terça-feira, 20 de maio de 2008

Caspa



Aparecimento pode estar ligado a tensão nervosa

A caspa (Pytiriasis capitis) ou Pitiríase do couro cabeludo são escamas que se formam na superfície da pele da cabeça ou de outra parte do corpo. Na cabeça, a caspa é uma alteração do couro cabeludo caracterizada por descamação visível e perceptível de pequenos flocos de células mortas. Algumas vezes essa descamação se estende às sobrancelhas, barba, bigode e pêlos do corpo. Essas escamas podem ser secas ou embebidas em sebo proveniente das glândulas sebáceas.
A caspa em si é uma inconveniência estética, não podendo ser classificada como uma doença. Não é contagiosa e pode ser controlada. Porém, com o descuido, pode evoluir para uma doença conhecida como eczema seborréico.

Trata-se de uma inflamação crônica da pele que surge em indivíduos geneticamente predispostos, tratando-se, portanto de manifestação constitucional. As erupções cutâneas características da doença ocorrem predominantemente nas áreas de maior produção de oleosidade pelas glândulas sebáceas.

A maior atividade das glândulas sebáceas ocorre sob a ação dos hormônios androgênicos, por isso, o início dos sintomas ocorre geralmente após a puberdade. Nos recém nascidos também podem ocorrer manifestações da doença, devido ao hormônio materno ainda presente.



Manifestações clínicas

A dermatite seborréica tem caráter crônico, com tendência a períodos de melhora e de piora. A doença costuma se agravar no inverno e em situações de fadiga ou estresse emocional.
As manifestações mais freqüentes ocorrem no couro cabeludo e são caracterizadas por intensa produção de oleosidade (seborréia), descamação (caspa) e prurido (coceira). A caspa pode variar desde fina descamação até a formação de grandes crostas aderidas ao couro cabeludo. A coceira, que pode ser intensa, é um sintoma freqüente nesta região e também pode estar presente com menor intensidade nas outras localizações.
O tratamento geralmente é feito com medicações de uso local na forma de sabonetes, xampus, loções capilares ou cremes, que podem conter anti-fúngicos ou corticoesteróides, entre outros componentes. Em casos muito intensos, medicações via oral podem ser utilizadas. O tratamento adequado vai depender da localização das lesões e da intensidade dos sintomas, e deve ser indicado por um médico dermatologista.


POSSÍVEIS CAUSAS E SOLUÇÕES

A caspa é um problema que atinge, aproximadamente, 80% da população sendo mais freqüente entre os 30 e 40 anos de idade. Sua causa é ainda discutível porque vários fatores concorrem para a sua formação. Entre eles estão:
·Levedura (Pytirosporum ovale) – não se sabe se é causa ou efeito
·Hormônios – estimulação de produção de sebo no couro cabeludo
·Dietas ricas em gordura
·Tensão nervosa
·Reação inflamatória a medicamentos

TRATAMENTO

Para eliminar a caspa é preciso atuar sobre todos os fatores que provocam o seu aparecimento, sempre com o objetivo de:
·Normalizar a divisão celular
·Combater a proliferação de escamas
·Diminuir a seborréia
Proliferação de escamas


Seborréia

O excesso de oleosidade favorece o aparecimento da caspa gordurosa que evolui para formar a seborréia. A tendência é tratar o fenômeno de forma generalizada, tentando cercar todas as possibilidades. A higiene constante do couro cabeludo, com shampoos adstringentes, e uma dieta alimentar, isenta de alimentos gordurosos, tornam-se indispensáveis para quem tem caspa oleosa.
Existem medidas preventivas e curativas no combate à caspa. No entanto, vale repetir que, só um exame minucioso e o diagnóstico correto feito pelo dermatologista indicarão o tratamento correto para cada caso.
Os produtos anti-caspa possuem ativos que combatem o fungo causador da caspa e ativos que possuem efeito queratolítico, ou seja, promovem uma esfoliação na superfície do couro cabeludo. No tratamento dos cabelos com caspa é de extrema importância uma eficiente higienização do couro cabeludo para a remoção das células mortas.
Além disso, como a região do couro cabeludo normalmente fica mais sensível, em alguns casos apresentando vermelhidão e pontos de irritação, a lavagem deve ser feita de maneira suave, com a ponta dos dedos. Deve evitar-se o uso de água muito quente.

A terapia capilar pode ajudar as pessoas através de vários recursos como o uso de equipamentos eletroestéticos que são antifúngicos, óleos essenciais que apresentam um fator terapêutico como a melaleuca (antifúngico).

Óleos essenciais são compostos voláteis produzidos pelas plantas para sua sobrevivência. O óleo essencial não é um produto simples de 1 componente, é um produto composto podendo ultrapassar 300 componentes químicos diferentes. Tal diversidade e complexidade fazem do óleo essencial puro um produto altamente valorizado, com aplicação em diversas áreas: área da saúde devido ao seu potencial terapêutico, área da perfumaria e cosmética devido a sua refinada e complexa composição aromática, área alimentícia devido ao seu potencial como aditivo flavorizante, área de aromatização ambiental e produtos domosanitários, e a mais nova área, que é a da moda, confeccionando fibras onde os óleos essenciais inicialmente retidos vão sendo liberados na medida da utilização das peças em couro, bolsas, cintos, roupas.
A argila também pode ser usada, pois apresenta ação bactericida, regeneradora, antiinflamatória e anti-séptica, a argila promove um tipo de peeling capilar. Rica em oligoelementos e sais mineirais (zinco, cálcio, potássio, ferro, magnésio, sílica e sódio), ela elimina as células mortas, retira todo tipo de impurezas e resíduos, faz uma limpeza profunda, diminuindo oleosidade, seborréia e caspa, além de ativar a circulação. Em contato com o couro cabeludo, a máscara de argila tonifica e desintoxica a região. Nos fios, a ação antioxidante e a quantidade de nutrientes garantem que eles fiquem mais saudáveis, revitalizados e hidratados profundamente.
Esse tratamento natural age nos fios efetuando uma limpeza profunda, revigorando e dando brilho aos cabelos.
Os tipos de argila mais usados para tratamentos capilares são os de cor verde e preta. A primeira tem ação mais tonificante, de limpeza, e é indicada para fios normais ou com oleosidade controlada. Já a preta, mais ácida, contém maior quantidade de matéria orgânica e enxofre. Ela age na raiz com oleosidade excessiva, trata alguns casos de alopecia e também de queda.

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