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Muitos se perguntam hoje em dia o que é a vida. La Bruyére afirma: “Existem apenas três eventos na vida do ser humano: nascimento, vida e morte; e ele não tem consciência de ter nascido, morre em aflição e se esquece de viver.”
Tenho a impressão que a maioria das pessoas simplesmente deixa que a vida passe por elas. Mas também sei que existem algumas pessoas - muito poucas - que decidem o que vai acontecer em suas vidas. Sabem que apenas viver não é suficiente! E vivem o máximo. Cada um de nós tem a oportunidade de procurar viver em toda plenitude. A questão é: será que vamos optar por este caminho? Uma das maiores tragédias na vida é ver o potencial morrer represado. Uma tragédia maior é ver o potencial viver sem ser liberado. Como é triste saber que a maioria das pessoas nunca descobrirá quem elas são realmente, enquanto que outras se acomodarão com apenas uma porção de si mesmas. Viver em plenitude é um desafio para nós porque muito do nosso ambiente não conduz a este propósito. Em todas as sociedades há tradições, normas, expectativas sociais, costumes e sistemas de valores que impactam, moldam suprimem, controlam e, em alguns casos, oprimem os dons, talentos e capacidades naturais, bem como o potencial de seus membros. Este processo começa já no início da vida. Mesmo uma criança recém-nascida recebe mensagens sutis de expectativas comunitárias, dos pais, irmãos e de outros membros da família, as quais, em muitos casos, sufocam e limitam o tremendo potencial da criança. Em outras palavras, quando acreditamos nas opiniões das pessoas e na sua avaliação de nossa habilidade, estas idéias e opiniões aprisionam-nos e, eventualmente, tornam-se uma armadilha que impede e limita a maximização do nosso verdadeiro potencial. Em suma, a história é sempre feita por indivíduos que ousam desafiar e superam o padrão estabelecido. Por que seguir um caminho se você pode fazer uma trilha? É dever de cada um de nós perguntar a nós mesmos as seguintes questões: Temos nos tornado tudo aquilo de que somos capazes? Temos nos expandido ao máximo? Temos feito o melhor que podemos? Temos usado nossos dons, talentos e habilidades até o seu limite?
Que maneira triste e deprimente de se viver! Desafio você a deixar a multidão daqueles que seguem este caminho e juntar-se aos poucos que se comprometeram a alcançar o seu potencial pleno através do esforço para maximizar suas habilidades. Afinal, quem mais pode viver a sua vida senão você? Quem mais pode representar cabalmente você? Alerto você para despertar e compartilhar o seu tesouro com o mundo. O potencial grita para ser liberado na alma de cada ser humano que entra neste planeta. Cada indivíduo é uma arca de tesouro vivo. Cada pessoa chega como um novo produto de um fabricante, equipado para desempenhar e realizar todas as exigências colocadas nele pelo criador. Como tenho afirmado em meus textos anteriores, o lugar mais rico neste planeta não são minas de ouro, minas de diamantes, poços de petróleo ou minas de prata, mas o cemitério. Por quê? Porque estão sepultados nos túmulos os sonhos e visões que nunca foram realizados, os livros que nunca foram escritos, as telas que nunca foram pintadas, as canções que nunca foram cantadas e as idéias que morreram como idéias. Que tragédia a riqueza do cemitério! Gostaria de saber quantas milhares, talvez milhões de pessoas serão mais pobres porque não podem beneficiar-se da tremenda riqueza da medida do seu potencial: os livros que você deixou de escrever, as canções que deixou de compor ou as invenções que continua a adiar. Talvez haja milhões que necessitam do negócio que você ainda vai iniciar. Você deve maximizar a sua vida para o bem do futuro.
O espírito vivaz deste jovem liberou o seu potencial represado e a sua obra mostrou que, represado dentro deste aleijado, estavam um dos maiores artistas do mundo. É com espanto que os turistas que visitam a antiga região do ouro em Minas Gerais, admiram sua obra. Meus olhos encheram-se de lágrimas à medida que pesquisava a história deste grande escultor mutilado: Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Não pude deixar de pensar nos milhões de pessoas que possuem mãos, braços e pés em perfeita condição de funcionamento, mas fracassam em deixar algo à sua geração. Este escultor é uma prova e testemunho de que, no fundo de cada um de nós, existe o potencial que pode ser maximizado se desejarmos ir além dos nossos temores, superar os padrões e opiniões da sociedade, saltar as barreiras fabricadas do preconceito e desafiar os que dizem não. Não existe obstáculo exceto aquele de nossas mentes. Não há limite no nosso potencial exceto aquele que a pessoa impõe a si mesma. É essencial que você enfrente esta questão, porque ela está relacionada à sua realização pessoal e à sua contribuição à humanidade. Não escolha limitar ou conter o seu potencial. Faço um apelo para que você se liberte dos seus temores temporários, acorde e volte de novo para a estrada para ser e tornar-se você mesmo. Você está equipado com tudo que precisa de modo a fazer tudo o que deve ser feito. Contudo, não compete a Deus liberar o seu potencial, mas sim a você. Você determina o grau em que o seu destino é realizado. Você determina a medida do seu próprio sucesso. Você e todos os outros indivíduos possuem a responsabilidade por este tremendo tesouro escondido dentro de você ser totalmente liberado, tome a decisão de não se satisfazer com nada menos do que a plena realização do seu ideal. A responsabilidade para usar o que Deus armazenou dentro de você é toda Sua. Comece já! |
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