sábado, 20 de março de 2010

Amor, Fragrância da Meditação

Se você medita, mais cedo ou mais tarde, encontrará o amor. Se você meditar profundamente, mais cedo ou mais tarde, começará a sentir um amor extraordinário surgindo em você, como jamais havia conhecido – uma nova qualidade em seu ser, uma nova porta se abrindo. Você tornou-se uma chama nova e agora você quer compartilhar.

Se você amar profundamente, pouco a pouco você se conscientizará de que seu amor está se tornando cada vez mais e mais meditativo. Uma qualidade sutil de silêncio está penetrando. Pensamentos estão desaparecendo, lacunas estão aparecendo. Silêncios.

Você está tocando nas suas próprias profundezas.

O amor torna-o meditativo, se ele estiver na direção certa. A meditação torna-o amoroso. Se ela estiver na direção, se ele estiver na direção certa. A meditação torna-o amoroso, se ela estiver na direção certa.

Você quer um amor nascido da meditação, não nascido da mente. Esse é o amor nascido sobre o qual eu continuamente estou falando. Milhões de casais, por todo o mundo, estão vivendo como se o amor estivesse presente. Eles estão vivendo num mundo de fantasia. Logicamente, como podem estar contentes? Estão esvaziados de toda a energia. Estão tentando conseguir algo de um amor falso; ele não pode cumprir o prometido. Daí a frustração, daí o tédio sem fim, daí as reclamações constantes, as lutas entre os amantes. Ambos estão tentando fazer algo impossível: estão tentando tornar seu caso de amor em algo do eterno , o que não pode ser. Ele surgiu da mente e a mente não pode lhe dar nenhum vislumbre do eterno.

Primeiramente, entre na meditação, porque o amor resultará da meditação. A meditação é a flor; o lótus de mil e uma pétalas. Deixe-o abrir. Deixe-o ajudá-lo a se mover na dimensão da verticalidade, da não mente, do não tempo, então subitamente você verá que a fragrância está presente. E então ela é eterna, então ela é incondicional.

Então não é nem mesmo dirigida a alguém em particular, não pode ser dirigida a alguém em particular. Não é um relacionamento, é mais uma qualidade que o circunda. Nada tem a ver com o outro. Você é amoroso, você é amor; então é eterno. É a sua fragrância. Ele sempre esteve em volta de um Buda, de um Zaratusstra, de um Jesus. É um tipo totalmente diferente de amor; é qualitativamente diferente.
(Osho)

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