quinta-feira, 4 de março de 2010

Vitamina C

Antioxidante, anti-envelhecimento, amiga do coração e fundamental para o rendimento desportivo. A vitamina C faz muito mais do que curar gripes e constipações.

A vitamina C, também conhecida por ácido ascórbico ou ascorbato, é uma vitamina que o organismo humano não tem capacidade de fabricar nem de acumular. É por isso que tem de ser ingerida regularmente.

Poderoso antioxidante, a vitamina C defende os tecidos e as células e protege o organismo contra doenças degenerativas, como o cancro, a arteriosclerose e o envelhecimento. Protege as pequenas moléculas do corpo, especialmente o DNA, contra os efeitos nocivos dos radicais livres, toxinas e poluentes.

É fundamental para o normal desenvolvimento dos ossos, da cartilagem e dos dentes. Também as paredes internas dos vasos capilares necessitam de vitamina C. Ao fortalecer o sistema imunitário, a vitamina C pode prevenir gripes e constipações, ou diminuir a duração e a intensidade dos sintomas relacionados com estas afecções do aparelho respiratório superior. Pode também reduzir os sintomas da asma e as alergias.

Como diagnosticar deficiências de vitamina C?
Durante muitos anos, a deficiência de vitamina C foi a principal responsável pelo escorbuto, uma doença que causa anemia, sangramento de gengivas, dor nas articulações e fadiga. Ainda antes de ser isolada a vitamina, nos anos 30, os cientistas chegaram à conclusão de que a vitamina C podia anular a doença.
Hoje os principais sintomas de deficiências da vitamina C são ao nível da pele, que se torna seca e áspera, e equimoses. Podem acontecer hemorragias, causadas pela síntese inadequada do colagénio, que também pode comprometer a cicatrização e firmeza dos dentes nos alvéolos gengivais.

Acções da Vitamina C

Envelhecimento – Um estudo de quatro anos com mais de 19 mil participantes revelou que pessoas com valores de vitamina C mais baixos no sangue apresentam maiores taxas de mortalidade. Um outro comparou pessoas que se suplementavam habitualmente com vitamina C, concluindo que as que tomaram uma dose de 800 mg viveram em média mais 6 anos do que as se ficavam pelos 60 mg.

Coração – A vitamina C tem dado bons sinais na prevenção de doenças cardiovasculares. Em combinação com outros antioxidantes pode reduzir a oxidação dos lípidos no sangue, um importante factor de risco de doenças cardíacas. Investigação recente mostrou que pode também regular batimentos cardíacos irregulares e prevenir cardiomiopatias.

Desporto - A suplementação com vitamina C diminui os níveis de cortisol plasmático e das catecolaminas, as hormonas causadas pelo stresse do exercício, causadoras de infecções respiratórias frequentes e de um estado de catabolismo muscular. Diminui também a produção de radicais livres, durante e após o exercício, e reduz as dores musculares, acelerando a recuperação após uma lesão.

Dose recomendada e contra-indicações
Actualmente, as principais instituições norte-americanas recomendam entre 75 a 90 mg. Pessoas com dietas desequilibradas e fumadores poderão necessitar de doses mais elevadas. Para atletas com uma dieta equilibrada, aconselha-se entre 500 mg e 1 grama. Em situações especiais – competição, após provas muito intensas ou prolongadas - em períodos de stresse ou sempre que o sistema imunitário necessite ser fortalecido, a dosagem deve aumentar.

A vitamina C é solúvel em água o excesso facilmente eliminado pelo corpo. São raros, por isso, os casos tóxicos. No entanto, não são recomendadas doses superiores a 2 g/dia, quantidades que podem levar a desconfortos intestinais e diarreias. A partir de 1g/dia, a vitamina C deve ser tomada sob a forma de ascorbato (sódio ou cálcio), para evitar a formação de cálculos renais.

Fontes
As fontes mais ricas são os frutos frescos e os vegetais. Destacam-se os frutos cítricos, os quívis, a papaia, a groselheira negra, os morangos, acerola, os tomates, brócules, couves de bruxelas e todos os tipos de couves.
A vitamina C degrada-se com o calor e oxida facilmente. Cozinhados prolongados - mais de 20 minutos - destroem a vitamina presente no alimento.
Fonte: http://saude.sapo.pt/100_natural/artigos/geral/guia_medicinal/ver.html?id=845626

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