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Com o avanço da doença a pessoa torna-se dependente como um bebê.
Fase inicial: há somente alguns esquecimentos que não atrapalham a convivência. O doente ainda é independente. Existem dois tipos de esquecimento: o esquecimento de uma pessoa normal e de um portador de Alzheimer. Por exemplo: uma pessoa normal lembra-se que esqueceu um lápis na mesa, já a pessoa que tem Alzheimer não lembra-se que deixou o lápis em cima da mesa. Fase intermediária leve: o doente começa a depender de outra pessoa. Nessa fase ainda há momentos de lucidez. Trata-se de uma criança de mais ou menos de 08 anos, pois outra pessoa precisa lembrar de algumas rotinas, como tomar banho, por exemplo. Fase intermediária grave: exige um cuidado intenso, porém o doente ainda pode ajudar em suas atividades. Nessa fase, há uma dificuldade maior de socialização e a perda de memória é mais intensa. Fase terminal: o doente está completamente dependente de outra pessoa. Nesse momento, ele já está de cama, tem dificuldade em comunicar-se, alimentar-se, higienizar-se, entre outras. Muitos dos portadores não chegam a essa fase, pois morrem antes, devido a outras doenças, como diabetes, hipertensão, câncer, entre outras. O Mal de Alzheimer é uma doença hereditária. Se existe um caso da doença, pode ser que outra pessoa venha a ter o Alzheimer, isso não significa que outros familiares terão a doença. Algumas das características do Mal de Alzheimer é a lembrança do passado causando o esquecimento do presente e também a perda de peso. "Alguns pacientes em fase terminal chegam a pesar entre 30 a 40 quilos", diz a geriatra. Além dos cuidados médicos, o doente também precisa de muito carinho e atenção da família. Deonil de Oliveira, 75, pai da dona de casa Doeli Aparecida de Oliveira, 50, é portador do Mal de Alzheimer. Segundo Doeli, a família descobriu a doença há mais ou menos 08 meses. Viúvo, Deonil mudou-se para a casa da filha, que a adaptou para atender suas necessidades. A dona de casa afirma que carinho e atenção são fundamentais: "Aqui em casa todos dão muita atenção a meu pai, aqui ele se sente amado", diz Doeli. Deonil também freqüenta diariamente um asilo no período da tarde. "Lá ele tem contato com outras pessoas e especialistas", completa Doeli. Não há prevenção para o Mal de Alzheimer, porém especialistas recomendam exercícios contínuos para o cérebro como leitura, palavras-cruzada, etc. Fique atento a todos os sintomas da doença, pois se for detectada no início, medicamentos poderão minimizar alguns dos sintomas da doença e assim oferecer ao paciente uma melhor qualidade de vida. Atualmente, os asilos públicos tratam de portadores do Mal de Alzheimer, porém quando o paciente chega a determinada fase que exige cuidado intensivo não há recursos para a continuidade. Por isso o Mal de Alzheimer é um problema de saúde pública com custos sociais a serem levados em conta. |
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