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Alguns praticantes de atividade física, indicados por seus instrutores, tomam esses suplementos com a promessa muitas vezes de ganho de massa muscular e perda de gordura corporal. O grande problema é a prescrição desses suplementos, que precisa sempre ser orientada de forma cautelosa. Para praticantes de atividade física, onde o gasto calórico não é tão grande, na maioria das vezes não há necessidade do uso de suplementos. Porém, algumas pessoas deixam de se alimentar corretamente para completar com os suplementos. Escolha errada, pois os alimentos possuem muito mais nutrientes do que os suplementos nutricionais, que muitas vezes possuem apenas um nutriente específico. Outro problema é que os praticantes de atividade física não costumam seguir as recomendações de um nutricionista ou do fabricante do produto, consumindo os suplementos de maneira inadequada. Veja abaixo alguns tipos de suplementos e suas funções: BCAA: Isoleucina, leucina e valina são três aminoácidos conhecidos como aminoácidos de cadeia ramificada. Eles teriam a importância de evitar a fadiga, porém há estudos que comprovem essa função e há outros estudos controversos que dizem que não há efeitos significativos no uso dessas substâncias. Suplementos Protéicos: Os praticantes de atividade física deixam de se alimentar corretamente, onde há o fornecimento de energia e nutrientes ao corpo, para tomar os suplementos protéicos. Por quase sempre restringirem os carboidratos ou diminuírem sua quantidade, as proteínas são desviadas da sua função de síntese protéica, ou seja, construção de tecidos e músculos, para fornecimento de energia. Dessa forma, o suplemento não realizará a sua função esperada. Outro ponto importante é que a maioria desses suplementos não foram comprovados cientificamente. O que muitas pessoas não sabem é que a nossa alimentação é rica em proteínas (carnes, ovos, frango, peixes, leite e derivados possuem este nutriente) e quase sempre se alcança o recomendado para a atividade física. Substâncias antioxidantes: a atividade física em excesso traz um aumento na produção de radicais livres, que fazem mal à saúde. Diminuindo essa produção de radicais livres poderia haver uma diminuição do dano muscular. O beta-caroteno encontrado em mamão, goiaba, tomate, pimentão e outros vegetais; o selênio, encontrado principalmente na castanha do Pará e o alfa-tocoferol (vitamina E) que está presente na gema de ovo, óleos vegetais e vegetais de folha são exemplos de antioxidantes naturais, mas podem ser encontrados na forma de suplementos. Creatina: A creatina costuma ser utilizada para aumentar a massa muscular, mas o que muitos autores propõem é que esse aumento seria devido ao edema, ou seja, retenção de líquidos que daria a impressão de aumento de massa muscular. Outros autores dizem que 30% das pessoas não respondem à creatina, não tendo o efeito esperado. Em exercícios de alta intensidade, a creatina participa da produção de energia. |
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