sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Medo


Dicas de como exterminá-lo de sua vida

O medo nos acompanha desde sempre! É nosso companheiro e torna nossa sobrevivência possível em um mundo naturalmente cheio de perigos.

Desde bebês nós tememos situações perigosas (escuro, altura, barulhos estridentes, situações desconhecidas). Essa lista vai se modificando ao longo da vida, mas nunca estaremos totalmente livres do medo.

Se dermos uma volta pelo centro da cidade de São Paulo podemos ver um mar de pessoas andando rapidamente, ágeis e apressadas. Essas pessoas certamente têm muitos medos, mas não parecem ter medo de andar. Essas pessoas não temem tentar andar e não conseguir. Elas demonstram confiança em sua capacidade para andar pela rua. Andar não é novidade para elas. Mas isso não foi sempre assim. Um dia andar foi um desafio perigoso para cada um daqueles transeuntes, e para todos nós. Engatinhando nos sentíamos seguros e confortáveis. Andar era ameaçador...
Mas mesmo correndo o risco, tentamos. E certamente caímos muitas vezes. Sentíamos as dores das quedas, chorávamos, mas não desistimos. Levantamos, contando com a ajuda de pessoas que já andavam. Elas nos pegaram pelas mãos (não no colo) e nos guiaram com apoio e incentivos. E então seguimos em frente... TODOS NÓS!! Não paramos frente ao medo e ao risco de cairmos novamente.

Possivelmente, uma coisa que nos ajudou a não desistirmos de andar foi o fato de, ainda bebês, não sermos capazes de antecipar e prever riscos. Se nós soubéssemos, após a nossa primeira queda, que certamente viriam outras quedas, possivelmente muito mais dolorosas do que aquela, teríamos desistido.

Depois, já crianças, muitos de nós fantasiávamos que quando chegasse a idade adulta não teríamos mais medo algum! Que seríamos totalmente fortes e independentes.

E com o passar do tempo fomos percebendo que realmente não tínhamos mais alguns medos como de cair ao andar. Tínhamos segurança em nossa competência para essa tarefa, hoje simples, mas árdua enquanto a aprendíamos. Mas percebemos também que, ao contrário do que imaginávamos, enquanto perdíamos alguns medos passávamos a ter novos... Primeiro de fantasmas e monstros. Depois passamos a temer a opinião dos outros a nosso respeito, ou não sermos bons o suficiente, sempre antecipando possíveis perigos e esperando sempre o pior.

Percebemos então que o medo sempre estará presente enquanto continuarmos crescendo. A única forma de evitar o medo é permanecer onde está, evitando novidades e desafios, se escondendo da vida!

Imagine como seria nossa vida se até hoje não tivéssemos perdido o medo de andar!! Estaríamos literalmente engatinhando e não poderíamos desfrutar as vantagens e o prazer de uma boa caminhada.

Percebemos então que a única forma de nos livrarmos do medo é enfrentando-o. Quanto mais sucumbirmos ao medo e fugirmos dos riscos , maior ele ficará! Mas quando, mesmo com medo, nos levantamos e o encaramos de frente, percebemos que somos maiores do que ele. E se não fugimos, percebemos que quem foge é ele... Devagarzinho, é verdade. Mas sentimos que ele vai indo embora... E aí então podemos aproveitar tudo aquilo que o CAMINHAR SEM MEDO pode nos proporcionar!!

Como Ter Elevada Auto-Estima

A auto-estima é composta de
competência pessoal, sentimento de valor pessoal (auto-respeito) e achar-se merecedor da felicidade.

Agora veremos como pode ser desenvolvida a auto-estima aplicando-a no emagrecimento ou manutenção de um corpo magro, bonito e saudável.

O primeiro fator é estar sempre consciente de tudo que faz. Respeitar a realidade seja ela agradável ou dolorosa. Ter respeito pela verdade, fazer o que realmente quer e pensa. Assumir riscos possíveis, agir com honestidade consigo mesmo e com os outros. Viver no presente e ser responsável apenas pelo que é de sua conta. Não assumir responsabilidade dos outros. Enfrentar os próprios problemas sem adiá-los. Ter vontade de ver e corrigir os seus erros, enfim, agir com razão e inteligência.

“Fique sempre consciente de tudo o que faz. Assuma riscos possíveis, seja honesto consigo mesmo e com os outros.”
Esses conceitos devem ser aplicados, pois a realidade é que o mundo inteiro está engordando devido às novas maneiras de viver e alimentar-se. Os tipos de alimentos, a facilidade de gastar menos tempo no preparo. O comer depressa, a vida sedentária. O excesso de festas em que predominam a comilança. Hoje está assim.

A auto-estima exige que se viva com a verdade para que não ocorra ansiedade de ser pego em alguma mentira. Comer escondido, assaltar a geladeira durante a noite revela incongruência nos seus atos e gera conflitos internos. Não adianta pensar uma coisa e fazer outra. Sua consciência o pressionará e apresentará aquilo de forma inconsciente através de seu corpo.

Fugir dos riscos necessários também não adianta. Vá a festas mesmo durante o emagrecimento coma e beba aquilo que lhe é permitido. Antes de ir à festa saboreie alguma fruta para aliviar a fome. Seja honesto no seu objetivo.

Procurar viver o máximo no presente. O passado traz culpas ou certas irresponsabilidades, mas o que importa é o que você está fazendo hoje. Que o futuro seja apenas para visualizar seu objetivo final. Isso o motivará. Utilize apenas os alimentos do cardápio hoje. A mente gosta de metas curtas. O presente é bem recebido.

Assuma a responsabilidade de colocar os alimentos na sua boca. Isso só depende de você. O que os outros comem não lhe interessa. É responsabilidade deles. Resolva seus problemas o quanto antes, assim você não corre o risco de tentar compensá-los com alimentos.

Se errar alguma vez em seu cardápio ou deixar de exercitar-se, reconheça seu erro, aceite e corrija-o. A repetição de erros é prejudicial. O ser humano erra mesmo.

Finalmente faça suas escolhas com inteligência, sabendo que está utilizando sua plena consciência nos atos que pratica.

Sou uma Mulher à Moda Antiga

Se eu pudesse, era essa a vida
que eu iria escolher. Com menos pressa e mais prazer

“Calma” me parece uma palavra suprimida no dicionário da vida contemporânea. E está tão ligada
ao lado feminino do humano, àquele que contempla, que sossega, que atende, espera e acolhe. Há que ter calma para viver os ciclos naturais, para
suportar cada um de seus instantes. Não se vive mais com calma, não se saboreia mais a espera. A era tecnológica associou a espera ao desperdício, ocasionando em quem espera um sentimento de inutilidade e angústia. Temos tudo instantâneo, de sopa a comunicação, e elaborar demoradamente aquilo que será entregue ao outro ou consumido


por nós mesmos, seja no trabalho ou em casa é uma experiência
que nos foi extirpada pela cultura do imediatismo.

Penso que todos perdem muito nesse afã pela velocidade, pela pressa em estabelecer resultados e atingir metas (no trabalho são estabelecidas pela empresa, no lar são as normas da praticidade e economia, seja de tempo, de dinheiro, de energia, sempre ela, a política do menor esforço sobrepondose à entrega e à dedicação que leva tempo, muito tempo).

Mas acho que as mulheres perdem mais, ou talvez eu perca muito, e fique inconformada de não ouvir da boca de outras mulheres reclamações iguais às minhas. Adoro poder ficar em casa. Até bem pouco tempo, isso me agoniava. Até que descobri a possibilidade de estabelecer um bom diálogo com o mundo sem ter que necessariamente interagir diretamente com ele, e considero um privilégio ter essa “conversa” de dentro da minha toca.

Me preservo do que é ruim (horários, trânsito, poluição, colegas importunos, chefes arrogantes, notícias desagradáveis, máquinas de café) e me concentro naquilo que agrega coisas boas à minha escrita, que me faz pensar, me comove, espanta ou instiga. E sobra tempo. Acima de tudo, adoro o tempo livre. Pra poder olhar as minhas meninas e assistir de perto elas crescerem.

Como é lindo ver crescer uma menina. Tudo delicado e de faz-de-conta, quase tudo corde-rosa. Tudo lantejoula, tudo tule e laço de fita. Muito riso, muito choro. E ensinar a ser feliz é o mais bonito de ser mãe. Pegar no colo, conter o choro, secar a lágrima e dizer que é assim mesmo, que a gente cai, que às vezes dói, que às vezes sangra, mas que sara. Mas que é pra tomar cuidado, porque às vezes pode machucar demais. E que é preciso rir, porque entre um tombo e outro existe a diversão, as descobertas e a varinha de condão.

O tempo livre é bom para poder inventar histórias, como as que eu publico e as que eu guardo para mim. Porque quem escreve é assim mesmo, escreve sempre, e escreve à toa porque é quase compulsão, e se não escreve fica doido. E depois bordo, ou costuro bolsa e almofada pras crianças, e também de presente pra quem amo. E enquanto bordo ou costuro as almofadas fico pensando no dono do presente, e em cada pontinho da agulha penso baixinho um “eu te amo” feito reza de velhinha, pra ficar o meu amor na casa toda onde estiver a almofada.

Olho em volta e ainda há tempo, e comidinhas pra fazer, a gatinha pra brincar, as plantas pra cuidar, e dá uma preguiça, porque quando se tem tempo é que não dá vontade de fazer nada mesmo, e penso
se faço alguma coisa ou se durmo, então eu durmo um bocadinho, o que é que custa? E quando acordo, dou um gás naquilo tudo que ficou para ser feito e eu fui deixando até não poder mais arrastar.
Geralmente é nessa hora que me lembro de uma amiga, uma que vive dando bronca, porque acha que eu tinha que ser uma grande executiva, e sinto um certo calafrio.

Ela acha um despautério eu ficar em casa em vez de subir que nem foguete numa empresa. Ela acha o fim de todas as picadas eu perder tempo cozinhando, em vez de comprar comida congelada e fazer um MBA.

Ela ainda me acha ingênua por ainda acreditar na possibilidade de um amor intenso e verdadeiro (e cúmplice, e terno, e eterno, quem sabe?) e só falta me espancar quando digo que não sei se teria mais um filho num segundo casamento. Ela desconfia de homens. Ela acha que o destino de todo relacionamento é a traição e o abandono.

Ela é uma grande executiva. Ela quer ganhar muito dinheiro, e acredita que essa é a única maneira de ser respeitada por um homem. Ela quer viajar o mundo sozinha. Ela não pensa em filhos – gravidez deforma o corpo – o homem se desinteressa e arruma outra, criança dá trabalho e ela gosta de dormir a noite toda. Ela adora sexo e quer fazer sexo selvagem a vida inteira. Fiquei pensando nela, em quanto tempo somos amigas e no quanto estamos nos tornando a antítese uma da outra.

Quase noite e fui tomar um belo banho, com resquícios da amiga no pensamento, mas já de volta ao meu mundinho. Minha filha mais velha pediu para eu comprar uma planta carnívora, preciso encontrar
o endereço da floricultura especializada. A mais nova quer que eu faça a receita de rosquinha de aveia. Estreou uma peça nova no teatro aqui pertinho, e acho que elas vão gostar. Esse sabonete novo
é uma delícia, hoje nem vou usar o óleo de banho, esse cheiro é tão gostoso...

Enquanto conto historinhas, elas vão pegar no sono. Espero um pouco na poltrona, até que durmam. Penso nele com saudade, e no que é que vou vestir para esperá-lo. Escolho a camisola branca de cambraia, com rendinhas. Sou uma mulher à moda antiga. Depois, já deitada em minha cama, penso em tudo o que faremos quando ele tirar minha camisola. E penso que, se eu pudesse, viveria só de amor.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Teoria e prática para uma vida saudável



Muitas pessoas sentem uma angústia por não conseguir colocar em prática as ações necessárias para controlar o peso e ter um corpo mais saudável. Apesar de estarem bem informados a respeito dos hábitos saudáveis de alimentação e da necessidade de praticar exercícios físicos, não conseguem colocar em prática a teoria conhecida

A teoria é sempre atraente, fácil de ser admirada e ótima para se transformar numa espécie de crença. No entanto, as pessoas muito teóricas correm o risco de ficar com a cabeça nas nuvens, esquecendo que os pés e o resto do corpo vivem no mundo das ações concretas. Outras pessoas costumam falar demais e desejar coisas em excesso, ao invés de realizar as ações realmente eficazes para alcançar os objetivos desejados.

Colocar uma teoria em prática exige inteligência e muito esforço pessoal para enfrentar resistências e preconceitos arraigados. Mas


não há nenhuma dúvida de que somente com a aplicação do conhecimento é possível alcançar os objetivos almejados.

“Cada ser humano é o principal responsável por seu próprio futuro”

O progresso humano sempre percorre o caminho que liga a teoria à prática. A habilidade de usar a teoria para alcançar os resultados desejados constitui uma das grandes forças que impulsionam o desenvolvimento pessoal e o progresso social.


É preciso praticar as ações que os conhecimentos teóricos comprovaram serem eficazes para resolver os problemas que se apresentam na vida. Dessa forma, o conhecimento não fica reduzido somente a palavras. O blá-blá-blá não pode postergar as ações concretas para um amanhã que nunca chega. É necessário selecionar os conhecimentos existentes e colocá-los em prática o quanto antes. Só assim a pessoa se torna capaz de tomar atitudes e decidir, abandonando a tendência natural de ver dificuldades e fazer objeções a tudo, especialmente onde elas não existem.

Cada ser humano é o principal responsável por seu próprio futuro. Na maioria dos casos, a forma de colocar em prática os conhecimentos teóricos existentes determinará o êxito ou o fracasso na vida.

Conta-se que Abraão Lincoln, quando era candidato à presidência dos Estados Unidos, foi entrevistado por um repórter a respeito do que ele pensava sobre suas chances de ser eleito. Ele respondeu: - Não tenho medo de Breckinridge, porque ele é do Sul. O Norte não o apoiará. Nem me preocupo muito com Douglas, que é do Norte, pois ele não terá o apoio dos eleitores do sul. Mas há um homem que temo muito. Seu nome é Abraão Lincoln. Se eu perder, será por culpa dele!

Com esse exemplo, fica clara a importância de cada pessoa utilizar plenamente o seu potencial e de responsabilizar-se pelas suas próprias ações. Os desejos e aspirações devem servir de estímulo para a realização do que há de melhor em cada um de nós.

Sabemos que nem sempre é possível vencer. Porém são poucos os fracassos que não podem ser superados com um novo recomeço. Um menino, que patinava muito melhor que seus colegas, ao ser perguntado como aprendera a patinar com tamanha habilidade, respondeu: - Foi simples, me levantava e começava de novo toda vez que me espatifava no chão.

É necessário esforço e determinação para transformar os desejos e aspirações em realidade. Mas esse é o caminho mais seguro e eficaz para realizar os objetivos. Nesse caminho, pessoas amigas e profissionais especializados podem ajudar. Entretanto, é importante que o sentimento de realização se transforme em combustível para alimentar esse processo. Teoria e prática são sempre complementares, nunca excludentes.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Tensão pré-menstrual


Tensão pré-menstrual, ou TPM, é a denominação para um conjunto de sintomas que se manifestam antes da menstruação. Os sintomas são variados: irritabilidade, depressão, dor nas mamas, dor de cabeça e inchaço. Algumas mulheres choram com mais facilidade e outras se tornam mais sensíveis, sem um motivo aparente.

Há casos em que os sintomas aparecem quinze dias antes e outros apenas um ou dois dias antes da menstruação. Quando esses sintomas não desaparecem com a menstruação, não se trata de TPM. Doenças psiquiátricas, como depressão, ou clínicas, como dor de cabeça crônica, podem piorar nesse período.

A principal causa na mudança de humor está associada à produção de serotonina. Esta substância atua sobre o humor de todas as pessoas, e nas mulheres oscila de acordo com o período menstrual. Um nível alto de serotonina é um passaporte para a felicidade e a


alegria. Um nível baixo provoca mau humor e vontade de comer doces e massas. No período menstrual os hormônios femininos reduzem a produção de serotonina. Essa redução explica os sintomas psíquicos, enquanto os sintomas físicos resultam das alterações hormonais em si.

Existem três fatores que explicam porque algumas mulheres sofrem tanto nesse período e outras não. O primeiro fator é hereditário: aquelas cujas mães apresentam TPM têm maior probabilidade de desenvolver a síndrome.

“Saber controlar-se é muito importante e a TPM não deve servir de desculpa, pois quem sofre com ela precisa de tratamento”

O segundo é o fator situacional. A mulher pode estar atravessando uma situação de vida difícil, como doença na família, divórcio, pressão no trabalho, dificuldades econômicas. Nesses casos o nível de serotonina , que já deve estar baixo, cai mais ainda na segunda fase do ciclo menstrual. O terceiro é o fator endógeno. Há mulheres mais sensíveis a mudanças hormonais e outras nem tanto.


Nos homens, o hormônio sexual testosterona começa a cair lentamente a partir dos vinte, trinta anos de idade. Essa queda se dá com alterações previsíveis e é por isso que as mulheres dizem que os homens são todos iguais. Já as mulheres têm em cada dia do mês uma concentração de hormônios sexuais (estrógeno e progesterona) diferente. Isso provoca impacto no humor, que oscila todos os dias. Por isso, os homens dizem que as mulheres são difíceis de entender.

Para quem tem dúvida se sofre de TPM, é importante anotar durante alguns meses os sintomas (dor de cabeça, irritação etc.) e a data inicial e final do período menstrual. Depois basta levar esses dados para o médico ginecologista, que terá todas as condições para fazer um diagnóstico correto.

Um diagnóstico correto permite à mulher preparar-se melhor para o período e combater os sintomas dessa síndrome. O auto-conhecimento é muito importante para ter um bom desempenho profissional, social e familiar. Se os hormônios mudam o humor, e já se sabe em que dias isso ocorrerá, é possível ter mais controle sobre a situação. Saber controlar-se é muito importante e a TPM não deve servir de desculpa, pois quem sofre com ela precisa de tratamento.

Os exercícios físicos não devem ser abandonados nesse período. Eles reduzem a tensão, a depressão e melhoram a auto-estima. O ideal é que não ocorra quebra de rotina nesses dias.

A ansiedade pode diminuir se os cafezinhos forem evitados. O mesmo pode acontecer com a insônia e a dor de cabeça, se o cigarro for diminuído – o ideal é não fumar.

Alimentos diet, ajudam a enganar a vontade de comer doces. Os doces são responsáveis pelo aumento de peso, pois são muito calóricos e facilitam a retenção de água pelo organismo.

Quando passa a menstruação, a tendência de quem ganhou peso nesse período é ficar deprimida. Portanto, a pessoa precisa se conhecer melhor para ter mais controle sobre sua qualidade de vida.

Viver em Paz

Mantém-te em paz.

É provável que os outros te guerreiem gratuitamente, hostilizando-te a maneira de viver; entretanto, podes avançar em teu roteiro, sem guerrear a ninguém.

Para isso, contudo - para que a tranquilidade te banhe o pensamento -, é necessário que a compaixão e a bondade te sigam todos os passos.

Assume contigo mesmo o compromisso de evitar a exasperação.

Junta da serenidade, poderás analisar cada acontecimento e cada pessoa no lugar e na posição que lhes dizem respeito.

Repara, carinhosamente, os que te procuram no caminho...

Todos os que surgem, aflitos ou desesperados, coléricos ou desabridos, trazem chagas ou ilusões. Prisioneiros da vaidade ou da ignorância, não souberam tolerar a luz da verdade e clamam irritadiços... Unge-te de piedade e penetra-lhes os recessos do ser, e identificarás em todos eles crianças espirituais que se sentem ultrajadas ou contundidas.

Uns acusam, outros choram.
Mantém-te em paz.

Ajuda-os, enquanto podes.

Pacificando-lhes a alma, harmonizarás, ainda mais, a tua vida.

Aprendamos a compreender cada mente em seu problema.

Recorda-te de que a Natureza, sempre divina em seus fundamentos, respeita a lei do equilíbrio e conserva-a sem cessar.

Ainda mesmo quando os homens se mostram desvairados, nos conflitos abertos, a Terra é sempre firme e o Sol fulgura sempre.

Viver de qualquer modo é de todos, mas viver em paz consigo mesmo é serviço de poucos.
(Xavier, Francisco Cândido)

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Arriscar é viver!

Rir é arriscar-se a parecer louco.

Chorar é arriscar-se a parecer sentimental.

Estender a mão é arriscar-se a se envolver.

Expor seus sentimentos é arriscar-se a expor
o seu eu verdadeiro.

Expor suas idéias e sonhos em público
é arriscar-se a perder.

Viver é arriscar-se a morrer.

Ter esperança é arriscar-se a sofrer decepção.

Tentar é arriscar-se a falhar.

Mas... é preciso correr riscos.

Porque o maior azar da vida é não arriscar nada...

Pessoas que não arriscam, que nada fazem,
nada são.

Podem estar evitando o sofrimento e a tristeza.

Mas assim não podem aprender, sentir,
crescer, mudar, amar, viver...

Acorrentadas às suas atitudes, são escravas,
abrem mão da sua liberdade.

Só a pessoa que arrisca é livre...

Arriscar-se é perder o pé por algum tempo.

Não se arriscar é perder a vida...
(Soren Kiekegoard)

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Você me perdoa?



O ano começou e você já jogou fora tudo aquilo que machuca, faz sofrer, chorar, pediu perdão e renovou as esperanças, certo? Mas será que não falta nada para realmente começar o ano? Lembre-se das vezes que alguém te machucou... Teria causado menos sofrimento emocional para você se a pessoa tivesse pedido perdão?

Como você responderia se ouvisse a frase do título? Você perdoaria? Não falo aqui daquele pedido de perdão apenas verbalizado por palavras sem sentimentos, me refiro ao verdadeiro perdão, aquele em que a pessoa refletiu, analisou e teve a humildade para reconhecer que errou. Humildade! Um jeito de ser que faz toda a diferença. Faz com que cada pessoa se torne especial, importante, mas que muitos esquecem de seu real valor.

Quando somos machucados em nosso íntimo, em nossa alma, em nossos sentimentos, tendemos a manter a raiva dentro de nós e isso só faz crescer a mágoa e afastar as pessoas. Podemos e devemos entender que pode parar de doer se formos capazes de perdoar. É difícil para você perdoar? Quem se sente incapaz de perdoar acaba focando sua atenção em quem ou no que o feriu e isso faz muito mal.

É como se a raiva sentida permanecesse presente. Não perdoar é manter o papel de vítima, que não permite crescimento. É manter a raiva, mágoa, o rancor, pois mantém uma situação do passado, que influencia o presente e compromete não só o futuro, mas as relações de maneira geral, fazendo com que se rompam. Geralmente as pessoas com dificuldade em pedir perdão ou perdoar, tendem a ser rígidas, inflexíveis, críticas com o outro e principalmente, consigo mesmas.

São ainda pessoas com muita dificuldade em se perdoar. Quantas vezes você se machucou com suas próprias atitudes? Você se perdoou? Ou se culpa até hoje do que fez e do que não fez? Perdoar, ou seja, aceitar o perdão, está diretamente ligado com a capacidade que cada um tem de perdoar a si mesmo, pois requer enfrentar os próprios medos, julgamentos, injustiças, limitações, olhar para a própria vida e lembrar de quantas vezes já errou e desejou ser perdoado. Somos seres humanos, estamos em constante processo de aprendizagem e evolução. E nesse caminho muitos erros acontecem, e também acertos.

Mas o que é o Perdão? A palavra grega traduzida como "perdoar" significa literalmente cancelar, mas quando os fatos foram dolorosos demais, nunca vão embora da memória. Entretanto a pessoa pode se lembrar do apoio que obteve no momento da dor e fazer com que esse apoio minimize a lembrança dolorosa, ou ainda, perceber o que aprendeu com a situação, mas vale lembrar que perdoar não significa necessariamente esquecer a mágoa e aceitar o que foi feito, mas sim superar, elevar, ver por outro ponto de vista e valores e praticar a empatia, ou seja, a capacidade de se colocar no lugar do outro.

A opção é sua, mas lembre-se que toda situação mal resolvida gera sentimentos negativos e podem se tornar seu inferno particular. É o perdão que permite que um casamento não acabe, que uma amizade tenha continuidade depois de um conflito, ou que as relações de trabalho sobrevivam em meio aos desentendimentos que costumam ocorrer em ambiente profissional. Já está mais do que comprovado que acumular sentimentos negativos compromete a saúde física e mental, desencadeando não só conflitos psicológicos, mas também muitas doenças.

O perdão nos livra de mágoas e ressentimentos acumulados de raiva, ira. Mas, se para tanto tiver de passar por cima de princípios básicos, questionar sua própria identidade, é mais indicado deixar um pouco o assunto de lado e repensar em outro momento. Para perdoar é preciso antes fazer uma análise do acontecimento, uma revisão dos valores e da relação dos envolvidos. É importante esclarecer o assunto em questão, ouvindo o que o outro tem a falar e expondo o que sente. Se sentir sinceridade, por que não relevar e perdoar?

Quando não perdoamos, estamos fazendo um julgamento e eu pergunto: quem somos nós para julgarmos a atitude de alguém? Por mais prejuízos que se possa ter, o maior prejuízo é viver mal consigo mesmo e com seus sentimentos. Pior ainda é alguém te pedir perdão e por orgulho ou superioridade, esse perdão ser negado por você. Seja humilde, releve. Mas depois que perdoou, olhe para frente sem ficar remoendo o que já aconteceu ou voltando ao assunto na primeira discussão.

O perdão requer autoconhecimento, inteligência emocional, responsabilidade, humildade e deve ser praticado entre aqueles que se amam. Se for o seu caso, por que não perdoar? Mas se sente dificuldade em perdoar como reflexo de não conseguir perdoar a si mesmo.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Autoconhecimento através da Ioga


A Ioga não é uma atividade tão suave quanto parece. Com ela, busca-se a união entre o corpo e a mente, com um trabalho intenso de respiração e exercícios fortes. Com
a Ioga, o forte se torna calmo e o fraco se torna forte

Quem pratica não pode entrar na inércia, pois o ideal é permanecer calmamente ativo e ativamente calmo, num equilíbrio total de energias e junção dos opostos.

A filosofia e a prática da Ioga vem da Índia e remonta de 8000 anos a.C.. Ela significa basicamente união: a reunião dos nossos aspectos físicos, emocionais e espirituais. Não traz apenas o
bem estar do corpo, mas busca um caminho em direção a um sentido de vida mais profundo, unindo o físico ao espiritual.

No antigo idioma sânscrito, os alongamentos ou posturas de
Ioga são chamados de Asanas,


que significa sentar-se ou manter-se em uma posição específica silenciosamente. Diz-se que os Asanas trazem serenidade, estabilidade, tranqüilidade, felicidade e força.

Os Asanas da Ioga, podem ajudar muito os seus praticantes, fortalecendo fisicamente e atuando em vários sistemas do corpo, como o digestivo, o endócrino, o respiratório, o circulatório, o nervoso, e imunológico, além de equilibrar toda a parte emocional e harmonizar a mente e o corpo. Você encontrará condições para manter-se calma, alerta, e capaz de concentração. Fazendo Ioga regularmente você ficará surpresa ao ver como estes alongamentos (que parecem simples) são realmente poderosos.

Você deverá fazer as aulas semanais e também aproveitar alguns momentos do seu dia para realizar algumas posições que poderão lhe trazer um enorme bem estar, como por exemplo: ao acordar, no trânsito, no escritório, antes e depois das reuniões, antes de dormir, sempre que sentir necessidade.

Podem praticar todos os tipos de alunos, desde aqueles que querem fugir do estresse do dia-a-dia até atletas profissionais, buscando o aperfeiçoamento da sua performance. Experimente e veja os resultados.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Separação - Enfrentando a solidão


Quando passamos por um momento de perda pelo fato de ter havido uma separação, o mais indicado para uma recuperação é a consciência do que ocorreu e do que está sentindo.

É um momento
marcado por muita confusão, dúvidas,
com a única certeza do desejo de querer paz e ser valorizada por tudo aquilo que se tem de melhor. Conseguir examinar a relação passada com objetividade, serenidade não é uma tarefa simples, principalmente para quem não está


acostumada a refletir e analisar suas próprias emoções e sentimentos.

Mas é o caminho que poderá aumentar a consciência de si, dos próprios limites e evitar buscar culpados, como algumas pessoas tendem ao final de um relacionamento, sem jamais chegar de fato
às causas dos problemas que aos poucos foram se instalando.

É preciso analisar com o maior distanciamento possível a relação passada e avaliar os fatores que influenciaram essa decisão. Compreender o passado, tudo que ocorreu. Lembrar de fatos e o
que levou cada um a tomar as atitudes que foram tomadas e analisar, principalmente, em que ponto seu próprio crescimento
foi interrompido.

“Avaliar o que realmente aconteceu na relação que não deu certo. A única maneira de ter outra mais equilibrada”.

Algumas pessoas se separam com
muita certeza do que querem. Mas, outras, no entanto, fazem por pura impulsividade, num momento de
nervoso, e muitas vezes apenas com
o intuito de fazer o outro levar um
susto, sem pensar muito em como
irão se sentir com essa decisão.
Quando percebem já estão
separadas e com muita dor.


Umas das características da separação é deparar-se com a solidão. Ainda que existam filhos, há a solidão de estar sozinha com os próprios sentimentos, medos e tudo mais que a separação provoca. Esse é um dos motivos que podem fazer uma pessoa envolver-se com outra: o medo de ficar só.

O mais aconselhável é dar um tempo para si mesma, pois só estará efetivamente aberta para uma nova relação a dois quando for capaz de enfrentar a vida sozinha, a menos que já tenha a certeza de que a relação passada não deixou nenhum vestígio, o que raramente acontece.

Envolvendo-se muito rápido num novo relacionamento corre-se o risco de levar consigo todos os comportamentos negativos da relação passada. É como se a falta de vínculo criasse um vazio enorme, onde a vida parece sem sentido e nada vale a pena, sentindo que só voltará a viver se tiver outro relacionamento.

É quando muitas pessoas recorrem ao uso de álcool, drogas ou comida em excesso como uma fuga, ainda que muitas vezes inconsciente, de uma realidade dolorosa. Mas com certeza, não é negando nem fugindo do que se sente o melhor caminho para se livrar de toda a dor. Pois nessa fuga incessante de si mesma, não se permitindo refletir sobre seus sentimentos e sua realidade, irá adiar cada vez mais seu sofrimento.

O sentimento de solidão, na maioria das vezes, provoca muita angústia e traz um forte sentimento de auto-depreciação e insegurança, com pensamentos freqüentes de que nada vale, e que ninguém a ama. A característica da solidão ainda consiste em nunca ter prazer em ficar só consigo mesma. Como ficar com alguém que é tão má, constantemente abandonada? Por isso, tende a fugir desses sentimentos tão devastadores. Ao invés de eliminar a angústia, alimenta-a ainda mais.

É preciso ter consciência de que nada adianta manter esses pensamentos de si mesma. Com certeza eles não refletem a realidade. Nem se trancar em casa e se fechar, deixando que o desespero e as lágrimas tomem conta. Como, também,
não irá melhorar ficar sem comer, ou
comer em excesso, ou ocupar-se com a
vida de outras pessoas. Tudo isso só irá agravar esse momento tão delicado.
“Pode fugir de tudo, menos de si mesma e do que está sentindo”.

Essa fuga de nada adiante pelo simples fato de que se pode fugir de tudo, menos de si mesma e do que está sentindo. É claro que nem todas as pessoas se dão conta de que estão fugindo, pois justificam para si próprias a necessidade de agirem de tal forma.

É essencial se convencer de que ficar sozinha pode ter muitas qualidades importantes, como permitir a introspecção, a reflexão dos fatos e, principalmente, um maior encontro com seu verdadeiro eu. Viver sozinha não significa necessariamente sentir-se só. Afinal, quantas vezes não se sentiu sozinha mesmo quando estava com seu ex-companheiro? Ou com amigos e familiares?

Não confunda a solidão física com a emocional. Só se sente só quem abandona a si mesma. A solidão nasce dentro da própria pessoa quando ela perde o contato com seu eu interior ou quando procura fugir de um problema, sentimento ou pensamento que a incomoda.

Pense em quantas vezes você deixou de fazer algo porque seu ex não gostava ou por falta de tempo? No começo, essa disponibilidade de tempo pode assustar e fazer com que se sinta imobilizada. Mas, passado o período de adaptação, poderá descobrir inúmeras coisas que poderá fazer por si mesma.

Ao se separar irá ter muito mais tempo para fazer o que gosta e que nem se lembra mais. Por que não visitar uns amigos, ler aqueles livros que comprou e sequer os abriu, dedicar-se a um hobby, fazer um trabalho voluntário? São pequenas coisas que poderão aos poucos lhe trazer de novo o prazer de viver.

De fato, os momentos de saudade e tristeza pelas lembranças do passado são inevitáveis. Mas é importante vivê-los consciente de todo o aprendizado e dar ao passado o direito de existir, sem que para isso precise te destruir. Ninguém pode evitar a sensação de abandono e a falta de quem se foi em sua vida. Mas, também, ninguém pode te privar de que sinta uma força interior que aos poucos irá adquirir ao se permitir estar em paz consigo mesma.

Diante de tantos sofrimentos, ainda há para muitos a questão dos filhos. O que fazer, o que dizer, como explicar e enfrentar?

Texto antidepressivo

Quando você se observar , à beira do desânimo , acelere o passo para frente , proibindo-se parar.

Ore , pedindo a Deus mais luz para vencer as sombras.

Faça algo de bom , além do cansaço em que se veja.

Leia uma página edificante , que lhe auxilie o raciocínio na mudança construtiva de idéias.

Tente contato de pessoas , cuja conversação lhe melhore o clima espiritual.

Procure um ambiente , no qual lhe seja possível ouvir palavras e instruções que lhe enobreçam os pensamentos.

Preste um favor , especialmente aquele favor que você esteja adiando.

Visite um enfermo , buscando reconforto naqueles que atravessam dificuldades maiores que as suas.

Atenda às tarefas imediatas que esperam por você e que lhe impeçam qualquer demora nas nuvens do desalento.
Guarde a convicção de que todos estamos caminhando para adiante , através de problemas e lutas , na aquisição de experiência , e de que a vida concorda com as pausas de refazimento das nossas forças , mas não se acomoda com a inércia em momento algum.
(André Luiz - Francisco Cândido Xavier)
(Mensagem extraída da obra "Busca e Acharás")

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

A culpa de todos Nós


“A verdade sai do erro. Por isso nunca tive medo de errar, nem dele me arrependi seriamente.”
Jung



Essa frase do Jung nos faz
refletir sobre muitas coisas.
Quase sempre chegamos na verdade quando erramos. É
isso mesmo! Mas, quantos
erros precisamos cometer
até chegarmos na verdade?
Isso não importa, o
que deve importar mesmo
é a experiência adquirida
e o crescimento obtido.



“Com a culpa sempre vem a necessidade, ainda que inconsciente, de autopunição”

Mas, nem sempre temos essa consciência e, na maior parte do tempo, os erros cometidos são transformados em culpas. Alguns passam a vida errando, se culpando. Outros sendo vítimas dos erros dos outros, e culpando-os.

Outros não fazem nada ou em tudo que fazem, são culpados. E outros ainda, para justificarem seus próprios erros, nos culpam.
Que loucura, não?

Culpa é o sentimento de ser indigno, mau, ruim, carrega remorsos e censuras. A culpa é o resultado de muita raiva guardada que se volta contra nós mesmos. Poderíamos resumir assim:

Raiva + mágoas reprimidas = culpa = autopunição

Esse sentimento que corrói nossa alma e que muitas vezes nos impede de sermos nós mesmos tem muitas variáveis que dificulta esgotar o assunto. Mas podemos refletir sobre alguns aspectos que nos proporcione uma maior compreensão dos motivos desse sentimento que nos faz sofrer tanto.

Características de quem sente culpa:

- Preocupação excessiva com a opinião dos outros;
- Sente-se mal quando recebe algo, pois na verdade não se considera digno de aceitar o que os outros dão;
- Fala repetidamente sobre o que motivou a sentir culpa;
- Raiva reprimida;
- Dificuldade em assumir responsabilidade pelos próprios atos;
- Sente-se rejeitado;
- Busca responsáveis pelo próprio sofrimento;
- Sente-se vítima em algumas, ou muitas, situações;
- Geralmente se pune ficando doente, ou sendo vítima freqüente
de acidentes;
- Dificuldade em expressar os reais sentimentos;
- Não consegue falar “não”;
- Necessidade em agradar;
- Sempre fazendo algo pelos outros e raramente para si mesmo;
- Dificuldade em fazer algo só para si;
- Não consegue administrar o tempo, pois está sempre sobrecarregado;
- Baixa auto-estima;
- Falta de amor-próprio.

Você pode se identificar com essas características ou ter outras. O importante é reconhecer que a culpa traz muitas conseqüências em nosso modo de ser e agir. Perceba como se sente, elevando, assim, seu autoconhecimento para mudar o que te faz sofrer.

A culpa pode ser gerada por:

- Religião;
- Injustiça;
- Morte;
- Manipulação;
- Crítica;
- Acusações;
- Repressão;
- Rigidez;
- Inflexibilidade;
- Julgamento;
- Controle;
- Dependência;
- Superproteção;
- Raiva contida;
- Medo;
- Rejeição;
- Abandono;
- Mentira;
- Prazer;
- Expectativa;
- Comparações;
- Necessidade de agradar;
- Próprio nascimento;
- Comodismo/ falta de atitude;
- Preconceito;
- Segredos, principalmente entre os familiares.

Aqui estão algumas causas do sentimento de culpa. A origem de
sua culpa pode ser outra. Ou várias. Procure ter a consciência
exata da origem do seu sentimento de culpa. Explore um pouco
mais sobre o que gerou em você a culpa. Comece perguntando-se:
o que me faz sentir culpa? Faça uma lista de todas as culpas que você sente, por maior que possa ser a lista, faça!

Isso o ajudará a compreender melhor seus sentimentos e conflitos gerados pela culpa. Analise as situações em que aconteceram os fatos e se você efetivamente tinha condições de agir diferente de como agiu. Depois continue sua análise. Onde, quando e por que começou cada uma delas?

Quais são as situações que me sinto culpado pelo que fiz ou deixei
de fazer? Quais eram meus valores em relação ao assunto quando agi daquela forma? Se fosse hoje minha atitude seria diferente? Como? Quem fazia ou faz com que eu me culpe? Busque a relação da culpa atual com seu histórico de vida.

O objetivo desse exercício não é buscar mais culpados, mas
explorar os motivos pelos quais ainda se culpa e se responsabilizar por seus atos e mudar o que pode ainda ser mudado, libertando-se desse sentimento que aprisiona e impede o crescimento.

Conseqüências da culpa:

- medo
- sofrimento
- autopunição
- remorso
- estagnação
- doença – segundo alguns estudos, a culpa está presente em praticamente a maioria das pessoas portadoras de câncer
- tristeza/depressão
- submissão
- prisão emocional
- solidão
- dificuldade em impor limites, dizer não;
- fuga através do álcool, drogas
- compulsão alimentar
- conflitos internos e nas relações
- dificuldade em sentir prazer
- destruição da auto-estima e amor-próprio

Como podemos perceber as conseqüências das culpas são muitas. Isso ocorre porque com a culpa sempre vem a necessidade, ainda que inconsciente, de autopunição. É certo que a culpa pode representar um sinal que algumas pessoas precisam para alertá-las que estão ultrapassando o limite da falta de respeito pelo outro, ou
a indicação que é preciso mudar algum padrão de comportamento que, do contrário, poderá continuar machucando aqueles que lhes são mais caros.

Mas, da mesma forma, o mais indicado sempre é responsabilizar-se e não se culpar. A culpa faz com que permanecemos no papel de vítimas e esse traz apenas estagnação e repetição de padrão, não proporcionando mudança muito menos crescimento, enquanto a responsabilidade faz com que acreditemos ser capaz de mudar o
que quisermos.

Cura-te a ti mesmo


Como é possível curar o corpo exercitando a mente

Com a teoria da Lei da Atração fazendo tanto sucesso, as pessoas se perguntam: como curar a si mesmo?. O que parece difícil, quando nos damos de cara com doenças no nosso corpo físico, pode ser trabalhado dentro da nossa própria mente. De acordo com o terapeuta Marcos Adriano Infantozzi, antes de falarmos de cura é necessário que saibamos como somos constituídos.
"O nosso corpo é como se fosse nosso carro, e a mente seria o condutor, ou seja, o motorista", explica o terapeuta. "Quem já não passou por momentos de ansiedade, diante de um exame, de uma entrevista e ficou com uma dor de barriga? Ou outras situações que ficou com enxaqueca, insônia, stress, etc.?", questiona Infantozzi.

E sabe porque tudo isso acontece? Na verdade, nosso corpo responde ao comando da nossa mente.

Por isso, se o seu corpo está dando o alerta, provavelmente você esteja passando por alguma situação que gere um desconforto no físico. Se sua cabeça está cheia de medos e aflições, por exemplo, ou sua ansiedade encheu seu peito de palpitações inexplicáveis..

A dica do terapeuta neste caso é retomar o controle: "toda vez que estamos no descontrole mental, emocional da nossa vida, numa fase negativa, fragilizado por algum acontecimento, iremos notar o efeito negativo que gera em nosso corpo. Irá ficar fraco, pálido, sem apetite, sem motivação, estressado, etc.".

Se você já se identificou com algum destes sintomas, então deve saber onde reside a cura. De nada adianta entupir o organismo de medicamentos para aliviar o stress, se você não mudar a maneira de pensar. "Eu era uma pessoa nervosa, sem tempo pra nada. Não comia direito e vivia atolado de trabalho e ansioso. Comecei a sofrer com uma gastrite e vivia me enchendo de remédios para isso, mas nunca passou. Só foi passar quando percebi que tinha que diminuir o ritmo e parar de me preocupar tanto com tudo", relata André Soares, que custou a notar que o corpo só estava sinalizando que era hora de ir mais devagar.

Por isso, Marcos adverte que as pessoas devem estar sempre atentas; "A verdadeira cura está na mente aonde acontecem nossas escolhas, refletidas com nosso emocional, que geram pensamentos e refletem em nosso corpo físico." e conclui: "Lembre-se mente sã, pensamentos sadios e corpo saudável."

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Estresse

Como se livrar desta doença que pode destruir seu corpo

Estresse é uma doença que nasce no cérebro e pode destruir o corpo inteiro. Tudo depende da maneira que a gente vê o mundo, como a gente leva a vida. Pensar demais, se preocupar demais, tudo isso gera estresse.

Segundo o Centro Psicológico de Controle do Estresse, um em cada três moradores do Estado de São Paulo sofrem de estresse.

Estresse é a perda da capacidade do organismo de readquirir o equilíbrio. Cortisol é um hormônio que alimenta as células e nos deixa mais atentos. O problema é quando ele fica muito tempo na corrente sangüínea. Ele ataca os glóbulos brancos, que são as defesas naturais do nosso corpo. Resultado: começam a aparecer as doenças.

Um dos grandes fatores geradores de estresse é a própria mente. Quem cultiva pensamentos positivos, é muito menos estressado e tem uma contagem muito maior de glóbulos brancos. Uma pessoa que tem uma baixo-estima, pensamentos recorrentes, ela acaba tendo manifestações de doenças muito mais constantes.

Se você possui sete, ou mais, dos sintomas a seguir, você está em estado de alerta.

- Mãos e/ou pés frios
- Boca seca
- Dor no estômago
- Aumento de suor
- Tensão e dor muscular, por exemplo, na região dos ombros
- Aperto na mandíbula/ranger os dentes/roer unhas ou ponta da caneta
- Diarréia passageira
- Insônia
- Taquicardia
- Respiração ofegante
- Hipertensão súbita e passageira
- Mudança de apetite
- Agitação
- Entusiasmo súbito

O mais importante, ao identificar o estresse, que é preciso diferenciar o conceito popular do estresse com o conceito médico. "O estresse é bom", garante o psicólogo. "O estresse no limite certo é bom para equilibrar o organismo. O problema é quando passa dos limites, ou seja, quando dura muito tempo, nesse caso vira doença e deve ser tratada".

Dicas para mandar estresse embora:

- Relaxe. Pare alguns minutos por dia e faça meditação;
- Pratique a atividade física que você gosta;
- Faça acupuntura, ela equilibrar os canais de energia do corpo;
- Tenha pensamentos positivos;
- Quando tiver um problema, procure a solução. Se não tiver solução, não adianta sofrer;
- Respira fundo, movimentando mais o tórax;
- Procure o equilíbrio interior, só depende de você;
- Aquiete a sua mente, discipline a sua vida.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

A Páscoa está chegando! O que fazer?


A Páscoa está chegando e junto com ela infinitas propagandas de chocolates, tortas, que seduzem e ao mesmo tempo trazem preocupação para quem quer eliminar peso ou está querendo modificar alguns hábitos.

É só abrir uma revista nessa época e lá estão fotos e mais fotos dos mais variados tipos de ovos de chocolates. O mesmo acontece quando ligamos a televisão e somos invadidos por pessoas magras abrindo aqueles embrulhos cintilantes que envolvem os ovos e depois os devoram prazerosamente. Afinal, não cair na tentação é


muito difícil para quem adora chocolates e resistir às tais propagandas parece ser um desafio. E desafios não faltam em nossa vida diariamente. Esse será apenas mais um.

O que significa o desejo por doces, principalmente chocolate?

O desejo por doces, principalmente chocolates, acontece porque estes estimulam a produção de serotonina, substância do cérebro ligada à sensação de prazer. É importante analisar a compulsão por chocolates e identificar o que está por trás dessa necessidade.


Você consegue identificar as situações que te levam a consumir chocolate? O que acontece antes de comer? Se comer irá conseguir o que deseja? O que mais te dá prazer além de doces? Como está sua vida afetiva? As respostas a essas questões podem te auxiliar a identificar sua falta de controle por doces.

Em geral, a carência afetiva intensifica o desejo pelo consumo de açúcar. Principalmente nessa época em que os desejos se intensificam e sobrepõem-se as reais necessidades é preciso ficar atenta para não cair nas tentações. Para isso:

- Lembre-se de seu objetivo:
Lembrar-se do peso pretendido no momento da tentação a fará associar o ato de comer com o de se pesar. Quando estiver tentada a comer mais do que indicado, pergunte a si mesma: “Se eu comer mais irei atingir meu objetivo?” Se a resposta for não, diga a si mesma em voz alta: “Eu não vou me desviar do meu objetivo agora. Ele é muito importante para mim”. Você também pode se fazer a seguinte pergunta: “Prefiro comer isso ou atingir o peso que desejo?” Pois com certeza se consumir muito chocolate irá deixar de eliminar alguns quilinhos ou poderá aumentá-los, o que fará que se sinta muito culpada.

- Nada de desculpas:
Não caia na tentação de comer só mais um pouco porque é Páscoa. Essa é uma cilada que depois que passar irá trazer muita culpa e em conseqüência, autopunição. Também não se deixe envolver pelo o que os outros estarão comendo, principalmente as crianças. Essa é outra desculpa muito comum, acreditar que precisa comer para fazer companhia para os filhos, sobrinhos, afilhados, netos. Nada disso! Lembre-se que quem quer eliminar alguns quilos é você e não eles. Procure não depender de alguém para dar continuidade aos seus novos hábitos e alcançar seus objetivos.

- Só depende de você:
A não ser que alguém a alimente a força, suas mãos são o que você usa para levar qualquer alimento a boca. Portanto, mesmo que seu filho ou seu marido lhe dê um pedaço de chocolate em sua boca com todo carinho, resista e não ceda em comer só mais um pedacinho, pois de pedaço em pedaço, acabará por devorar um ovo inteiro, e dos grandes!

- Identifique seus sentimentos:
Se estiver querendo comer porque está carente, se sentindo sozinha e abandonada, procure outras formas de compensação. Procure identificar e exteriorizar seus sentimentos em vez de comer, isso a acalmará e gratificará suas necessidades sem prejudicá-la. O fato de identificar os sentimentos que estão dando origem à sua fome e expressá-los, permite que você compreenda que, na verdade, está querendo atenção e não comida.

Lembre-se sempre que comida ou chocolate, não é amor! Se continuar a utilizar a comida como substituto de amor, suas reais necessidades nunca serão supridas. Além do que, ficará com a sensação de vazio da mesma forma, somada a culpa por não ter tido controle. Para conseguir amor, comece a desenvolver o amor por você mesma e também procure pessoas que se preocupam e gostem de você. E acredite, o amor-próprio continua a ser o melhor alimento!

O que esperar do amor...

Somos, pela maneira de perceber o mundo seres incompletos. Vivemos buscando desesperadamente a nossa "metade".

As vezes pensamos ter encontrado e o nosso
primeiro desejo é ficar junto até que a morte separe.

No início da relação com a nossa "outra metade", ali do lado, nos sentimos completos e felizes. Mas muitas vezes, ele resolve ir embora e lá estamos nós partidos, fragmentados.

Depois de alguns episódios de fracassos ficamos com a impressão de que algo está errado.

Começamos, então, a procurar um relacionamento que não nos deixe tão perdidos ao acabar, porque descobrimos, já não tão surpresos, que sim... Os relacionamentos acabam!

É quando percebemos como é difícil conseguir uma relação rica e criativa, inteira, sem dependência.

Aí vem a pergunta: o que os homens procuram nas mulheres e as mulheres procuram nos homens?
Quantas pessoas não se queixam que o casamento não deu certo, que o namoro não deu certo. Contam que, apesar de terem se dedicado tanto ao outro, de terem amado, cuidado e convivido, de repente a outra pessoa simplesmente deixou de amar.

E se queixam dizendo: "Ah, eu investi tanto nessa relação!" É isso que fazemos.

Investimos nas relações. Investimos como se fosse um negócio. Agimos como quando colocamos o dinheiro na poupança e esperamos que os juros aumentem para que o investimento cresça!

Damos amor, fidelidade, sexo, companheirismo, cumplicidade e, quando o retorno não vem é o caos! O investimento não teve retorno! Ora, nos negócios existe o risco. Pode dar certo ou não. E quando não dá não adianta culpar o mercado ou o corretor.

Trata-se apenas de juntar o que sobrou e reinvestir novamente em outras condições ou sair à francesa, retirar-se do mercado por um tempo, para evitar maiores prejuízos!

O amor, entretanto, não é um mercado.
Amamos para amar ou para ser amados?
Para as duas coisas, você diria... Mas, na verdade, a gente só pode se responsabilizar pelo nosso sentimento, nunca pelo do outro.

Mas já que amamos e estamos sempre procurando um jeito de misturar a nossa vida com a de alguém, o que se diz nesse momento é: siga em frente e seja feliz.
Nunca um adeus dolorido vai ser pior do que um ficar por ficar!
(Clotilde Tavares)

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Lei de Murphy sobre os homens

Presta atenção numa lista de itens da Lei de Murphy sobre os homens.

1 - Os homens simpáticos são feios.
2 - Os homens bonitos não são simpáticos.
3 - Os homens bonitos e simpáticos são gays.
4 - Os homens bonitos, simpáticos e heterossexuais estão casados.
5 - Os homens que não são lá muito bonitos, mas são simpáticos, heterossexuais e que não estão casados, não têm dinheiro.
6 - Os homens que não são lá muito bonitos, mas são simpáticos, heterossexuais, não estão casados, mas têm dinheiro, pensam que andamos atrás deles pelo dinheiro.
7 - Os homens bonitos, simpáticos, heterossexuais, mas sem dinheiro, andam atrás do dinheiro da mulher.
8 - Os homens bonitos que não são lá muito simpáticos, mas são heterossexuais e não ligam para o dinheiro, acham que a mulher não é suficientemente bonita.
9 - Os homens bonitos, simpáticos, heterossexuais, não casados, com dinheiro e que acham que somos lindas, são covardes.
10 - Os homens ligeiramente bonitos, algo simpáticos, não casados, com algum dinheiro e, graças a Deus, heterossexuais, que nos acham lindas, são tímidos e nunca dão o primeiro passo.

Aí a gente pergunta: será que não há homens só um "tiquinho" perfeitos?

Acho que a gente pode concluir que "os homens são como vinho": começam como uvas e é dever das mulheres pisá-los e mantê-los no escuro durante longos anos até se tornarem algo que vale a pena apresentar ao jantar.

Será??? rs...rs...rs...

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Tensão pré-menstrual


Tensão pré-menstrual, ou TPM, é a denominação para um conjunto de sintomas que se manifestam antes da menstruação. Os sintomas são variados: irritabilidade, depressão, dor nas mamas, dor de cabeça e inchaço. Algumas mulheres choram com mais facilidade e outras se tornam mais sensíveis, sem um motivo aparente.

Há casos em que os sintomas aparecem quinze dias antes e outros apenas um ou dois dias antes da menstruação. Quando esses sintomas não desaparecem com a menstruação, não se trata de TPM. Doenças psiquiátricas, como depressão, ou clínicas, como dor de cabeça crônica, podem piorar nesse período.

A principal causa na mudança de humor está associada à produção de serotonina. Esta substância atua sobre o humor de todas as pessoas, e nas mulheres oscila de acordo com o período menstrual. Um nível alto de serotonina é um passaporte para a felicidade e a


alegria. Um nível baixo provoca mau humor e vontade de comer doces e massas. No período menstrual os hormônios femininos reduzem a produção de serotonina. Essa redução explica os sintomas psíquicos, enquanto os sintomas físicos resultam das alterações hormonais em si.

Existem três fatores que explicam porque algumas mulheres sofrem tanto nesse período e outras não. O primeiro fator é hereditário: aquelas cujas mães apresentam TPM têm maior probabilidade de desenvolver a síndrome.

“Saber controlar-se é muito importante e a TPM não deve servir de desculpa, pois quem sofre com ela precisa de tratamento”

O segundo é o fator situacional. A mulher pode estar atravessando uma situação de vida difícil, como doença na família, divórcio, pressão no trabalho, dificuldades econômicas. Nesses casos o nível de serotonina, que já deve estar baixo, cai mais ainda na segunda fase do ciclo menstrual. O terceiro é o fator endógeno. Há mulheres mais sensíveis a mudanças hormonais e outras nem tanto.


Nos homens, o hormônio sexual testosterona começa a cair lentamente a partir dos vinte, trinta anos de idade. Essa queda se dá com alterações previsíveis e é por isso que as mulheres dizem que os homens são todos iguais. Já as mulheres têm em cada dia do mês uma concentração de hormônios sexuais (estrógeno e progesterona) diferente. Isso provoca impacto no humor, que oscila todos os dias. Por isso, os homens dizem que as mulheres são difíceis de entender.

Para quem tem dúvida se sofre de TPM, é importante anotar durante alguns meses os sintomas (dor de cabeça, irritação etc.) e a data inicial e final do período menstrual. Depois basta levar esses dados para o médico ginecologista, que terá todas as condições para fazer um diagnóstico correto.

Um diagnóstico correto permite à mulher preparar-se melhor para o período e combater os sintomas dessa síndrome. O auto-conhecimento é muito importante para ter um bom desempenho profissional, social e familiar. Se os hormônios mudam o humor, e já se sabe em que dias isso ocorrerá, é possível ter mais controle sobre a situação. Saber controlar-se é muito importante e a TPM não deve servir de desculpa, pois quem sofre com ela precisa de tratamento.

Os exercícios físicos não devem ser abandonados nesse período. Eles reduzem a tensão, a depressão e melhoram a auto-estima. O ideal é que não ocorra quebra de rotina nesses dias.

A ansiedade pode diminuir se os cafezinhos forem evitados. O mesmo pode acontecer com a insônia e a dor de cabeça, se o cigarro for diminuído – o ideal é não fumar.

Alimentos diet ajudam a enganar a vontade de comer doces. Os doces são responsáveis pelo aumento de peso, pois são muito calóricos e facilitam a retenção de água pelo organismo.

Quando passa a menstruação, a tendência de quem ganhou peso nesse período é ficar deprimida. Portanto, a pessoa precisa se conhecer melhor para ter mais controle sobre sua qualidade de vida.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Queda de Cabelo, sinal de alerta!


Em qualquer etnia, religião ou país, os cabelos são considerados mais que parte vital do corpo, sendo vistos também como fator estético. Eles refletem várias características do indivíduo, entre elas, sua saúde, apresentação pessoal e condição econômica. Além disso, os fios servem como um importante protetor para a cabeça contra radiação solar e até traumatismos

Mas nem tudo são flores. Quando caem em excesso, os cabelos podem dar muita dor de cabeça ao seu “dono”. “Fisiologicamente é normal perder em média 100 fios por dia durante seis meses. Acima disso, pode ser uma patologia e precisa ser tratada”, explica a dermatologista Jackeline Mota, de São Paulo. O crescimento dos fios demora entre de dois e cinco anos.

A queda de cabelos, também chamada alopecia, tem várias origens. “Ela pode ser ocasionada por dieta errada (má alimentação ou regimes radicais), anemia, infecções, estresse emocional, problemas hormonais, doenças


venéreas (como a sífilis), agressões externas (tratamentos químicos) ou pela genética. Entre as mulheres também há uma causa bem comum, chamada tricotilomania (hábito de puxar o cabelo até que ele caia)”, conta Meire Brasil Parada, dermatologista da Unifesp.

Independentemente do motivo, o problema costuma acarretar sérios problemas emocionais e de auto-estima. A auxiliar de enfermagem Marina de Jesus, por exemplo, foi vítima da queda por estresse. “Quando meu pai faleceu fiquei tão nervosa, que meu cabelo não parava de cair, até hoje estou em tratamento, mas tem que ter paciência”, relembra ela.

“Fisiologicamente é normal perder em média 100 fios por dia durante seis meses”

Já a queda por motivo genético apresenta características específicas. Ainda de acordo com a dermatologista Jackeline, “aparecem entradas e coroinhas. Em algumas situações, o paciente reclama que o cabelo está afinando, mas não sente ele cair”.


Para os homens, talvez o maior fantasma da vaidade seja a calvície. Oitenta por cento da população mundial possui calvície genética, ou seja, ela é inevitável e se manifesta em graus. De todos os tratamentos existentes, o mais eficaz é com Finasterida, substância que fortalece o bulbo capilar e o fio a longo prazo. Apesar do mal atingir também as mulheres, a Finasterida não pode ser usada nas pacientes em idade fértil. Se isso acontecer durante a gestação, o feto corre o risco de sofrer alterações em sua formação.

Geralmente o tratamento da queda de cabelos é feito com complexos vitamínicos e loções tópicas, que exigem muita paciência e disciplina, pois precisam ser aplicadas diariamente e o resultado só é visto após dois ou três meses. “Se a queda for por estresse, é preciso buscar meios de curá-lo, se for devido à anemia, tem que tomar vitaminas, repor ferro, etc”, completa Jackeline Mota.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

O MOVIMENTO DA VIDA

"Onde você está?
Aqui
Que horas são?
Agora
Quem é você?
Esse Momento"

(Trecho do filme "O Poder além da Vida")

A Grande Verdade: Aqui, Agora, Movimento; a Trindade da Realização; o Verdadeiro Foco é em si mesmo; é nessa experiência que realizamos tudo o que almejamos; se percebendo, se auto-conhecendo, se respeitando!
Um dos máximos ensinamentos cristão: "Amar o próximo, como a ti mesmo"; sim, só amando a si mesmo que poderá amar o próximo, e amar a si é respeitar-se, aceitar as próprias experiências e não ser levado de forma alguma pela experiência dos outros, não ser levado pela história, pela religião e pelo consumismo imposto nos corrompendo pela culpa, não ser levado pelas noticias, pelas experiências de todas as formas; é somente na pratica da experiência da própria Vida que vivenciamos a Verdade, vivenciamos a Essência de si mesmo e do Todo!

Pois então, e onde fica toda a história da humanidade e todos os paradigmas que a séculos nos acompanha?

São maravilhosos sinais, sim sinais, simbologia da experiência humana, quem consegue ver nas entrelinhas dos mitos, percebe a história da própria psique, percebe onde está se enganando, onde esta caminhando rumo para onde quer , percebe muitas coisas, percebe até que o próprio Universo conversa constantemente conosco, dando dicas do que estamos fazendo, do que ainda não estamos enxergando, nos dando os parabéns e tudo o mais.

Mas a Trindade do foco em si mesmo "Aqui, Agora e Movimento" é a experiência transcendental, a que transcende o Mito, a que transcende todos os comportamentos compulsórios e inconscientes (os chamados paradigmas). Sim, tudo é válido, tudo faz parte do caminho que escolhemos, mas quando estamos dispostos a ser auto-responsáveis da própria vida, tudo se abre e todas as chaves são dadas, fica mais fácil e temos o controle de si mesmo e não mais a vontade de controlar o externo.

Fé é concentração e treinamento, quando você foca sem si mesmo, consegue perceber que só quer uma coisa: ficar bem, se sentir bem; você pode dar um nome para isso, para traduzir o que é se sentir bem, se sentir realizado: Harmonia, Liberdade, Amor, Prosperidade, Sabedoria, Saúde!
Depois você cria um cenário imaginativo para essas palavras para chegar ao Sucesso! Percebe que quando imagina já se sente realizado, pleno, se se concentra no momento, por sincronicidades, chama os elementos do Universo para criar as infinitas possibilidades de experimentar em 3D o Sucesso, e cada vez mais que se concentra no Aqui e Agora, gera o Movimento e tudo começa a agir para a Realização.
Parece que você já ouviu isso ou está ouvindo isso com muita freqüência, vários filmes e livros ultimamente com muito enfoque no assunto da Auto-realização.
Eu percebo que a humanidade está dando um salto, ou está sendo treinada para ter fé em si mesmo.Pegue a carona.Aproveite a oportunidade.

HARMONIZE-SE
(Autora: Luciana Freitas)

Inteligência Comportamental



Em 1985 Howard Gardner relatou que todos os indivíduos normais são capazes de uma atuação em pelo menos sete diferentes e, até certo ponto, independentes áreas intelectuais. Daí surgiram as inteligências múltiplas: lingüística, musical, lógico-matemática, espacial, interpessoal, intrapessoal, corporal e pictórica.

Depois disso apareceram outros autores sugerindo outros tipos de inteligências como espiritual, hormonal etc. Recentemente o neurocientista Jô Furlan apresentou 15 dicas para você usar a sua Inteligência Comportamental para estimular emagrecimento e não desistir do objetivo. Aprenda a usar essa ferramenta para garantir o bem-estar do corpo e da mente.

1. Defina um objetivo a ser atingido (quanto você deseja pesar).

2. Estabeleça uma meta (em quanto tempo).



3. Você acredita que é capaz de atingir esse resultado? Você não será capaz de realizar aquilo que não acredita.

4. Você sabe quais serão as vantagens em atingir seus objetivos. Cuidado com as expectativas. Lembre-se: você está emagrecendo para ser mais saudável, não para receber elogios.

“Você não será capaz de realizar aquilo que não acredita”

5. Consegue se imaginar com o peso desejado? Exercite a visualização. Nosso cérebro não consegue realizar aquilo que não consegue conceber.


6. Crie a visão de um futuro irresistível estando magro. Quais as coisas que você poderá fazer com mais satisfação e alegria?

7. Verifique o que falhou nas suas outras dietas. O que fez com que você desistisse, e porque agora será diferente.

8. Ao invés de arranjar um culpado, encontre um caminho, faça parte da solução.

9. Lembre-se: O que causa a obesidade não é apenas o que você come e, sim, porque você come.

10. Quando estiver na frente do próximo prato de comida, seja doce ou salgado, Pergunte-se: estou comendo comida ou emoção?

11. Verifique se está comendo porque sente fome, com culpa ou por carência afetiva.

12. Na sua próxima refeição, pergunte-se quem está no comando, você ou a comida.

13. Coma para viver, evite viver para comer. Comer é uma grande fonte de satisfação e prazer. Quando essa relação de prazer se torna um mecanismo para compensar nossas carências e frustrações criamos uma relação perigosa com a comida.

14. Mais do que emagrecer o maior desafio é manter-se magro. Treine sua mente para aceitar essa imagem.

15. Tome a decisão de assumir o controle da sua vida, e ouse fazer da sua vida uma vida extraordinária.

Tomei a liberdade de apresentar as dicas conforme o autor publicou.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

De onde vem seu medo?



Todos sabemos que o medo é uma reação protetora e saudável do ser humano. O medo "normal" vem de estímulos reais de ameaça à vida. A cada situação nova, inesperada, que representa um perigo, surge o medo. Mas e quando tudo tem causado medo e não conseguimos agir?

Todo mundo teme algo - assaltos, aviões, seqüestro, doença, dentista, cirurgia, dor, solidão, entre outros. Claro que a intensidade do medo será intensificada pelo histórico de vida de cada um. Portanto, diante de nossos pavores, só temos duas saídas: nos escondermos em um canto com úlcera e ansiedade

exagerada, ou fazemos um esforço e enfrentamos o perigo. Ou seja, diante de uma situação de perigo, só nos restam duas alternativas: lutar ou fugir.

Em princípio, lutar pode ser uma reação positiva. Isso não quer dizer que fugir seja uma reação negativa. Tudo depende da situação. É preciso reconhecer os próprios limites, por exemplo, sei que não reagir a um assalto é o melhor, pois reagir pode provocar conseqüências piores que nada fazer. Quando há uma situação de ameaça real a sua vida, o medo não é uma reação patológica, mas de proteção e autopreservação.

O mesmo não acontece quando estamos sob o domínio do pânico e o medo passa a tomar conta de nossa consciência. Quando em pânico a pessoa nem foge nem enfrenta, mas fica paralisada e sem controle. É muito comum sentir-se assim durante um programa de reeducação alimentar, onde se sabe o que deve ser feito, porém se sente paralisada e não consegue agir. Nesses casos, deve-se buscar a origem para conseguir agir.

Situações reais de perigo exigem discernimento, mas o medo irracional, sem causa real, deve ser enfrentado. É preciso lembrar que nosso inconsciente não diferencia fantasia de realidade. Se ficar pensando em todas as vezes que não conseguiu, ou ainda, que não vai dar certo mesmo, que nem adianta começar, baseando-se nas experiências anteriores negativas, sua mente irá reagir de acordo com esse pensamento, pois o medo nasce da associação que nossa mente estabelece com experiências ameaçadoras que ocorreram, sem discernir que não irão ocorrer mais. Sua mente não sabe distinguir o que é passado e presente. Realidade e fantasia. E se esse seu pensamento continua presente, sua mente irá acreditar nisso como real.

Como surge o medo?
Além dos perigos iminentes e reais, nossos temores podem ter aparecido de associações que fazemos ao longo da vida. Por exemplo, uma criança que teve sua casa destruída durante uma tempestade pode sentir-se ameaçada por uma tragédia toda vez que chover intensamente. Querendo ou não, sua mente fará essa relação. Ou ainda, pessoas que passaram por muitas privações quando crianças. Que não tinham o que comer, ou que tinham que "brigar" pela comida com irmãos, podem desenvolver uma tendência a comer exageradamente, como se sentissem, ainda que inconscientemente, medo de passarem fome novamente. Ou para buscarem compensar aquilo que não tiveram.

Isso pode ocorrer. Nossa mente inconsciente é atemporal: não tem passado, futuro. É como se tudo estivesse sendo vivenciado no momento presente. Não há discernimento do que aconteceu, já foi e o que está ocorrendo, misturando assim passado e presente. O medo de que não vai conseguir é muito comum e acaba interferindo diretamente na auto-estima e amor-próprio, além da autoconfiança. Uma pessoa que não age por medo de não conseguir, não acredita em sua capacidade e, assim, está perdendo também a oportunidade de conseguir e de reverter todo esse quadro.

Pode ainda haver o medo de aumentar mais o peso e assim ter problemas de saúde, sobrecarregar os órgãos, medo por motivos concretos e que podem estimular muitos a mudarem seus hábitos em busca de uma melhor qualidade de vida. Se você consegue ao menos pensar que pode enfrentar a situação, já é um progresso. Mas, e quando nada conseguimos fazer a não ser sentir medo? O diferencial mesmo é o que cada um busca e quer para si e sua vida.

Quando alguém diz que não consegue, que vai desistir porque sabe que não irá conseguir, geralmente são pessoas que estão com a auto-estima muito baixa e amando-se muito pouco. Ou não se sentem capazes de cuidar de si mesmas. Querem fórmulas mágicas, resultados imediatos. Querem o impossível, assim fica mais fácil justificarem para si mesmas que irão desistir por medo.

Procure descobrir o que o medo simboliza para você. O que ele representa. Acontece com o medo o mesmo que com outros sentimentos: quanto mais o negamos, mais poderoso ele se torna. Explore seu medo, descubra o que está por trás dele. Se tiver dificuldade em fazer isso, busque ajuda profissional. A pessoa mais prejudicada nesse processo todo é você mesma. Por isso, arregace as mangas e trabalhe contra tudo isso, sem pensar em desistir. Afinal, ou o medo te controla ou você controla ele. Qual você prefere?

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Confiança

Tudo que pertence ao passado tem que ser reduzido ao nada.

As nuvens ficaram concentradas em volta do homem e ele terá que encontrar a sua liberdade, encontrar o seu próprio poder, toda a sua força, a partir deste nada.

A necessidade material externa mudará para uma necessidade da alma. A partir desta necessidade profunda da alma a visão nascerá.

Temos que erradicar da alma todo o medo e terror do que o futuro possa trazer ao homem.

Temos que adquirir serenidade em todos os sentimentos e sensações à respeito do futuro.

Temos que olhar para a frente com absoluta equanimidade para com tudo o que possa ver. E temos que pensar somente que tudo o que vier nos será dado por uma direção mundia plena de sabedoria.

Isto é partir do que temos que aprender nesta era, saber viver com pura confiança mesmo sem qualquer segurança na existência, confiança na ajuda sempre presente do mundo espiritual.

Em verdade, nada terá valor se a coragem nos faltar.

Disciplinemos nossa vontade e busquemos o despertar interior todas as manhãs e todas as noites.
(Rudolf Steiner)

Yoga para se recuperar no carnaval.


A Yoga é a mais antiga e holística maneira de colocar em forma o corpo e a mente, então porque não utilizá-la em prol de nosso pronto restabelecimento nesta época de tanta folia que é o carnaval brasileiro, em que tanto se desgasta o corpo e se cansa a mente.

Ela nos leva a uma tranqüilidade mental, relaxamento profundo, concentração e clareza de pensamento junto com o fortalecimento do corpo físico e o desenvolvimento da flexibilidade.

A prática regular da Yoga garante uma qualidade de vida melhor pois além de alongar todas as partes do corpo, massageia órgãos internos e glândulas, coordena o sistema respiratório com o corpo físico, estimula a circulação aumentando a provisão de oxigênio em todos os tecidos, sendo as costas, peito, o sistema digestivo e os pulmões os mais beneficiados pelos exercícios tendo assim como resultado a


reversãodo processo de enrijecimento por causa da inatividade, cansaço e envelhecimento.

“A respiração está intimamente ligada as nossas emoções e padrões de comportamento e uma vez controlada se obtém o domínio das emoções, podendo ser ela usada como um calmante natural”

Quando se pratica a Yoga aprende-se que a respiração é o principal item a se aprender pois respiração alimenta todos os nossos sentidos, nossas funções orgânicas, células, órgãos, etc. É ela que nos mantém vivos, e se pensarmos um pouquinho vamos lembrar que respirar foi a primeira coisa que fizemos ao entrar neste mundo e a última que iremos fazer.


A modalidade da Yoga que pratica a técnica da respiração é a Pránáyámá (Prana significa alento ou energia vital e yáma significa domínio – portanto é o domínio da energia vital), que são os exercícios respiratórios onde, através deles, haverá uma reeducação dos músculos envolvidos na respiração, ampliando-a e melhorando a absorção de oxigênio. Estes exercícios também atuam sobre nossa energia, aumentando-a e melhorando sua distribuição pelo corpo.

A respiração está intimamente ligada as nossas emoções e padrões de comportamento e uma vez controlada se obtém o domínio das emoções, podendo ser ela usada como um calmante natural. Na euforia do carnaval, quando sentir-se meio atordoado devido ao cansaço, tente fazer os seguintes exercícios:

- Inspiração Alternada: com o dedo médio da mão obstrua a narina direita, inspire lenta e profundamente pela narina esquerda, então expire o ar pelas duas narinas. Obstrua agora a narina esquerda e inspire pela direita, expire pelas duas narinas. Repita várias vezes e termine após inspirar pela narina direita.
(Este exercício ativa cada um dos hemisférios cerebrais, sincronizando-os. Use-a quando sentir que seus pensamentos estão confusos ou quando a mente estiver muito agitada)

- Respiração Abdominal: deite-se de costas com os joelhos flexionados e os pés apoiados no chão, esvazie completamente os pulmões e comece a inspirar levando o ar para o abdômen, inflando-o. O peito deve permanecer sem se mover, faça então uma pequena pausa com os pulmões cheios e esvazie-os puxando o abdômen para dentro.

Quando você se sentir mais tranqüilo expanda sua respiração deixando que o ar entre suavemente na região das costelas e peito. (Esta respiração vai oxigenar o cérebro, tranqüilizar emoções e pensamentos, e quando praticada à noite, auxilia a dormir com mais facilidade e descansar mais durante o sono).

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Dez Preceitos da Serenidade

Só por hoje tratarei de viver exclusivamente este dia, sem querer resolver o problema de minha vida, todo de uma vez.

Só por hoje terei o maior cuidado no modo de tratar os outros: delicado nas minhas maneiras, não criticarei ninguém, não pretenderei melhorar nem disciplinar ninguém a não ser a mim.

Só por hoje sentir-me-ei feliz com a certeza de ter sido criado para ser feliz, não só no outro mundo, mas também neste.

Só por hoje adaptar-me-ei às circunstâncias sem pretender que as circunstâncias se adaptem a todos os meus desejos.

Só por hoje dedicarei dez minutos do meu tempo a uma boa leitura, lembrando-me de que assim como é preciso comer para sustentar o meu corpo, assim também a leitura é necessária para alimentar a vida de minha alma.

Só por hoje praticarei uma boa ação sem contá-la a ninguém.

Só por hoje farei uma coisa de que não gosto, e se for ofendido em meus sentimentos, procurarei que ninguém o saiba.

Só por hoje far-me-ei um programa bem completo do meu dia. Talvez não o execute perfeitamente, mas em todo caso vou fazê-lo. E guardar-me-ei bem de duas calamidades: a pressa e a indecisão.

Só por hoje ficarei bem firme na fé de que a Divina Providência se ocupa de mim mesmo como se existisse somente eu no mundo, ainda que as circunstâncias manifestem o contrário.

Só por hoje não terei medo de nada. Em particular, não terei medo de gostar do que é belo e não terei medo de crer na bondade.
(Papa João XXIII)

Insônia: o grande mal noturno tem solução


Principal doença do sono, ela costuma afetar pessoas em estado de estresse e ansiedade.

A insônia, um dos sintomas mais comuns de doenças relacionadas ao assunto, é caracterizada pela incapacidade de começar a dormir ou de manter o sono. “Cerca de 50% da população brasileira sofre de insônia. Consideramos uma pessoa com insônia quando ela ultrapassa 30 minutos para começar o sono (o normal seria de 20 a 30 minutos)”, afirma o Dr. Shigueo Yonekura, do Instituto de Medicina e Sono, de São Paulo.

A maioria dos casos de insônia tem ligação com distúrbios psicológicos, como depressão e ansiedade. Grande parte das pessoas com depressão sofrem


com a alteração do sono. Segundo estimativas do Instituto do Sono, cerca de 90% dos pacientes relatam alguma perturbação e as queixas mais comuns são dificuldade em iniciar o sono, vários despertares durante a noite sem conseguir voltar a dormir e despertar precoce.

“No Instituto fazemos consultas com entrevista para descobrir a origem e o possível tratamento para os diagnósticos encontrados. Em casos com mais dificuldade, recorremos ao exame do sono (um monitoramento do sono por sensores), que nos auxilia nos estágios do sono de cada paciente”, completa Dr. Yonekura.

A idade avançada e o sexo feminino também estão associados ao aumento do risco de insônia. “Sempre tive dificuldade em pegar no sono, meu problema é iniciar. Ele piora quando estou sofrendo com estresse ou com ansiedade. Cheguei a procurar um médico, que me indicou um tratamento com remédios. Mas não consegui dar seqüência e sofro até hoje”, lamenta a arquiteta Maria Fernanda Duarte, de 23 anos.

“Cerca de 50% da população brasileira sofre de insônia. Consideramos uma pessoa com insônia quando ela ultrapassa 30 minutos para começar o sono (o normal seria de 20 a 30 minutos)”

Existem três ocorrências quando o problema se torna crônico. A chamada inicial faz com que a pessoa tenha dificuldades para pegar no sono, a intermediária é responsável pelo sono interrompido de forma constante e a insônia terminal provoca o despertar muito antes da hora de acordar.


Para ajudar os pacientes que sofrem desse mal, especialistas sugerem alguns métodos naturais.

OS 10 MANDAMENTOS PARA UMA BOA NOITE DE SONO

1. Horário regular para dormir e despertar;
2. Ir para a cama somente na hora de dormir;
3. Dormir em um ambiente saudável;
4. Não fazer uso de álcool próximo ao horário de dormir;
5. Não fazer uso de medicamentos para dormir sem orientação médica;
6. Não exagerar em café, chá e refrigerante;
7. Praticar exercícios físicos em horários adequados e nunca perto da hora de dormir;
8. Jantar moderadamente em horário regular e adequado;
9. Não levar problemas para a cama;
10. Fazer atividades relaxantes após o jantar.

Apnéia e Ronco

A apnéia é caracterizada pelo fechamento repetitivo da passagem do ar pela garganta durante o sono. Durante o processo, a pessoa pode ter pequenos despertares que interrompem o sono, prejudicando seu descanso. Normalmente quem tem apnéia conta com o sintoma do ronco e vice-versa.

“O ronco se caracteriza pela dificuldade de passagem de ar. Acontece com mais freqüência em homens, por fatores hormonais. Tanto que após a menopausa a incidência também cresce entre as mulheres”, finaliza o Dr. Yonekura Shigueo.