartrose (artrose do ombro) e na gonartrose (artrose do joelho).
Nota-se um nítido predomínio no sexo feminino, na época da menopausa, incluindo seus sintomas, geralmente entre os 45 e 50 anos de idade. Nos indivíduos do sexo masculino, o aparecimento dos sintomas da doença se dá um pouco mais tarde, em torno dos 60 anos.
* Os fatores genéticos: Nos últimos anos, vários estudos, vêm confirmando a provável participação genética /hereditariedade na osteoartrose, isto significa que o paciente pode ter herdado um terreno de maior suscetibilidade para desenvolver esta doença.

FATORES METABÓLICOS:

Certas patologias, como por exemplo a gota, podem fragilizar a cartilagem articular e iniciar a artrose.

FATORES MECÂNICOS:

O papel dos fatores mecânicos é manifesto e sem dúvida primordial. Está demonstrado pelos estudos microscópicos dos tecidos onde se observa as fraturas da rede de colágeno. Trata-se de fissuras que partem da superfície da cartilagem, estendem-se em profundidade e soltam fragmentos de tecidos.

Principais formas de Osteoartrose

As artroses podem ser classificadas em:

* primárias, quando sua causa é desconhecida;
* secundárias a diversas patologias mecânicas, inflamatórias e/ou metabólicas que podem determinar modificações de desequilíbrio estrutural do tecido cartilaginoso articular. Neste caso o fator desencadeante é reconhecido.

As articulações mais atingidas pela artrose são: coluna cervical e lombar, joelhos, mãos, quadris e pés. Outros acometimentos mais raros e, geralmente, nas formas secundárias são: punhos, cotovelos, ombros e tornozelos.

Principais formas:

* OA de joelhos (Gonartrose)

É a localização mais comum das artroses periféricas, predominando no sexo feminino entre 51 a 60 anos.

Esta relacionada com fatores de risco como: a obesidade, os defeitos na postura da articulação e certas atividades que exigem flexão prolongada e repetida dos joelhos.


A sintomatologia é variável, indo de dor até um quadro de dores insuportáveis, havendo correlação com a gravidade das lesões.

A dor aparece quando a junta é mais utilizada (movimento). Porém, com a evolução, surge aos pequenos esforços e mesmo durante o repouso.

É bastante característica a dor que surge quando o paciente sai do repouso e que melhora depois de alguns passos (ritmo artrósico).
* OA de articulações das mãos

A artrose das articulações interfalangianas distais levam a formação dos nódulos de Heberden e nas interfalangianas proximais dos nódulos de Bouchard.

Estão associadas a um componente hereditário e podem ser classificadas como osteoartrose nodal localizada ou generalizada. São mais freqüentes em mulheres a partir de 50 anos.

Às vezes se desenvolvem sem muita dor, a evolução é lenta podendo ocorrer sinais inflamatórios. Depois de evoluídos os nódulos se tornam assintomáticos quando passam a representar um problema mais estético que doloroso.

A rizartrose é outra localização importante da artrose nas mãos acometendo a articulação trapézio-metacarpiana (carpo-metacarpiana do primeiro dedo). Confere à mão aspecto "quadrado" muito peculiar, predominando no sexo feminino em torno de 60 anos. É incapacitante por dificultar a oponência do polegar e pela dor provocada pela sua adução (fechamento do dedo).

A presença de artrose em outras articulações das mãos e punhos é muito rara.
* OA coxofemoral (quadril)

É mais comum no sexo masculino. Em geral é primária por defeitos congênitos, mas pode ser adquirida ou secundária. A dor pode ser precedida, durante algum tempo, por dificuldades na marcha e de fadiga fácil do membro inferior.

Sintomas da Osteoartrose

A principal manifestação clínica da osteoartrose é a dor articular. Além disso, por ser a osteoartrose uma doença crônica de evolução lenta, seus sintomas iniciais se desenvolvem de forma discreta e mal definidos, passando desapercebidos na maioria das vezes. Neste início, a dor pode se manifestar como uma "dor leve" articular de curta duração, ou como a sensação de juntas "pesadas" ou ainda como uma "agulhada" ou "ferroada" passageira.

Essa sensação dolorosa, melhora com o movimento, com tratamentos caseiros ou mesmo espontaneamente, razão pela qual a grande maioria das pessoas não lhe dá a devida importância. À medida que o acometimento evolui, os episódios dolorosos se repetem com maior intensidade e duração, tornando-se nitidamente relacionados com o início do movimento articular (ao levantar-se uma cadeira, por exemplo). Nos casos mais avançados há perda total da cartilagem articular, situação que favorece o contato íntimo e o atrito de uma extremidade óssea contra a outra, determinado o aparecimento de dor intolerável ao mais leve movimento, deformidade e endurecimento da junta comprometida, que perde mobilidade parcial ou total. O enrijecimento articular pós-repouso ou matinal é comum de curta duração (no máximo de 30 minutos quando o caso não for muito grave).

Outros sintomas clínicos da osteoartrose que podem aparecer tanto no início quanto em formas mais avançadas são: aumento de volume, inchaço ou intumescimento das juntas afetadas, que pode ser temporário após o repouso ou ao acordar, calor local, e , muitas vezes, sinais de crepitação articular (ruído que aparece ao movimento como se houvesse areia ou pedras dentro da junta).

A osteoartrose é uma doença localizada na cartilagem articular hialina das juntas e portanto sem repercussão sistêmica ou em outros órgãos. Não causa febre, fraqueza, mal-estar ou emagrecimento. O paciente portador de artrose é, em geral, bem disposto e saudável.

Diagnóstico

As radiografias convencionais continuam sendo o método de escolha para estabelecer o diagnóstico das artroses, determinar sua extensão e gravidade, monitorar sua progressão e definir os candidatos à cirurgia reconstrutora.

Isto não significa que métodos como ressonância magnética, tomografia computadorizada, ultra-som, não tenham lugar no estudo dessa patologia.

Ao contrário, os novos avanços tendem a demonstrar que num futuro próximo será possível identificar lesões cartilaginosas precoces e, assim, orientar um programa preventivo adequado.

Além disso, esses métodos poderão ser importantíssimos em circunstâncias específicas e no diagnóstico diferencial, facilitando a identificação de causas não-ósseas de dor e determinando o nível exato de lesões vertebrais e sua natureza.

A artroscopia pode diagnosticar a artrose, mas não permite avaliar a profundidade das lesões, além de ser um processo invasivo, só excepcionalmente poderá ser utilizada como método diagnóstico.

O laboratório continua de pouca validade no diagnóstico, ainda que haja uma constante busca de marcadores biológicos específicos de artrose no sangue, urina e líquido sinovial.

Link: www.reumatologia.com.br

Osteoartrose

ARTICULAÇÕES

Articulação é definida como a ligação ou a união de dois ou mais ossos, permitindo o movimento entre as partes articuladas.

Algumas articulações são quase rígidas e permitem pouco movimento, porém a grande maioria permite aos ossos se movimentarem um em relação ao outro.

Vários critérios podem ser usados para classificar o grande número de articulações do corpo. Dois deles são os mais usados:

* De acordo com o tecido que conecta as articulações;
* De acordo com o movimento realizado pelas articulações.

OSTEOARTROSE

Introdução

A osteoartrose, doença articular degenerativa, é seguramente a afecção reumatológica de maior importância clínica, não só por ser o mais freqüente dos reumatismos como pela incapacidade funcional que acarreta um forte impacto sócio-econômico. Em 1992, a Organização Mundial de Saúde (OMS), considerou que, a denominação "doença articular degenerativa" deveria ser abandonada e passar a ser adotada a denominação "doença articular degradativa".

Os casos de osteoartrose são maiores após os 60 anos e aos 75 anos acomete cerca de 70 a 85% dos indivíduos, com variáveis graus de sinais clínicos.

É uma doença caracterizada por mecanismos de degradação conduzidos por células e por processos de reparação da cartilagem.

O tratamento da artrose adquire uma importância adicional pelos seguintes fatos:

* O número crescente de idosos em nosso país, estimando-se para cerca de 30 milhões nos próximos 20 anos;
* A incapacidade de função e as implicações sócio-econômicas, no Brasil, são responsáveis por 7,5% de todos os afastamentos do trabalho;

FATORES DE RISCO

* A idade: Durante muitos anos, a artrose tem sido relacionada com um processo ligado ao envelhecimento. Os casos novos de artrose aumentam com a idade até um ponto máximo que se situa ao redor dos 80 anos. A partir desta idade, o número de casos novos se estabiliza e até diminui.
* Sexo: As relações entre o sexo e a artrose não estão claramente estabelecidas e são variáveis segundo o tipo de articulação. Ainda que homens e mulheres sejam afetados igualmente pela artrose da bacia, existe um claro predomínio feminino na omartrose (artrose do ombro) e na gonartrose (artrose do joelho).
Nota-se um nítido predomínio no sexo feminino, na época da menopausa, incluindo seus sintomas, geralmente entre os 45 e 50 anos de idade. Nos indivíduos do sexo masculino, o aparecimento dos sintomas da doença se dá um pouco mais tarde, em torno dos 60 anos.
* Os fatores genéticos: Nos últimos anos, vários estudos, vêm confirmando a provável participação genética /hereditariedade na osteoartrose, isto significa que o paciente pode ter herdado um terreno de maior suscetibilidade para desenvolver esta doença.

FATORES METABÓLICOS:

Certas patologias, como por exemplo a gota, podem fragilizar a cartilagem articular e iniciar a artrose.

FATORES MECÂNICOS:

O papel dos fatores mecânicos é manifesto e sem dúvida primordial. Está demonstrado pelos estudos microscópicos dos tecidos onde se observa as fraturas da rede de colágeno. Trata-se de fissuras que partem da superfície da cartilagem, estendem-se em profundidade e soltam fragmentos de tecidos.

Principais formas de Osteoartrose

As artroses podem ser classificadas em:

* primárias, quando sua causa é desconhecida;
* secundárias a diversas patologias mecânicas, inflamatórias e/ou metabólicas que podem determinar modificações de desequilíbrio estrutural do tecido cartilaginoso articular. Neste caso o fator desencadeante é reconhecido.

As articulações mais atingidas pela artrose são: coluna cervical e lombar, joelhos, mãos, quadris e pés. Outros acometimentos mais raros e, geralmente, nas formas secundárias são: punhos, cotovelos, ombros e tornozelos.

Principais formas:

* OA de joelhos (Gonartrose)

É a localização mais comum das artroses periféricas, predominando no sexo feminino entre 51 a 60 anos.

Esta relacionada com fatores de risco como: a obesidade, os defeitos na postura da articulação e certas atividades que exigem flexão prolongada e repetida dos joelhos.


A sintomatologia é variável, indo de dor até um quadro de dores insuportáveis, havendo correlação com a gravidade das lesões.

A dor aparece quando a junta é mais utilizada (movimento). Porém, com a evolução, surge aos pequenos esforços e mesmo durante o repouso.

É bastante característica a dor que surge quando o paciente sai do repouso e que melhora depois de alguns passos (ritmo artrósico).
* OA de articulações das mãos

A artrose das articulações interfalangianas distais levam a formação dos nódulos de Heberden e nas interfalangianas proximais dos nódulos de Bouchard.

Estão associadas a um componente hereditário e podem ser classificadas como osteoartrose nodal localizada ou generalizada. São mais freqüentes em mulheres a partir de 50 anos.

Às vezes se desenvolvem sem muita dor, a evolução é lenta podendo ocorrer sinais inflamatórios. Depois de evoluídos os nódulos se tornam assintomáticos quando passam a representar um problema mais estético que doloroso.

A rizartrose é outra localização importante da artrose nas mãos acometendo a articulação trapézio-metacarpiana (carpo-metacarpiana do primeiro dedo). Confere à mão aspecto "quadrado" muito peculiar, predominando no sexo feminino em torno de 60 anos. É incapacitante por dificultar a oponência do polegar e pela dor provocada pela sua adução (fechamento do dedo).

A presença de artrose em outras articulações das mãos e punhos é muito rara.
* OA coxofemoral (quadril)

É mais comum no sexo masculino. Em geral é primária por defeitos congênitos, mas pode ser adquirida ou secundária. A dor pode ser precedida, durante algum tempo, por dificuldades na marcha e de fadiga fácil do membro inferior.

Sintomas da Osteoartrose

A principal manifestação clínica da osteoartrose é a dor articular. Além disso, por ser a osteoartrose uma doença crônica de evolução lenta, seus sintomas iniciais se desenvolvem de forma discreta e mal definidos, passando desapercebidos na maioria das vezes. Neste início, a dor pode se manifestar como uma "dor leve" articular de curta duração, ou como a sensação de juntas "pesadas" ou ainda como uma "agulhada" ou "ferroada" passageira.

Essa sensação dolorosa, melhora com o movimento, com tratamentos caseiros ou mesmo espontaneamente, razão pela qual a grande maioria das pessoas não lhe dá a devida importância. À medida que o acometimento evolui, os episódios dolorosos se repetem com maior intensidade e duração, tornando-se nitidamente relacionados com o início do movimento articular (ao levantar-se uma cadeira, por exemplo). Nos casos mais avançados há perda total da cartilagem articular, situação que favorece o contato íntimo e o atrito de uma extremidade óssea contra a outra, determinado o aparecimento de dor intolerável ao mais leve movimento, deformidade e endurecimento da junta comprometida, que perde mobilidade parcial ou total. O enrijecimento articular pós-repouso ou matinal é comum de curta duração (no máximo de 30 minutos quando o caso não for muito grave).

Outros sintomas clínicos da osteoartrose que podem aparecer tanto no início quanto em formas mais avançadas são: aumento de volume, inchaço ou intumescimento das juntas afetadas, que pode ser temporário após o repouso ou ao acordar, calor local, e , muitas vezes, sinais de crepitação articular (ruído que aparece ao movimento como se houvesse areia ou pedras dentro da junta).

A osteoartrose é uma doença localizada na cartilagem articular hialina das juntas e portanto sem repercussão sistêmica ou em outros órgãos. Não causa febre, fraqueza, mal-estar ou emagrecimento. O paciente portador de artrose é, em geral, bem disposto e saudável.

Diagnóstico

As radiografias convencionais continuam sendo o método de escolha para estabelecer o diagnóstico das artroses, determinar sua extensão e gravidade, monitorar sua progressão e definir os candidatos à cirurgia reconstrutora.

Isto não significa que métodos como ressonância magnética, tomografia computadorizada, ultra-som, não tenham lugar no estudo dessa patologia.

Ao contrário, os novos avanços tendem a demonstrar que num futuro próximo será possível identificar lesões cartilaginosas precoces e, assim, orientar um programa preventivo adequado.

Além disso, esses métodos poderão ser importantíssimos em circunstâncias específicas e no diagnóstico diferencial, facilitando a identificação de causas não-ósseas de dor e determinando o nível exato de lesões vertebrais e sua natureza.

A artroscopia pode diagnosticar a artrose, mas não permite avaliar a profundidade das lesões, além de ser um processo invasivo, só excepcionalmente poderá ser utilizada como método diagnóstico.

O laboratório continua de pouca validade no diagnóstico, ainda que haja uma constante busca de marcadores biológicos específicos de artrose no sangue, urina e líquido sinovial.

Link: www.reumatologia.com.br

Excesso de alegria ou tristeza pode ser doença

Tem dias que a gente acorda alegre, outros nem tanto... Oscilações de humor todo mundo tem. Mas quando isso se dá de forma muito intensa e imprevisível, levando a extremos de depressão ou euforia, os altos e baixos deixam de ser um comportamento natural e passam a ser encarados como doença. É o chamado transtorno bipolar.


“A bipolaridade significa uma oscilação de humor fora de sintonia com o que está de fato acontecendo. Os bipolares podem estar alegres, irritados ou enérgicos demais sem motivo, assim como no momento seguinte podem ficar ansiosos, deprimidos ou apáticos. É uma epidemia mundial, mas as pessoas ainda não a reconhecem”, explica o psiquiatra Diogo Lara.

Cássia de Oliveira, de 53 anos, é uma pessoa bipolar. “A oscilação do humor sempre foi marcante na minha vida. Muitos me achavam emburrada, rebelde, nervosa e impaciente. Durante as crises, era intolerante, explosiva, perdia o

controle, fazia escolhas erradas e tinha mania de grandeza. Busquei vários tipos de ajuda, mas não encontrei o equilíbrio”, conta.

De acordo com Lara, a doença trata-se de um distúrbio químico e de comportamento. “A atitude é muito influenciada por alterações químicas no cérebro de quem tem altos e baixos no humor. Por outro lado, comportamentos extremos também podem alterar a química do cérebro”, diz o psiquiatra.
“A atitude é muito influenciada por alterações químicas no cérebro de quem tem altos e baixos no humor. Por outro lado, comportamentos extremos também podem alterar a química do cérebro”


Há 14 anos, Cássia montou uma empresa. No dia-a-dia, tinha atitudes agressivas com funcionários e sócias. “O que mais me atormentava era que percebia claramente como a minha conduta era inadequada. A força de vontade não bastava para controlar meus impulsos. Cheguei a pensar em morrer”, afirma.

Quem percebe melhor a doença são as pessoas em volta. “Como regra, quem tem bipolaridade busca ajuda quando sente o lado depressivo: desânimo, ansiedade, irritação, impulsividade ou desconcentração. Por isso, a bipolaridade acaba sendo diagnosticada como falta de atenção e hiperatividade”, esclarece Lara.
Depois de dois anos com a empresa, Cássia procurou ajuda.
“Fui a um psiquiatra e recebi um tratamento inadequado. Tomava antidepressivos que me deixavam artificialmente tranqüila. Os medicamentos tinham a propriedade de trazer um bem-estar
durante um período, depois não faziam mais efeito. O diagnóstico
de bipolaridade foi realizado há quatro anos. E hoje, seguindo a orientação correta, minha vida é absolutamente tranqüila. Sei que a doença não tem cura e que existe a possibilidade de uma regressão”, diz Cássia.

Segundo Lara, antidepressivos e psicoestimulantes elevam demais o humor ou perdem o efeito em poucos meses, além de aumentar a irritação e a ansiedade. “De 10% a 15% dos que têm tratamento inadequado tentam o suicídio, de forma mais impulsiva do que planejada”, afirma o médico.

Tratamento

O objetivo do tratamento é harmonizar o humor preservando o brilho do temperamento. “Isso se consegue com bons hábitos de vida, psicoterapias e remédios estabilizadores do humor, como a lamotrigina, a quetiapina e o lítio”, afirma Lara.

De acordo com o especialista, os medicamentos são eficazes e com poucos efeitos colaterais. “Ao contrário do que muitos pensam, o tratamento correto com medicamentos deixa essas pessoas mais produtivas e satisfeitas. O temperamento bipolar pode favorecer a ousadia, a curiosidade, a inovação e a sexualidade. Muitas pessoas de projeção têm essas características, e justamente por isso elas fazem sucesso”, diz o médico.

Insubstituível

Um dia, quando você se achar muito importante....
Um dia, quando seu ego estiver no apogeu....
Um dia, quando você tiver plena certeza de que não há ninguém melhor do que você....
Um dia, quando você achar que sua partida deixará um vazio impreenchível, siga estas instruções bem simples e você receberá uma lição de humildade incrível:

Pegue um balde e encha-o de água até a boca. Coloque a mão dentro, até o fundo. Tire a mão, e o buraco que ali permanecer terá o tamanho da falta que você fará neste mundo.

Talvez você transmita alegria quando chega....
Talvez agite água em profusão...
Mas, pare, e em pouco tempo verá que tudo ficou como então.

A intenção deste estranho exemplo é você fazer sempre o melhor possível e sentir orgulho de si mesmo. Mas lembre-se: não existe nenhum homem ou mulher insubstituível.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Coragem

Temos muito a aprender com os caranguejos.

Já tentou caçar algum?

É muito fácil.

A armadilha é uma jaula de metal com uma abertura na parte superior.

A isca, um pedaço de carne colocada no fundo da jaula. Coloca dentro da água.

Logo chega um caranguejo, entra na jaula e começa a beliscar a isca.

Um segundo caranguejo se junta a ele.

Depois um terceiro, um quarto... Uma festa.

Finalmente acaba a isca.

Os caranguejos poderiam sair subindo pelas laterais da jaula, mas não o fazem, permanecem lá dentro.

Outros caranguejos chegam esse unem a eles, muito depois que a isca, o suposto banquete, desapareceu.

E se um caranguejo se dá conta e tenta sair, os outros se unem e o impedem de deixar a jaula.

Se persiste, chegam a arrancar suas presas.

E se continuar, pode até morrer.

A principal diferença entre esses caranguejos e nós, humanos, é que eles vivem na água e nós na terra.

Qualquer pessoa que tenha um sonho que lhe permita sair da jaula, deverá tomar muito cuidados com os colegas "de jaula", os frustrados.

Eles não gostam de ver pessoas perseguindo sonhos, porque lembram-se de que não vivem os deles.

É fácil rir dos ideais dos homens.

É fácil despejar água fria no seu entusiasmo.

O mundo está cheio de desencorajadores.

Temos o dever de nos encorajar uns aos outros!

Não entre nessa jaula. Sonhe e realize. Sucesso!

(Não sei quem é o autor deste bonito texto, recebi por e-mail e resolvi partilhar com vocês).

terça-feira, 19 de maio de 2009

Viver

Impossível atravessar a vida...
Sem que um trabalho saia mal feito,
Sem que uma amizade cause decepção,
Sem padecer com alguma doença,
Sem que um amor nos abandone,
Sem que ninguém da família morra,
Sem que a gente se engane em um negócio.

Esse é o custo de viver.
O importante não é o que acontece,
Mas, como você reage.

Você cresce quando não perde a esperança, nem diminui a vontade, nem perde a fé.
Quando aceita a realidade e tem orgulho de vivê-la.
Quando aceita seu destino, mas tem garra para mudá-lo.
Quando aceita o que deixa para trás, construindo o que tem pela frente e planejando o que está por vir.

Cresce quando supera, se valoriza e sabe dar frutos.
Cresce quando abre caminho,
Assimila experiências...
E semeia raízes...

Cresce quando se impõe metas,
Sem se importar com comentários.

Cresce quando é forte de caráter,
Sustentado por sua formação,
Sensível por temperamento...
E humano por nascimento!

Cresce ajudando a seus semelhantes,
Conhecendo a si mesmo e
Dando à vida mais do que recebe.

E assim se cresce...

Autor: Susana Carizza

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Oração pessoal

Que eu tenha a força de ser eu mesma, sempre...
Que eu possa fazer o bem, sem saber o porquê...
Que eu nunca pense que esse alguém irá me retribuir...

Que eu possa ouvir passarinhos cantando...
Que eu possa ver a imensidão azul do céu...
Que eu descubra, brincando, o formato das nuvens...
Que eu possa valorizar a alma da criança que existe em mim.

Que ao me levantar enxergue a luz através do sol...
Que diga com amor o bom dia de cada dia. Que a minha presença seja sentida, amiga.

Que eu possa me agasalhar no coração do meu amor quando sentir frio...
Que eu esteja ao seu lado nos dias alegres de verão...

(Texto de Oswaldo Begiato)

terça-feira, 5 de maio de 2009

Caridade

Use o tostão que sobra
E que em nada te aproveita,
Dar sempre é exemplificar
A caridade perfeita!

Caridade é, muitas vezes,
Fazer-se sempre o menor,
Está na luz da humildade
A caridade melhor.

Caridade é perdoar
A quem te causa uma dor
É converter todo o espinho
Numa braçada de flor.

Caridade, enfim, na terra
É buscar a perfeição,
A perfeição de si mesmo
No templo do coração.

Psicografado por Francisco Cândido Xavier, na sede da União Espírita Mineira, em 1938 - poema de Casimiro Cunha