terça-feira, 23 de março de 2010

Problemas do Fígado

O fígado que é o maior órgão do corpo, desempenha muitas funções. Além de eliminar produtos de excreção, drogas e tóxicos da corrente sanguínea, armazena certas vitaminas, ajuda a digestão e regula o conteúdo de açúcar no sangue. Com um órgão tão complexo, a possibilidade de vários problemas não é surpreendente. Três das perturbações mais comuns são hepatite, cirrose e icterícia.

Hepatite é a inflamação do fígado e os sintomas iniciais incluem uma sensação geral de mal-estar, enjoo, cefaleias, febre e dores abdominais. Após um par de semanas, a icterícia que é um sintoma de muitos problemas hepáticos, pode aparecer, com o tom amarelo dos olhos e da pele, o escurecimento da urina e fezes claras. (A icterícia resulta da acumulação de pigmentos biliares amarelo acastanhado).

A cirrose resulta de uma lesão contínua do fígado, em que ocorre a morte celular e a formação de tecido cicatricial endurecido. Isto impede o normal funcionamento do órgão e bloqueia o fornecimento necessário de sangue às células hepáticas saudáveis. Os sintomas incluem perda de peso e de apetite, indigestão contínua, enjoo, vómitos e mal-estar geral. O colapso do fígado (que é potencialmente fatal) pode ser o resultado de intoxicação hepatite aguda ou cirrose.

Causas

Nos países ricos, a causa mais vulgar de doenças hepáticas é o excessivo consumo de álcool, enquanto nos países mais pobres de Africa e Ásia, os mais graves problemas do fígado são cirroses virais e cancro primário do fígado. Outra série de problemas incluem alterações congénitas e infecções hepáticas provocadas por bactérias e parasitas.

Classificação das hepatites

A hepatite A é a mais divulgada, é uma doença de carácter epidémico, relativamente benigna e de transmissão oro-fecal. É a hepatite que mais afecta as crianças.

A hepatite B é muito mais séria, pois acompanha-se de um problema hepático grave, por vezes mortal. Transmite-se por via parenteral ou através das mucosas e a partir de um portador (utilização de seringas contaminadas, agulhas, actividade sexual, etc.)

A hepatite C é a hepatite que a longo termo pode provocar a cirrose do fígado ou cancro. Neste momento , a hepatite C é aterrorizante, pode limitar-se a uma simples inflamação ou degenerar rapidamente para uma necrose celular nos lóbulos do fígado, terminando com uma modificação das estruturas hepáticas.

Este tipo de hepatite não é ainda conhecida em todos os seus aspectos, desconhecendo-se ainda o mecanismo de transmissão. A ciência está convencida que é transmitida através de transfusões sanguíneas de sangue contaminado, entre toxicómanos ou através de contactos sexuais de contaminados. A transmissão parental de mãe/filho parece ser limitada excepto nos casos em que a mãe seja seropositiva, tenha S.I.D.A. declarada ou sofra de hepatite crónica.

A hepatite D manifesta-se apenas nos indivíduos já portadores da hepatite B. Existem relações muito fortes entre hepatite B e hepatite D, a epidemiologia entre as duas doenças apresenta numerosas similitudes. Nos países ocidentais, as camadas sociais mais atingidas são essencialmente os toxicómanos.

O vírus da hepatite D ultrapassa em gravidade o da hepatite B.

As hepatites tóxicas podem ser causadas por substâncias químicas, por infecção ou ingestão, ou mesmo através da pele. Estas substâncias são denominadas hepatotóxicas pelo seu efeito tóxico sobre o fígado que origina as hepatites deste tipo. Certos medicamentos utilizados no cancro da próstata (Flutamida) ou por exemplo o arsénico são consideradas substâncias hepatóxicas. Existem listas de agentes químicos industriais que são incluídos neste grupo: tretracloreto de carbono, fósforo e tricloroetilenol, etc.

Medicamentos utilizados em grandes doses e repetidamente podem influenciar o fígado para uma cirrose. Neste campo não há falta de exemplos. A percentagem de exposição ou contaminação determinará a gravidade da devastação do fígado.

Há uns anos atrás, o problema do sangue contaminado levantou polémicas em todos os jornais da Europa. Em França foram alvitrados números indo de 500.000 a 2 milhões de pessoas contaminadas pelo vírus da hepatite C, causada pelas transfusões. O futuro nos dirá a gravidade do problema.

Também em 1994 veio à luz do dia a história das imunoglobinas administradas por via intravenosa e contaminadas com o vírus da hepatite C (H.V.C.). Produto de origem americana, foi rapidamente retirado do mercado mas tendo entretanto, infelizmente, sido utilizado em Portugal por adolescentes certamente com H.V.C. positivo.

A invasão da hepatite

Existe ainda uma série de factores biológicos postos em causa por indivíduos afectados por uma hepatite. Diminuição das defesas locais, fraqueza imunitária, um terreno perturbado no seu equilíbrio eco biológico e não apenas a invasão do vírus. Existe a possibilidade graças a testes e análises simples de saber se certas crianças possuem os meios de defesa suficientes contra as agressões virais.

As vacinas apresentam também uma grande controvérsia após o que foi focado anteriormente e são a olhar com grande prudência, sobretudo se uma criança não atingiu a sua maturidade imunitária.

O teste do “perfil proteico individual” permite personalizar o terreno de um individuo. Um bom iridologista é também capaz de elaborar e equilibrar o terreno analisando o conjunto de sinais iridianos e atribuindo-lhes o seu significado preciso neste campo.

Certos sinais anormais podem também pôr na pista de uma doença viral:

- Cansaço sem explicação;

- Náuseas não justificadas;

- Reacção anormal a uma vacina anti-gripe;

- Uma análise de sangue com um aumento, embora ligeiro, dos glóbulos brancos;

- Um interrogatório minucioso sobre ulteriores doenças pode alterar para uma infecção viral passada despercebida;

- Proliferações de cândida, microplasmas e outras bactérias capazes de levar ou provocar uma hepatite.


Alguns destes sinais sublinham um sistema imunitário enfraquecido ou uma oxido-redução perturbada, situações perigosas que podem ter como consequência o caminho da hepatite. Como se vê, a maior prudência deve ser utilizada e certamente que as vacinas não são a única solução.


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Prudência com a hepatite;
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Não entrar em pânico;
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Ter consciência do poder de defesa do organismo;
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Não abusar dos factores prejudiciais a saúde;
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Fortificar as defesas imunitárias e o terreno;
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Evitar situações de risco;
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Eliminar drogas, tabaco e álcool.

Prevenção e higiene das doenças hepáticas

Uma vez mais se chama a atenção para a importância da alimentação. Esta deve ser equilibrada, uma nutrição adequada, sem transformações industriais, contendo os elementos nutricionais essenciais para a regeneração hepática e estimulação imunitária.

Diminuir o consumo de carne para não aumentar a eventual acumulação de toxinas e endotoxinas intestinais.

Evitar o açúcar branco, gorduras animais, bolos industriais (de pastelaria), chocolate e álcool. O fígado não deve ser fragilizado por alimentos incorrectos ou nocivos.

Se abusamos de uma alimentação pesada, industrializada, se consumirmos doses de medicamentos químicos, à mais pequena perturbação, estamos a fragilizar, o que é o grande laboratório do nosso organismo e onde estas substâncias vão todas reciclar-se.

Um regime alimentar equilibrado, com preferência por alimentos biológicos e naturais impõe-se.

Fazer uma ou duas refeições por semana de legumes ou fruta: brócolos, rabanetes, rábanos, agrião, cenouras, uvas, peras, maçãs, etc. Beber sumo de cenoura e beterraba diariamente. Preferir água engarrafada ou filtrada (sistema Brita ou Aqua Select).

Consumir clorofila liquida que pode juntar à agua (1 colher de chá por copo de água). A clorofila existe também em cápsulas (Nature´s Way).

Plantas

Existem plantas muito úteis na higiene hepática. São de grande eficácia:

- Curcuma;

- Condurango;

- Boldo;

- Cardo mariano;

- Alcachofra;

- Hipericão do Gerez.

Suplementos

Os suplementos mais indicados para as perturbações hepáticas são:

- Ganoderma;

- Cardo Mariano;

- Boldocynara

- Artichaud Holle

- Complexo B

- Lecitina

Para os casos mais graves aconselhar Apizellin (bebida dietética em ampolas e à base de beterraba, enzimas e plantas actuando em perfeita sinergia

Fonte http://www.jardimverde.pt/gca/?id=90

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