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A pessoa só deixa esta fase e passa para o estágio seguinte quando é capaz de refletir sobre si mesma e sobre seu problema e começa a sentir-se insatisfeita com sua condição. O estágio seguinte tem início no momento em que o indivíduo sente necessidade de superar sua dificuldade, mas não consegue ainda comprometer-se com a mudança. Há um embate interno entre manter a satisfação gerada pelos alimentos ou privar-se de parte deste prazer. Aqui deve-se buscar compreender os fatores de ordem prática ou de ordem emocional (por ex. uso do alimento para alívio de tensões) que podem estar dificultando o início da ação. Neste momento, o auxílio de profissionais como psicólogos e nutricionistas faz-se muito importante.
Esta interação possibilita que se compartilhe estratégias sobre como seguir o programa físico e alimentar de forma mais eficiente, além de oferecer ao indivíduo o incentivo de que necessita pra seguir em frente. Aqui o apoio profissional é também importante, pois oferece informações e orientações práticas que auxiliarão na adoção de novos hábitos. A quarta fase é aquela em que a mudança de atitude finalmente ocorre. Aqui a pessoa passa a adotar estratégias que ajudem a mantê-la longe das tentações: guarda os alimentos longe de seu campo de visão, não vai ao supermercado sem uma lista de compras previamente definida, evita comer enquanto realiza outras atividades, enfim, age de forma a colaborar com seu emagrecimento. É neste momento que a pessoa recebe o reconhecimento daqueles à sua volta e sente-se entusiasmada com seu desempenho. Após estas conquistas , a última fase é a de manutenção onde todos os hábitos adotados devem continuar a serem seguidos. Para isto é muito importante que o indivíduo consiga organizar sua rotina e seu ambiente de forma a facilitar que os comportamentos desejados perpetuem. Tão importante quanto reconhecer em que estágio de mudança cada pessoa se encontra, é saber que estes estágios podem ser interrompidos por recaídas, durante as quais ocorre uma regressão a uma fase anterior. Mas isto não significa que tudo está perdido: as recaídas não devem ser vistas como um fracasso consumado, mas sim como uma oportunidade de aprendizado para que se evite erros futuros. Caso as recaídas sejam muito freqüentes ou caso a pessoa sinta que o processo de mudança de hábitos está sendo impedido por barreiras intransponíveis, a consulta a um profissional especializado se faz indicada. |
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