quarta-feira, 31 de março de 2010

O Que é Depressão?

A depressão é uma doença "do organismo como um todo", que compromete o físico, o humor e, em conseqüência, o pensamento. A Depressão altera a maneira como a pessoa vê o mundo e sente a realidade, entende as coisas, manifesta emoções, sente a disposição e o prazer com a vida. Ela afeta a forma como a pessoa se alimenta e dorme, como se sente em relação a si próprio e como pensa sobre as coisas.
A Depressão é, portanto, uma doença afetiva ou do humor, não é simplesmente estar na "fossa" ou com "baixo astral" passageiro. Também não é sinal de fraqueza, de falta de pensamentos positivos ou uma condição que possa ser superada apenas pela força de vontade ou com esforço.
As pessoas com doença depressiva (estima-se que 17% das pessoas adultas sofram de uma doença depressiva em algum período da vida) não podem, simplesmente, melhorar por conta própria e através dos pensamentos positivos, conhecendo pessoas novas, viajando, passeando ou tirando férias. Sem tratamento, os sintomas podem durar semanas, meses ou anos. O tratamento adequado, entretanto, pode ajudar a maioria das pessoas que sofrem de depressão.
A Depressão, de um modo geral, resulta numa inibição global da pessoa, afeta a parte psíquica, as funções mais nobres da mente humana, como a memória, o raciocínio, a criatividade, a vontade, o amor e o sexo, e também a parte física. Enfim, tudo parece ser difícil, problemático e cansativo para o deprimido.
A pessoa deprimida não tem ânimo para os prazeres e para quase nada na vida, de pouco adiantam os conselhos para que passeiem, para que encontrem pessoas diferentes, para que freqüentem grupos religiosos ou pratiquem atividade exóticas.
Os sentimentos depressivos vêm do interior da pessoa e não de fora dela e é por isso que as coisas do mundo, as quais normalmente são agradáveis para quem não está deprimido, parecem aborrecedoras e sem sentido para o deprimido.
A Depressão é medicamente mais entendida como um mal funcionamento cerebral do que uma má vontade psíquica ou uma cegueira mental para as coisas boas que a vida pode oferecer. A pessoa deprimida sabe e tem consciência das coisas boas de sua vida, sabe que tudo poderia ser bem pior, pode até saber que os motivos para seu estado sentimental não são tão importantes assim, entretanto, apesar de saber isso tudo e de não desejar estar dessa forma, continua muito deprimido.
Portanto, as doenças depressivas se manifestam de diversas maneiras, da mesma forma que outras doenças, como, por exemplo, as do coração.
Respondendo a pergunta inicial sobre o que é a Depressão?, podemos dizer: a Depressão é um Transtorno Afetivo (ou do Humor), caracterizada por uma alteração psíquica e orgânica global, com conseqüentes alterações na maneira de valorizar a realidade e a vida. Depois dessa explicação seria interessante saber o que é o Afeto, já que a Depressão é uma doença afetiva.
Veja Depressão PsiqWeb

O Que é o Afeto
O Afeto é a parte de nosso psiquismo responsável pela maneira de sentir e perceber a realidade. A afetividade é, então, o a parte psíquica responsável pelo significado sentimental de tudo aquilo que vivemos. Se as coisas que vivenciamos estão sendo agradáveis, prazerosas, sofríveis, angustiantes, causam medo ou pânico, dão satisfação, etc., todos esses valores são atribuídos pela nossa afetividade. Será através de nosso Afeto que o mundo, no qual vivemos, chega até nossa consciência com o significado emocional que tem para nós.
A afetividade funciona como as lentes dos óculos através das quais enxergamos emocionalmente nossa realidade. Através dessas lentes podemos perceber nossa realidade com mais clareza ou não, com mais colorido ou não, com mais esperança ou não e assim por diante. Há determinados estados onde a pessoa enxerga sua realidade como se estivesse usando óculos escuros, ou seja, tudo é percebido de maneira cinzenta, escura e nublada. Outros percebem a realidade como se estivessem usando óculos cor-de-rosa, onde tudo parece mais exuberante. Alguns vêem o mundo através de uma lupa, onde as questões adquirem dimensões maiores e assim por diante.
Tendo em vista o fato da afetividade (lentes do óculos) ser diferente entre as pessoas, alguns sofrerão mais que outros diante de um mesmo problema. Devido a essa sensibilidade pessoal diferente para com a realidade, cada um de nós reagirá à essa realidade também de maneira muito pessoal e diferente. Aqueles que se sentem ameaçados reagem de uma maneira, aqueles que se percebem inseguros de outra, os otimistas de outra ainda, os tímidos, os expansivos, os pensativos, os sentimentais e por aí à fora, cada um reagindo à vida de maneira própria e pessoal.
Deve ficar claro que a afetividade não pode ser simplesmente submetida à influência da vontade, portanto, ninguém deseja voluntariamente Ter um afeto depressivo, assim como, também, dificilmente alguém conseguirá melhorar seu estado afetivo simplesmente porque um amigo ou pessoa de sua intimidade lhe dê bons conselhos e palavras de otimismo.
A afetividade pode ser melhorada e adequada mediante dois procedimentos: com a utilização de medicamentos que atuam nos neurotransmissores e nos neuroreceptores cerebrais e, através de práticas psicoterápicas e psicopedagógicas de aperfeiçoamento da personalidade. Nesse último caso pleiteai-se que a pessoa passe a conhecer melhor as questões de suas emoções e de sua Depressão. Através desse conhecimento pretende-se que a pessoa passe a melhorar sua relação com a realidade e consigo mesma.
Devido ao afeto depressivo e negativo, as sensações físicas corriqueiras e habituais em qualquer pessoa são valorizadas pessimistamente nos deprimidos. Uma simples tontura, por exemplo, apesar de ser um acontecimento perfeitamente trivial na vida de qualquer pessoa, é percebida como algo mais sério pelo deprimido, como uma ameaça de desmaio ou coisa assim.
Por causa do afeto depressivo as pessoas passam a observar exageradamente o funcionamento de seus organismos. Ora verificando o ritmo intestinal, ora prestando muita atenção às sensações vagas, aos formigamentos, às dores aqui e ali, às indisposições, palpitações e assim por diante.
Veja Afetividade

Como é a Depressão
O quadro da Depressão é o mais variável possível, de acordo com a personalidade da pessoa deprimida. Da mesma forma, como cada um de nós reage diferente aos sentimentos, cada um terá uma maneira pessoal de manifestar sua Depressão. Há pessoas que ficam caladas diante das suas preocupações, outras choram, outras contam suas dificuldades para todo mundo, outras sentem dor de estômago, alguns têm aumento da pressão arterial, enfim, cada um reagirá diferentemente diante de suas emoções.
Podemos fazer uma comparação didática entre a depressão e a alergia. A alergia é uma tipo de resposta de nosso organismo à alguma coisa capaz de irritá-lo. Embora várias pessoas possam ser alérgicas, cada qual manifestará sua alergia de maneira particular e será alérgica à diferentes elementos; algumas terão rinite, outras asma, outras ainda urticária ou simples coceiras e assim por diante. O fenômeno em pauta é um só: a alergia. Entretanto, cada organismo tem sua própria maneira própria de manifestá-la.
Portanto, aquela velha mania das pessoas ficarem comparando entre si o que sentem não é suficiente para que se dê o diagnóstico de Depressão. Para alguns acontece da Depressão se manifestar através da Síndrome do Pânico, por exemplo, sem tristeza, sem desânimo e sem choro, enquanto, para outros ela se apresenta sob a forma Típica, com tristeza, choro e apatia. Outros ainda, podem apresentar sintomas físicos e assim por diante. Crianças deprimidas, em geral, costumam ir mal na escola, ficam rebeldes, irritadas e não se mostram tristes. Embora em todos os casos haja depressão, não se pode comparar sintomas.
O popular Esgotamento pode ser também uma outra forma da Depressão. Sentir-se esgotado é sentir-se sem disposição para a vida. Não para a vida em seu sentido biológico de continuar vivendo, mas à vida em seu sentido cotidiano; falta disposição para continuar, dia após dia, a enfrentar os mesmos problemas corriqueiros, falta disposição para enfrentar a monotonia e a constância da vida, para continuar à fazer as mesmas coisas, para suportar as mesmas pessoas, etc. Esgotamos, por assim dizer, nossa energia e nossa capacidade de adaptação ao trivial, ao feijão-com-arroz de nossa vida cheia de problemas.
O que se constata na clínica é que não existe um estado de esgotamento sem que haja também um estado afetivo diminuído. Esse estado afetivo pode ser a causa ou a conseqüência do esgotamento, ou seja; ou a pessoa teve um episódio depressivo e acabou por entrar em esgotamento ou, ao contrário, começou por apresentar um esgotamento que acabou resultando num estado depressivo.
Na Depressão Típica falta energia para tolerar conviver com nosso próximo, falta tolerância para aceitar o jeito de ser dos outros, falta ânimo para resolver problemas da vida, falta otimismo para acreditar que as coisas estão bem.
Hoje, mais do que nunca, há uma tendência (científica) em aceitar o fato da Depressão, seja por esgotamento ou sem motivos aparentes, ser conseqüência não apenas das experiências de vida atuais ou do passado, como se pensava antes mas, principalmente, causada por uma determinada alteração orgânica-cerebral (física).
Como dissemos antes, podemos dividir a Depressão em dois tipos básicos: a Depressão Típica, com todos os sintomas emocionais percebidos e sentidos pelas pessoas de maneira franca, ou seja, com um quadro predominantemente emocional de indisposição, insegurança, angústia, tristeza, apatia, desânimo, etc. e a Depressão Atípica, ou seja, com sintomas que não sugerem (à primeira vista) tratar-se de uma Depressão mas que equivalem à ela em sua essência.

Tipos de Depressão
À Depressão pode se manifestar como Depressão Típica ou Depressão Atípica. A Depressão Atípica é uma maneira disfarçada da Depressão se apresentar. Isso acontece, normalmente, naquelas pessoas que não se permitem sentimentos sem motivo e, apesar de já terem ido à muitos consultórios médicos com as mais variadas queixas e de terem feito inúmeros exames, continuam achando que a medicina ainda não conseguiu descobrir a causa de seus problemas.
A Depressão Típica, por sua vez, se manifesta com todos os sintomas emocionais típicos, tais como apatia, desinteresse, tristeza, desânimo, etc. A Depressão pode ser entendida como um estado afetivo rebaixado. Portanto, o que mais se constata na Depressão Típica é um cansaço ou inibição das atividades físicas e psíquicas tal como se houvesse uma perda de energia geral. Para as pessoas deprimidas todas as atividades parecem mais cansativas, difíceis e tediosas. Há um comprometimento do ânimo geral para tudo, inclusive para as atividades que deveriam dar prazer.

Depressão Típica
A Depressão Típica se apresenta através de sintomas afetivos diretamente relacionados ao humor. Pode haver angústia, acompanhada ou não de ansiedade, tristeza, desânimo, apatia, desinteresse e irritabilidade. Não é obrigatória a presença de todos esses sintomas ao mesmo tempo.
Na esfera intelectual há uma certa preguiça do pensamento, tornando-o lento e trabalhoso. Há diminuição da memória, a qual pode falhar e confundir as coisas, dificuldade para resolver problemas antes considerados fáceis e tendência à pensamentos negativos ou pessimistas. Por causa desses pensamentos negativos surge insegurança e auto-estima diminuída.
Fisicamente pode aparecer indisposição geral, apatia, sensação de peso ou pressão na cabeça, e zonzeira . Não é raro uma queixa de "bolo na garganta", como uma coisa que não sobe nem desce. É comum também impotência sexual ou frigidez, devido ao desinteresse ou mesmo a falta de energia para o sexo. Todo o organismo é prejudicado, podendo haver até maior tendência à infecções viróticas ou bacterianas (herpes, gripes, resfriados, etc).
Outros problemas físicos que existiam antes podem piorar muito na Depressão, como por exemplo; gastrite, diarréia ou intestino preso, asma brônquica, reumatismos, diabetes, hipertensão arterial, enxaquecas, labirintite e outras. Aparecem também queixas físicas vagas englobando palpitações, falta de ar, dores incaracterísticas, crises de sudorese, tremores, etc. Esses problemas físicos, embora sejam comuns nas Depressões Atípicas, aparecem também nas Depressões Típicas.
A Depressão proporciona ao paciente um estado que pode ser chamado de Inibição Psíquica Global, uma espécie de lentificação de todos os processos mentais, como uma preguiça cerebral geral. Isso acomete, por exemplo, o desempenho sexual, o apetite (que pode estar aumentado ou diminuído), a disposição e ânimo gerais, a capacidade de concentração e memória, a qualidade do sono. Essa baixa performance psíquica resulta em dificuldades para resolução dos afazeres do cotidiano e para tomar decisões.
Tanto os pensamentos quanto os movimentos parecem estar mais lentos. Para a pessoa deprimida tudo parece mais difícil e problemático. Parece não haver energia suficiente para a vida e até a vontade se compromete.
A progressiva perda de interesse do deprimido típico também é um sintoma marcante. No estado normal a pessoa está constantemente ligada aos estímulos e aos acontecimentos da vida em geral, interessando-se por tudo que se passa à sua volta.
Normalmente gostamos de saber aquilo que está acontecendo; os noticiários, as novelas da TV, , quais filmes e livros em cartaz, quais os times que disputam o campeonato, como está nosso cão, o que precisamos fazer em nossa casa, preço das coisas, notícias de conhecidos e assim por diante. Há sempre um interesse dirigido ao mundo à nossa volta. Na Depressão é comum que a pessoa tenha desinteresse para tudo isso.
A pessoa deprimida não quer mais saber das coisas da vida nem da vida dos outros, não se anima mais com aquilo que antes era interessante.
Outro sintoma marcante na Depressão Típica é em relação à Auto-estima, ou seja, em relação ao conceito que a pessoa tem de si mesma. O deprimido sempre se vê pior do que os outros ou bem pior daquilo que gostaria de ser. Na Depressão a pessoa vê-se péssima, chata, incompetente, etc. Também são negativas suas perspectivas de vida, seu futuro, suas doenças que serão descobertas, sua pobreza que sem dúvida virá, sua idade e assim por diante. Além da má idéia que o depressivo faz de si, ele sofre também com a idéia sobre aquilo que os outros estarão certamente pensando dele. Normalmente acha que os outros estão fazendo um mau juízo sobre sua pessoa.
Muitas vezes, embora o deprimido não tenha coragem e nem se permite idéias de suicídio, não obstante preferia não estar vivendo. Como cita Sêneca, ao falar da Tranqüilidade da Alma, a pessoa nesse estado se inquieta com perturbações imaginárias e, por fim, acaba preferindo morrer do que continuar vivendo morto.

Depressão Atípica
Como já dissemos, um grande número de casos de Depressão se apresenta de forma atípica, ou seja, sem que a pessoa se perceba deprimida e sem a grande maioria das queixas contidas na Depressão Típica.
Algumas pessoas acreditam ser obrigatório um motivo de vida (existencial) para aparecer a Depressão. Quando não detectam um motivo justo para sua Depressão, acabam achando impossível manifestar um sentimento depressivo. Pensam que se estivessem deprimidos sem motivos e apesar das coisas estarem bem, seriam considerados emocionalmente descontrolados. Nesse tipo de pacientes aparece a Depressão Atípica.
Por uma questão biológica e natural, normalmente as emoções não obedecem cegamente a razão e, apesar de sabermos racionalmente não haver motivos suficientes para nossa Depressão, esta alteração afetiva acaba aparecendo mascaradamente e com sintomas diferentes da Depressão Típica. Tais sintomas não deixam de representar um sinal de alerta sobre uma eminente falência psíquica (ou esgotamento, como gostam de dizer).
Vejamos um exemplo da autonomia de nossas emoções sobre nossa razão. Há pessoas que não toleram presenciar cenas de sangue sob o risco de passarem mal. Presenciando um médico de Pronto Socorro limpar os ferimentos de uma criança com extensas queimaduras, podem vir a desmaiar. Pois bem. O desmaio é uma defesa psíquica do organismo que não deseja presenciar a cena, portanto, uma atitude francamente psicológica. Essa fuga de uma realidade que não se quer presenciar é uma atitude planejada pelo nosso psiquismo sem que tenhamos participado dela conscientemente.
Ora, ninguém acredita que esse desmaio seja uma doença física que aparece sempre que o paciente estiver diante de uma criança com queimaduras. Portanto, trata-se de um desmaio eminentemente psíquico. Nem podemos pensar, também, que a pessoa desmaiou porque assim desejou nem que está fingindo um desmaio. Trata-se de uma atitude psíquica de adaptação à uma situação que não se quer presenciar. É a emoção subjugando a razão.
Como vimos neste exemplo, as emoções aparecem independente de nossa vontade, portanto, as alterações do humor aparecem mesmo diante de nosso eventual e pretenso controle.
Estima-se que até 40% dos portadores de Depressão tem, como manifestação principal, a ansiedade. Como a ansiedade apresenta um quadro muito mais exuberante e conveniente que o sintoma depressivo, os deprimidos atípicos acabam se achando apenas ansiosos e não depressivos. Essa situação de ansiedade é reconhecida por muitos como sendo também um caso de Esgotamento.
Podemos dividir essas Depressões Atípicas em dois grupos:
1- com sintomas predominantemente Físicos e;
2- com sintomas predominantemente Psíquicos.
Quando os sintomas são de natureza física aparecem em qualquer órgão ou sistema, quando são psíquicos se manifestam através de determinadas emoções que equivalem aos sentimentos depressivos, embora tenham outro colorido.
Dissemos predominantemente, porque haverá predomínio de sintomas físicos ou psíquicos em cada caso, mas a mesma pessoa pode apresentar tanto sintomas físicos quanto psíquicos ao mesmo tempo. É isso que acontece com mais freqüência, ou seja, a pessoa além da ansiedade, da fobia ou do pânico (sintomas psíquicos) apresenta ainda palpitação, sudorese, formigamentos, tontura, hipertensão, taquicardia (sintomas físicos) e assim por diante.

O Pensamento Depressivo
A Depressão se caracteriza também por tipos próprios de esquema de pensamento. As idéias e crenças da pessoa deprimida são, freqüentemente, negativas. Apesar dessas idéias parecerem artificiais e completamente sem fundamento para as pessoas não-deprimidas, ou mesmo para o próprio deprimido quando não está em Depressão, durante o momento em que o afeto está deprimido esses pensamentos parecem bastante verdadeiros. Depois de passada a crise de Depressão o próprio depressivo entende o absurdo de tais pensamentos.
Não há, evidentemente, apenas um esquema de pensamento característico para todos pacientes deprimidos mas, de um modo geral, podemos reconhecer certos esquemas de pensamento comuns à esses pacientes.
Conhecendo os esquemas de pensamento possíveis na Depressão, podemos entender claramente porque algumas palavras ditas sem nenhuma pretensão ofensiva e atitudes muitas vezes inocentes podem ser interpretadas negativamente pelos deprimidos. Uma simples brincadeira ao dizer que uma pessoa é feia, chata ou que está incomodando poderá ser interpretada ao pé da letra e não como uma simples brincadeira. Para o paciente depressivo essas brincadeiras podem representar verdadeiras. Podem também interpretar negativamente uma simples reportagem na televisão sobre determinado vírus ou doença.
A - Pessimismo
Devido ao fato da afetividade depressiva não permitir uma visão mais positiva da realidade, os deprimidos insistem sempre em considerar que a maneira negativa e sombria de perceber as coisas do mundo é uma maneira realista de viver.
Na realidade, se olharmos a vida com muita emoção vamos encontrar motivos que nos entristecem em qualquer lugar e em qualquer situação; crianças carentes, fome universal, guerras, violência urbana, seqüestros, carestia, insegurança social, corrupção, acidentes catastróficos e por aí à fora. Entretanto, é um dever para com nosso bem-estar estarmos adaptados à vida, com tudo que ela tem de bom e de ruim, sem necessariamente nos conformar com tudo.
Estar inconformado significa estarmos sempre procurando melhorar as condições atuais, fazer alguma coisa para mudar a situação para melhor. Esse inconformismo é uma atitude sadia e desejável. A adaptação, entretanto, nos obriga a continuar vivendo apesar de tudo. Reclamando, contestando, protestando ou agindo, porém, vivendo com saúde e determinação. Quando adoecemos por causa das coisas à nossa volta, do destino, da sorte, dos acontecimentos é sinal que estamos, além de inconformados (o que é natural) também desadaptados (o que não é normal).
Nos casos mais graves a pessoa deprimida passa a projetar nos outros as idéias pessimistas que têm à seu próprio respeito. O empresário começa a suspeitar que os outros comentam sua bancarrota, a mulher pudica suspeita que comentam à respeito de sua moral, a adolescente acha que estão comentando ser ela muito feia e chata, o sócio se acha enganado, o marido pensa que sua esposa já não o suporta mais e assim por diante. Na realidade são idéias pessimistas que nascem na própria pessoa e são projetadas nos demais.
B - Generalizações
No depressivo há uma tendência em generalizar pensamentos, porém, só os pensamentos negativos. Devido à um afeto que valoriza o lado ruim das coisas o deprimido tende a generalizar seu pensamento; nada em minha vida tem sido bom, tudo que eu faço está errado, para mim tudo é mais difícil, isso só poderia ter acontecido comigo, ninguém gosta de mim e coisas assim.
As generalizações pessimistas não levam em consideração o lado bom da vida. Não leva em conta também a saúde e bem estar daqueles que lhe são queridos, a consideração dos amigos, o fato de, bem ou mal, terem sido superados obstáculos para chegar até aqui, enfim, o deprimido excluí de suas generalizações qualquer elemento positivo de sua vida. E não faz isso propositadamente mas sim, infelizmente, conduzido por um afeto rebaixado. As lentes dos óculos da Depressão não mostram as coisas boas.
C - Pensamento Inseguro
Trata-se da sensação de insegurança muito comum aos deprimidos. Esse pensamento é responsável pela pessoa deixar de fazer certas coisas e de freqüentar certos lugares ou que evitem determinadas decisões.
Esse tipo de pensamento se reforça na tendência às generalizações. Há um constante questionamento; se não der certo, se ficar pior, se eu não tiver condições, se eu ficar mal comentado, se eu passar mal. Nos casos de Depressão Atípica a insegurança faz com que se evitem de situações onde certamente passarão mal.

A Química da Depressão
Não são conhecidas ainda todas as causas da Depressão e talvez ainda demore muito tempo para essa tarefa ser concluída. Entretanto, pesquisas nessa área sugerem fortemente influências bioquímicas importantes para a regulação de nosso estado afetivo. Pesquisas recentes sugerem também a importância de fatores genéticos na Depressão. Vem daí a incidência aumentada do transtorno depressivo em membros de certas famílias ou a concordância entre irmãos deprimidos.
Desde a milenar invenção do vinho temos noção dos efeitos de produtos químicos sobre a atuação da personalidade humana. Ao longo dos anos tem sido muito grande nossa inclinação para substâncias que aliviem nossos males, amenizem nossas angústias e proporcionem momentos de bem estar. Conhecendo a história do ópio, das bebidas alcoólicas e dos tóxicos passamos a aceitar melhor a idéia de algumas substâncias poderem alterar a percepção que se tem da realidade.
Os tratamentos medicamentosos para a Depressão procuram realizar uma correção bioquímica de tal forma que haveria um aumento no nível desses neurotransmissores , juntamente com um reequilíbrio dos neuroreceptores. Podemos, com esses conhecimentos, entender melhor a atuação de determinados medicamentos psicotrópicos, bem como a ação cerebral de outras substâncias entorpecentes e euforizantes, como é o caso da cocaína.
Medicamentos antidepressivos, muito em moda ultimamente e um dos mais expressivos avanços da ciência na área cerebral nesse século, promovem uma expressiva correção no nível dos neurotransmissores e, concomitantemente, também um ajuste na quantidade e qualidade dos neuroreceptores. Dessa feita procuramos através de medicamentos, promover uma normalidade na bioquímica cerebral compatível com uma tonalidade afetiva mais harmônica.

Que quadros podemos ter na Depressão
Em algumas pessoas a Depressão se apresenta de forma Típica em outros de forma Atípica. Nas formas Atípicas de Depressão podemos Ter, concomitantemente, variados quadros psicoemocionais:

A - QUADROS ANSIOSOS
A.1 – SÍNDROME DO PÂNICO
A.2 – FOBIAS
A.3 – ANSIEDADE GENERALIZADA
B – QUADROS SOMÁTICOS (com queixas
físicas)
B.1 – QUADROS SOMATOMORFOS
B.2 – DOENÇAS PSICOSSOMÁTICAS
B.3 – HIPOCONDRIA
C – QUADROS NA INFÂNCIA
D.1 – HIPERATIVIDADE
D.2 – MEDO PATOLÓGICO
D.3 – DIFICULDADES ESCOLARES
D – QUADROS IMPULSIVOS
C.1 – BULIMIA NERVOSA
C.2 – ANOREXIA NERVOSA
C.3 – QUADROS OBSESSIVO-COMPULSIVOS

Veja:
Depressão e Ansiedade
Depressão Infantil

A – Os Quadros Ansiosos
Em resumo podemos dizer que os estados depressivos proporcionam grande sensação de insegurança e está aí a origem da ansiedade na Depressão. Muitas situações, fatos e circunstâncias podem significar ameaça ao deprimido, como por exemplo, viajar sozinho, sentir-se preso num elevador, esperar numa fila do banco, estar em locais muito cheios de gente, cismar com alguma doença, sentir-se avaliado pelos outros, enfim, uma série de circunstâncias passam a nos representar ameaças devido à nossa insegurança.
Diante de situações de ameaça, mesmo que represente ameaça apenas para o paciente deprimido, a reação será de ansiedade. Essa ansiedade será patológica, tanto devido à sua intensidade quanto à sua freqüência.

B – Os Quadros Somáticos
São aqueles que se manifestam predominantemente com queixas físicas. A Depressão, ao invés de se manifestar tipicamente com quadro clássico de tristeza, choro, indisposição, apatia, etc., manifesta-se com queixas físicas.
Quando essas queixas, apesar de incômodas ao paciente, não são constatadas por exames médicos, por exemplo, pelo eletrocardiograma, pelo raio x, pelos exames de sangue, etc., falamos em Transtornos Somatomorfos. Incluem-se aqui as queixas dolorosas, as palpitações, falta de ar, tonturas, formigamentos, etc.
Quando a Depressão determina ou mesmo agrava certas doenças as quais podem ser confirmadas por alterações em exames médicos, como por exemplo, a diabetes, a hipertensão arterial, asma, alergias variadas, labirintite, etc., falamos em Doenças Psicossomáticas.

C – Os Quadros na Infância
A Depressão na infância é quase sempre Atípica. Um dos quadros mais freqüentemente associados à Depressão Infantil é o Transtorno Hiperativo, normalmente acompanhado de dificuldade de atenção. As crianças em idade pré-escolar com este quadro são muito hiperativas, sem noção de perigo, estabanadas ao extremo e, em idade escolar, além disso tudo também com severo prejuízo no rendimento didático.

D – Os Quadros Impulsivos
São pouco conhecidas as implicações da depressão com os principais quadros impulsivos, notadamente em relação à Bulimia Nervosa, caracterizada por impulsos incontroláveis de comer, seguidos de profunda sensação de arrependimento e atitudes aliviatórias, tais como provocar o próprio vômito, abusar de laxantes e diuréticos. Também em relação à Anorexia Nervosa, caracterizada pela recusa sistemática em alimentar-se acompanhada da distorção patológica quanto ao esquema corporal (acham-se sempre com peso acima do ideal).
O quadro Obsessivo-Compulsivo se caracteriza por pensamentos absurdos que invadem a consciência mesmo sem o consentimento do paciente, fazendo com que este adote atitudes compensatórias para alívio da ansiedade.
Nestas 3 circunstâncias o tratamento faz-se, preferentemente com antidepressivos.

O Tratamento da Depressão
Se a Depressão pode ser considerada, hoje em dia, realmente uma doença que acomete o ser humano então, como qualquer outra doença, deve ser tratada pela medicina. E a medicina dispõe, felizmente, de recursos muitíssimo satisfatórios para este tratamento.
Desde o descobrimento dos primeiros antidepressivos, na década de 50, até hoje, muito se progrediu nessa área. Atualmente os medicamentos para depressão são muito eficientes, específicos e cada vez com menos efeitos colaterais. Os antidepressivos NÃO são calmantes. São substâncias específicas para a correção do humor ou do afeto.
Se o tratamento deve ser mais prolongado ou mais breve é uma importante questão que deverá ser avaliada pelo médico e discutido com o paciente. O paciente deve saber sobre a natureza dos medicamentos, suas ações e efeitos adversos, sobre o tempo previsto para sua ação terapêutica (normalmente em torno de 2-3 semanas), bem como a previsão de tempo de uso.
É sempre importante termos em mente que os sintomas ansiosos e físicos desaparecerão com o tratamento da Depressão na expressiva maioria dos casos, sem necessidade de ansiolíticos (calmantes) e/ou medicamentos sintomáticos. Havendo necessidade desses medicamentos para alívio mais rápido de sintomas físicos e ansiosos aborrecedores e que normalmente são a principal queixa que motiva a consulta, devemos considerar o curto espaço de tempo em que serão usados. O principal medicamento será sempre o antidepressivo.
Se o paciente é deprimido, o tempo de tratamento pode ser mais longo e, inversamente, se o paciente está deprimido, passa apenas por uma fase de Depressão, podemos pensar num tratamento mais breve.
Fonte: http://gballone.sites.uol.com.br/voce/dep.html#1

Chico Xavier

Que Deus não permita que eu perca o romantismo,
mesmo eu sabendo que as rosas não falam.

Que eu não perca o otimismo,
mesmo sabendo que o futuro que nos espera não é assim tão alegre

Que eu não perca a vontade de viver,
mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, dolorosa...

Que eu não perca a vontade de ter grandes amigos,
mesmo sabendo que, com as voltas do mundo,
eles acabam indo embora de nossas vidas...

Que eu não perca a vontade de ajudar as pessoas,
mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver,
reconhecer e retribuir esta ajuda.

Que eu não perca o equilíbrio,
mesmo sabendo que inúmeras forças querem que eu caia

Que eu não perca a vontade de amar,
mesmo sabendo que a pessoa que eu mais amo,
pode não sentir o mesmo sentimento por mim...

Que eu não perca a luz e o brilho no olhar,
mesmo sabendo que muitas coisas que verei no mundo,
escurecerão meus olhos...

Que eu não perca a garra,
mesmo sabendo que a derrota e a perda
são dois adversários extremamente perigosos.

Que eu não perca a razão,
mesmo sabendo que as tentações da vida são inúmeras e deliciosas.

Que eu não perca o sentimento de justiça,
mesmo sabendo que o prejudicado possa ser eu.

Que eu não perca o meu forte abraço,
mesmo sabendo que um dia meus braços estarão fracos...

Que eu não perca a beleza e a alegria de ver,
mesmo sabendo que muitas lágrimas brotarão dos meus olhos
e escorrerão por minha alma...

Que eu não perca o amor por minha família,
mesmo sabendo que ela muitas vezes me exigiria
esforços incríveis para manter a sua harmonia.

Que eu não perca a vontade de doar este enorme amor
que existe em meu coração,
mesmo sabendo que muitas vezes ele será submetido e até rejeitado.

Que eu não perca a vontade de ser grande,
mesmo sabendo que o mundo é pequeno...

E acima de tudo...

Que eu jamais me esqueça que Deus me ama infinitamente,
que um pequeno grão de alegria e esperança dentro de cada um
é capaz de mudar e transformar qualquer coisa, pois....

A vida é construída nos sonhos
E concretizada no amor!

Amorosamente,

Francisco Cândido Xavier

Benefícios da Aveia

A aveia é um cereal muito nutritivo, que possui cálcio, ferro, proteínas, vitaminas (especialmente do grupo B e E), carboidratos e fibras.

Dentre tantas substâncias positivas para a saúde, as fibras solúveis merecem destaque, pois estão relacionadas a um bom funcionamento intestinal, à diminuição na absorção de colesterol total e LDL-colesterol e sua manutenção em níveis adequados.

Porém, para ser eficiente a aveia tem que ser consumida todos os dias.

A aveia contribui para melhorar o bom funcionamento do organismo e é aconselhável como preventivo para muitas doenças e para a manutenção da saúde de diversos órgãos do corpo. A seguir alguns dos benefícios da aveia:

* Reforça o sistema imunológico e combate infecções
* Melhora o funcionamento do intestino
* Controla a quantidade de açúcar no sangue
* Diminui o colesterol ruim
* Controla a pressão arterial
* Acalma os nervos e melhora a concentração e o esgotamento mental
* Ajuda acalmar e suavizar a pele em casos de eczemas, dermatites atópicas e urticária.
* Ajuda a facilitar a digestão

Consumo

Benefícios da Aveia

A aveia pode ser encontrada em flocos (grossos ou finos), farelo e farinha. O farelo de aveia é o tipo mais nutritivo e rico em β-glucana. É recomendado de 1 a 2 colheres de sopa diariamente.

A aveia pode ser consumida com água, sucos, leite, frutas, iogurtes, e em alimentos feitos de aveia como biscoitos e pães.

Atenção: Usar a aveia como uma aliada ao coração — eliminando as placas de gorduras e diminuindo o colesterol — deve estar associado a uma boa alimentação e atividade física.

ALERGIAS RESPIRATÓRIAS

O TRATAMENTO das alergias respiratórias avançou muito nos últimos anos. Mesmo assim, a mortalidade por asma - o quadro que reúne os sintomas mais agudos desse mal - continua crescendo no mundo. Só no Brasil, ela mata seis pessoas por dia. Uma pesquisa patrocinada pela Organização Mundial de Alergia mostra que uma das causas desse aumento é a falha na comunicação entre médicos e pacientes. Sem ter consciência da gravidade do problema e de como se tratar,o paciente acaba vivendo em meio a crises, melhoras e recaídas. Uma pesquisa feita em 11 países da América Latina, entre eles o Brasil, publicada na revista SALUD PUBLICA, da Organização Panamericana da Saúde, aponta o resultado dessa situação: 97,6% das pessoas que sofrem de alergias respiratórias, com sintomas de asma, lidam de forma incorreta com a doença."É comum a prática de correr ao pronto-socorro só na hora da crise", afirma o pediatra Bernardo Kiertsman, presidente da Regional São Paulo da Associação Brasileira de Asmáticos (Abra). "É como se a casa estivesse pegando fogo e você se limitasse a apagar o incêndio, sem consertar o cano de gás que furou." Segundo o médico, a asma deve ser tratada quando o paciente está bem, para que continue assim. Isso quer dizer que o enfoque atual é a prevenção. Ela requer uso diário de antiinflamatórios, cuidados ambientais para manter o alérgico longe de substâncias irritantes e vacinas.Aqui, especialistas respondem dúvidas sobre o tema.
Asma, bronquite e rinite são a mesma coisa?
"Muitos ainda acreditam que bronquite é diferente da asma. Não é", diz Kiertsman. Trata-se da inflamação crônica dos brônquios, que estreita a passagem de ar e dificulta a respiração. Os sintomas são tosse seca, chiado no peito, sufocamento e falta de ar. Já a rinite se caracteriza pela inflamação das vias aéreas superiores, que provoca espirros intermináveis, coceira e obstrução nasal, além de dor de cabeça. Ambas eram tratadas como problemas alérgicos distintos. Hoje, os cientistas dizem que são manifestações diferentes de uma doença respiratória. A conclusão surgiu depois da constatação de que 80% dos asmáticos apresentam rinite e um terço dos que têm diagnóstico de rinite sofre de asma. Verificou-se, ainda, que a piora de um quadro exacerba os sintomas do outro. "O tratamento simultâneo possibilita contornar as crises", informa o alergista Fábio Morato Castro, supervisor do Serviço de Imunologia Clínica e Alergia do Hospital das Clínicas, em São Paulo.
Por que a incidência das alergias respiratórias está aumentando?
Cerca de 10% da população do país apresenta sintomas de asma e quase 30% de rinite. Estima-se que até o fim deste século metade dos brasileiros sofra com esse e com outros tipos de alergia. O aumento é observado mais na cidade do que no campo, o que levou os cientistas a propor a teoria da higiene. Mário Geller, porta-voz no Brasil do Colégio Americano de Alergia, Asma e Imunologia, explica: "As pessoas vivem em ambientes esterilizados e consomem alimentos pasteurizados. Com isso, são menos expostas a vírus, bactérias e outros agressores. Já que o ambiente não estimula suas defesas, seu sistema imunológico, por uma predisposição genética, acaba se voltando contra substâncias inertes como pó, mofo". De acordo com Geller, co-autor do livro ALERGIA, ALEGRIA, também contribuem para o aumento o uso abusivo de antibióticos e a poluição: quem vive às margens de rodovias apresenta mais respostas alérgicas.
matéria publicada em Claudia http://claudia.abril.uol.com.br/materias/2256/?pagina3&sh=33&cnl=43&sc=

Fonte:http://pt.shvoong.com/medicine-and-health/otolaryngology/1745638-alergias-respirat%C3%B3rias/

Tire suas dúvidas sobre a linhaça

Quanto preciso consumir de linhaça para emagrecer?
Não existe estudos determinando uma medida exata. Mas os especialistas costumam recomendar de uma a três colheres de sopa (no máximo) da linhaça triturada por dia. Motivo: por ter muita gordura, ela não é magra (tem 60 calorias em cada colher de sopa). Além disso, carrega componentes que, em excesso, podem interferir na absorção dos nutrientes. Mas isso ainda está sendo estudado.

Qual é melhor: marrom ou dourada?
As duas têm o mesmo valor nutricional, segundo a nutricionista carioca Flávia Morais, da rede Mundo Verde. Só que a dourada (importada) tem um sabor mais suave e a casca menos rígida, o que aumenta a biodisponibilidade dos nutrientes (facilidade de absorção pelo organismo). Mas, bem triturada, a marrom (nacional) não fica atrás: consumida na forma de farinha, seus componentes também são bem aproveitados pelo organismo. E é mais barata.

Por que é importante triturar a semente antes de comer?
A linhaça tem uma casca muito dura para ser rompida com os dentes. Triturada no liquidificador, essa proteção é vencida e os nutrientes da semente ficam disponíveis. Você ainda pode deixá-la mergulhada na água de um dia para o outro. Fica molinha e fácil de ser quebrada.

Dá para guardá-la já triturada?
Sim. Mas, nesse caso, ela deve ser armazenada num vidro fechado e guardada na geladeira por até 15 dias – mais do que isso fica rançosa e inadequada para o consumo.

Posso comprar a farinha pronta?
Sim. Mas prefira a farinha estabilizada – processo que impede a oxidação da gordura da semente.

A linhaça prende o intestino?
Isso só acontece se você beber pouca água. Como todo alimento rico em fibras, o consumo deve ser combinado a uma ingestão maior de líquido – no mínimo 2 litros por dia.

A cápsula tem o mesmo efeito?
Não. Ela concentra uma quantidade maior de ômega 3, mas não tem as fibras da semente – importantes no processo de emagrecimento. Por isso, é indicada principalmente para a redução do colesterol ou para melhorar a textura da pele. Sem contraindicação, pode ser consumida duas vezes ao dia, antes do almoço e do jantar.

Esse alimento oferece risco?
É raro, mas algumas pessoas podem ser alérgicas à proteína da semente e apresentar reações adversas como manchas na pele, falta de ar, inchaço nos olhos ou lábios. Por isso, o ideal é começar a consumir porções pequenas (1 colher de sobremesa, por exemplo) e observar a resposta do organismo.
Poderes extras

Mais do que emagrecer, a linhaça faz bem à saúde e à pele. Veja do que ela é capaz.

• Hidratar a pele: após um mês comendo diariamente a semente triturada, 45 voluntárias de um estudo alemão, feito na Universidade de Dusseldorf, notaram a pele menos ressecada. Vermelhidão e escamação também diminuíram. Os pesquisadores associam esses efeitos à ação anti-inflamatória do ômega 3.

• Proteger o coração: a linhaça ainda carrega ômega 6, que, em harmonia com o ômega 3, reduz o mau colesterol, o LDL, responsável por estragos nas artérias. Mais: essa dupla tem poder antioxidante, que, junto com a vitamina E (também presente na semente), barra os radicais livres.

• Amenizar os sintomas da TPM: as lignanas combatem os sintomas (cólica, ansiedade) típicos da pré-menstruação. Esse fi toquímico também ajuda a restabelecer os níveis de estrogênio, hormônio feminino que cai drasticamente quando a mulher deixa de menstruar, diminuindo a capacidade de renovação das células.
Fonte:http://www.humanaalimentar.com.br/humana/pt/index.php?acesso=detDica.php&vars=coddica_nutricao_saude=11

terça-feira, 30 de março de 2010

Depressão

Causas da Depressão

A depressão maior não é causada por apenas um fator. Provavelmente é conseqüência da combinação de fatores biológicos, genéticos e psicológicos, entre outros. Algumas condições de vida (como “stress” extremo ou luto) podem desencadear uma tendência natural, psicológica ou biológica, para depressão. Em algumas pessoas, a depressão aparece mesmo quando tudo está bem.

O consumo excessivo de álcool ou o uso de drogas algumas vezes podem levar à depressão. Assim que esses hábitos são interrompidos, a depressão pode desaparecer. Procure seu médico se tiver problemas com álcool ou drogas. Para isso também existe tratamento. Lembre-se de que a depressão maior não é causada por fraqueza, preguiça ou falta de força de vontade.

É uma doença que pode ser tratada. Conhecer as causas da depressão ajuda os deprimidos, seus amigos e sua família a entender quanto ela é dolorosa e por que não é possível “sair dela”. Em nosso cérebro existem mensageiros químicos chamados neurotransmissores.

Esses mensageiros ajudam a controlar as emoções. Os dois mensageiros principais são a serotonina e a norepinefrina. Os níveis deles aumentam ou diminuem, mudando nossas emoções. Quando os neurotransmissores encontram-se “em equilíbrio”, sentimos a emoção certa para cada ocasião. Quando alguém está deprimido, os mensageiros químicos não estão em equilíbrio. Isso significa que alguém pode se sentir triste quando deveria estar alegre.

Ainda não está claro por que isso ocorre em algumas pessoas e não em outras, mas parece que a depressão ocorre em certas famílias. Outros desencadeadores da depressão são:

Eventos estressantes ou perdas. É normal sentir-se triste após uma perda, como a morte de um ente querido ou o rompimento de uma relação. Às vezes essa tristeza pode se transformar em depressão, em pessoas que têm essa tendência.

Problemas de dinheiro, trabalho ou outros problemas pessoais podem também desencadear a depressão;

Algumas doenças, como esclerose múltipla ou derrame, podem causar alterações cerebrais que levam à depressão.

Outras doenças podem levar à depressão porque são dolorosas e mudam a vida das pessoas.

Níveis hormonais. Os hormônios são substâncias que se encontram no organismo. Se os níveis de hormônios entrarem em desequilíbrio, a depressão pode surgir. Por exemplo, pessoas com problemas de tireóide podem ficar deprimidas.

O uso de certos medicamentos, drogas ou álcool. Alguns medicamentos, como os remédios para pressão alta, podem causar depressão. (Se isso ocorrer, entre logo em contato com o médico.) O álcool e algumas drogas ilegais podem piorar a depressão. Não é bom que os deprimidos usem essas substâncias, mesmo que pareçam ajudar momentaneamente.
Tipos de depressão

A depressão pode ser classificada de acordo com a causa, com a presença ou não de um componente genético (história familiar), com os sintomas e com a gravidade do quadro, em:

Primária (quando não tem uma causa detectável) ou secundária (atribuível a doenças físicas ou a medicamentos).

Genética, de acordo com o padrão de aparecimento em membros de uma mesma família (esporádica, espectral ou familial).

Unipolar (quando não há ocorrência de episódios de mania) ou bipolar (quando ocorrerem sintomas intercalados ou concomitantes de mania).

Leve ou grave, de acordo com a gravidade dos sintomas e o grau de comprometimento funcional.
Tipos de Depressão

Depressão reativa ou secundária

Surge em resposta a um estresse identificável como perdas (reações de luto), doença física importante (tumores cerebrais, AVC, hipo ou hipertireoidismo, doença de Cushing, LES, etc.), ou uso de drogas (reserpina, clonidina, metildopa, propranolol, promazina, clorpormazina, acetazolamida, atropina, hioscina, haloperidol, corticosteróides, benzodiazepínicos, barbitúricos, anticoncepcionais, hormônios tireoidianos, etc). Corresponde a mais de 60% de todas as depressões.

Depressão menor ou distimia

É uma desordem depressiva crônica durando pelo menos 2 anos em adultos e que se manifesta pela presença da síndrome depressiva, onde o paciente consegue funcionar socialmente mas sem experimentar prazer.

Depressão maior ou unipolar

É uma desordem depressiva primária, endógena, e que não tem relação causal com situações estressantes, patologias orgânicas ou psiquiátricas, caracterizando-se por episódios puramente depressivos em períodos variáveis da vida do paciente geneticamente predisposto à doença. Resultaria de uma inclinação inata determinada por fatores hereditários e bioquímicos que produziriam um distúrbio da neurotransmissão central, secundária a um déficit funcional de neurotransmissores (dopamina, noradrenalina e/ou serotonina) e/ou a uma alteração transitória de seus receptores ao nível do SNC. Durante o episódio, os sintomas depressivos são severos e intensos, impedindo o indivíduo de agir normalmente, havendo alto risco de suicídio se não tratado. Corresponde a cerca de 25% de todas as depressões.

Depressão bipolar ou psicose maníaco-depressiva

É também uma desordem primária, endógena e que se caracteriza por episódios depressivos alternados com fases de mania ou de humor normal, com estados de significativa mudança de humor do paciente (oscilações cíclicas do humor entre "altos" (mania) e "baixos" (depressão)). Quando deprimida, a pessoa pode ter alguns ou todos os sintomas de depressão. Quando em mania, torna-se falante, eufórica e/ou irritável, cheia de energia, grandiosa. A mania prejudica o raciocínio, a crítica (capacidade de julgamento) e o comportamento social, podendo ocasionar graves conseqüências e constrangimentos, pois a pessoa em fase mania se envolve facilmente em negócios mirabolantes e incertos ou em aventuras românticas e toma atitudes precipitadas e inadequadas. Se não tratada, a mania pode piorar, evoluindo para quadro psicótico (com delírios e/ou alucinações). Essa desordem afetiva estaria relacionada com um distúrbio da neurotransmissão central secundário a um déficit de neurotransmissores ou hipossensibilidade de seus receptores na fase depressiva e a um aumento destes neuro-hormônios ou da hipersensibilidade de seus receptores na fase maníaca. Corresponde a cerca de 10% de todas as depressões.
Subtipos de Depressão

A depressão pode variar muito em relação a sintomas, história familiar, resposta ao tratamento e evolução. Alguns subtipos de depressão são claramente distintos, com implicações na escolha do tratamento e no prognóstico:

Depressão melancólica ou endógena

Forma grave, com acentuado retardo ou agitação psicomotora, anedonia, humor não reativo a estímulos agradáveis, despertar matinal precoce, sintomas piores de manhã.

Depressão atípica

Humor reativo a estímulos (a pessoa consegue se alegrar com estímulos agradáveis), inversão dos sintomas vegetativos (ao invés de insônia e falta de apetite, a pessoa tem hipersonia e aumento de apetite), ansiedade acentuada, queixas fóbicas.

Depressão sazonal

Relacionada à luminosidade diurna, com episódios que se repetem no outono/inverno e sintomas atípicos. Mais freqüente em países com inverno rigoroso, melhora com fototerapia (exposição diária prolongada a luz forte).

Depressão com sintomas psicóticos

Forma rara, porém grave, com delírios e alucinações.

Depressão pós-parto

Ocorre entre 2 semanas a 12 meses após o parto, com risco maior em mulheres com antecedentes de depressão. Considera-se que o parto (e as mudanças que ele traz, hormonais e de vida) seja um potente estressor, desencadeando depressão em mulheres com tendência à mesma.
Tratamentos

O tratamento da Depressão evidentemente, como enfatizamos, quando se refere ao tratamento dos deprimidos não restringe-se exclusivamente ao tratamento medicamentoso. A depressão é uma doença "do organismo como um todo", que compromete o físico, o humor e, em conseqüência, o pensamento. A Depressão altera a maneira como a pessoa vê o mundo e sente a realidade, entende as coisas, manifesta emoções, sente a disposição e o prazer com a vida. Ela afeta a forma como a pessoa se alimenta e dorme, como se sente em relação a si próprio e como pensa sobre as coisas.

Tratamentos psicológicos específicos para episódio depressivo são efetivos, com maior evidências para depressões leves e moderadas.

Os diferentes antidepressivos têm eficácia semelhante para a maioria dos pacientes deprimidos, variando em relação ao seu perfil de efeitos colaterais e potencial de interação com outros medicamentos.

Primeiramente, é importantíssima a procura de uma orientação adequada para o diagnóstico e tratamento da depressão. Quer o orientador seja o médico da família, um psiquiatra, psicólogo ou outro profissional, o objetivo do aconselhamento será sempre o mesmo: ajudar a entender a depressão e desenvolver formas de lidar com ela. A orientação pode ser individual ou em grupo. A família pode ou não estar envolvida. Assim como os medicamentos, o aconselhamento não traz resultados imediatos.

A avaliação médica é necessária para que se saiba os sintomas e por quanto o paciente está acometido pela depressão. Esta avaliação inclui exames físicos e testes laboratoriais.

Algumas perguntas facilitam o diagnóstico da depressão, como por exemplo:

* Alguém em sua família sofre de depressão?
* Está tomando algum medicamento?
* Você sofreu alguma alteração ou perda importante em sua vida?
* Tem tido alterações no sono ou no apetite?
* Tem pensado em morte ou suicídio?
* Tem dificuldade de se concentrar no trabalho?
* Tem sentido mudanças no desejo sexual?

Antidepressivos

Há muitos tipos de antidepressivos. Todos são igualmente eficazes no tratamento dos sintomas da depressão, diferindo apenas nos efeitos colaterais.

Os primeiros antidepressivos amplamente usados foram os tricíclicos. São muito eficazes, mas causam efeitos colaterais porque afetam substâncias químicas do cérebro não relacionadas com a depressão. Entre esses efeitos estão boca seca, constipação, visão embaçada, pressão arterial baixa, sonolência diurna e ganho de peso. Os tricíclicos também são perigosos em caso de dosagem excessiva.

Desde 1989, vários novos antidepressivos foram desenvolvidos. Eles foram criados para afetar somente a serotonina, uma substância química do cérebro. São mais seguros e mais bem tolerados do que os tricíclicos. Por exemplo, eles raramente causam aumento de peso. O mais popular desses novos antidepressivos é composto por cloridrato de fluoxetina. Esses novos medicamentos também têm possíveis efeitos colaterais, como náusea, insônia, nervosismo e agitação. Como a maior parte dos deprimidos tem dificuldade para dormir, esses efeitos colaterais podem incomodar.

Infelizmente, nem todas as pessoas com depressão reagem ou toleram bem aos antidepressivos existentes. Porém, as pesquisas nessa área avançam substancialmente.
Serotonina

A Serotonina é uma substância chamada de Neurotransmissor que existe naturalmente em nosso cérebro e, como tal, serve para conduzir a transmissão de uma célula nervosa (neurônio) para outra. Atualmente a Serotonina está intimamente relacionada aos transtornos do humor, ou transtornos afetivos e a maioria dos medicamentos chamados antidepressivos agem produzindo um aumento da disponibilidade dessa substância no espaço entre um neurônio e outro.

Para se ter uma noção da influência bioquímica sobre o estado afetivo das pessoas, basta lembrar dos efeitos da cocaína, por exemplo. Trata-se de um produto químico atuando sobre o cérebro e capaz de produzir grande sensação de alegria, ou seja, proporciona um estado emocional através de uma alteração química.

Outros produtos químicos, ou a falta deles, também podem proporcionar alterações emocionais. Pensando nisso, em meados desse século a medicina começou a suspeitar ser muito provável a existência de substâncias químicas atuando no metabolismo cerebral capazes de proporcionar o estado depressivo. Isso resultou, nos conhecimentos atuais dos neurotransmissores e neuroreceptores, muitíssimos relacionados à atividade cerebral. Alguns desses neurotransmissores, notadamente a serotonina, noradrenalina e dopamina, estão muito associados ao estado afetivo das pessoas. Assim sendo, hoje em dia é mais correto acreditar que o deprimido não é apenas uma pessoa triste, aliás, alguns deprimidos nem tristes ficam. É mais acertado acreditar nos deprimidos como pessoas que apresenta um transtorno da afetividade, concomitante ou proporcionado por uma alteração nos neurotransmissores e neuroreceptores. Inclusive observou-se que as pessoas submetidas a dietas com baixos teores de Triptofano, uma substância (aminoácido) precursora da Serotonina, desenvolviam um quadro depressivo moderado. Também foram realizados testes em pacientes gravemente deprimidos, bem como em pacientes suicidas, e constataram-se também baixíssimos níveis da Serotonina no líquido espinhal dessas pessoas.

Existe um teste (entrevista) internacional para avaliação do grau de depressão chamado teste de Hamilton. Pois bem, este teste mostra altas pontuações (sugerindo maior depressão) em pessoas com dosagem menor de triptofano (o precursor da Serotonina). Essas pesquisas abrem a possibilidade de se utilizar o triptofano como coadjuvante no tratamento de pacientes deprimidos, coisa que já vem sendo feita por muitos psiquiatras.

Também os Transtornos da Ansiedade, principalmente o Transtorno Obsessivo-Compulsivo e o Transtorno do Pânico, estariam relacionados a Serotonina, tanto assim que o tratamento para ambos também é realizado às custas de antidepressivos que aumentam a disponibilidade de Serotonina. Nesses estados ansiosos, também a noradrenalina, um outro neurotransmissor estaria diminuído.

A ação terapêutica das drogas antidepressivas ocorre no Sistema Límbico, o principal centro cerebral das emoções. Este efeito terapêutico é conseqüência de um aumento funcional dos neurotransmissores na fenda sináptica (espaço entre um neurônio e outro), principalmente da Norepinefrina (NE) e/ou da Serotonina (5HT) e/ou da dopamina (DO), bem como alteração no número e sensibilidade dos neuroreceptores. O aumento de neurotransmissores na fenda sináptica pode se dar através do bloqueio da recaptação desses neurotransmissores no neurônio pré-sináptico (neurônio anterior) ou ainda, através da inibição da Monoaminaoxidase (MAO), a enzima responsável pela inativação destes neurotransmissores. Será, portanto, os sistemas noradrenérgico, serotoninérgico e dopaminérgico do Sistema Límbico o local de ação das drogas antidepressivas empregadas na terapia dos transtornos da afetividade.

A constatação do envolvimento dos receptores 5HT, conhecidamente implicados na Depressão, também na sintomatologia da Ansiedade parece ser um importante ponto de partida para a identidade terapêutica dos dois fenômenos psíquicos como tendo uma raiz comum (Bromidge e cols, 1998, Kennett e cols, 1997), seja em relação às causas dos dois transtornos, seja do ponto de vista do tratamento dos dois transtornos com antidepressivos.
No Sono

Os baixos níveis de Serotonina estão relacionados com alterações do sono, tão comuns em pacientes ansiosos e deprimidos. Essas alterações do sono, normalmente através da insônia, deve-se ao desequilíbrio entre a Serotonina e um outro neurotransmissor, a acetilcolina.

O tratamento com antidepressivos pode melhorar o desempenho do sono, embora em alguns casos possa haver insônia. Outro efeito que pode ser muito útil dos antidepressivos é em relação ao tratamento de pessoas dependentes de medicamentos hipnóticos (para dormir), já que estes proporcionam um certo desequilíbrio na acetilcolina.
Na Atividade Sexual

Tendo em vista a ação da Serotonina na diminuição da liberação de estimulantes da produção de hormônios pela hipófise, ou seja, quanto mais serotonina menos hormônio sexual, alguns antidepressivos que aumentam a Serotonina acabam por diminuir a atividade sexual.
No Apetite

A vontade de comer doces e a sensação de já estar satisfeito com o que comeu (saciedade) dependem de uma região cerebral localizada no hipotálamo. Com taxas normais de Serotonina a pessoa sente-se satisfeita com mais facilidade e tem maior controle na vontade de comer doce. Havendo diminuição da Serotonina, como ocorre na depressão, a pessoa pode ter uma tendência ao ganho de peso. É por isso que medicamentos que aumentam a Serotonina estão sendo cada vez mais utilizados nas dietas para perda de peso. Um desses medicamentos é a fluoxetina, a qual, além de tratar a depressão, aumentando a Serotonina, também proporciona maior controle da fome (notadamente para doces).
Outros

Também na regulação geral do organismo a Serotonina tem um papel importante. A temperatura corporal, por exemplo, controlada que é no Sistema Nervoso Central (SNC) recebe uma influência muito grande dos níveis de Serotonina. Isso talvez possa explicar porque algumas pessoas têm febre de origem emocional, predominantemente as crianças. Também interfere no limite da sensação de dor. Algumas doenças caracterizadas por dores de tratamento difícil podem ser muito beneficiadas com medicamentos que aumentam a Serotonina. É o caso, por exemplo, da enxaqueca, das lombalgias (dores nas costas) e outros quadros de dor inespecífica.
Psicofármacos

Os psicofármacos mais utilizados no tratamento da depressão são:

Prozac

O prozac é a fluoxetina, um antidepressivo inibidor da recaptação da serotonina. Suas principais indicações são para o tratamento da depressão, do transtorno obsessivo-compulsivo e da bulimia nervosa. A dose geralmente usada varia entre 20 e 80mg ao dia. O ajuste da dose depende dos benefícios e efeitos colaterais que o paciente estiver passando. Pacientes que tenham alcançado um benefício satisfatório com 20mg não terão motivo para elevar a dose. Os efeitos colaterais mais comuns geralmente passageiros são: dores de cabeça, insônia, nervosismo, tonteiras, enjôo ou diarréia. Outros efeitos relatados com menos freqüência foram: sedação, ansiedade, zumbidos, sensação de cansaço, tremores, aumento da quantidade de suor, inapetência, prisão de ventre, má digestão.

Anafranil

O princípio ativo do anafranil é a clomipramina, um antidepressivo tricíclico, portanto dos mais antigos antidepressivos. A apresentação em drágeas de 10 e 25mg. A dose média recomendada é 100mg/dia, podendo chegar a 250mg ou 300mg caso os efeitos colaterais sejam bem tolerados pelo paciente e os benefícios justifiquem essa dose. Pode ser usada em crianças na dose de 3mg/Kg de peso por dia. Para abrandar os efeitos colaterais a dose deve ser elevada lentamente e ao fim do tratamento retirada lentamente também, com alguns dias de intervalo entre uma e outra redução. Em geral o médico retira aproximadamente 25% da dose a cada redução.

Os principais efeitos do anafranil são o combate à depressão e aos sintomas obsessivos. Quanto ao primeiro efeito sua ação é semelhante aos demais do grupo (imipramina, amitriptilina, nortriptilina). Contudo como antiobsessivo destaca-se por ser consideravelmente superior aos do seu grupo, equivalendo-se apenas aos antidepressivos do grupo dos inibidores da recaptação da serotonina. Além desses efeitos possui também eficácia suficiente para bloquear as crises de pânico. Uma outra situação freqüentemente usada é a dor crônica que encontra em associação de outras medicações com o anafranil bons resultados. A principal limitação dessa medicação está nos efeitos colaterais que muitas vezes não são tolerados pelos pacientes.

Os principais efeitos colaterais são: secura da boca, que deve ser contornada com pequenos e freqüentes goles de água; prisão de ventre que pode ser controlada com uma dieta rica em fibras como farelo de trigo que não engorda e facilita o trânsito intestinal, laranjas com bagaço também são muito úteis e saudáveis; aumento do apetite e conseqüentemente do peso; visão embaçada; inibição do desejo sexual é proporcional a dose e mais significativa nas mulheres; efeitos genéricos como dores de cabeça, tonteiras, zumbidos, queda da pressão arterial ao levantar-se e mesmo alterações do ritmo cardíaco em pessoas com problemas prévios podem acontecer. Todos esses problemas desaparecem quando a medicação é suspensa e geralmente melhoram quando a dose é reduzida.
Você é Depressivo

Caso você se identifique com alguns destes tópicos, pense seriamente em procurar ajuda médica, pois você pode estar apresentando um quadro depressivo.

Sinto-me miserável e triste.
Acho difícil fazer as coisas que eu costumava fazer.
Fiquei com uma sensação de medo ou pânico aparentemente sem nenhuma razão.
Falo choramingando ou tenho exatamente esta impressão.
Não aprecio as coisas que eu costumava fazer.
Estou agitado e não consigo permanecer quieto.
Não consigo adormecer facilmente sem as pílulas para dormir.
Sinto-me ansioso quando saio de casa sozinho.
Perdi o interesse pelas coisas em geral.
Fico cansado sem motivo algum.
Estou mais irritável do que o usual.
Acordo de madrugada e depois durmo mal o resto da noite.

Fonte: www.virtual.epm.br

Alergias Respiratórias

Com a chegada do inverno e o clima mais úmido, começa a peregrinação de adultos e crianças aos consultórios dos alergistas. A grande maioria dos pacientes apresenta sintomas de rinite, bronquite e asma, queixando-se de nariz escorrendo, coceira nos olhos, tosse e dificuldade para respirar. Sem falar nas constantes crises de espirro, principalmente na parte da manhã.

Antes de tudo, é bom saber o que é alergia. Trata-se de uma doença hereditária (transmitida dos pais para os filhos), relacionada ao sistema imunológico (de defesa) da pessoa. Se um dos pais é alérgico, a chance de o filho ser é de 20%; se os dois pais são, as chances passam a ser de 80%. Este fator sofre influências, também, da região e do ambiente onde a pessoa vive, que podem, ou não, facilitar o desencadeamento da doença, explicam os especialistas em alergia clínica e ambiental.

Segundo os médicos, no caso do Brasil, um país tropical com grande extensão territorial, as pessoas alérgicas sofrem influências de fatores ambientais inerentes a cada região, por exemplo: no sul, são registrados mais processos alérgicos desencadeados devido ao pólen que cai das flores e à alimentação. Nas grandes cidades do sudeste, como Rio de Janeiro e São Paulo, as influências são devido à poluição ambiental causada pela fumaça do trânsito, indústrias e chaminés.

Caso seja comprovado o fator alérgico – como tosse constante, dor no peito e nariz escorrendo, com freqüência –, os médicos aconselham a procurar um especialista, para diagnosticar as causas. Na maioria dos casos, as alergias podem ser controladas evitando-se o contato com as substâncias causadoras, monitorando o ambiente e eliminando os fatores externos que possam estar desencadeando o processo alérgico. O correto é tratar os sinais e sintomas da doença, para que ela não progrida. Em algumas situações, no entanto, é necessária a prescrição de medicamento antialérgico (corticóides como última opção).

Conforme atesta o médico, alguns casos mais graves, como a asma não controlada e as reações anafiláticas devem ser tratadas com urgência. A reação anafilática, que pode ser desencadeada, principalmente, por picada de insetos (abelhas, vespas e formigas), medicamentos (antibióticos, ácido acetil salicílico entre outros) e ingestão de certos alimentos (como frutos do mar), tem como sintomas: inchaço principalmente da região do rosto (boca e olhos), dificuldade de respirar e tontura.

Além dos fatores genético e ambiental, o especialista alerta para a tendência de alimentos – como corantes, chocolate e leite – serem grandes desencadeadores de alergia. Ou seja, para driblar esta grande vilã, que acompanha a humanidade durante séculos, é importante minimizar os fatores de risco, procurando viver em um ambiente seco (sem umidade), ventilado (sem fungo e ácaro – parasita responsável por desencadear processos alérgicos) e limpo (sem poeira ou sujeira).

Dica: limpe a casa com um pano umedecido em água ou álcool, evitando desinfetante e outros produtos químicos. Nada de espanador, cortinas de tecido e carpete, que concentram muita poeira. Os ácaros, principais causadores de alergia, são abundantes nos colchões e travesseiros, locais onde costumamos passar grande parte do nosso dia e por isso é imprescindível o uso de capas impermeáveis aos ácaros. Evite ter no quarto almofadas, bichinhos de pelúcia e cortinas pesadas, pois tudo isso se torna ninho de ácaros. Deixe entrar ar e sol sempre que possível nos cômodos, evitando assim o aparecimento de fungos.
Os principais tipos de alergias respiratórias
Rinite

Sintomas: coceira no nariz, nariz escorrendo e muitos espirros.

Causas: pó (ácaros e fungos), cheiros fortes, lustra móveis, fumaça de cigarro, mudança de temperatura. Portanto, a melhor medida para aliviar suas crises é evitar as causas: manter a casa arejada, evitar produtos de limpeza com cheiro forte, eliminar focos de mofo, principalmente dos armários e forrar colchões e travesseiros com capas anti-ácaro, além de evitar sair, bruscamente, de locais quentes para locais com ar condicionado.
Bronquite

Sintomas: tosse, peito cheio.
Causas: infecção, poeira doméstica
Asma

Sintomas: chiado no peito, dificuldade de respirar, tosse.

Causas: infecções, poeira doméstica, cheiros fortes, inseticidas, lustra móveis, tinta e alguns medicamentos, como, por exemplo, Aspirina, AAS, Novalgina.

Para o reconhecimento da asma é necessário conhecer suas diferentes manifestações: na asma leve os sintomas são discretos e esporádicos, não há sintomas entre as crises, não prejudica o sono, não atrapalha as atividades físicas, não provoca falta às aulas ou ao trabalho. Na asma moderada os sintomas já são mais significativos: há cansaço, chiado e tosse, aparecem sintomas noturnos e prejudica o sono, atrapalha as atividades diárias (estudo, trabalho, esportes). Na asma forte, os sintomas são intensos e até diários, o sono é muito prejudicado, há muita interferência na vida escolar e profissional, as atividades físicas são limitadas.
Dermatoses Alérgicas
Dermatite de contato

Caracteriza-se por coceira e inchaço local. É causada pelo contato da pele com alguma substância irritante ou alergênica, como por exemplo: níquel de bijuterias, certas tintas como de jornal, certos cosméticos, produtos de limpeza, etc.
Eczema

É o nome que se dá à coceira na pele. Esta coceira pode ser desencadeada por algum tipo de alergia. Alguns especialistas definem dois tipos de eczema: o atópico e o de contato. O atópico é mais comum em crianças e as coceiras aparecem principalmente na parte posterior das pernas, cotovelos, pescoço e dorso das mãos. Na maioria dos casos, tende a desaparecer na puberdade. Suas causas não estão bem definidas, mas acredita-se que determinados corantes e conservantes alimentares possam ser uns dos responsáveis. A pele se torna seca na região, o que acaba piorando a coceira, por isso aconselha-se manter a pele sempre hidratada, evitar banhos quentes e prolongados e usar sabonetes especiais sem esfregar. O de contato pode ser desencadeado pelo contato da pele com algum tipo de substância como níquel, látex e conservantes. É preciso identificar a causa e evitar o contato.

Fonte: www.saude.rj.gov.br
ALERGIAS RESPIRATÓRIAS
Ar condicionado e alergias respiratórias

O sistema de ar condicionado central contribui para o surgimento ou agravamento de alergias respiratórias. Isso porque o filtro de ar desses aparelhos não está preparado para reter as micropartículas- fungos, bactérias, mofos, ácaros e vírus- causadoras do mal. Salas amplas e cheias de gente trabalhando acabam se tornando ambientes insabulares, criando condições ideais para a proliferação das doenças provocadas por esse microorganismo.


(1) Saída de ar do duto de ventilação.
(2) Local por onde o ar entra e passa por uma tela (filtro) antes de ser resfriado.
(3) Serpentinas de resfriamento e desumidificação.
Funcionamento

O aparelho capta ar e o filtra antes de jogá-lo novamente no ambiente. O resfriamento é feito por serpentinas contendo gás refrigerante ou água gelada. Nesse processo, o ar é desumidificado, ou seja, perde umidade.

Em seguida, o ar refrigerado é jogado nos dutos de ventilação por um ventilador centrífugo de alta pressão. O problema, segundo os médicos, é que os dutos de ar jamais são limpos e a sujeira vai se acumulando dentro deles. Sistema de ar condicionado central.
Doenças

O ar frio paralisa os cílios (pêlos) que revestem as paredes do sistema respiratório e são encarregados de jogar para fora as impurezas que entram junto com o ar que respiramos. Assim, fungos, mofo, bactérias, vírus e ácaros permanecem no organismo livres para provocar doenças respiratórias de natureza alérgica.

As doenças do aparelho respiratório são sinusite, rinite, otite, amigdalite, faringite, bronquite, pneumonia, asma, gripes e resfriados. Gripes, por exemplo, abaixam as defesas e favorecem infecções mais sérias, como pneumonia.
Otite

Otite
Inflamação dos canais do ouvido, podendo ser externa
e média(atrás dos tímpanos, que ficam cheios de pus)
Sinusite

Sinusite
Inflamação dos seios da face, chamados
para-nasais(próximos do nariz)
Amigdalite

Amigdalite
Inflamação das amígdalas, provocando dor, inchaço e pus
Renite

Renite
Inflamação dos sistemas internos do nariz
Prevenção

Prevenção

Evitar locais fechados com grande concentração de pessoas, por tempo prolongado, pois facilita a contaminação. Salas com carpete, o perigo é dobrado.

Mesmo que a pessoa não seja alérgica, a exposição aos elementos causadores de alergias (ácaros, fungos, mofo, poeira de local fechado, bactérias) acba sensibilizando-a. A pessoa torna-se, então, alérgica.

É preciso, portanto, evitar o contato com os causadores da alergia.
Estatísticas

20% a 42% da população urbana é alérgica.

Os Estados Unidos gastam US$ 6,4 bilhões ao ano tratando pessoas com asma.

Nos EUA, a rinite alérgica responde por 45 milhões de faltas nas escolas por ano.
Tratamento

Evitar permanência em ambientes insabulares por muito tempo.

Tratar a alergia quando as crises surgirem.

Tomar vacinas, quando tiver indicação.

Alérgicos e pessoas com mais de 50 anos devem tomar vacinas contra gripe, pneumonias e outras infecções respiratórias, provocadas por bactérias pneumococcus e pelo vírus haemophilus influenzae.

Tomar banho na temperatura ambiente (mais frio).

Fazer exercícios físicos..

Praticar natação preferencialmente em piscina fria ( a recomendação não vale para quem tem sinusite, porque a natação agrava o problema).
Lugares sem sol atraem fungos, ácaros e alergias

Janelas fechadas, cortinas ou persianas que não deixam entrar nem uma nesga de sol e um ar que entra pelas narinas levando aos pulmões algo mais que puro oxigênio. Se você mora ou trabalha num ambiente com ssas características, previna-se: lugares assim- onde apenas dez por cento do ar circulante é renovado com ar de fora do prédio- são propícios à proliferação das alergias respiratórias. Locais com refrigeração central são a habitação ideal para ácaros, fungos, bactérias e outroscausadores das alergias respiratórias.

Quando as salas são acarpetadas, então, o problema se agrava. "É impossível limpar o carpete, que sempre fica com resíduos de poeira", lembra o infectologista Edwin Castillo. Mas não pense que o ar condicionado em si seja uma maldição. É até recomendado para quem pode ter o equipamneto no carro. Especialmente no caso de quem é alérgico a pólen de flores e fumaça dos caminhões.

Também não representa perigo instalar em casa aquele aparelho pequeno, de parede, avalia Celso Rodrigues, chefe da Unidade de Pneumologia do Hospital de Base do Distrito Federal (FHDF). O ar é todo renovado pelo aparelho. Sai o ar quente do interior e entra novo ar de fora.

Mas há que se ter cuidado com a limpeza do filtro e da parte externa que reveste o aparelho. É que as fezes de pombos , por exemplo, representam perigo à saúde das pessoas. Quando secas elas podem ser aspiradas para dentro do sistema e ser levadas para o ambiente refrigerado. As fezes do pombo têm um fungo chamado criptococcus neoformans, que pode provocar pneumonia e meningite, lembra Edwin Castillo.

O calor do sol é o maior inimigo de fungos, ácaros e mofo. Por isso, recomenda o alergista Roberto Ronald Cardoso que deixe entrar em sua casa a luz do sol e o ar puro. Responsável pela Unidade de Alergia do HBDF, o médico lembra que evitar as causas das alergias respiratórias é fundamental. Significa manter a casa ou escritório livre da poeira, do mofo e dos insetos mortos. "O pó da barata morta, por exemplo, é um grande alergênico", garante o especialista.

Mas, em prédios públicos e de escritórios, essa estratégia não surte bons resultados, por causa das proporções do ambiente. E o sistema central de ar condicionado acaba perpetuando as doenças respiratórias

Fonte: www.santalucia.com.br
Alergias Respiratórias

Alergia é uma forma diferente de reagir a estímulos aparentemente inofensivos. As alergias mais freqüentes são a asma (ou bronquite) e a rinite. A primeira é crônica e provoca falta de ar, chiado e cansaço. Atinge 10% da população mundial e ainda causa a morte de muitos jovens. Já a rinite é decorrente da sensibilidade exagerada da mucosa nasal, caracterizando-se por espiros repetidos, coriza, congestão e coceira no nariz. Embora tenha sintomas semelhantes aos do resfriado, a rinite não dá febre e não é infecciosa. Há genes que determinam maior susceptibilidade à doença, que pode aparecer em qualquer idade, sendo mais comum na infância.

Asma ou rinite? As principais causas da asma e da rinite são alergia à poeira doméstica, a ácaros, ao mofo, aos pêlos de animais e a alimentos. Entre os fatores irritantes, estão a fumaça de cigarro, as mudanças de tempo e a poluição, além das gripes, resfriados, uso de certos medicamentos e aspectos emocionais, como o estresse. A poeira doméstica, por exemplo, mistura substâncias vivas e inertes, constituídas de restos humanos, fibras de tecidos, escamas da pele humana e dos animais, bactérias, mofo, bolores e ácaros. No inverno, a umidade e a temperatura favorecem ácaros e bolores. Além disso, a permanência das pessoas dentro de casa é agravado pelo uso de carpetes, cortinas e cobertores, fontes de ácaros.

A maior incidência de gripes e resfriados piora a asma e a rinite. Os sintomas da alergia são uma reação de defesa do organismo, que age através de anticorpos de um tipo especial (chamado imunoglobulina E ou IgE), que o alérgico fabrica em grande quantidade. Estes anticorpos estão na mucosa respiratória e se ligam a um tipo de célula especial, chamada mastócito. A reação do alérgeno (substância que causa alergia) com o anticorpo IgE libera substâncias químicas pelos mastócitos (mediadores), provocando inflamação local, responsável pelo inchaço da mucosa. A repetição do processo alérgico causa inflamação crônica.

O médico pode realizar testes cutâneos alérgicos para confirmar o diagnóstico e programar o tratamento. As crises leves passam desapercebidas. Os sintomas são discretos e o sono não é prejudicado. Às vezes, tosse é o único sintoma. Nas crises moderadas, os sintomas são mais fortes, com chiados intensos, falta de ar, tosse e cansaço. A pessoa não dorme bem e não consegue praticar exercícios. Nas crises fortes, a falta de ar é grave, ocorre mal-estar e chiado intenso. Em alguns casos, a respiração é pesada, rápida. O indivíduo mal consegue falar ou caminhar.

Para controlar a asma, é preciso conhecer seu tipo, avaliar a função pulmonar (através) da medida do sopro ou peak flow) e saber interpretar suas variações. A rinite alérgica prejudica muito a qualidade de vida e o convívio social. Os sintomas são espirros repetidos, coriza líquida abundante, coceira nasal, congestão nasal, olhos avermelhados e irritados, além de pigarro ou tosse. Mas muitos não se preocupam com os sintomas, que podem se manter por meses. Neste caso, o problema prejudica o nariz, forçando a respiração pela boca. Há sensação de desconforto na garganta, variando de pigarro a amigdalites e faringites repetidas.

Nas crianças, a respiração bucal prolongada leva também à diminuição do apetite. Estes pacientes dormem mal e roncam à noite, prejudicando o aprendizado na escola porque tornam-se sonolentas e desatentas. O hábito de respirar pela boca pode ser prejudicial também aos dentes, causando deformidades no tórax, mesmo quando a criança não tem asma. Outras complicações da rinite são sinusites, amigdalites ou faringites, inflamações repetidas no ouvido e hipertrofia das adenóides (chamadas de carnes do nariz). Há alterações no olfato, no paladar e na audição, além de dores de cabeça, falta de ar, tosse, febre e olheiras.

O inverno propicia também o aparecimento de infecções respiratórias, que causam espasmo (estreitamento), edema (inchaço) e inflamação, resultando em crises de rinite e asma. Alguns tipos de vírus provocam mais asma que outros. Um exemplo é rinovírus, que ataca bebês. Por isto, o alérgico deve evitar locais com multidões ou contato com pessoas gripadas. nas crianças alérgicas e nos idosos, são indicadas vacinas para tratar a gripe. As infecções por bactérias não têm relação direta com a rinite ou com a asma, embora possam agravar a inflamação das vias respiratórias.
As alternativas de tratamento

A sinusite é a inflamação da mucosa que reveste os seios da face. Os sintomas são sinusite, dor de cabeça, congestão e secreção nasal purulenta. Nas crianças, a dor de cabeça pode estar ausente. O único sintoma é a tosse, que piora à noite. A sinusite piora a rinite e causa infecções oculares, pneumonias, asma e até meningite. Para cada pessoa e faixa de idade, há diferentes fatores desencadeantes de alergia. Idosos, crianças e gestantes têm características imunológicas que os tornam mais vulneraveis às infecções respiratórias, aumentando as chances de piora da alergia no caso de virose respiratória. A tosse não é doença, mas um sintoma de alteração do organismo. Tossir é um reflexo natural para desobstruir as vias aéreas e constitui um mecanismo de defesa, auxiliando a expulsão de agentes nocivos das vias aéreas. Pode ser recente ou crônica, seca ou com catarro, ocorrendo isoladamente ou em acessos, com horário certo ou não. Pode ser rouca ou acompanhada de vômitos associados. É importante que o paciente e a família saibam que, se a tosse permanece, é necessário consultar um médico, em vez de insistir no uso de xaropes caseiros. A asma e a rinite precisam ser tratadas de forma contínua e não só nos momentos de crise. O primeiro passo é identificar a causa da alergia e afastá-la. Para asma e rinite, recomendam-se medidas de controle ambiental contra a poeira e ácaros. O segundo passo é a escolha de remédios para reduzir a inflamação e controlar os sintomas. O terceiro passo é o uso de vacinas (imunoterapia).

Quanto mais se consegue melhorar o ambiente da casa onde vive o alérgico, melhores os resultados, menos remédios e menos vacinas. Medidas devem ser tomadas para evitar o contao abusivo com os alergenos, principalmente em relação à limpeza da casa e do dormitório. A limpeza diária da casa deveser feita com pano ímido, evitando o uso de espanadores. O ideal é que o ambiente seja arejado, sem tapetes ou cortinas. Devem-se evitar animais dentro de casa. O cigaroo é proibido.

Para rinite, indicam-se antialérgicos ou ant-hitamínicos (medicamentos que aliviam os sintomas como coriza, espirros e obstrução nasal), sob a forma de xaropes, comprimidos e, atualmente, em sprays para uso nasal. mas o tratamento da rinite alérgica exige medicações preventivas como cromoglicato dissódico ou os corticóides nasais, que atuam como agentes inibidores da inflamação alérgica. Para a asma, há medicamentos de alívio, como broncodilatadores, usados no momento de crises e remédios preventivos, como o cromoglicato, o nedocromil e sprays de corticóides (que reduzem a inflamação), usados sob orientação médica. O objetivo das vacinas é diminuir a sensibilidade à poeira e aos ácaros. O tratamento é a longo prazo, mas tem bons resultados. As injenções são via subcutânea, com doses crescentes do antigeno. A alergia é crônica e deve ser tratada também de forma preventiva. Recomenda-se praticar esportes ao ar livre, ter alimentação saudável, com bastante líquido e não fumar. O alérgico, bem orientado, pode levar uma vida vida normal, sem restrições.

Fonte: www.asmaticos.org.br

segunda-feira, 29 de março de 2010

Esfoliação da pele com pó de ostras

Com a alta temperatura deste verão, é indispensável que a esfoliação e hidratação da pele seja feita. Depois de muito sol, piscina e água do mar, a pele fica seca e grossa e para isto, a química e diretora do Spa Oásis, Ana Cláudia Araújo, dá a dica: esfoliação com pó de ostras.

Segundo a entrevista publicada pelo site Charme ao Volante, os benefícios dos compostos marinhos minimizam os poros e dão luminosidade à pele, além de serem bons antibactericidas naturais, entre outras vantagens. O spa faz a massagem com um punhado calcinado e triturado de pó de ostra massageando o corpo em movimentos delicados e circulares.

O processo retira as células mortas, incentiva a renovação celular e prepara o corpo para receber a loção cremosa de algas marinhas que, clareia e deixa a pele macia no final da sessão, além de proporcionar o bem-estar.
Fonte: http://www.oficinadamoda.com.br/dica_moda.php?esfoliacao_da_pele_com_po_de_ostras&cod_dica_moda=1816

As dificuldades e os tratamentos para a claustrofobia

AMANDA SALLES - AGÊNCIA UFRJ DE NOTÍCIAS - CCS
agn1@reitoria.ufrj.br

Quando se pensa em medo e fobias, a claustrofobia é um dos transtornos mais conhecidos pela sociedade. Porém, assim como outras fobias, ela apresenta diversas especificidades e não se resume somente ao medo patológico de lugares fechados.

Outros transtornos psicológicos e situações do cotidiano estão ligados a esse tipo de fobia. Por isso, dando sequência à série do Por uma boa causa, abordaremos as características e inovações no tratamento da claustrofobia.

O medo é uma função mental útil, que protege o ser humano de perigos, sem atrapalhar e interferir na qualidade de vida. A claustrofobia é um medo patológico, em grandes proporções, de lugares fechados. Porém, cada pessoa que sofre com essa doença terá fobia diante de diferentes situações. Segundo Antonio Egídio Nardi, professor-adjunto do Instituto de Psiquiatria e da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro, uma pessoa com claustrofobia pode não conseguir ficar em uma sala fechada, muitas vezes somente com a porta encostada. Em outras pessoas, a doença só vai se apresentar em situações mais agudas, com restrição dos movimentos, como um elevador cheio ou um exame de tomografia computadorizada.

Em sua grande maioria, os claustrofóbicos têm medo de morrer, não possuindo, portanto, o específico medo de lugares fechados. Os pensamentos ligados a esses pacientes adquirem grande importância no diagnóstico da patologia e, neste caso, o medo de morrer por falta de ar é o mais recorrente. “Às vezes, a pessoa não tem medo de avião, mas tem fobia de ficar presa nesse lugar, pois, caso aconteça algum problema, ela não tem para onde ir”, explica Antonio Nardi.

A maioria dos casos de claustrofobia vem acompanhada de outros transtornos de ansiedade. O transtorno de pânico é o mais conhecido e mais comum entre os claustrofóbicos. Com o passar do tempo, esses ataques de pânico, caracterizados, por exemplo, por sudorese, tremor e queda de pressão arterial, vão gerar a insegurança no paciente devido ao constrangimento de passar mal de repente, em qualquer local. Além disso, há facilidade para que os pacientes adquiram uma depressão, por se isolarem de pessoas e locais que possam gerar contextos claustrofóbicos, recolhendo-se a lugares nos quais se sentem mais seguros.

As mulheres são as mais afetadas pela doença. Na maioria das vezes, isso se deve ao fato de o sexo feminino sofrer mais com as doenças que são ligadas à claustrofobia, como a depressão e outros transtornos de ansiedade. Porém, quando os números representam a procura por tratamento, homens e mulheres possuem a mesma prevalência. Isso ocorre, em grande parte dos casos, devido aos males dessa patologia à vida social do paciente.

Como cuidar

O tratamento da claustrofobia deve ser feito de acordo com suas doenças associadas, pois os sintomas podem só aparecer quando o paciente estiver deprimido ou em pânico, por exemplo. As técnicas vão desde medicamentos e terapias de relaxamento, até o uso de tecnologias. O procedimento específico para o claustrofóbico chama-se Terapia Cognitiva Comportamental, usada também em outras fobias, fazendo com que o paciente vença o problema gradativamente. “A primeira fase passa pelo controle da respiração e pelo relaxamento. Logo depois, o paciente deve aprender a pensar no objeto que causa a fobia, vendo fotos e filmes ou lendo livros, para se acostumar com a presença deste”, relata Antonio Nardi.

Como inovação no tratamento da claustrofobia, a técnica da realidade virtual se mostra bastante eficiente. A pessoa enfrenta a situação temida participando de um filme no ambiente virtual, com o uso de óculos específicos para a visualização, que irão simular a situação comum de medo dos claustrofóbicos, como entrar em um ônibus lotado ou dirigir no trânsito parado.

Estudos realizados após alguns tratamentos com o aparelho revelaram que os pacientes, vendo o filme, sofrem com os mesmos sintomas da claustrofobia, sendo este, portanto, eficaz na fase de reconhecimento do medo. A conclusão do tratamento vai atuar no enfrentamento da fobia, na vida real e em situações do seu cotidiano.

Atualmente, outro filme está sendo elaborado. Ele irá representar a entrada do claustrofóbico em um metrô. Porém, como uma forma de perceber a evolução do tratamento, o aparelho passará a ser comandado pelo próprio paciente, tomando decisões sobre entrar ou sair do metrô, por exemplo.
Fonte:http://www.ufrj.br/mostraNoticia.php?cod_noticia=8369

Propriedades do Kiwi

O kiwi é um excelente recurso de vitamina C, em quantidades maiores do que as laranjas. A vitamina C é fundamental para nosso organismo, e com somente um kiwi por dia estaremos completando mais do que o necessário as quantias requeridas pelo nosso corpo. Mas se sobrepassamos o consumo desta fruta poderíamos gerar problemas, pelo qual deve ser consumida com moderação.

Outro dos benefícios do kiwi é o seu alto conteúdo de fibras; com elas reduzimos as nossas chances de contrair câncer de reto, e também está demostrado que diminui os níveis de colesterol, melhora as condições dos pacientes com problemas cardiovasculares e reduz as probabilidades de ataques cardíacos.

As sementes do kiwi são pretas e pequenas, e a industria aproveita-as para elaborar óleo de kiwi. Estas sementes contêm ácido Alfa-Linoleico, o qual é um ácido grasso essencial no aporte de Omega 3 ao nosso organismo.

Para ir finalizando, destacamos o potencial do kiwi para nos prover com fito-nutrientes, os quais previnem a coagulação do sangue melhorando nossa saúde cardiovascular, y também o alto conteúdo em flavonoides desta fruta, os quais podem proteger as nossas células do dano oxidativo.

domingo, 28 de março de 2010

'DIFERENÇAS ENTRE PRESÍDIO E TRABALHO'.....

PRESÍDIO
Você passa a maior parte do tempo numa cela 5x6m.

TRABALHO
Você passa a maior parte do tempo numa sala 3x4m.

PRESÍDIO
Você recebe três refeições por dia de graça..

TRABALHO
Você só tem uma, no horário de almoço, e tem que pagar por ela.

PRESÍDIO
Você é liberado por bom comportamento.

TRABALHO
Você ganha mais trabalho com bom comportamento.

PRESÍDIO
Um guarda abre e fecha todas as portas para você.

TRABALHO
Você mesmo deve abrir as portas, se não for barrado pela segurança por
ter esquecido o crachá.

PRESÍDIO
Você assiste TV e joga baralho, bola, dama...

TRABALHO
Você é demitido se assistir TV e jogar qualquer coisa.

PRESÍDIO
Você pode receber a visita de amigos e parentes..

TRABALHO
Você não tem nem tempo de lembrar deles.

PRESÍDIO
Todas as despesas são pagas pelos contribuintes, sem seu esforço.

TRABALHO
Você tem que pagar todas as suas despesas e ainda paga impostos e taxas
deduzidas de seu salário, que servem para cobrir despesas dos presos..

PRESÍDIO
Algumas vezes aparecem carcereiros sádicos...

TRABALHO
Aqui no trabalho, carcereiros usam nomes específicos: Gerente,
Diretor, Chefe...

PRESÍDIO
Você tem todo o tempo para ler piadinhas.

TRABALHO
Ah, se te pegarem...

TEMPO DE PENA
No presídio, eles saem em 5 anos no máximo.

No trabalho você tem que cumprir 35 anos, e não adianta ter bom comportamento..

Mulher e mídia

Já estou careca de saber que é incrível quando elas passam. Não precisa ninguém vir me dizer. O coração fica pequenininho, as pernas bambeiam. Quando elas passam pela gente com aquele jeitinho de anjo, aquele rebolado sutil, aquela maneira doce de falar, fica parecendo que a gente vai ter um troço. As mulheres são mesmo incríveis, isso já não é mais segredo pra ninguém.

Mas, de uma vez por todas, uma coisa precisa ficar clara. Se você leu isso e imaginou aquela modelo da propaganda de sabonete, a bela atriz da novela das oito, ou mesmo uma popozuda qualquer do funk comercial, fique atento: essa não é uma mulher normal.

Essa é a mulher da mídia, aquela que tem o corpo perfeito, o bronzeado em dia, a sensualidade na voz, e a futilidade do sorriso constante. A mídia, fanfarrona como ela só, forja essa imagem como o ideal perfeito de mulher, fazendo milhões de homens desejarem o que nunca terão, e milhões de mulheres lamentarem o que nunca serão. Por que fazem isso? Pelo mesmo motivo de sempre: porque vende.

Isso nada mais é do que uma reciclagem da escravização da mulher. Um jeitinho novo e criativo de humilhá-las. A participante do BBB, por exemplo, só precisa andar seminua, e fazer uma intriga ou outra de vez em quando. A apresentadora de telejornal quase nunca é editora-chefe. Sempre bela, funciona como um jarro de flor a enfeitar a participação do apresentador, esse sim o editor. Precisa ainda lembrar as atrizes de novela, em geral brancas, de cabelo liso e rosto fino, a interpretar donas-de-casa submissas?

Não, meus queridos. Não são essas mocinhas que me fazem gaguejar diante delas. As mulheres realmente notáveis, eu garanto, são as que não escondem a celulite. São as que não abrem mão de um livro ou um filme por uma bicicleta ergométrica. São aquelas que não têm aquele sorriso bobo e constante no rosto, mas que quando sorriem iluminam o mundo inteiro. Essas são as indispensáveis.

É verdade que a musa, aquela que mostra o corpo perfeito pra vender cerveja, ou a que adota o nome de uma fruta qualquer para rebolar melodias pornográficas, até sensibilizam nossa libido. Mas sua futilidade sufoca, agride qualquer homem que pretenda viver a vida de um jeitinho mais bailarino.

Ah, a musa, tão bonitinha, essa aí eu acho que não quero pra mim não. Quero a moça dengosa, às vezes sem jeito, às vezes fora de forma, mas capaz de dar um brilho distinto e belo às nossas tardes, e transformar nossas noites em momentos notáveis. Capazes de falar coisas lindas, de ter planos únicos e sonhos incríveis. As que não aparecem na mídia, essas são as imprescindíveis. Eu quero uma sem-mídia pra mim.

*Leandro Uchoas é jornalista

Quando eu li, juro que não acreditei...

KIT DO BRASILEIRO

*Vai transar?*
O governo dá camisinha.

*Já transou?*
O governo dá a pílula do dia seguinte.

*Teve filho?*
O governo dá o Bolsa Família..

*Tá desempregado?*
O governo dá Bolsa Desemprego.

*Vai prestar vestibular?*
O governo dá o Bolsa Cota.

*Não tem terra?*
O governo dá o Bolsa Invasão e ainda te aposenta.

*RESOLVEU VIRAR BANDIDO E FOI PRESO?*

a partir de 1º/1/2010 O GOVERNO DÁ O AUXÍLIO RECLUSÃO?

*esse é novo* >> Todo presidiário com filhos tem direito a uma bolsa que, é de R$798,30 "por filho" para sustentar a família, já que o coitadinho não pode trabalhar para sustentar os filhos por estar preso.

Não acredita? Eu também não acreditei até entrar no site e ler e reler.
Confira no site da Previdência Social.

Portaria nº 48, de 12/2/2009, do INSS
( http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=22 )


*Mas experimenta estudar e andar na linha para ver o que é que te acontece!*

"Trabalhe duro, pois milhões de pessoas que vivem do Fome-Zero e do Bolsa-Família, sem trabalhar, dependem de você"

Empadão de Bacalhau

Ingredientes

Massa
· 1 kg de batatas cozidas
· 1 ovo
· 1 colher (sopa) de manteiga
· 7 colheres (sopa) de farinha de trigo
· Noz-moscada e suco de limão a gosto
· Sal e pimenta-do-reino a gosto
· 1 ovo batido para pincelar

Recheio
· 700 g de bacalhau cozido em lascas
· 1 kg de batata cortada em fatias médias e cozidas
· 5 ovos cozidos em fatias
· Salsinha picada, noz-moscada e azeite a gosto
Modo de preparo

Massa
Amasse as batatas quentes até formar um purê e deixe esfriar. Junte o ovo, a manteiga e a farinha. Ponha o sal, a pimenta, a noz-moscada e o suco de limão. Misture até formar uma massa que possa ser aberta com o rolo.

Montagem
Forre com a massa uma fôrma untada e espalhe o bacalhau. Cubra com as batatas e em seguida faça uma camada de ovos cozidos. Regue com o azeite, polvilhe com a salsinha picada e a noz-moscada. Repita as camadas até encher a fôrma. Cubra com a massa de batata e pincele com o ovo batido. Leve ao forno para dourar.

Dica: Quanto mais grossas as postas do bacalhau, mais tempo ele deverá ficar de molho na água para retirar o sal.