Embora possa retirar de 5 a 10% da gordura total do corpo, a cirurgia estética não deve ser vista como uma medida terapêutica de emagrecimentoOs profissionais costumam receber em seus consultórios muitas mulheres, e homens também, dispostos a "emagrecer" por meio de cirurgia estética. De acordo com o cirurgião-plástico Helio Caprio, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da Ordem Médicos Italiana, a lipoaspiração, embora possa retirar de cinco a dez por cento da gordura total do corpo, não deve ser vista como uma medida terapêutica de emagrecimento.
“Após a retirada de gordura, o número de células adiposas diminui drasticamente, mas a lipo não altera o processo metabólico do organismo. O que ocorre é que o paciente recém-operado, por estar mais em forma, fica mais à vontade de se expor em academias e ao ar livre para a prática de exercícios físicos, e se engaja com mais estímulo em programas de reeducação alimentar. Mas ele deve ter consciência de que, se não mudar esses hábitos, ele vai voltar a ganhar peso”, afirma.
Segundo o médico, duas situações justificam a necessidade de uma lipoaspiração. A primeira seria relacionada ao índice de massa corporal, resultado do peso da pessoa dividido por sua altura, elevado ao quadrado, e que deve ser inferior a 30.
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