| Sempre que alimentos calóricos como carboidratos ou gorduras são ingeridos, a insulina se encarrega de transportar o produto final para as células. A glicose irá para as células musculares e a gordura para as células adiposas. Esses dois tecidos compõem 65% do peso corporal.
As células do pâncreas produtoras de insulina podem diminuir sua capacidade de produção e algumas pessoas se tornam diabéticas. Nesse caso, precisam controlar a quantidade de glicose circulante no sangue. Isso é feito com medicamentos e dietas para diminuir ou aumentar os níveis |
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| de insulina no organismo.
Entretanto, não são apenas as pessoas com diabetes que devem fazer esse controle. Mesmo quem não tem essa disfunção precisa fazer o exame de glicose sempre que fizer um check-up.
O controle do diabetes não se resume ao exame preventivo. É indispensável controlar a alimentação, já que a insulina causa diversos efeitos no organismo e está envolvida em vários processos fisiológicos.
A insulina é um dos hormônios que intermediam as reações de estresse e é um dos agentes que podem provocar a obesidade. Quando a sua produção é estimulada através da ingestão indiscriminada de açúcares e carboidratos, o organismo fica exposto a condições que, somadas ao sedentarismo e às tensões do dia-a-dia, poderão determinar o estresse ou a obesidade.
“Não são apenas as pessoas com diabetes que devem fazer esse controle. Mesmo quem não tem essa disfunção precisa fazer o exame de glicose sempre que fizer um check-up” | | Superestimuladas por dietas muito calóricas, as células do pâncreas passam a produzir insulina em quantidades descontroladas, até romperem suas membranas e perderem as suas funções, determinando o surgimento de diabetes. |
Em 20% da população, o diabetes é causado por fatores hereditários. Porém os hábitos alimentares são os maiores responsáveis pela manifestação e evolução da doença. O diabetes tipo II ocorre, em geral em indivíduos mais idosos, obesos e sedentários.
A insulina é um fator secundário ao surgimento de estresse, mas é determinante para o seu desenvolvimento. Associada a outros hormônios, como a adrenalina e o cortisol, a insulina compõe um coquetel que provocará as reações indesejadas do estresse: ansiedade, irritação, apreensão, insegurança, tensão e exaustão.
Quanto mais calorias são ingeridas, maiores são as condições geradoras de estresse, de ganho de peso, de sobrecarga nas células do pâncreas e de manifestação de obesidade e diabetes. Obviamente, a insulina possui uma função fisiológica importante no organismo, mas o seu descontrole conduz a patologias muito sérias.
Todavia, é um equívoco cortar todas as fontes de carboidratos e açúcares. Restringir demais o consumo de calorias pode trazer conseqüências indesejáveis, tais como mau humor, irritação, depressão e sensação de frio. Está comprovado que os carboidratos integrais e os açúcares existentes em frutas e legumes são muito mais benéficos para o organismo. Dessa forma, a dieta não irá sobrecarregar o pâncreas nem superestimular a produção de insulina. Nesse caso, como em muitas outras situações na vida, o equilíbrio sempre é a melhor solução. |
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