quinta-feira, 8 de novembro de 2007

É momento de prevenção

A Organização Mundial de Saúde, por intermédio da Organização Pan-Americana, publicou em dezembro de 2006, as estratégias do “Plano de Ação para Prevenção e Controle das Doenças Crônicas”, especificamente para a região da América Latina




Para nossa matéria interessa muito a obesidade, diabetes e o câncer. Morre mais gente de doenças crônicas do que por doenças infecciosas, condições maternas e perinatais e deficiências nutricionais combinadas.

As doenças citadas e seus comprometimentos associados como as doenças cardiovasculares, têm a ver com sedentarismo e exageros alimentares. Acontece que as poucas medidas adotadas pelo governo não satisfazem e muitas vidas vêm sendo perdidas com grandes perdas financeiras.

“Quando se fala em qualidade de vida lembra-se da genética em primeiro lugar, mas esse fator não pode ser modificado “ainda”. No entanto estilo de vida e na alimentação podem ser modificados”
Ultimamente o padrão de alimentação do brasileiro consta de gorduras saturadas, carboidratos em excesso, sal, cereais refinados e alimentos processados não havendo equilíbrio necessário.


Por outro lado a crescente urbanização, transporte motorizado, eletrodomésticos, que diminuem bastante a atividade física, computadores tanto para trabalho quanto para recreação vem fazendo com que o sedentarismo se instale.

Quando se fala em qualidade de vida lembra-se da genética em primeiro lugar, mas esse fator não pode ser modificado “ainda”. No entanto estilo de vida e na alimentação podem ser modificados.

A legislação tem contribuído para que as empresas de produtos alimentícios apresentem rotulagem com informações verdadeiras, bem como as indústrias do tabaco. Só que poucos dão atenção e até zombam das mensagens nas carteiras de cigarro.

Existe estudo sobre mulheres operadas de câncer de mama e o impacto que os fatores de risco produzem no índice de cura dessas mulheres. Ficou comprovado em estudo que mulher operada de câncer de mama que decide andar em passo moderado pelo menos trinta minutos (ou exercício equivalente), seis vezes por semana, e consumir diariamente no mínimo cinco porções de frutas e vegetais, reduz pela metade a possibilidade de complicações fatais.

Isso temos orientado há vários anos: o segredo da vida é ingerir frutas, verduras e legumes, bastante água e fazer exercícios físicos diariamente.

Como escreveu Dr. Drauzio Varella na matéria “Dieta e exercícios contra o câncer” publicado na folha de São Paulo no dia 1º de setembro próximo passado: “É mais fácil convencer a mulher a perder o cabelo (no caso da quimioterapia para o câncer) do que convencê-la a andar meia hora por dia”.

A reflexão sobre esta matéria é que: como está comprovada a eficiência do uso de vegetais e dos exercícios físicos para saúde por que não adotar a medida antes de ter um câncer ou doença cardiovascular? O momento é de prevenção.

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